segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Relatório sobre Zyklon-B, Auschwitz-Birkenau - parte 2

Relatório começa aqui: parte 1

Continuação abaixo
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TABELA II. CONCENTRAÇÃO DE IONS DE CIANETO EM AMOSTRAS TIRADAS NOS PORÕES NOS QUAIS OS PRIMEIROS GASEAMENTOS DO CAMPO DE PRISIONEIROS FORAM FEITOS EM 3 DE NOVEMBRO DE 1941






Nota: o conteúdo de CN- numa amostra de terra diatomácea - um componente de Zyklon-B (material do museu, amostra No 24) - foi de 1360 ug/kg, 1320 ug/kg e 1400 ug/kg.



TABELA III. CONCENTRAÇÕES DE IONS CIANETO EM AMOSTRAS TIRADAS DAS CÂMARAS DO CREMATÓRIO (OU SUAS RUÍNAS) NAS QUAIS AS VÍTIMAS FORAM GASEADAS.

















Notas:

Crematório I em Auschwitz - construção preservada mas reconstruída várias vezes
Crematório II-V[*] em Birkenau - ruínas. Apenas o teto da câmara do Crematório [*] II está em parte razoavelmente bem preservado.

* Transcrição da Nota: minha cópia deste documento tem duas correções a serem feitas, em caneta esferográfica, sobre os números do crematório. No primeiro caso poderia ser lido "II-IV" no original, já no segundo poderia ser lido "III" no original, mas a tinta obscurece o texto original. knm.

TABELA IV. CONCENTRAÇÕES DE ÍONS CIANETO EM AMOSTRASCOLETADAS NAS INSTALAÇÕES PARA FUMIGAÇÃO DE ROUPAS DE PRISIONEIROS





















Notas:
(1) Quartos dos alojamentos próximos à oficina de sapatos e
câmaras de desinfecção.
(2) Instalações de desinfecção
(3) Materiais tirados do lado externo da parede da construção
(4) Argamassa tirada do lado externo da parede da construção
(5) Emboço tirado das manchas azul-escuro sobre o lado interno
da parede da construção
(6) Emboço de paredes brancas dentro da construção

TABELA V. CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO CIANÍDRICO E/OU SUAS COMBINAÇÕES EM AMOSTRAGENS DE MATERIAIS POR 48 HORAS APÓS A FUMIGAÇÃO







Depois de um decurso de um mês a concentração de ácido cianídrico e suas combinações nos materiais decresceram na média de 56% (de 28% a 86%). Um aparente aumento na concentração ocorreu apenas em algumas únicas amostras. Isto porque as amostras usadas para examinação não eram sempre as mesmas. Quando elas haviam sido consumidas na primeira série, elas foram trocadas por novas amostras tiradas dos mesmos maiores pedaços do material. Isto apóia a tese sobre a retenção local de ácido cianídrico.

Os resultados obtidos nas próximas séries de testes, nos quais os materiais foram submetidos a uma formação de gás com uma mistura de HCN + CO2, são apresentados na Tabela VI.

TABELA VI. CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO CIANÍDRICO E SUAS COMBINAÇÕES EM AMOSTRAGENS DE MATERIAIS APÓS FUMIGAÇÃO COM HCN+C02









Neste caso o conteúdo de CN~ na argamassa (velha e fresca) e no tijolo novo foi para a maior parte mais baixa nos materiais molhados que nos secos. Parece aqui que a tendência é revelada adiante na ação competitiva de dióxido de carbono, que se dissolve na água. Nestas séries de testes o emboço fresco mostrou uma excepcional alta atração química com o ácido cianídrico.

Depois de um intervalo de um mês o decréscimo significativo do conteúdo de ácido cianídrico neste material foi de 73% e só foi acentuadamente maior que na primeira série com ácido cianídrico apenas. E em muitas das quatro amostras a perda alcançada foi de 97% a 100% e então arejando a perda era quase completa. Esta demonstração é significante tanto quanto a questão de que em seus argumentos os revisionistas não levaram em consideração certas circunstâncias, em outras palavras, a ação simultânea de cianetos e dióxidos de carbono nas paredes das câmaras. No ar exalado por uma pessoa o dióxido de carbono constitui 3.5% do volume. Respirando por 1 minuto, ele chega próximo a exalar de 15-20 dm3 de ar, compreendendo na média cerca de 950 cm3 CO2; consequentemente, 1000 pessoas exalam cerca de 950 dm3 de dióxido de carbono. E então pode ser estimado que, se as vítimas permaneceram na câmara por 5 minutos antes delas morrerem, elas exalaram 4.75 m3 de dióxido de carbono durante aquele período.

