quinta-feira, 23 de abril de 2009

Respostas ao Blog "Revisionismo em linha" sobre o artigo da Cruz Vermelha

Por Leo Gott



Sob o título de “A armação exterminacionista”, o colaborador (palavras dele mesmo, pois no meu artigo o intitulei como “dono”, minhas desculpas Sr.), aliás, a “entidade” “João Dordio”/“Johnny Drake”/“jd.odin.fire”(rsrs...na minha opinião pessoal, o mais criativo...rsrsrs, conforme afirmado pelo mesmo, ele possui vários nyms, eu só conheço estes três), do blog “revisionismo em linha” responde ao meu artigo de 8 de abril de 2009 (“Números” da Cruz Vermelha no Holocausto, mais uma armação “revisionista”), iremos fazer a réplica a suas alegações, conforme segue.


Para facilitar o entendimento dos leitores deste blog, o que eu escrevi no meu artigo estará na cor vermelha, a resposta do Sr. JD (dentre os vários nicknames do mesmo, achei que as iniciais JD o retratariam melhor, visto que em seus 3 nyms que conheço, elas estão em evidência) estará na cor verde e a tréplica e/ou outros comentários meus estarão nesta mesma cor preta.

Comecemos...

Creio que o Sr.JD em sua resposta “ponto-a-ponto” se esqueceu do primeiro parágrafo do artigo, que transcrevo abaixo, talvez ele queira fazer as honras do IHR e fazer a tréplica, visto que o neonazista Zündel está preso e segundo os “revisionistas”, injustamente, mas deixemos isso de lado. Mas Sr.JD, somente se quiser, entenda como apenas um “reparo” de minha parte:

Nas “famosas” 66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto (documento elaborado pelo então diretor do IHR, Greg Raven e pelo neonazista Ernst Zündel, onde eles criaram a pergunta e também a resposta, o Projeto Nizkor fez a réplica das perguntas COM FONTES, e que até hoje os “revisionistas” não fizeram a tréplica), podemos ver uma pergunta relacionada com as visitas da Cruz Vermelha ao campo de extermínio de Auschwitz que foi numerada como pergunta número 51: (os grifos são meus)


Resposta ao 'post' publicado aqui e que visava particularmente a minha pessoa - apesar de, inicialmente não pretender responder, reconsiderei porque há coisas que cansam.


Sr.JD a intenção do artigo era mostrar como os “revisionistas” utilizaram fraudulentamente um suposto relatório emitido pela Cruz Vermelha e de acordo com suas palavras:

“Ninguém duvida da credibilidade da Cruz Vermelha. Em todos os cenários de guerra, em todos os cenários de calamidade, os dados fornecidos por esta instituição não merecem grandes dúvidas.”

Mas como um bom “revisionista” o Sr. lança suas dúvidas, embasadas somente na fé :

“Porém, como em tudo, existe uma excepção. Ainda ninguém nos explicou porque é que os dados da Cruz Vermelha já não merecem credibilidade quando apontam um número de mortos nos campos de concentração Nazis muito mais baixos do que os da história oficial…”

Apesar da PRÓPRIA Cruz Vermelha se manifestar ao contrário, conforme as fontes postadas, eu não teria outra coisa a dizer a não ser que os seus argumentos estavam sendo baseados em sua própria fé, conforme confirmado nas diferentes fontes postadas, inclusive da própria Cruz Vermelha.


51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto?

O IHR diz: Um relatório sobre a visita a Auschwitz de delegados da Cruz Vermelha Internacional realizada em Setembro de 1944 assinalou que era permitido aos prisioneiros receber pacotes e que não se pôde verificar os rumores sobre câmaras de gás.

O NIZKOR diz: Não se pôde verificar os rumores sobre as câmaras de gás porque se proibiu expressamente os delegados de visitarem os Krema de Auschwitz, onde estavam as câmaras de gás e os crematórios. Só os levaram somente as zonas do enorme complexo que alojavam os prisioneiros que não iam ser exterminados. Havia alguns prisioneiros de guerra aliados em Auschwitz, vivendo em condições razoáveis, mas que sabiam dos gaseamentos e o mencionaram aos delegados da Cruz Vermelha.

