quinta-feira, 7 de maio de 2009

Respostas Técnicas e Históricas às declarações do Bispo Richard Williamson a Respeito do Holocausto - Parte 3

Bispo Williamson: Porque o gás cianeto é muito perigoso...se você...vamos supor que você colocou gás em uma câmara de gás lotada com 300 pessoas, e que eles, eles estão todos vestindo roupas, por exemplo, se eles estão vestidos com roupas é muito perigoso ir para retirar os corpos, porque um pouco de gás está preso na roupa e isso irá matar a pessoa. Ele é extremamente perigoso. Para...uma vez que você gaseou pessoas você tem que se livrar de...para evacuar o gás para poder entrar na câmara e usá-la.

Análise: É uma surpresa que um graduado pela Universidade de Cambridge na Grã-Bretanha seja tão desinformado sobre a Lei dos Gases. Para entrarem nesta prestigiada universidade, os alunos precisam ter uma pontuação elevada Nível-A nos exames. Este lugar tem uma grande importância sobre, entre outras coisas, os conhecimentos de química, física, matemática e história. Presumivelmente o Bispo Williamson tem pelo menos um nível-O de conhecimento nestes assuntos.

Embora seja verdade que o cianeto de hidrogênio (HCN) é um gás altamente venenoso. Também é verdade que segue todas as leis da física relativas aos gases. Cianeto de hidrogênio tem um peso molecular muito baixo (27.02), uma elevada pressão de vapor de 630mm Hg a 20o C, e uma baixa densidade de .90 (ou seja, mais leve que o ar). De acordo com a leis dos gases, ele dispersa quase que instantaneamente quando liberado em local fechado. A concentração será uniforme em todos os sentidos de qualquer espaço onde ele é liberado dentro de segundos. Roupas são porosas ao gás. Segundo a Lei de Difusão de Graham (ou efusão):

Gases sem nenhuma mudança de pressão, tanto em difusão quanto em todas as direções à partir de uma concentração inicial, espalham-se através de pequenos orifícios circulares em mistura a uma taxa que é inversamente proporcional à raiz quadrada da fórmula de peso das partículas de gás.


Foi simplesmente citado que a concentração de HCN seria exatamente a mesma, no espaço vazio ou espaço fechado, como seria nas roupas (se é que foram vestindo roupas) dos pobres coitados que estavam dentro daquele espaço. Os pequenos orifícios no tecido (espaços entre o material dos tecidos) asseguram que a concentração dentro ou fora dos tecidos seja exatamente a mesma. Isso significa que se o nível de gás nas câmaras de gás foi suficientemente seguro para as pessoas que entravam para remover os corpos, qualquer que seja “o gás que estivesse preso nas roupas”, também seria suficiente seguro. No caso dos crematórios 2 e 3, as câmaras de gás eram equipadas com poderosos sistemas de ventilação a fim de reduzir a concentração de gás no interior da câmara (e nas roupas) para garantir um nível seguro dentro de meia hora. Os crematórios 4 e 5 estavam acima do solo. Bastava abrir as portas das câmaras de gás para permitir que o gás dispersasse na atmosfera a uma taxa muito alta:

Em suas memórias Hoess disse que as portas das câmaras de gás, presumivelmente para os industrialmente eficazes Kremas II a V de Birkenau, poderiam ser abertas cerca de meia hora depois que o processo de ventilação tinha terminado. Um artigo de Richard Green e Jamie McCarthy apresenta um modelo matemático de dissipação do gás depois da ventilação, sendo consistente com as declarações de Hoess.

http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science/

Tudo acima é discutível, naturalmente, uma vez que todas as descrições do processo de assassinato em Auschwitz-Birkenau (e em outros centros de assassinato empregando gás venenoso) descrevem que as roupas das vítimas eram removidas antes delas entrarem nas câmaras de gás, algo que o “especialista” Leuchter parece não ter encontrado.

Bispo Williamson: Para evacuar o gás é necessário uma grande chaminé, se a chaminé é muito baixa, o gás vai para o passeio e mata quem estiver caminhando por ele. Você precisa de uma chaminé grande. Eu esqueci quão alto ele diz que deve ser. Se você...se existiu uma chaminé alta, então a sombra...na maior parte do dia...a sombra iria direcionar ao chão e os fotógrafos aéreos aliados que sobrevoarm ao longo dos campos teriam pego a sombra desta chaminé. Nunca teve qualquer sombra dessas. Nunca teve tal chaminé; que, de acordo com o testemunho de Fred Leuchter, não poderia ter tido câmaras de gás.