Isto é pelo menos cerca de 1% da capacidade, e. g. da câmara de gás do Crematório II em Birkenau, a capacidade da qual foi cerca de 500 m3, ao passo que a concentração de ácido cianídrico vitualmente não excedeu 0.1% por volume (a morte ocorreu breve em tão pouca concentração de HCN com cerca de 0.03% do volume). Logo, as condições para preservação de HCN nas câmaras de gás não foram melhores que nas câmaras de despiolhamento, apesar de tudo o que os revisionistas afirmam. Além disso, como já foi mencionado, as ruínas da câmara foram completamente lavadas pela chuva.

O seguinte experimento ilustrou que certa quantidade de água elui íons cianeto. Duas 0.5-gramas de amostra de emboço, previamente submetidas à fumigação com ácido cianídrico (depois a determinação de combinações de cianeto nelas) foram alojadas num filtro de papel nos funis de vidro e no caso delas foram limpas com 1 litro de água destilada deionizada, limpa. Os resultados do teste são apresentados na Tabela VII.

TABELA VII. RESULTADOS DA EXAMINAÇÃO SOBRE O EFEITO DE ÁGUA NUMA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS CIANETO NO EMBOÇO






Consequentemente, a água elui compostos de cianeto numa medida considerável. O fato de que eles tenham resistido tanto tempo nas ruínas da câmara se deve provavelmente a formação de combinações de cianeto nas paredes daquelas câmaras no período de sua utilização de cerca de meados de 1943 até as últimas semanas de 1944 (exceto para o Crematório IV, que foi explodido mais cedo).

A significance da chuva no processo de eluição destas combinações no lado de fora das paredes das rúinas é exemplificada pelo Crematório II no campo de Birkenau, onde encontramos as mais altas (significativas) concentrações de compostos de cianeto, devido a muitos fragmentos da câmara de gás estavam em um grande nível protegidos da precipitação.

Comentários Finais

O presente estudo mostra que apesar da passagem de um considerável período de tempo (cerca de 45 anos) nas paredes das instalações que uma vez estiveram em contato com ácido cianídrido, uma quantidade vestigial de combinações deste componente do Zyklon-B foram preservadas. Isto é também verdadeiro nas ruínas das ex-câmaras de gás. Os compostos de cianeto ocorreram nos materiais da construção apenas localmente, nos lugares onde as condições permitiram sua formação e persistência por um lonto tempo.

Em seu argumento Leuchter (2) afirma que a quantidade vestigial de combinações de cianeto detectadas por ele nos materiais das ruínas da câmara são resíduos deixados depois de fumigações feitas no campo "uma vez, há muito tempo atrás"(Item
14.004 do Relatório). Isto é refutado pelos resultados negativos da examinação das amostras de controle dos alojamentos, que diz que estavam sujeitas a um único gaseamento, e o fato de que no período de fumigação do campo em virtude da epidemia de tifo em meados de 1942 não havia ainda nenhum crematório no campo de Birkenau. O primeiro crematório (Crematório II) foi colocado em uso mais tarde em 15 março de 1943 e os outros vários meses mais tarde.

Notas de rodapé:

1. Os termos "revisionismo histórico" e "revisionistas" no sentido usado têm sido introduzidos dentro da literatura de um campo sob discussão.

Referências

1. Amoklauf gegen die Wirklichkeit. Praca zbiorowa (B. Gallanda, J. Bailer, F. Freund, T. Geisler, W. Lasek, N. Neugebauer, G. Spenn, W. Wegner). Bundesministerium fuer Unterricht und Kultur Wien 1991.

2. Der erste Leuchter Report, Toronto 1988, Samisdat Publishers Ltd., Toronto 1988.

3. Epstein J., Estimation of Microquantities of Cyanide, Analytical Chemistry 1947, Vol. 19, p. 272.

4. Gauss E., Vorlesungen ueber Zeitgeschichte, Grabert Vlg. Tuebingen 1993.

5. Pressac J. C., Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, B. Klarsfield Foundation, New York 1989.

6. Sehn J., Ob6z Koncentracyjny Oswiecim-Brzezinka. Wydawnictwo Prawnicze, Warszawa 1960.

7. Wspomnienia Rudolf . Hoessa, komendanta obozu oswiecimskiego. G16wna Komisja Badania Zbrodni Hitlerowskich w Polsce. Wydawnistwo Prawnicze, Warszawa 1956.