[Quais foram os prisioneiros que sabiam disso e que o mencionaram? Podem mostrar as fontes? Quais os delegados e em que relatório aparece essa "revelação"? A estratégia é sempre a mesma: há sempre quem tenha provas, há sempre quem tenha visto, há sempre de tudo porque tudo está "provado e documentado"! Depois começamos a ler, a questionar... e vão ficando as coisas por revelar porque tudo o que parecia verídico é, afinal, uma falácia basicamente vingativa vinda de quem sofreu e perdeu quase tudo, da vida à dignidade.]

Sr.JD sugiro que o Sr. publique em seu blog na seção “O livro da quinta” o excelente livro do pesquisador acadêmico francês Jean-Claude Favez, “Red Cross and Holocaust” http://www.amazon.com/Red-Cross-Holocaust-Jean-Claude-Favez/dp/052141587X excelente leitura, altamente recomendada para quem estuda o assunto, e te garanto que irá encontrar todas as informações que deseja.



Também no site Oficial do Comitê da Cruz Vermelha Internacional que foi apresentado no meu artigo e provavelmente não lido pelo Sr. JD vai contra a fé “revisionista”, abaixo alguns trechos bem esclarecedores (grifos meus):


In Bucharest, two ICRC delegates, Charles Kolb and Vladimir de Steiger, tried, among other things, to make various proposals that would have enabled Jews to emigrate to Turkey and, from there, to Palestine or Latin American countries. With the support of Jewish organizations, the delegates submitted these proposals and made different types of representations to the authorities, all of which came to nothing, as it was impossible to obtain the necessary permission. Nevertheless, the ICRC delegates did manage to save some Jews from being deported.

On 23 June 1944, an ICRC delegate, Dr. Maurice Rossel, went to Theresienstadt. His visit was carefully orchestrated. He walked through the ghetto under the escort of SS officers, but he did not have the opportunity to talk with the Jewish people there, nor to get inside the fortress. Two representatives of the Danish government also took part in the visit.

On 27 September 1944, Dr Rossel went to Auschwitz. There he spoke to the commander of the camp, but he was not authorized to go inside it.


(minha tradução:)



Em Bucareste, dois delegados da ICRC, Charles Kolb e Vladimir de Steiger, tentaram, entre outras coisas fazer diversas propostas que teriam permitido que os judeus emigrassem para a Turquia e, de lá para a Palestina e países da América Latina. Com o apoio de organizações judaicas, os delegados apresentaram estas propostas e fizeram diferentes tipos de representações às autoridades competentes, que deram em nada, não sendo possível obter a necessária permissão. No entanto os delegados da ICRC conseguiram salvar alguns judeus de serem deportados.

Em 23 de junho de 1944, o delegado da ICRC, Dr.Maurice Rossel, foi para Theresienstadt. Sua visita foi cuidadosamente orquestrada. Ele caminhou através do gueto sob a escolta de oficiais da SS, mas ele não teve oportunidade de falar com pessoas judias, e nem de entrar no complexo. Dois representantes do Governo Dinamarquês também participaram da visita.

Em 27 setembro de 1944, o Dr.Rossel foi para Auschwitz. Ele falou com o comandante do campo, mas sua entrada não foi permitida.


Porque será que o comandante do campo de Auschwitz não autorizou a entrada de um delegado da Cruz Vermelha Sr.JD? A própria Cruz Vermelha (publicado em Lipstadt, Denying the Holocaust) em seu relatório sobre Auschwitz de 1948 informa porque: (grifos meus)


The IRC delegates were expressly forbidden from visiting the Auschwitz Krema, where the gas chambers and creamation facilities were. They weretaken only to those parts of the huge complex which housed prisoners Who were not to be exterminated. Some Allied POWs were held in Auschwitz, in reasonable conditions, but they knew about the gassings and mentioned them to the IRC delegate. For more information, read "The Report of the International Committee of the Red Cross ICRC) on its Activities duringthe Second World War" (Geneva, 1948). (…) The ICRC report is very clear regarding Nazi atrocities; for instance, in page 641 of vol. 1, the report states that the Jews were "outcasts condemned by rigid racial legislation to suffer tyranny, persecution, and systematic extermination". It goes on to say "they were pennedinto concentration camps and ghettos, recruited for forced labor, subjected to grave brutalities and sent to death camps". Another verbatim quote is the following (in the same page): "During the period in September 1940, when the 'Iron Guard' supported by the Gestapo and the German SS had seized power, the Jews had been subjected to persecution and deported to death camps". and from vol. 2, page 514 "In Germany and her satellite
countries, the lot of the civilians belonging to this group was by far the worst. Subjected as they were to a discriminatory regime, which aimed more or less openly at their extermination, they were unable to procure the necessities of life".