Análise: Não era necessário qualquer chaminé, alta ou baixa, para dissipar HCN à partir da câmara de gás. Conforme a Lei dos Gases mencionada acima, qualquer gás tipo HCN liberado na atmosfera iria dissipar imediatamente e de maneira uniforme, tornando parte da atmosfera terrestre. Essa qualidade intríseca do gás explica que a cada vez que tem uma lufada de ar fresco, é respirada uma minúscula porção a cada respiração, isso para qualquer pessoa (ou animal) que já foi vivo. E, de fato, o mesmo ocorre com qualquer outro gás foi uniformemente disseminado na atmosfera desde a criação da Terra.

Se isso fosse verdade – o que decididamente não é – quando o HCN é liberado para a atmosfera “o gás vai para o passeio e mata quem estiver caminhando por ele”, então o mesmo seria válido para quase todos os gases venenosos. Homens, mulheres e crianças (incluindo o Bispo) iriam cair como moscas simplesmente por caminhar ao lado de uma estrada com veículos automotores que produzem abundantes quantidades do gás monóxido de carbono. Não há relatos na literatura científica mostrando que o monóxido de carbono foi “para o passeio e matou qualquer um que estava andando”, e nem que qualquer veículo do mundo tenha “altas chaminés” ligadas aos canos de descarga. Ainda, a gasolina utilizada nos motores dos veículos produz monóxido de carbono aos montes, e coincidentemente tem muitas características semelhantes às do HCN. Produção de gás mortal ocorre a toda hora e em qualquer parte da Terra.

Monóxido de carbono (CO), tem peso molecular de 28.01, HCN de 27.03; ambos os gases são mais leves que o ar: CO=0,976; HCN=0,90; ambos os gases são extremamente tóxicos para os seres humanos. Como que qualquer gás flutua até o passeio e mata “qualquer pessoa (que) passeia por ele”, o Bispo Williamson (e naturalmente o Sr.Leuchter) fariam muito bem em ler um simples tutorial sobre o comportamento dos gases.

Talvez Leuchter e o Bispo Williamson estão confundindo as características físicas do HCN com os de um produto conhecido como “gás mostarda”. Para que conste, o gás mostarda não é na realidade um gás, mas um líquido denso e oleoso:

Gás mostarda é um líquido oleoso de cor âmbar claro, com um ligeiro odor de mostarda/alho. Não é propriamente combustível. Seus vapores são mais pesados que o ar, são muito tóxicos, e podem ser absorvidos através da pele. Os efeitos da exposição ao material incluem cegueira que pode ser demorada. A exposição prolongada do recipiente ao fogo ou calor intenso pode causar uma violenta ruptura e explodir. Gás mostarda também é conhecido como dichlorodiethyl sulfide
[ou iperita].

National Oceanic and Atmospheric Administration


Embora o gás mostarda possa parecer um “gás” ele não é regido pelas Leis dos Gases. In use it is a finely dispersed heavier-than-air liquid. Como todos os aerossóis é afetado pela gravidade (que não é gás) e tende a cair lentamente na terra. Evapora a 215,5o C, e é dispersado como um nevoeiro. J. Bebie, Manual of Explosives, Military Pyrotechnics and Chemical Warfare Agents (Boulder, CO: Paladin Press, 1942)

HCN foi de cerca de 1870 até o advento do DDT e Warfarin, a forma mais eficaz e barata para fumigar e matar insetos nocivos, ratos e outras pragas. HCN foi – e continua a ser – usado em armazéns, porões de navio, pomares, casas e etc, nenhum destes com altas chaminés para se livrar do gás. Algumas precauções simples, que ainda serão discutidas neste trabalho, asseguram que os operadores desse processo não ficavam em risco. http://www.chemtutor.com/gases.htm

Bispo Williamson: Ele olha para a porta e diz: “A porta tem que ser absolutamente hermética”, senão o gás escapa e mata as pessoas que estão lá fora. As portas de câmara de gás que são mostradas aos turistas em Auschwitz não absolutamente herméticas. Absolutamente.