O estudo foi executado e bancado pelo Comitê de Pesquisa Científica sob o equema de Projeto de Pesquisa No 2 P 30 3088 04. Líder do Projeto Prof. Jan Markiewicz.

Fonte: Nizkor/The Holocaust History Project
Texto(inglês): Cópia do Relatório do Instituto de Pesquisa Forense de Cracóvia(Polônia), usado sob permissão(texto em inglês)
Prefácio do Dr. Richard Green
http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/iffr/
Link direto do relatório
http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/iffr/report.shtml
http://www.nizkor.org/ftp.cgi/orgs/polish/institute-for-forensic-research/post-leuchter.report
Tradução(português): Roberto Lucena

Data original do post: 16 de fev de 2009

19 comentários:

Leo Gott disse...

Muito bom...vamos ver o que dizem os seguidores da seita "Os Adoradores do Diploma de Engenharia de Fred Leuchter".

Anônimo disse...

Este relatório polonês de 1994 já fora, a muito tempo, rebatido pelo químico alemão Germar Rudolf, em sua obra “Lições sobre o Holocausto”.

O relatório polonês fora uma fraude proposital. Segundo Germar Rudolf:
“Os pesquisadores que participaram deste laudo investigaram as amostras de alvenaria propositalmente com um método de análise, o qual não está em condições de comprovar as formações estáveis de ácido cianídrico e óxido de ferro.”

O químico alemão diz ainda:
“Quando se trata de uma investigação forense das câmaras de gás, então muitos se fazem de bobo: um graduado em química ignora os fundamentos mais elementares da química para reproduzir seus desejados resultados.”

Até hoje, os responsáveis por este relatório polonês de 1994 não rebateram as críticas proferidas por Rudolf.

Para as pessoas interessadas em acessar na íntegra a parte do livro de Germar Rudolf que trata sobre a forma fraudulenta como o relatório de Cracóvia foi realizado é só acessar o link abaixo:
http://inacreditavel.com.br/wp/analises-quimicas/

Daniel Moratori disse...

http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science/


Joe Rhou, você está parado no tempo como todos do referido site que citou, pois acreditar num criminoso, falsificador e autor com varias identidades é "meio" ridículo. Segue supracitado o link de Jamie McCarthy e do "Dr." Richard J. Green(esse sim Dr. na época do texto, hoje Phd). A parte em que explica somente o que sobre o azul da Prússia é a melhor.

Anônimo disse...

Sr. Daniel,

Germar Rudolf não esconde de ninguém que já teve de utilizar pseudônimos para evitar perseguição social e política. E isso ele afirmou a mais de 10 anos atrás (depois o parado no tempo sou eu...). Quanto ao Sr. chamá-lo de criminoso é por que ele fora vítima da Lei da Mordaça (Lei que criminaliza a negação do “holocausto”) vigente em muitos países europeus. Lei esta que é um ultraje à democracia. Simplesmente ridícula essa ditadura do holocausto: todos são obrigados a acreditar na versão exterminacionista, senão vão pro xadrez e são rotulados de “criminoso”, “negador do holocausto”. Parece que retrocedemos aos tempos da inquisição.

Quanto às pseudo-críticas proferidas por Dr. Green acerca do trabalho de Germar Rudolf são todas infundadas e ridículas. Tais críticas ignoram que as concentrações de ácido cianídrico (HCN) para gazear as alegadas “vítimas” deveriam ser semelhantes às utilizadas nas câmaras de despiolhamento. Ignoram também que a qualidade fria, úmida e alcalina das paredes que compõem as alegadas câmaras de gás, deveriam compensar a redução de tempo da ação do HCN nas mesmas em comparação com as câmaras de despiolhamento. Se o Sr. quiser ler as explicações do próprio Germar Rudolf acesse o link abaixo.

http://vho.org/GB/c/GR/CharacterAssassins.html

Daniel Moratori disse...

Você é paradíssimo no tempo:
http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science/postscript.shtml

Tem a resposta as suas indagações antiguíssimas.
Só para debochar, Germar Rudolf cita Pressac; me fala porque ele fraudou os números da própria fonte? "Meio" desonesto...

Anônimo disse...

