quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Argentina expulsa bispo que negou o Holocausto

Argentina manda bispo que negou o Holocausto deixar o país

O governo da Argentina anunciou nesta quinta-feira que o bispo britânico Richard Williamson, que negou a dimensão do Holocausto de judeus por nazistas, deve deixar o país, onde faz trabalhos religiosos, em até dez dias.

"O ministro do Interior [...] ordena a Richard Nelson Williamson que deixe o país dentro de dez dias ou ele será expulso", informou o governo em uma declaração, sobre a decisão do ministro Florencio Randazzo.

As autoridades argentinas alegaram que o bispo ultraconservador "fraudou reiteradamente o verdadeiro motivo de sua permanência no país". Segundo o Ministério do Interior da Argentina, Williamson declarou "ser um empregado administrativo da Associação Civil La Tradición, quando sua verdadeira atividade era a de sacerdote e diretor do Seminário que a Fraternidade São Pio 10° possui na cidade de Moreno", nos arredores de Buenos Aires.

Williamson está no meio de uma polêmica entre o Vaticano e entidades judaicas desde que sua expulsão da Igreja Católica --por desobediência, nos anos 80-- foi suspensa em janeiro pelo papa Bento 16, junto a de outros três religiosos tradicionalistas.

O gesto de união entre cristãos levou à revolta de judeus quando veio à tona uma entrevista de Williamson a uma TV sueca, em que ele disse não acreditar que os nazistas tenham utilizado câmaras de gás para extermínio e estimou entre 200 mil e 300 mil judeus o número de judeus mortos nos campos de concentração --6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas, segundo registros históricos amplamente aceitos.

Em meio a pressão internacional --que incluiu um pedido da chanceler alemã, Angela Merkel -- o papa afirmou que a negação do Holocausto é "totalmente inaceitável", e o Vaticano ordenou que Williamson revisse suas opiniões, mas o bispo disse que precisava de mais tempo para examinar as evidências históricas.

Fonte: Reuters/EFE
http://www.jusbrasil.com.br/politica/1756547/argentina-manda-bispo-que-negou-o-holocausto-deixar-o-pais

10 comentários:

Diogo disse...

Jornal EXpresso - Portugal

http://clix.expresso.pt/brasileira_admitiu_ter_encenado_ataque_neonazi=f498867

Brasileira admitiu ter encenado ataque neo-nazi

A Procuradoria de Zurique confirma que Paula Oliveira, de 26 anos, já confessou que se tinha auto-mutilado. De acordo com o jornal suíço Weltwoche, a advogada brasileira queria uma indemnização.

22:33 Quinta-feira, 19 de Fev de 2009

A Procuradoria de Zurique afirmou hoje que a cidadã brasileira que alegava ter sido atacada e mutiladapor neo-nazis naquela cidade suíça já admitiu ter encenado o ataque, de que teria resultado o aborto de gémeos.

Depois do semanário suíço Weltwoche ter noticiado a confissão, o gabinete do Procurador de Zurique afirmou que a advogada brasileira de 26 anos admitiu a 13 de Fevereiro, quando confrontada com provas, que não houve ataque, que se tinha auto-mutilado e não estava grávida, segundo refere a agência noticiosa AP. De acordo com o jornal, a advogada sustentou a tese de ataque para conseguir uma indemnização de €67 mil.

Na quarta-feira, a Procuradoria anunciou a abertura oficial de um inquérito à queixosa, por suspeita de ter induzido em erro a Justiça, durante o qual fica impedida de deixar território suíço, beneficiando, contudo, de assistência judicial.

A queixa apresentada por Paula Oliveira referia que o ataque teria ocorrido a 09 Fevereiro, nos subúrbios de Zurique.

Com base em exames ginecológicos e de laboratório, os investigadores negaram que a mulher estivesse grávida e que tenha sofrido um aborto, e a polícia admite a hipótese de auto-mutilação.

O procurador responsável pelo caso, Marcel Frei, afirmou que a brasileira pode ser condenada até três anos de prisão ou pagar uma multa, se for considerada culpada pela Justiça suíça.

A alegada agressão suscitou indignação na opinião pública suíça e reacções de desagrado do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros altos responsáveis brasileiros, contra "um caso com uma clara motivação xenófoba".

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou terça-feira que o Governo brasileiro não deve pedir desculpa à Suíça no âmbito do caso.

Esta posição contrariou as declarações do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que disse segunda-feira que o Governo fará um pedido formal de desculpas à Suíça se for provado que Paula Oliveira não foi agredida naquele país.