(minha tradução:)

Os delegados da IRC foram expressamente proibidos de visitar o Krema de Auschwitz, onde as câmaras de gás e as instalações de cremação se encontravam. Eles foram somente nas partes do enorme complexo que abrigava prisioneiros que não iriam ser exterminados. Alguns POWs aliados estavam detidos em Auschwitz em condições razoáveis, mas eles sabiam sobre os gaseamentos e mencionaram para os delegados da IRC. Para maiores informações leia “Relatório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) sobre suas atividades durante a Segunda Guerra Mundial” (Genebra, 1948) (...) O relatório do ICRC ;é muito claro quanto às atrocidades nazistas, por exemplo na página 641 do vol.1, o relatório afirma que os judeus eram “marginalizados e condenados por uma rígida legislação racial e sofriam com a tirania, perseguições e extermínio sistemático”. Em seguida diz que “eles foram cercados [NT: como animais] em campos de concentração e guetos, recrutados para trabalho forçado e submetido a graves brutalidades e enviados para campos da morte.” Outra citação textual é a seguinte (na mesma página): “Durante setembro de 1940, quando a ‘Guarda de Ferro’ [NT: na Romênia] foi apoiada pela Gestapo e as SS tomaram o poder, os judeus tinham sido submetidos a perseguição e deportação para os campos da morte.” E no vol.2, página 254: “Na Alemanha e nos países vizinhos, a sorte da população civil pertencente a este grupo foi de longe a pior. Estavam sujeitos a um regime discriminatório, cujo objetivo mais ou menos aberto era o seu extermínio, eles estavam incapazes de procurar as necessidades de vida.”


Existem vários outros excertos oficiais da Cruz Vermelha, gostaria de mais exemplos? Ou estes são suficientes?


Por exemplo, o antigo SS-Untersturmfuhrer Dr. Hans Munch (...) confirmou isso (...).

Disse: Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não vissem o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo principal estavam os chamados blocos de exposição, sobretudo o bloco 13, que estavam especialmente preparados para estas visitas guiadas e que estavam equipados como um barracão normal de soldados, com camas com lençóis, e serviços que funcionavam.

[Ele confirma que as visitas guiadas eram controladas E NÃO QUE SE ESTIVESSEM A ESCONDER AS CÂMARAS DE GÁS. Onde está o depoimento em que ele refere que estavam a esconder as câmaras de gás”?]

Sr.JD repetindo uma parte do depoimento do Dr.Hans Münch, agora com grifos meus:

Fui testemunha repetidas vezes de diversas visitas guiadas de civis e delegados da Cruz Vermelha, e pude comprovar que a direção do campo preparou tudo magistralmente para dirigir estas visitas de tal maneira que os visitantes não visse o mais mínimo tratamento inumano. Só se mostrava o campo principal, e neste campo estavam os chamados blocos de exposição...


Conforme depoimento do Dr. SS Hans Münch SÓ SE MOSTRAVA O CAMPO PRINCIPAL, também conhecido como Auschwitz I, não se mostrava Auschwitz II, também conhecido como CAMPO DE EXTERMÍNIO DE BIRKENAU, talvez o Sr. possa nos informar porque a direção do campo fazia estas “visitas orquestradas” e também porque as visitas não eram autorizadas para Birkenau?



Ironicamente, esta política de não mostrar as instalações de extermínio também foram confirmadas pelo próprio IHR, ainda que sem o querer. No "Relatório Lüftl", o suposto especialista (expert) Walter Luftl menciona um relatório enviado aos comandantes dos campos de concentração.



[Esta forma depreciativa de pretender desvalorizar os revisionistas tem sempre dois pontos de distracção do essencial: primeiro, os 'exterminacionistas' procuram negar-lhes as capacidades académicas apontando sempre um ou dois exemplos de supostos dados falsos académicos que depois servem para os demais. Segundo, desvalorizam o que é dito porque fazem a colagem do revisionista a tendências políticas 'radicais e extremistas' onde o 'racismo' e o 'anti-semitismo' retira a credibilidade a tudo o que é defendido pelo revisionista. Deste modo, nunca se chega a debater o essencial do que o revisionista defende. Os 'exterminacionistas' nem precisam de o fazer. Basta seguirem aqueles dois passos.]

O Sr. poderia nos apresentar as credenciais de Walter Lüftl como especialista em câmaras de gás?