Sr. Daniel,

Vamos combinar uma coisa, se vc quiser tecer mais criticas ao trabalho de Germar Rudolf, digite na sua postagem quais são elas que eu tentarei responder. Não fique, a todo instante, fornecendo endereços de sites de terceiros sem ao menos expor suas idéias. Fale por si, mesmo que sua base seja(m) o(s) referido(s) site(s). Desta forma nós iremos expor mais claramente, para os leitores que visualizarem essa discussão, nossos pensamentos. Senão a discussão fica cansativa e pouso instrutiva: “isso não procede, visualize o site tal...” / “procede sim, olhe este outro site...” etc... etc...

Só peço que o Sr. formule mais detalhadamente seus questionamentos. Por exemplo, quando o Sr. disse: “porque ele [Germar Rudolf] fraudou os números da própria fonte?” A quais números o Sr. se referiu?

Aguardo os seu parecer.

Roberto disse...

"Muito bom...vamos ver o que dizem os seguidores da seita "Os Adoradores do Diploma de Engenharia de Fred Leuchter"."

Pela data, só 3 anos depois surgiu 'discussão' sobre o relatório, rs.

Roberto disse...

"O relatório polonês fora uma fraude proposital. Segundo Germar Rudolf:
“Os pesquisadores que participaram deste laudo investigaram as amostras de alvenaria propositalmente com um método de análise, o qual não está em condições de comprovar as formações estáveis de ácido cianídrico e óxido de ferro.”"


E qual o método certo? Dizer que é errado é uma coisa, qualquer pessoa pode dizer, só que isso não basta, o 'químico' negacionista deveria mostrar qual é o certo, ele só faz dizer que está errado (como de costume) e não mostra nada pra provar que o relatário é falso.

Dizer que não existe, que está errado não é prova, os ditos "revisionistas" deveriam mostrar provas de que houve uma fraude.

"Até hoje, os responsáveis por este relatório polonês de 1994 não rebateram as críticas proferidas por Rudolf."

Só que o Richard Green o fez e o Germar Rudolf não conseguiu sustentar o que afirma. O Richard Green é o químico que participou do julgamento Irving x Lipstadt na Inglaterra e participa do site The Holocaust History Project. Julgamento esse aberto pelo processo do Irving, e curiosamente os "revisionistas" falam em liberdade de expressão mas são os primeiros a tentar censurar quando veem alguma brecha.

Daniel Moratori disse...

Joe Rhou, as informações contidas nos sites que lhe passo são de pessoas que tem tanto estudo na área e provaram tanto as falcatruas que Germar Rudolf e outros fizeram, que o que eu tenho a falar, já que concordo plenamente com eles?

E por sinal, aprendi muito com tais leituras, e creio que o senhor também deveria fazer tal pesquisa.

Richard Green massacrou Rudolf de tal modo que é humilhante. E só estou citando R.Green.

Sobre os números fraudados, creio que seria interessante você procurar saber mais dos autores que supostamente lê, pois é estranho não saber disso, tal a disparidade dos fatos.

Gosta de química Joe Rhou?
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/forensic.html
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/blue-sp.html
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/blue-01-sp.html

Roberto disse...

"Para as pessoas interessadas em acessar na íntegra a parte do livro de Germar Rudolf que trata sobre a forma fraudulenta como o relatório de Cracóvia foi realizado é só acessar o link abaixo:
http://inacreditavel.com.br/wp/analises-quimicas/"


Existe o livro inteiro aqui:
http://holocausthandbooks.com/dl/15-loth.pdf

Prefiro checar direto na fonte de fora, como já indiquei que há espaço pra debate no RODOH: Holocaust & Genocide Discussion and Debate.

Em todo caso, pras pessoas interessadas em ver como o Rudolf é picareta, relatório do Green no julgamento Irving x Lipstadt, 65 páginas:
Rudolf's Credibility

E mais um comentário do Green sobre as alegações de Germar Rudolf:
Forward to the Report of Richard J. Green

Roberto disse...

"Quanto às pseudo-críticas proferidas por Dr. Green acerca do trabalho de Germar Rudolf são todas infundadas e ridículas."

Você pode apontar no relatório (já que é uma cópia dele traduzida) onde está os erros nele?

Anônimo disse...

Sr. Roberto (velho conhecido),

SUAS PALAVRAS: “E qual o método certo? Dizer que é errado é uma coisa, qualquer pessoa pode dizer, só que isso não basta, o 'químico' negacionista [Germar Rudolf] deveria mostrar qual é o certo, ele só faz dizer que está errado (como de costume) e não mostra nada pra provar que o relatório é falso.”