Análise: “Absolutamente”? O Bispo está se referindo à câmara de gás do campo principal de Auschwitz. Esta construção é conhecida como Crematório I (Krema I), que foi adaptado pelo exército polonês como bunker. O primeiro grande gaseamento de judeus com Zyklon-B – um nome comercial para o HCN – aconteceu neste bunker. Quando as instalações de gaseamento e cremação ficaram disponíveis em Birkenau, a câmara de gás e o crematório foram desmantelados, juntamente com uma grande chaminé usada como escapamento de gases em combustão, não HCN, que era anexa ao crematório. Os buracos, que eram introduzidos os grânulos de Zyklon-B contendo o gás venenoso foram fechados, e a construção foi convertida em uma espécie de abrigo anti-bomba. Uma nova porta de entrada à prova de gás foi colocada na parede da câmara de gás. O teto da ex-câmara de gás foi utilizado pelos SS para atividades sociais, como bailes e jantares. A decisão de mudar as atividades homicidas de Birkenau foi em parte porque a câmara de gás original estava localizada no campo principal de Auschwitz, e poderia ser facilmente observada pelos detentos do campo.

O exército soviético libertou Auschwitz em Janeiro de 1945 e mostraram como a câmara de gás era utilizada. Alguns anos mais tarde, quando as autoridades decidiram transformar Auschwitz e Birkenau em memorial aos mortos, realizaram a reconstrução da câmara de gás de Auschwitz, os fornos crematórios e a grande chaminé. Na reconstrução da câmara de gás a porta da ex-câmara de gás abria para o exterior (referido anteriormente) foi mantida para permitir aos visitantes entrar e sair. É esta a porta que o Bispo Williamson e Leuchter estão se referindo. Agora foi incorporado à porta uma vidraça, permitindo que a luz entre na câmara de gás e para que as pessoas não se chocassem ao entrar e sair. A questão da vedação da porta da câmara de gás que para ele tem que ser “absolutamente hermética” é uma frívola peça de ficção promovida por Leuchter. Embora essas portas que foram construídas possam ser encontradas em Birkenau, métodos muito mais simples foram empregados em Birkenau e até mesmo em impermeabilização de edifícios, porões de navio, casas particulares, pomares onde o HCN foi utilizado como fumigante. Uma vez que o HCN é um gás excepcionalmente venenoso, possa aparecer a surpresa de que ele tenha sido usado livremente por profissionais e donas de casa muito antes, e na verdade, na Segunda Guerra Mundial, com a finalidade de destruir insetos, roedores e outros animais nocivos. Alguns exemplos abaixo:

De: Fumigation Methods, Willis G. Johnson, Orange Judd Company, 1902, P.8

Em 1898 eu fui o primeiro a sugerir a utilização do gás HCN como remédio para a destruição de insetos em moinhos, elevadores e armazéns. O sistema tem sido aperfeiçoado sob a minha direção, e está agora em uso geral, neste e em outros países. Em 1900 eu demonstrei que o gás poderia ser usado em edifícios com perfeito sucesso e segurança, mesmo em distritos densamente povoados de uma cidade, quando adequadamente tratado, para a destruição de certas pragas, incluindo ratos e camundongos. A fumigação de ruas e ferrovias para destruir percevejos e outros animais nocivos é normalmente praticada em muitos lugares.O gás também é empregado para livras casas de pragas indesejáveis, mas em tais casos, deve ser manuseado com muito cuidado.


De Henley’s Formulas for Home and Workshop (PP.419-420): Originalmente publicado como Henley’s Twentieth Century Formulas, Recipes and Process © 1907

O uso de Cianeto de Hidrogênio para Exterminar Insetos Domésticos. As recentes bem sucedidas aplicações de HCN para o extermínio de insetos que infectavam estufas de plantas têm sugerido a utilização do mesmo remédio para pragas domésticas. Hoje é fato estabelecido que 1 ½ grão de 98% de cianeto de potássio puro em espaço de um pé cúbico, se permitido permanecer por um período não inferior a 3 horas, mata todas as baratas e insetos similares.

[...]