De acordo com Lüftl, é dito:


Não se deve mostrar nem o bordel nem os crematórios durante as visitas ao campo. Não se deve mencionar a existência destas instalações às pessoas que visitem o campo... Aparentemente, então, podia-se mostrar e mencionar todo o demais aos visitantes. Logicamente, se tivesse existido uma câmara de gás, poderia ter-se mostrado e se poderia ter falado dela; se não, teria sido incluída na proibição. Dado que não podemos assumir que nenhum membro das SS jamais mostrou uma câmaras de gás [destinada a matar pessoas] – aos inspetores da Cruz Vermelha Internacional, é possível concluir que não havia nenhuma.


[ESTA AFIRMAÇÃO É APENAS DO REDACTOR EXTERMINACIONISTA DO TEXTO PORQUE NEM ELE NEM NINGUÉM APRESENTARAM PROVAS DA FUNCIONALIDADE HOMICIDA DA "CÂMARA"]



Sr.JD este texto é do “revisionista” Walter Lüftl, o senhor se deu ao trabalho de verificar no link indicado? Mais uma vez indico para o Sr. o livro de Jean-Claude Pressac, “Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers” disponível on-line na biblioteca virtual Mazal, leitura obrigatória para quem quer entender sobre o funcionamento das mesmas. (Vê se clica no link dessa vez, pode confiar não tem vírus não)


Lüftl, que supostamente é um especialista (expert), não é nem sequer consciente de que o termo "crematórios" refere-se aos complexos de cremação, que não só incluíam os fornos, como também as câmaras de gás.

[Portanto, “crematório” significa a existência de câmaras de gás… Aqui está uma lógica interessante para ser debatida em todos os crematórios espalhados, actualmente, por quase todo o mundo. Vou deslocar-me a um crematório ainda hoje e tentar ver onde é que eles “escondem” o gás…]

Creio que o crente está com problemas de interpretação de texto. Os KREMAS de Auschwitz eram um conjunto de câmaras de gás e fornos crematórios, é só ler os blue prints de Auschwitz, também disponíveis on-line no livro de Jean-Claude Pressac citado anteriormente.


Sem querer, ele tem apresentado provas contra suas próprias hipóteses - por que era necessário se ocultar os complexos de cremação da Cruz Vermelha se ali não ocorria nada que a Cruz Vermelha não devesse ver?

[Esconder a cremação de cadáveres é uma prova da existência das câmaras de gás??? Vejamos este exemplo: o que escondiam os soldados Israelitas quando, há uns anos, impediram jornalistas, equipas médicas e observadores internacionais de acompanharem a 'invasão' - leia-se 'ataque bárbaro' - ao campo de refugiados de Jenin? Estariam os Israelitas a "gasear" os Palestinianos?]

Por que os alemães estavam escondendo as cremações? Mais uma vez a pergunta que não quer calar, porque não foi autorizada a entrada dos delegados da Cruz Vermelha nos KREMAS? O conflito Israel-Palestina não foi tema do artigo em voga e NÃO é tema de discussão desse blog, sendo esta comparação totalmente irrelevante para este artigo.



A própria Cruz Vermelha, no seu site, informa que foi impossibilitada de fazer uma vistoria no campo de acordo com os padrões, e que quando estes eram autorizados eram visitas orquestradas, conforme narrado pelo “revisionista” Walter Lüftl.

[E isso prova o quê concretamente? Os Gulags foram visitados pela Cruz Vermelha? O condicionamento das visitas prova que eles tinham métodos homicidas cruéis e sinistros? Mesmo que os tivessem, não é assim que se prova o que quer que seja. O tal levantamento de notícias falsas, a tal manipulação, a tal desonestidade intelectual de que os revisionistas são acusados são, no fundo, estratégias usadas pelos 'exterminacionistas' para pretender calar e desvalorizar todos os que questionam a história oficial. Mas como isso não bastou, ainda temos as multas e a penas de prisão...]