Vamos a uma breve contextualização histórica acerca dos 2 relatórios poloneses: o de 1990 (que os exterminacionistas não gostam, nem um pouco, de comentar) e este acima, de 1994, cujos resultados forjados dão um deslumbre de “cientificidade” ao alegado genocídio.

Certa de que o Relatório Leuchter (1988) fora uma fraude, a Divisão de Toxicologia do Instituto de Perícia Médica Legal de Cracóvia (Polônia) enviou, em 1990, dois especialistas para procurarem indícios do uso de ácido cianídrico nas alegadas câmaras de gás. Para a surpresa geral, depois de analisadas todas as amostras colhidas (22, num primeiro momento, mais 7, num momento posterior, dando um total de 29 amostras), foram confirmadas presença de cianeto somente nas câmaras de desinfecção. Todas as demais amostras retiradas das alegadas câmaras de gás, que deveriam estar impregnadas de HCN, tiveram resultado negativo. (para visualizar na íntegra o referido relatório, acessar: http://www.ihr.org/jhr/v11/v11p207_Staff.html). Enfim, o relatório polonês de 1990, realizado com o objetivo de rechaçar o Relatório Leuchter, acabou por confirmá-lo. (no melhor português: os exterminacionistas quebraram a cara).

Não satisfeitos com este primeiro relatório, até por que a publicização de seus resultados confirmariam a tese revisionista, os responsáveis logo o abafaram.

Esta aí a razão para que, em 1994, fosse realizado às pressas outro relatório (o postado acima) com uma metodologia mais apropriada para forjar resultados desejados. Neste relatório optou-se por uma lógica inversa: ao invés de basear os estudos nos elementos ESTÁVEIS do ácido cianídrico (o agente presente na oxidação do HCN, causador da coloração azul nas paredes – o Azul da Prússia), que são muito mais permanecentes ao tempo, e, por isso, mais apropriados para uma pesquisa que visa comprovar a existência de traços químicos de um genocídio que ocorrera no passado, optou-se por pela análise dos elementos INSTÁVEIS do ácido cianídrico (íons de cianeto), que são inconstantes termodinamicamente e apresentam tendência a degradação natural. Não é surpresa nenhuma que um relatório que se apoie em nesse pré-requisito possa forjar resultados desejados. Segundo Germar Rudolf: “Não é surpresa alguma, pois formações instáveis não são estáveis e por isso não devemos esperar encontrá-las após 50 anos. Mas a partir da semelhança destas duas quantidades, eles concluíram: vejam, os resultados para as câmaras de despiolhamento e as câmaras de gás homicida são compatíveis, ou seja, foi utilizado nas câmaras homicidas tanto gás como nas câmaras de despiolhamento.” Esta é uma críticas basilar de Germar Rudolf a este relatório de 1994.

Está respondida a sua questão?

SUAS PALAVRAS: “Você pode apontar no relatório [do Dr. Green] (já que é uma cópia dele traduzida) onde está os erros nele?”

Já apontei duas questões na minha segunda postagem. Se o Sr. quiser que eu forneça outras explicações, especifique mais detalhadamente na sua próxima postagem quais são as questões, mas delimite-as como fez quando falou sobre as dúvidas implicadas no trabalho de Germar Rudolf.

Anônimo disse...

Sr. Daniel,

SUAS PALAVRAS: “Joe Rhou, as informações contidas nos sites que lhe passo são de pessoas que tem tanto estudo na área e provaram tanto as falcatruas que Germar Rudolf e outros fizeram, que o que eu tenho a falar, já que concordo plenamente com eles?”

Vamos lá, vou tentar ensinar-lhe a ser mais claro nas suas exposições (tá difícil, mas eu estou tentando ser generoso):
Vou fazer no estilo dos questionamentos presentes em provas do Ensino Fundamental (talvez vc entenda melhor).

Perguntas:
1) Quais falcatruas que Germar Rudolf e outros fizeram? É o mesmo questionamento que eu já respondi na minha segunda postagem? Ou vc tem algo novo?
2) Quando o Sr. afirma “concordo plenamente com eles”, então expunha, pelo menos resumidamente, NESTE POST, o que eles afirmam. Mas tem que ser NESTE POST, Senão eu não vou responder (já falei isto antes).

Vou ficar aguardando...

Roberto disse...

"Todas as demais amostras retiradas das alegadas câmaras de gás, que deveriam estar impregnadas de HCN, tiveram resultado negativo. (para visualizar na íntegra o referido relatório, acessar: http://www.ihr.org/jhr/v11/v11p207_Staff.html). Enfim, o relatório polonês de 1990, realizado com o objetivo de rechaçar o Relatório Leuchter, acabou por confirmá-lo. (no melhor português: os exterminacionistas quebraram a cara)."