No Brasil, o pai da jovem alertou os meios de comunicação, enviando fotos das pernas da sua filha, supostamente mutiladas por "skinheads" ligados ao Partido do Povo da Suíça (SVP) na cidade de Dubendorf, arredores de Zurique.

O SVP, de extrema-direita, já anunciou a intenção de processar a brasileira, sob a acusação de ter "inventado" o ataque que diz ter sofrido uma semana, indicou o jornal O Estadão.

De acordo com a Procuradoria, a investigação irá agora centrar-se agora nos motivos de Paula Oliveira, no grau de premeditação dos seus actos e na possibilidade de existência de cúmplices.

Diogo disse...

Examinemos então as evidências históricas:

Elizer Wiesel, mais conhecido como Elie Wiesel, é um judeu nascido na Roménia em 1928. Aos 15 anos é deportado para Auschwitz e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980, Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986. O Comité norueguês do Nobel denominou-o "mensageiro para a humanidade." As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do «que um escritor». Elie Wiesel preside, desde 1993, à academia Universal de Culturas.

Durante os dez meses em que esteve internado no campo de concentração de Auschwitz, Wiesel não refere uma única vez a existência das cinco enormes câmaras de gás nem os gaseamentos de mais de um milhão de pessoas que aí tiveram lugar:

No livro autobiográfico [Noite], que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

«Não muito longe de nós, chamas elevavam-se dum fosso, gigantescas chamas. Eles estavam a queimar algo. Um camião aproximou-se da cova e descarregou a sua carga – crianças pequenas. Bebés! Sim, eu vi – vi-o com os meus próprios olhos... Aquelas crianças nas chamas. (É surpreendente que eu não tivesse conseguido dormir depois daquilo? Dormir era fugir dos meus olhos.)»

«Um pouco mais longe dali estava outra fogueira com chamas gigantescas onde as vítimas sofriam “uma lenta agonia nas chamas”. A coluna de Wiesel foi conduzida pelos Alemães a "três passos" da cova, depois a "dois passos." "A dois passos da cova foi-nos ordenado para virar à esquerda e ir-mos em direcção aos barracões."»


2ª Contradição:

Quando os Russos estavam prestes a tomar conta de Auschwitz em Janeiro de 1945, Elie e o seu pai "escolheram" ir para ocidente com os Nazis e os SS em retirada em vez de serem "libertados" pelo maior aliado de América. Eles poderiam ter contado ao mundo inteiro tudo sobre Auschwitz dentro de poucos dias - mas, Elie e o pai, assim como incontáveis milhares de outros judeus escolheram, em vez disso, viajar para oeste com os Nazis, a pé, de noite, num Inverno particularmente frio e consequentemente continuarem a trabalhar para a defesa do Reich.

Algumas das exactas palavras de Elie Wiesel no seu livro «Noite»:

- O que é fazemos, pai?
Ele estava perdido nos seus pensamentos. A escolha estava nas nossas mãos. Por uma vez, podíamos ser nós a decidir o nosso destino: ficarmos os dois no hospital, onde podia fazer com que ele desse entrada como doente ou como enfermeiro, graças ao meu médico, ou, então, seguir os outros.
Tinha decidido acompanhar o meu pai para onde quer que fosse.
- E então, o que é que fazemos pai?
Ele calou-se.
- Deixemo-nos ser evacuados juntamente com os outros – disse-lhe eu.
Ele não respondeu. Olhava para o meu pé.
- Achas que consegues andar?
- Sim, acho que sim.
- Espero que não nos arrependamos, Elizer!

As escolhas que foram feitas aqui em Auschwitz em Janeiro de 1945 são extremamente importantes. Em toda a história do sofrimento judeu às mãos de gentios, que altura poderia ser mais dramática do que o precioso momento em que os Judeus podiam escolher, por um lado, a libertação pelos Soviéticos com a possibilidade de contar a todo o mundo sobre as malfeitorias Nazis e ajudar à sua derrota - ou então fugir com os assassinos em massa Nazis, continuando a trabalhar para eles e ajudando-os a preservar o seu regime demoníaco?

Leo Gott disse...

Diogo, você poderia explicar o que essa notícia tem a ver com a notícia de expulsão do bispo "revisionista"?

Silvana Persan disse...

"6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas, segundo registros históricos amplamente aceitos"

a questão não está no fato de esses "fatos" históricos serem "amplamente aceitos", mas em eles não poderem ser re-analisados. o bispo não é o único a negar o holocausto, existem vários historiadores que o fazem (a maioria é perseguida da alguma forma). é simplesmente PROIBIDO reestudar o "holocausto". qualquer coisa que tenha alguma relação com isso é tida como antissemitismo, como se o genocídio nazista tivesse exterminado somente judeus. nada pode ser falado sobre o tema, em alguns países é crime, noutros anti-ético.

se ele realmente tivesse sido expluso por documentação irregular, isso teria acontecido antes.

bjs

Roberto disse...