Os materiais utilizados e o método de procedimento são os seguintes... uma vasilha de vidro ou vaso de cerâmica (não metálicos) de 2 a 4 galões de capacidade, para cada 5.000 metros cúbicos de espaço a ser fumigado.[...] Distribua os potes de acordo com o espaço, e amarre cada ponta do pote com uma corda para um ponto comum perto da saída da porta...apoiar o cabo acima do pote através da parte de trás de uma cadeira...em tal posição que, quando a carga de cianeto de potássio for segura, irá pendurar diretamente sobre o centro do pote...Próxima consideração...cerca de 17 onças de 98% de cianeto de potássio puro...enrolar e colocar em uma sacola de papel até o final do cabo sobre o pote...coloque um pouco mais de ¼ de água [no pote] e...adicione 1 ½ quartilho de ácido sulfúrico...Feche todas as aberturas por fora...de modo que possa usar pela força...para alcançar os insetos. Ver se todas as entradas estão fechadas ou protegidas para evitar a entrada de pessoas...sair do local segurando os cabos. O gás sairá em poucos minutos, e deve permanecer no local por pelo menos 3 horas.

[...]

Ao final do tempo necessário para a fumigação, as janelas e portas devem ser abertas à partir do exterior para permitir que o gás saia do local antes da entrada de alguém.

[...]

Este método será muito bem aplicado na limpeza de edifícios antigos e de navios.


Tendas usadas para a fumigação de edificações fechadas, como segue:

De: Fumigation of Citrus Trees, Farmer’s Bulletin 923, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Março de 1918

Em fevereiro de 1906, uma série de experimentos de fumigação foi iniciado para testar a difusão de HCN em casas, com o objetivo de determinar a rapidez com que este gás se difunde, tanto em casas vazias como em caixas...

A capa foi dobrada até o final e foi aberta usando uma corda e uma roldana no outro extremo. Foram fechadas com tiras de feltro...The Ohio Naturalist [Vol, VII, No. 5]




A fumigação de edificações com HCN para a destruição de pragas é uma das mais importantes no campo de controle de insetos. Nenhum outro gás conhecido destrói tão rapidamente a vida de insetos, ao mesmo tempo, tem uma vasta gama de utilidade. O seu primeiro uso como inseticida foi em 1886 pelo falecido D.W. Coquillett, um agente deste departamento, para controlar certos insetos em árvores cítricas na Califórnia.



Material para as tendas devem ser de fios dos mais apertados quanto possível, comparativamente leves, e de resistência suficiente para prevenir de chuva quando as árvores estiverem sendo molhadas. Tendas de corpos pesados não são apenas difíceis de se manipular mas elas quebram os compartimentos, amassam frutas, e, além disso, não se encaixarão tão perto do chão ao redor das árvores, e assim permitirão a escapada rápida do gás. Os materiais agora de uso mais comum para barracas de lona são os de 6-onças e 7-onças de perfuração especial, de 8-onças com dupla-haste, e 7-onças e 8-onças de haste especial de tenda militar. Uma especial, próxima de tecido (entrelaçado), de 8-onças do Exército dos EUA é recomendada como superior para qualquer outra de lona para tendas de fumigação, tanto porque é forte e durável e retém o gás muito melhor que as outras cobertas com pano.

Fumigation of Citrus Trees, Farmer’s Bulletin 923,
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Março de 1918.


Abaixo alguns excertos de:

FUMIGATION METHODS
Willis G. Johnson
©1902
Orange Judd Company, New York


Notar um bom e simples gerador de HCN, no local onde a fumigação por HCN foi realizada, e os métodos utilizados para selas as fendas e aberturas externas. Apesar destes projetos primitivos, não foi documentado nenhum incidente em que trabalhadores perderam suas vidas enquanto fumigavam porões de navio, casa particulares, quartéis, silos, carros ferroviários, estufas e etc.


(pág.115)



A sacola com cianeto é colocada na estante e o gerador em A, ao final da tábua de deslizamento, B. Esta tábua é empurrada para baixo inclinando, C, e quando a tábua exterior é puxada para baixo e mantido no mesmo local por uma porta deslizante. A estante sobre a qual está o cianeto é colocado em um pivô, como mostrado na figura. 69 em D. Projetando para cima da haste, E, formando uma armadilha. Quando a caixa for jogada por sobre a capa até à estante é que o cianeto é virado e despejado no gerador. Este dispositivo é simples e barato.