E pelo visto você não leu o relatório acima, pois é de 1994, e eu sei dessa história de 1990. A questão é que no relatório de 1994 (o do texto acima) está bem explítico na conclusão dele isso aqui, é só ler e não fazer de conta que não viu:

Comentários Finais

"O presente estudo mostra que, apesar da passagem de um considerável período de tempo (cerca de 45 anos), nas paredes das instalações estiveram em contato com ácido cianídrido, uma quantidade vestigial de combinações deste componente do Zyklon-B foram preservadas. Isto é também verdadeiro nas ruínas das ex-câmaras de gás. Os compostos de cianeto ocorreram nos materiais da construção apenas localmente, nos lugares onde as condições permitiram sua formação e persistência por um lonto tempo.

Em seu argumento Leuchter (2) afirma que a quantidade vestigial de combinações de cianeto detectadas por ele nos materiais das ruínas da câmara são resíduos deixados depois de fumigações feitas no campo "uma vez, há muito tempo atrás"(Item
14.004 do Relatório). Isto é refutado pelos resultados negativos da examinação das amostras de controle dos alojamentos, que diz que estavam sujeitas a um único gaseamento, e o fato de que no período de fumigação do campo em virtude da epidemia de tifo em meados de 1942 não havia ainda nenhum crematório no campo de Birkenau. O primeiro crematório (Crematório II) foi colocado em uso mais tarde em 15 março de 1943 e os outros vários meses mais tarde."

Roberto disse...

"Esta aí a razão para que, em 1994, fosse realizado às pressas outro relatório (o postado acima) com uma metodologia mais apropriada para forjar resultados desejados."

Cadê a prova que foram forjados? Foi isso que perguntei desde o início e não vi resposta, só negativa "revi" dizendo que está errado sem se apresentar nada, vestígio etc.

"Neste relatório optou-se por uma lógica inversa: ao invés de basear os estudos nos elementos ESTÁVEIS do ácido cianídrico (o agente presente na oxidação do HCN, causador da coloração azul nas paredes – o Azul da Prússia), que são muito mais permanecentes ao tempo, e, por isso, mais apropriados para uma pesquisa que visa comprovar a existência de traços químicos de um genocídio que ocorrera no passado, optou-se por pela análise dos elementos INSTÁVEIS do ácido cianídrico (íons de cianeto), que são inconstantes termodinamicamente e apresentam tendência a degradação natural."

E mesmo com a instabilidade dos elementos instáveis eles apareceram na análise de laboratório. Ou seja, o Rudolf não refuta coisa alguma a não ser dizer que está errado sem provar que o relatório está errado.

"Não é surpresa nenhuma que um relatório que se apoie em nesse pré-requisito possa forjar resultados desejados."

Cadê a prova da falsificação? Este relatório é de 1994 e até hoje os "revis" não conseguiram apresentar uma prova contra a não ser dizer qu está errado sem estar?

"Segundo Germar Rudolf: “Não é surpresa alguma, pois formações instáveis não são estáveis e por isso não devemos esperar encontrá-las após 50 anos."

E como os íons apareceram? Se o que ele afirma fosse verdade seria fácil mostrar que o relatório está errado, mas ele não fez isso, só ficou batendo o pé dizendo que está errado, por isso fiz a pergunta porque eu havia notado que você não havia lido o relatório acima.

"Mas a partir da semelhança destas duas quantidades, eles concluíram: vejam, os resultados para as câmaras de despiolhamento e as câmaras de gás homicida são compatíveis, ou seja, foi utilizado nas câmaras homicidas tanto gás como nas câmaras de despiolhamento.” Esta é uma críticas basilar de Germar Rudolf a este relatório de 1994."

Isto não é crítica, é tergiversação e retórica, uma vez que ele não conseguiu demonstrar nada e ficou inventando desculpas pra insinuar que o relatório está errado.

"Está respondida a sua questão?"

Em hipótese alguma, a pergunta continua a mesma: o Rudolf provou cabalmento que o relatório está errado? A pergunta que fiz é simples pois eu sei que ele não refutou nada, tanto que ainda foi desacreditado no julgamento Irving x Lipstadt no relatório do Richard Green apresentado à corte britânica (o processo foi movido pelo Irving).