"a questão não está no fato de esses "fatos" históricos serem "amplamente aceitos", mas em eles não poderem ser re-analisados."

Eles são reanalizados, mas por gente que tem competência pra reanalizá-los. Vou usar a analogia com o campo de atuação na área de saúde pra deixar bem claro o problema da questão de "todo mundo" reanalizar do jeito que quer, ninguém manda alguém "reanalizar" um remédio ou alguma técnica médica sem ter capacitação pra isso, que é justamente um dos problemas dos ditos "revis", se fosse tão simples assim todo mundo seria "historiador", pra que universidade, profissão, etc?

Esse é um dos problemas mas não o único, o outro é de natureza ideológica, a ampla maioria deles participam de ativismo de extrema-direita.

o bispo não é o único a negar o holocausto

O "bispo" não é historiador, negar um fato que atinge diretamente pessoas dando a entender que o Holocausto foi uma criação de judeus(é essa a ideia disseminada por negadores do Holocausto) é sim um ato político e não de revisão de História. O que é falso é essas pessoas que negam um fato histórico amplamente documentado negarem que o fazem ou por não ter noção de que grupos disseminam isso ou por concordar com esse tipo de ato político(que não é e nunca será revisão de História).

existem vários historiadores que o fazem (a maioria é perseguida da alguma forma).

Historiador de verdade revisa a História e não "nega a História" ou "revisa" a História pra moldar as ideias pré-concebidas deles, é essa a diferença entre revisionismo sem aspas pro dito "revisionismo"(com aspas, vulgo negação)do Holocausto. Historiador reconhecido em meios acadêmicos não negam o Holocausto. Quem nega algo tem que provar, se não prova o que nega pode-se constatar perfeitamente que há um ato político por detrás da negação ou simplesmente achismo.

é simplesmente PROIBIDO reestudar o "holocausto".

Não é proibido. O que ocorre é que pessoas denunciam o que é o "revisionismo" do Holocausto, e há pessoas que querem disseminar isso pra difundir antissemitismo e simplesmente não querem encontrar obstáculos pelo caminho ou barreiras, e por isso se dizem perseguidas por virem suas mentiras serem desnudadas e expostas pro grande público. Ninguém tem obrigação de tolerar antissemitismo e nem antissemitismo camuflado de "revisão" da História.

qualquer coisa que tenha alguma relação com isso é tida como antissemitismo

Porque é antissemitismo. Uma vez que ficou provado que o negacionismo mente, qual a razão de continuarem a mentir além de disseminação de ódio a judeus?

como se o genocídio nazista tivesse exterminado somente judeus.

Mas só é negado a morte de judeus, a obsessão "revisionista" é direcionada pra judeus. Ninguém ignora, é que o objeto de culto e obsessão "revis" são os judeus e não os outros povos atingidos no Holocausto como também pelo regime nazista. "Ignorar" isso ou é tolice ou má fé.

nada pode ser falado sobre o tema, em alguns países é crime, noutros anti-ético.

E deveria ser crime no Brasil também uma vez que é sabido o intuito desse tipo de "movimento".

se ele realmente tivesse sido expluso por documentação irregular, isso teria acontecido antes.

"Se" é condição, quem afirma algo tem que provar ou no mínimo "especular", eu acho que pode ter dedo da Igreja na remoção ou simplesmente algum argentino com alguma lembrança da Guerra das Malvinas, despachou o britânico pra Inglaterra, mas isso é uma especulação minha sobre a expulsão, eu não posso provar isso, apenas achar, o fato é que ele foi expulso da Argentina(isso é incontestável).

Diogo disse...

Petite Femme: "a questão não está no fato de esses "fatos" históricos serem "amplamente aceitos", mas em eles não poderem ser re-analisados."

Roberto Lucena: Eles são reanalizados, mas por gente que tem competência para reanalizá-los. Vou usar a analogia com o campo de atuação na área de saúde pra deixar bem claro o problema da questão de "todo mundo" reanalizar do jeito que quer, ninguém manda alguém "reanalizar" um remédio ou alguma técnica médica sem ter capacitação pra isso, que é justamente um dos problemas dos ditos "revis", se fosse tão simples assim todo mundo seria "historiador", pra que universidade, profissão, etc? Esse é um dos problemas mas não o único, o outro é de natureza ideológica, a ampla maioria deles participam de ativismo de extrema-direita.