As provas das câmaras de gás são muitas, podemos citar algumas aqui para que o Sr.JD possa analisá-las e quiçá refutá-las, caso esta seja a sua vontade, conforme postado pelo Dr.Nick Terry no fórum RODOH (não tive tempo para formatar, depois com certeza irei formatar, com explicações):
1
Smolen list NOKW-2386
2
Kinna report AGKMadajczyk (ed)
3
Veesenmeyer telegrams re: Hungary NO

4

Glazer listYVA Gerlach/Aly
5
Ferenczy list Braham scroll down
6
Müller to Himmler, 16.12.42 R-91
7
Kaltenbrunner to Himmler, 2.43 re Theresienstadt tpts NARA
8
Norway transports to Auschwitz-Tuviah Friedman
9
Berlin transports 'Sonderbehandlung'-DiM
10
'gesondert untergebracht' transports-

11
Decodes on KZs PROSchulte
12
Justice Ministry visit - open air pits '44BA
13
Auschwitz - Chelmno visit (also decode)AGK, PRO
14
'Kremierung mit gleichzeitiger Sonderbehandlung' RGVA Pelt
15
Vergasungskeller, 29.1.43 NO-4473
16
'4756' cremation capacity (Baileitung memo) Pressac

17
9.42 Topf memo on cremation capacity-THHP
18
Hodys 'Vergasung' document IfZ Provan
19
Pohl to Himmler, AR, 6.2.43 NO-1257
20
Schupokdo Sosnowitz documents AGK Steinbacher
21
SD-Aussenstelle Sosnowitz AGK Steinbacher
22
Gasprüfer x2-Pressac
23
coke delivery slips AGK Pressac/unpublished
24
Topf instructions for multi-muffle furnace RGVA Pressac
25
Zyklon-B delivery statistics NI-
26
Kremer diary AGK Poliakov (!)
27
Franke-Gricksch report, 5.43 private Fleming, Pressac
28
2nd Franke-Gricksch report, 5.43 PRO deathcamps.org
29
Pohl to Himmler, 16.9.42 NI-15392 Hilberg
30
'Badeanstalten für Sonderaktionen', 21.8.42 RGVA Pressac
31
Aumeier Tagesbefehl re: Sonderaktion, 8.43 AGK


Sobre um suposto documento que a Cruz Vermelha emitiu com a quantidade de mortos por campo de concentração que é espalhado em sites neonazistas e antissemitas, além de comunidades nos sites de relacionamento, a Cruz Vermelha emitiu um comunicado em 11 de outubro de 1965 e que foi publicado no livro Legenden, Lügen, Vorurteile editado pelo historiador alemão Wolfgang Benz e outros, nas páginas 107 a 112, segue abaixo trecho do livro e da carta traduzida pelo colaborador deste blog, Roberto Muehlenkamp (grifos meus): “Não é possível, contudo, indicar um número absoluto com exatidão matemática. (…)”

[Estranho. Os “seis milhões mantêm-se apesar da redução do número de mortos em Auschwitz. A “exactidão” apenas pode funcionar para manter uma cifra incorrecta. Baixar seria, naturalmente, considerado “anti-semitismo”…]


Sr.JD, qual o sentido da frase “exatidão matemática” para o Sr.? Se for o NÚMERO EXATO favor postar o número exato de mortos do Exército Vermelho durante toda a Segunda Guerra Mundial.


“Este fato tem vindo a ser utilizado durante décadas por extremistas de direita e neo-nazis para diminuir ou negar completamente a dimensão do Holocausto.(…)”

[Se há grupos políticos que se aproveitam para difundir a sua ideologia, também há pessoas honestas e apenas interessadas na verdade histórica, ao contrário do que é sempre apontado pelos crentes exterminacionistas. Porque se assim não fosse, também se poderia pensar que o Holocausto não passa de uma simples “indústria”, como tão bem definiu Norman Finkelstein.]

E estas “pessoas honestas e apenas interessadas na verdade histórica” continuam a publicar esses “números” mesmo sabendo que é uma falsificação, conforme afirmado pela própria Cruz Vermelha. Vide o panfleto anônimo “A Verdade Proibida” e o “livro” “Holocausto: Judeu ou Alemão” disponíveis para download no blog “revisionismo em linha” e também em outros muitos sites nazistas e/ou antissemitas na internet.


“As suas "provas" consistem em truques estatísticos, alegadas declarações do Cruz Vermelha Internacional ou da ONU e repetidas tentativas de demonstrar a impossibilidade técnica do extermínio em massa em Auschwitz e outros campos de extermínio ou a falsidade das provas reais.”

[Tal como QUALQUER OUTRO FACTO HISTÓRICO, a apresentação de novos dados e de novas provas nunca deveria ser definido como “anti-semitismo” ou “manipulação”. Mas tal não acontece. E “provas reais”? Em História??? Também há, naturalmente. Mas não conheço mais nenhum caso em que as pessoas sejam multadas e presas por apresentar versões diferentes.]