"Já apontei duas questões na minha segunda postagem. Se o Sr. quiser que eu forneça outras explicações, especifique mais detalhadamente na sua próxima postagem quais são as questões, mas delimite-as como fez quando falou sobre as dúvidas implicadas no trabalho de Germar Rudolf."

Mas eu fiz uma pergunta simples: dá pra apontar os erros nos relatórios? Você colou um texto sobre uma análise de 1990 contida no IHR (site "revi") mas que não prova que o relatório de 1994 é falso, o texto nem consegue contestar que o relatório é falso, só insinuar (como geralmente é feito nos sites "revis", "tudo é falso mas eu não provo nada"), por isso que se costuma chamar "revisionista" de negacionista, pois o que há é uma negação de fatos pura e simples e não uma revisão.

Daniel Moratori disse...

"Quais falcatruas que Germar Rudolf e outros fizeram? É o mesmo questionamento que eu já respondi na minha segunda postagem? Ou vc tem algo novo?"

Tem nos links tanta coisa que é mais inteligente você ler.

Só um adendo, é engraçado que para obter o pH alcalino, Rudolf se baseia em gesso. GESSO. Ontem está o gesso?

hauhauhauhau..sem mais!!!

Anônimo disse...

Sr. Roberto,

Abaixo minhas explicações acerca de alguns questionamentos seus:

1. Respondendo aos seus questionamentos sobre as afirmações de Leuchter:

O fato de ter ocorrido no ano de 1942 o pior período da epidemia de Tifo, em todo complexo de Auschwitz, NÃO descarta a possibilidade de terem sido realizadas fumigações em anos posteriores nas dependências do dito complexo (inclusive nas alegadas câmaras de gás de Birkenau, construídos em 1943). Inclusive a razão da epidemia não ter ressurgido com a mesma força nos anos posteriores a 1942 deveu-se, provavelmente, a efetivação de medidas sanitárias de prevenção e controle do tifo epidêmico por parte da administração de Auschwitz.

Em vista disso, a afirmação de Leuchter, de que as quantidades vestigiais de HCN encontradas nas alegadas câmaras de gás, construídas em 1943, pudessem ser resquícios de uma fumigação ocorrida naquele local, NÃO ESTÁ INCORRETA.

Anônimo disse...

2. Explicando a forma FRAUDULENTA como o relatório polonês de 1994 fora realizado:

O Azul da Prússia:

Os poloneses descartaram o Azul da Prússia de suas análises, ALEGANDO DESCONHECEREM OS PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS QUE PROPICIARAM A FORMAÇÃO DAS MANCHAS AZULADAS NAS PAREDES DA CÂMARA DE DESPIOLHAMENTO (ver 12º parágrafo da 1ª parte do Relatório). Contudo, no livro “VORLESUNGEN UEBER ZEITGESCHICHTE”, que consta nas referências bibliográficas deste mesmo relatório polonês (ver referência nº 4 acima), GERMAR RUDOLF EXPLICA TODO O PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO QUE DERA ORIGEM AO AZUL DA PRÚSSIA NA CÂMARA DE DESPIOLHAMENTO (para visualizar o livro supracitado acessar: http://sdrv.ms/13VZoxd). Segundo as explanações de Germar Rudolf, O AZUL DA PRÚSSIA PRESENTE NAS CÂMARAS DE DESPIOLHAMENTO FORA ORIGINADO POR REAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÁCIDO CIANÍDRICO (HCN) COM COMPONENTES DE FERRO PRESENTES NOS OBJETOS DE ALVENARIA DAS PAREDES DA CÂMARA DE DESPIOLHAMENTO. No subtítulo “3.11. Die Ergebnisse des Rudolf-Gutachtens” (pp. 165-175), pode-se visualizar parte das explanações de Germar Rudolf acerca do Azul da Prússia na câmara de despiolhamento. Também podem ser visualizadas as fotos das manchas azuis presentes nas paredes internas e externas da câmara de despiolhamento (pp. 171, 172 e 174). Nota-se, aliás, que após mais de 50 anos de intempéries climáticas, enormes manchas do Azul da Prússia permanecem nas paredes externas da câmara de despiolhamento (ver imagem 3.5 da página 174), contrariando as explicações deslavadas de alguns exterminacionistas acerca da inexistência do Azul da Prússia nas ruinas das alegadas câmaras de gás homicidas (falam que o Azul da Prússia inexiste nas ruínas por que as mesmas teriam ficado a mercê das intempéries climáticas por muitos anos...).