Diogo: Não, meu caro Lucena. Os factos relacionados com o Holocausto não são reanalisados por quem o deveria fazer. As contradições e os paradoxos são aos milhares. Qualquer leigo os poderá observar. Posso-lhe apontar bastantes. Por outro lado, muitos dos revisionistas são historiadores.



Petite Femme: o bispo não é o único a negar o holocausto

Roberto Lucena: O "bispo" não é historiador, negar um fato que atinge diretamente pessoas dando a entender que o Holocausto foi uma criação de judeus(é essa a ideia disseminada por negadores do Holocausto) é sim um ato político e não de revisão de História. O que é falso é essas pessoas que negam um fato histórico amplamente documentado negarem que o fazem ou por não ter noção de que grupos disseminam isso ou por concordar com esse tipo de ato político(que não é e nunca será revisão de História).

Diogo: A História do Holocausto está muito mal contada. Dizer que as pessoas que duvidam dela o fazem por motivos políticos não é diferente de dizer que os que a defendem dogmaticamente também o fazem por motivos políticos. Afinal, Israel tem ganho muito dinheiro em compensações.



Petite Femme: existem vários historiadores que o fazem (a maioria é perseguida da alguma forma).

Roberto Lucena: Historiador de verdade revisa a História e não "nega a História" ou "revisa" a História pra moldar as ideias pré-concebidas deles, é essa a diferença entre revisionismo sem aspas pro dito "revisionismo"(com aspas, vulgo negação)do Holocausto. Historiador reconhecido em meios acadêmicos não negam o Holocausto. Quem nega algo tem que provar, se não prova o que nega pode-se constatar perfeitamente que há um ato político por detrás da negação ou simplesmente achismo.

Diogo: Caro Roberto, noto aqui algum malabarismo conceptual da sua parte. Um historiador deve estudar factos históricos e retirar daí as suas conclusões. Na história (a sério) não há negacionismos nem afirmacionismos. Há análise objectiva das provas, das evidências e dos testemunhos.



Petite Femme: é simplesmente PROIBIDO reestudar o "holocausto".

Roberto Lucena: Não é proibido. O que ocorre é que pessoas denunciam o que é o "revisionismo" do Holocausto, e há pessoas que querem disseminar isso pra difundir antissemitismo e simplesmente não querem encontrar obstáculos pelo caminho ou barreiras, e por isso se dizem perseguidas por virem suas mentiras serem desnudadas e expostas pro grande público. Ninguém tem obrigação de tolerar antissemitismo e nem antissemitismo camuflado de "revisão" da História.

Diogo: Há muito anti-semitismo que surge precisamente por causa desse eterno jogo das escondidas, da História oculta, da impossibilidade de debate. As pessoas têm a obrigação de exigir que tudo seja estudado e analisado às claras por pessoas idóneas.



Petite Femme: qualquer coisa que tenha alguma relação com isso é tida como antissemitismo

Roberto Lucena: Porque é antissemitismo. Uma vez que ficou provado que o negacionismo mente, qual a razão de continuarem a mentir além de disseminação de ódio a judeus?

Diogo: Ficou provado que o negacionismo mente? Quando? Por quem? Em que aspectos? São os secretismos que envolvem esta História que levantam dúvidas às pessoas. E são dúvidas fundamentadas. Porque a História é uma ciência, não é uma cabala.



Petite Femme: como se o genocídio nazista tivesse exterminado somente judeus.

Roberto Lucena: Mas só é negado a morte de judeus, a obsessão "revisionista" é direccionada para judeus. Ninguém ignora, é que o objecto de culto e obsessão "revis" são os judeus e não os outros povos atingidos no Holocausto como também pelo regime nazista. "Ignorar" isso ou é tolice ou má fé.

Diogo: Não é negada a morte de judeus. O que se questiona é quantos e como. Se sempre me tivessem dito que o meu avô tinha morrido numa câmara de gás em Auschwitz e agora outras pessoas me viessem dizer que ele afinal tinha morrido de tifo, eu gostaria de saber a verdade. Nem que fosse necessário exumar o corpo.



Petite Femme: nada pode ser falado sobre o tema, em alguns países é crime, noutros anti-ético.

Roberto Lucena: E deveria ser crime no Brasil também uma vez que é sabido o intuito desse tipo de "movimento".

Diogo: O que é criminoso é perseguir pessoas que procuram a verdade histórica à luz da ciência. Essa perseguição é que é suspeita. Esses perseguidores é que deviam ser investigados. O querer manter à força uma determinada «versão histórica» levanta naturalmente suspeições de toda a espécie.