Preparações necessárias: em fumigação de moinho, elevador, depósito ou outro recinto contendo grãos armazenados ou produtos manufaturados, várias outras coisas devem ser levadas em consideração.


[...]

A edificação deve estar praticamente vedada, fechando todas as fendas e aberturas externas. Isto pode ser feito melhor colando tiras de papel comum sob as
fissuras. Atenção especial deve ser dada às janelas e portas, e elas devem ser cuidadosamente fechadas antes do gás ser produzido.

(páginas 164//)



p.164


“Os parafusos-olho devem estar firmemente fixados e somente os de boa qualidade devem ser usados. Os sacos com cianeto deve estar completamente fechados e suspensos nos potes antes do ácido e a água serem colocados neles. Um pequeno gancho para o fio, conforme mostrado na figura, pode ser usado, mas uma corda amarrada firmemente ao redor do pescoço do jarro gera menos problemas e é mais seguro. A cada saco de cianeto de três libras usar a medida de 4 ½ libras de ácido sulfúrico líquido e 6 ¾ libras de água.

Carros e navios – Não raramente carros ferroviários, automóveis e navios são infestados com vermes de vários tipos. Esses recintos podem ser facilmente fumigados com HCN, seguindo as instruções dadas agora. Na África do Sul, algumas empresas ferroviárias acharam oportuno fumigar seus vagões de passageiros para mantê-los livres de percevejos e outras pragas. Muitas vezes, navios são infestados de baratas, pulgas, percevejos e etc. O gás pode ser utilizado em tais lugares com perfeito sucesso na destruição das pragas. De qualquer forma, no recinto a ser fumigado as mesmas precauções e métodos utilizados para a manipulação e geração do gás deverão ser observadas.

Habitações e armazéns – Este gás também pode ser utilizado com perfeita segurança nas mãos de um especialista em habitações ou armazéns infestados em estas pragas comuns em domicílios. Nesses casos, porém, muito cuidado deve ser tomado no manuseio do material, e ninguém deve permanecer dentro da casa durante o período de fumigação.”

[...]



Nenhum dos exemplos citados anteriormente relata o uso de altas chaminés, portas herméticas, olho-mágico, nem nenhuma precaução extraordinária e excessivamente dramática são tomadas quando se utilizam HCN para executar criminosos. Trabalhadores que empregaram este gás venenoso nos exemplos acima são vistos de pé ao lado de tendas semi-permeáveis feitas de pano, onde a concentração do gás venenoso teve um considerável excesso do que seria sido para matar seres humanos. O gás venenoso passava constantemente através do tecido. Não há provas, nem é fisicamente possível, que o HCN teria “ido ao passeio” (ou, neste caso o solo), em vez de dispersar instantaneamente na atmosfero, que é o que os gases fazem. Isso sugere que o HCN, embora altamente venenoso, poderia ter sido facilmente, e foi utilizado com um mínimo de garantias para exterminar seres humanos, mesmo em construções muito primitivas, como aliás acontece em Birkenau.

Além do mais:

As vedações das portas das câmaras de despiolhamento originais de Birkenau, onde altíssimas concentrações de HCN foram empregadas para desinfestar roupas, eram nada mais do que simples vedações feitas de feltro comum:



As portas fechadas com tiras de feltro vedando as câmaras eram suficientes para garantir que os operadores das instalações que estavam andando e trabalhando de imediato fora destas portas não fossem prejudicados, e muito menos, mortos.

Pergunta: O que você está dizendo agora, é que o Holocausto nunca ocorreu, não da forma como os historiadores dizem...

Bispo Williamson: Eu estou dizendo...estou dizendo aquilo que julgo ser a prova histórica de acordo com pessoas que observaram e analisaram a prova, eu acredito no que eles concluíram. Eles podem mudar a sua conclusão; me sinto prazeroso em seguir as suas conclusões, porque eu penso que eles julgaram pelas evidências. Eu acho que de 200 mil a 300 mil judeus pereceram em campos de concentração nazistas, mas nenhum, nenhum deles por câmara de gás.