Se estas versões fossem embasadas nos princípios básicos de História com certeza não teriam essa recepção, e se esses supostos “historiadores” também estivessem interessados em História, mas como já vimos não é este o interesse destes “revisionistas” (vide link).


“A "fonte" mais antiga, mas que continua a ser citada, é uma alegada constatação oficial da Cruz Vermelha nos primeiros anos depois da guerra, segundo a qual houve um máximo de 300.000 vítimas de perseguição racista, religiosa ou política. Esta indicação, propagada primeiro em jornais suíços e depois entre extremistas de direita alemães, é uma invenção de partes interessadas, conforme se depreende da Declaração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha perante o Instituto de História Contemporânea em Munique de 17 de Agosto de 1955. A publicação desta informação não impediu que se continuasse a propagar este número disparatado.”

["Como se depreende da Declaração??? Invenção das partes interessadas???? TOTALMENTE FALSO! A declaração do CICV afirma que se “demarca” dessa polémica essencialmente porque os dados que recolheu poderão não estar correctos porque existem dúvidas nas visitas (como vimos atrás) e no número de pessoas que terão realmente entrado nos campos de concentração. E é evidente que essa declaração não pode convencer ninguém, especialmente quando sabemos que a acusação de “racismo” ou “anti-semitismo” é bem pior que a de homicídio ou de violação e a CV não pretender entrar nisso.]

Não meu caro, a Cruz Vermelha foi bem enfática quanto ao DOCUMENTO FORJADO PELOS “HONESTOS REVISIONISTAS”, segue abaixo novamente a declaração da Cruz Vermelha, (grifos meus):

Dez anos mais tarde, em 11 de Outubro de 1965, a Cruz Vermelha novamente se distanciou decididamente: "Gostaríamos que ficasse claro que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Genebra não tem absolutamente nada a ver com estas afirmações. Estatísticas sobre perdas na guerra e as vítimas de perseguições políticas, racistas ou religiosas não fazem parte da sua área de competência, nem nunca fizeram. Mesmo tratando-se de prisioneiros de guerra (que se encontram protegidos desde 1929 por um acordo internacional e para os quais, como é do vosso conhecimento, possuímos uma Central de Procura) não nos atrevemos a indicar números, uma vez que estamos bem conscientes de que não podemos estar na posse de todas as informações respeitantes a este grupo de vítimas de guerra. Tanto mais estamos obrigados a abster-nos de qualquer estimativa quando se trata de civis que naquela altura não estavam protegidos por qualquer convenção e, portanto, estavam quase completamente fora do alcance da ação da Cruz Vermelha.”


[Mais uma vez, o que o CICV faz é “fugir” da polémica. Mais nada. Não dá razão a ninguém. Não vejo onde é que nessa declaração está alguma “derrota” nas afirmações revisionistas. Os dados da CV, para um número inferior de mortos, apesar de não querer agora falar disso, foram inicialmente baseados nos registos existentes em Auschwitz (os "Sterbebuch"). Os volumes com os registos dos mortos cairam nas mãos dos Soviéticos, em Janeiro de 1945, quando as forças do Exército Vermelho capturaram Auschwitz. Foram mantidos inacessíveis até 1989, quando foi anunciado por representantes de Moscovo que possuiam 46 desses volumes, que registavam a morte de 69,000 prisioneiros naquele campo. Esses 46 volumes cobriam os anos de 1941, 1942 e 1943. Existiam dois ou três volumes para o anos de 1941 e nenhuns para os anos de 1944 e 1945. Não está apurado porque faltam tantos volumes. DE ACORDO COM A CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL, A EXPLICAÇÃO MAIS PLAUSÍVEL É QUE A RESPONSABILIDADE SEJA DOS SOVIÉTICOS E QUE ATÉ PODE SER QUE, UM DIA, ELES APAREÇAM. NÃO EXISTEM INDICAÇÕES OU PROVAS DE QUE AS AUTORIDADES DO CAMPO DE AUSCHWITZ TENHAM FEITO QUALQUER ESFORÇO PARA DESTRUIR ESSES VOLUMES.]


A derrota “revisionista” se dá com as declarações da Cruz Vermelha de que ELA NÃO ELABOROU DOCUMENTO ALGUM SOBRE ESTATÍSTICAS DE MORTOS EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO. Sobre os livros de óbitos de Auschwitz os mesmos estão incompletos e grande parte foi destruída, mais informações, aqui.