Petite Femme: se ele realmente tivesse sido expulso por documentação irregular, isso teria acontecido antes.

Roberto Lucena: "Se" é condição, quem afirma algo tem que provar ou no mínimo "especular", eu acho que pode ter dedo da Igreja na remoção ou simplesmente algum argentino com alguma lembrança da Guerra das Malvinas, despachou o britânico pra Inglaterra, mas isso é uma especulação minha sobre a expulsão, eu não posso provar isso, apenas achar, o fato é que ele foi expulso da Argentina(isso é incontestável).

Diogo: Em suma, mais uma pessoa perseguida por não concordar com uma determinada «versão histórica».

Como disse o padre Católico Viktor R. Knirsch de Kahlenbergerdorf, Áustria:

"É um direito e uma obrigação de todos os que procuram a verdade para as suas dúvidas, investigar e considerar todas as provas disponíveis. Sempre que estas dúvidas e investigações forem proibidas; sempre que as autoridades exigirem uma crença inquestionável – tal representa uma prova de uma arrogância rude, que faz despertar as nossas suspeitas. Se aqueles cujas alegações são questionadas têm a verdade do seu lado, eles responderão pacientemente a todas as questões. Certamente que eles não continuarão a ocultar as evidências e os documentos que pertencem à controvérsia. No entanto, se aqueles que exigem crédito estão a mentir, então eles irão requerer um juiz. Por este gesto, vocês ficarão a saber o que eles são. Quem diz a verdade é calmo e sereno, mas aquele que mente, exigirá a justiça mundana."

Leo Gott disse...

Diogo. Gostaria de fezer 2 perguntas a você.

1 - Quais são os "revisionistas" que são historiadores?

2 - Se não morreram 6 milhões de judeus PRA ONDE ELES FORAM? Desapareceram cerca de 6 milhões de judeus ao fim da IIWW. Pra onde eles foram? Se for falar que foram "reassentados" já posta as fontes e as quantidades por país.

PS.: Aqui no Brasil é feriado de Carnaval até a próxima quinta-feira. E NÃO, nós postamos todos os comentários, a questão é tempo, ENTENDEU?

Leo Gott disse...

Diogo: Ficou provado que o negacionismo mente? Quando? Por quem? Em que aspectos? São os secretismos que envolvem esta História que levantam dúvidas às pessoas. E são dúvidas fundamentadas. Porque a História é uma ciência, não é uma cabala.

Aqui neste blog mesmo temos VÁRIOS EXEMPLOS, VÁRIOS. Leia e refute-os, aliás, eu postei no seu blog uma flagrante distorção de fontes de Germar Rudolf e parece que o Sr. não viu. Então antes de falar que não postamos os seus comentários, verifique o seu blog.

Roberto disse...

Antes de responder(ou continuar a responder), em resposta a um comentário seu no post do A. Heim acima, reforço as perguntas feitas pelo Leo. Houve uma publicação de uma notícia sobre o caso da brasileira na Suíça sem ter nexo algum com este post da Argentina e da expulsão do seguidor de Lefebvre, Williamson.

Respondendo a um comentário seu noutro post, eu sempre levo em consideração a questão de que pra haver um debate é preciso primeiro que a pessoa que faz uma "indagação" ou "apontamento", tenha de fato algum interesse ou dúvida na questão e não queira apenas fazer pregação, pra resumir o problema, em caso de haver uma resposta ao menos a pessoa deveria comentar em cima do que foi respondido e não vir com uma série de panfletos pra jogar em cima da resposta. Isto não é debate e sim puro paste-and-copy de textos "revisionistas" ou teste pra ver quem se cansa primeiro.

Muitos dos textos ou panfletos já citados por sinal eu e o Leo(e mais gente do blog) já teve "contato" com eles antes mesmo de serem postos aqui através da pregação feita por "revisionistas" naquele site do Google, Orkut ou numa lista de discussão desativada sobre o Holocausto. Ou seja, em outras palavras, alguns desses textos sequer chegam a ser novidade, mas poderão ser respondidos ou comentários mais adiante(em um post dirigido só a eles) quando houver tempo.

Roberto disse...

Também vou aproveitar a ocasião e deixar outro comentário registrado. Há outra questão nesses comentários em sequência que é a de que não se vê um comentário propriamente dirigo à matéria do post e sim recortes de panfletos "revisionistas" que ao invés de serem sugeridos pruma discussão futura, estão sendo colocados post a post pra panfletagem pura e simples.

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