Resumindo a história, mesmo que os poloneses tenham alegado desconhecerem os processos físico-químicos que propiciaram a formação do Azul da Prússia na câmara de despiolhamento, eles tinham em mãos um livro (Vorlesungen Ueber Zeitgeschichte) que trabalhara detalhadamente com esta questão, explicando as razões específicas do surgimento de tal coloração! Eles podiam até não concordar com Germar Rudolf, mas, então, deveriam ter exposto seus argumentos científicos para rebater a tese do químico alemão. Mas não fizeram nada disso. Resolveram simplesmente se calar. Estranho, não? O que você, Sr. Roberto, acha disso?

Então o Azul da Prússia, como se viu, fora simplesmente descartado pelos poloneses (sem NENHUM esclarecimento científico quanto à obra que consta nas suas próprias referências bibliográficas!). Quando eles afirmaram: “Decidimos determinar os íons de cianeto usando um método que não induz ao colapso da composição de complexo de ferro-cianeto (isso é o Azul em discussão)” eles estão descartando totalmente o Azul da Prússia da análise! (ver 14º parágrafo da 1ª parte do Relatório). O mais “estranho” ainda é que É EXATAMENTE NO AZUL DA PRÚSSIA QUE SE ENCONTRAM TODOS OS ELEMENTOS ESTÁVEIS DO ÁCIDO CIANÍDRICO: OS CIANETOS C/FERRO QUE SÃO EXTREMAMENTE RESISTENTES ÀS INTEMPÉRIES CLIMÁTICAS E AO TEMPO. Mas pra que falar de Azul da Prússia quando se sabe que ele pode gerar resultados indesejados, não é mesmo? Daí os POLONESES OPTARAM CONVENIENTEMENTE POR ANALISAR SOMENTE OS ELEMENTOS INSTÁVEIS DO ÁCIDO CIANÍDRICO: os cianetos sem ferro, que SÃO MUUUUUITO MENOS RESISTENTES AO TEMPO! (Isso que é trabalho PSEUDO-científico!).

Anônimo disse...

Continuação...

Ao optar somente pela análise dos cianetos sem ferro, os poloneses conseguiram produzir resultados semelhantes para quase todas as amostras de material que têm várias décadas de existência. TAL ANÁLISE TORNOU PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL DISTINGUIR ENTRE LOCAIS MACIÇAMENTE EXPOSTOS AO CIANETO DE HIDROGÊNIO (COMO NO CASO DAS CÂMARAS DE DESPIOLHAMENTO) E AQUELES QUE FORAM FUMIGADOS POUQUÍSSIMAS VEZES (COMO É O CASO DAS ALEGADAS CÂMARAS DE GÁS HOMICIDAS, QUE, SEGUNDO A LITERATURA EXTERMANACIONISTA, TERIAM FUNCIONADO DIA E NOITE POR MUITO TEMPO!). Não é por acaso que os poloneses falam em “QUANTIDADES VESTIGIAIS” quando se referem aos cianetos encontrados tanto nas câmaras de despiolhamento como nas alegadas câmaras de gás homicidas. Daí chegarem à conclusão forçosa de que as alegadas câmaras de gás homicidas ficaram expostas a mesma quantidade de HCN do que as câmaras de despiolhamento. Totalmente FRAUDULENTO ESTE RESULTADO!

Olha na comparação dos Relatórios abaixo, como os poloneses construíram um resultado TOTALMENTE TENDENCIOSO e PARCIAL:

1) Relatório Polonês de 1994:
Elementos detectados: SOMENTE OS CIANETOS SEM FERRO das amostras
Câmaras de despiolhamento: 0 – 0.8 mg/kg (quantidade vestigial)
Alegadas câmaras de gás: 0 – 0.6 mg/kg (quantidade vestigial)

2) Relatório Leuchter:
Elementos detectados: TODOS OS CIANETOS das amostras.
Câmaras de despiolhamento: 1.025 mg/kg (quantidade alta)
Alegadas câmaras de gás: 0 – 0.8 mg/kg (quantidade vestigial)

3) G. Rudolf:
Elementos detectados: TODOS OS CIANETOS das amostras.
Câmaras de despiolhamento: 1.000 – 13.0000 mg/kg (quantidade alta)
Alegadas câmaras de gás: 0 – 7 mg/kg (quantidade vestigial)

Agora o Sr. entendeu porque que o Relatório Polonês de 1994 é uma FRAUDE ou vai querer que eu desenhe pra ficar mais claro?


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