E você se engana e muito com a sua informação, “NÃO EXISTEM INDICAÇÕES OU PROVAS DE QUE AS AUTORIDADES DO CAMPO DE AUSCHWITZ TENHAM FEITO QUALQUER ESFORÇO PARA DESTRUIR ESSES VOLUMES.” Vejamos abaixo a ordem secreta emitida pelo Gauleiter e Comissário de Defesa do Reich em Março de 1945 (D-728 in Office of the Special Counsel, Nazi Conspiracy and Aggression(Washington, D.C. 1947), Vol. 7, p. 175.): (grifos meus)

All files, particularly the secret ones, are to be destroyed completely. The secret files about ... the installations and deterring work in the concentration camps must be destroyed at all costs. Also, the extermination of some families, etc. These files must under no circumstances fall into the hands of the enemy, since after all they were secret orders by the Fuhrer.

(minha tradução:)


Todos os arquivos, particularmente os secretos, deverão ser completamente destruídos. Os arquivos secretos sobre...as instalações e o trabalho nos campos de concentração devem ser destruídas a todo custo. Também o extermínio de algumas famílias, etc. Esses arquivos sob nenhuma circunstância devem cair nas mãos do inimigo, pois afinal todos eles são de ordens secretas do Führer.


Um blog “revisionista” de nome “revisionismo em linha” de propriedade do Sr. João Dordio afirma que (grifos meus):

[A colocação de aspas em tudo o que os crentes na história oficial pretendem ridicularizar leva a que, por vezes, eu tenha que utilizar as mesmas armas que eles. Ou seja, crentes exterminacionistas só podem ser mesmo “espíritas” porque só em sonhos, em delírios, em isoterismos ridículos, misturados por vingança cega sionista, poderão ver “câmaras de gás” em salas e chuveiros. Mais: esta pretensa "revelação" do meu nome e da "propriedade" do blogue só demonstra o nervosismo de que já escorrega na areia que durante tantos anos andaram a lançar para os olhos das pessoas. Tal como já tive oportunidade de responder noutro sítio, possuo um 'nick' em Português, Inglês e Francês, mas a estratégia de certas pessoas é de tal forma doentia que, para eles, isso é sinal que eu tenho algo a esconder... Quem não é 'bandido' não precisa de se esconder em nicks... Comentários para quê...]

Sobre as aspas utilizadas em “revisionismo” e “revisionista” , estas servem para poder diferenciar os negadores do Holocausto dos verdadeiros revisionistas, conforme excelente ensaio de Gordon McFee que pode ser lido e comentado pelo Sr.JD acessando este link.


Sobre as câmaras de gás, mais uma vez iremos indicar o livro do ex-revisionista Jean-Claude Pressac, “Auschwitz: Technique and Operation of the gás chambers”. Sobre os seus nicknames, já estou utilizando Sr.JD, ficou mais fácil escrever, OK jd.odin.fire?



Podemos concluir que as dúvidas apontadas não só pelo Sr.João Dordio (Johny Drake) mas por vários outros “revisionistas” foram sanadas neste artigo, a não ser aqueles que ainda mantêm viva a “fé revisionista”, aquela que “remove montanhas”, ops, “remove fontes”.

[Podemos concluir que os esclarecimentos apresentados não só pelo Sr. Gott, mas também por outras instituições “espíritas” caíram em saco roto neste artigo, a não ser que ainda mantêm viva a fé exterminacionista, aquela que vê num “encontro de mentes” a prova definitiva que faltava para a ordem de Hitler para o “extermínio programado”.]

Sr.JD, os esclarecimentos estão aí e foram reforçados com mais fontes, caso o Sr. queira comentar este artigo, por favor não se esqueça de mencionar as suas fontes, a sua opinião só nos interessa à partir do momento em que o Sr. possa refutar o que foi publicado com fontes, assim como estamos utilizando.



Sobre a insinuação à Raul Hilberg e o “meet minds” gostaria que o Sr. postasse a frase inteira que Hilberg menciona no seu livro, livro este que foi a base historiográfica de Norman Finkelstein (que o Sr. tanto cultua) para o livro “A Industria do Holocausto”.



Segue abaixo as evidências documentais do extermínio programado arquitetado pelo cabo boêmio e seus asseclas, também postado no fórum RODOH pelo Dr.Nick Terry:



Conferência presidida por Göring após a noite dos cristais (Acusação em Nuremberg)

Discurso de Himmler em Posen (ND 1919-PS)

Segundo discurso de Himmler em Posen 6/10/43 (ND 1919-PS)

Hitler Lagebesprechung 8.6.43 (ND 1384-PS)

Six at AA conference: 'physische Beseitigung' (ND 3319-PS)

Carta de Göring para Heydrich, 31.7.41 (ND 710-PS)

Carta de Schlegelberger para Lammers, 12.3.42 (ND 4055-PS)

convite de Heydrich para Hoffmann, 12.41 (ND 709-PS)

Wannsee protocol, 20.1.42 ( ND NG-2586)

Segunda Conferência da Solução Final, 6.3.42 -protocol (ND NG-2588)

Memorando de Luther 21.8.42 (ND NG-2586-J)

Carta de Wurm to Rademacher, 23.10.41 (livro de Browning)

Sugestão de Eichmann para execuções por tiro(livro de Browning)

Diário de Josef Goebbels (caso queira posso citar as passagens)

Conferência de Ministros, discurso de Goebbels (livro de Longerich)

Discurso de Hitler 5.44

Discurso de Himmler 5.44

Carta de Himmler para Berger, 28.7.42, (ND NO-626)

Korherr report ( ND NO-5193-4)


Boa pesquisa, não se esqueça de manter-nos informados, sobre estas.

2 comentários:

Roberto disse...

Eu ri disso:

"[Esta forma depreciativa de pretender desvalorizar os revisionistas tem sempre dois pontos de distracção do essencial: primeiro, os 'exterminacionistas' procuram negar-lhes as capacidades académicas apontando sempre um ou dois exemplos de supostos dados falsos académicos que depois servem para os demais. Segundo, desvalorizam o que é dito porque fazem a colagem do revisionista a tendências políticas 'radicais e extremistas' onde o 'racismo' e o 'anti-semitismo' retira a credibilidade a tudo o que é defendido pelo revisionista. Deste modo, nunca se chega a debater o essencial do que o revisionista defende. Os 'exterminacionistas' nem precisam de o fazer. Basta seguirem aqueles dois passos.]"

Se os tais "passos" fossem falsos, até valeria alguma coisa essa sua crítica, mas como não são, fica como desculpa esfarrapada de "revisionista" que não sabe o que responder quando lhe é indigado esses pontos. Ninguém inventa título pros "revis", o caso do Leuchter mesmo é emblemático. O Leuchter é um "revi" que se dizia engenheiro sem sequer ser formado em engenharia, responsável por elaborar um relatório cheio de furos(fraudulento). Ninguém que sabia que o cara não era engenheiro se pronunciou, só quando o mesmo foi posto em cheque em tribunal se viu obrigado a confessar a verdade sobre as supostas credenciais profissionais(supostas aqui significam falsas). Isso pra não entrar nas credenciais do resto do credo(eu até separei um link no fim de 2008 com a biografia de cada um dos gurus pra postar aí, preciso traduzi-las). Como todos podem ver, os próprios "revis" se auto-descredenciam.

Quem tenta ludibriar público fazendo uso deste tipo de tática fraudulenta são os "revis", imaginem se(exemplo hipotético) se um historiador não fosse formado em História e se dissesse especialista em História e elaborasse textos sobre o Holocausto o que o mundo "revi" iria fazer sobre isso, pelo lógica professada no comentário do Drake posta ninguém no meio "revi" iria questionar isso, e essa lógica é algo que só existe na cabeça dele, nem os "revis"(os gurus) iriam embarcar nesse comentário dele.

O que aparenta é que o Sr. não quer que ninguém aponte essas falcatruas do credo "revisionista". Isso para não entrar na questão das 'tendências políticas' dos mesmos que não são invenções e têm peso na questão, mas vocês negam esses apontamentos ou não querem "tocar no assunto" porque o filme "revi" "não ficaria tão lindo" e isentos que é a imagem que vocês querem passar. Há ligação entre a pessoa ser de uma esfera extremista política e negar o Holocausto, isso não é opinião, é fato mesmo, mas se vocês negam o Holocausto(outro fato histórico), por que não iriam negar isso? rs

Aí depois reclama que a gente rir, ora, queres que eu chore diante disso? Eu só posso rir porque acho realmente engraçado alguém tentar engabelar alguém com esses subterfúgios ridículos, rs. Nesse caso não chega nem a ser uma ironia ou provocação, e sim uma constatação mesmo.

Leo Gott disse...

Fui postar o link para esta resposta, mas o Sr.JD bloqueou o acesso a comentários no eu blog. Fica aqui registrado.

Leo Gott

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