Análise: O Bispo Williamson está aparentemente disposto a aceitar apenas as “evidências históricas” que foram produzidas pelos negadores do Holocausto. O seu aval aos propagadores da negação não é novo. Quando o Bispo Williamson foi o reitor da Sociedade de São Pio X no seminário de São Thomás de Aquino em Winona, Minnesota ele deu uma palestra em 1989 na Igreja de Notre-Dame-de-Lourdes em Sherbrooke no Canadá, quando passeava por Quebec. Entre outras coisas ele disse o seguinte:

"Nenhum judeu foi morto em câmaras de gás. Isso é uma mentira...os judeus inventaram o Holocausto para que ajoelhássemos diante deles e aceitar o seu Estado de Israel...os governos não tocam nos judeus, mas eles perseguem Zündel que luta pela verdade”.[8] O próprio Bispo foi apologista, afirmando que “A igreja está passando momentos ruins por causa dos protestantes, dos maçons, dos comunistas, dos meios de comunicação e dos judeus...Eu não acredito que 6 milhões de judeus foram mortos (no Holocausto), é uma impossibilidade física."[9]

[8] “La GRC NE porte pás d’accusation contre l’eveque Richard Williamson,” por Linda Baril, La Presse 15 abril 1989
[9]Ibid.Um ano mais tarde, na ordenação de treze novos sacerdotes Lefebvristas em Econe, Williamson elogiou o que chamou de “bonito racismo” de Lefebvre, que estava fazendo para “criar uma nova raça de sacerdotes”. (Agência France-Press, 30 de junho de 1990)


Quando uma queixa foi apresentada contra ele sob as leis canadenses de ódio, o RCMP constatou que não havia base legal para indiciar Williamson, pois ele “não estava incitando a violência”. Ele é mesmo um apologista.

Infelizmente, o Bispo Williamson parece ter um forte ressentimento contra os judeus. Ele promoveu a negação do Holocausto hà 20 anos. Ele ofereceu amizade ao negador David Irving e defendeu Ernst Zündel, um condenado por promover ódio, comprovadamente um distorcedor da verdade e renomado negador do Holocausto. Isso sugere que o Bispo está praticando uma agenda antissemita.

Pergunta: Se isso não é antissemitismo, o que é antissemitismo?

Bispo Williamson: Antissemitismo. Se antissemitismo é ruim, é contra a verdade; se algo é verdadeiro não é ruim. Eu não estou interessado na palavra antissemitismo, a palavra é muito perigosa...

Pergunta: O Bispo chamou você de Antissemi...

Bispo Williamson: O Bispo pode me chamar de dinossauro, ele pode me chamar de idiota, ele pode me chamar do que quiser. A questão não é me apelidar. Esta é uma questão de verdade histórica. A verdade histórica passa por provas e não pela emoção.

Análise: A verdade histórica é de fato ir “por evidências e não pela emoção”. O Bispo Williamson, no entanto, não fez qualquer tentativa para analisar as evidências históricas publicadas por centenas de sérios historiadores acadêmicos ( e nem o mínimo, o mesmo é Presidente do Departamento de História de sua alma mater; testemunhas do processo de extermínio; relatórios e diários de perpetradores; evidências fotográficas; evidência física dos campos; fotografias atuais e etc. Ele dependia exclusivamente das “provas” produzidas pelos desacreditados negadores do Holocausto, cujo único objetivo comum é o de humilhar os judeus.

Enquanto ele está pesquisando fontes legitimas sobre o Holocausto, Vossa Excelência também poderia querer ler a Nostra Aetate do Concílio do Vaticano II.

Bispo Williamson: Existe certamente uma enorme exploração. A Alemanha tem pago bilhões e bilhões de Marcos Alemães e agora Euros, porque os alemães têm um complexo sobre a sua culpabilidade, que gasearam seis milhões de judeus, mas eu não acho que seis milhões de judeus foram gaseados.

Análise: Mais uma vez o Bispo Williamson emprega o literário Cavalo de Tróia para incorporar mentiras dentro de uma verdade. Ninguém nunca afirmou que seis milhões de judeus foram gaseados. Seis milhões de judeus foram mortos, muitos por gás, muitos por esquadrões da morte, muitos por enforcamento, muito por fome deliberada, muitos por doenças, mas tudo isso porque a política nazista considerava os judeus sub-humanos e dispensáveis.

Parece que nem os negadores do Holocausto ou o Bispo Williamson se incomodam que todos os judeus sob o regime nazista foram despojados de seus direitos como cidadãos; despojados de suas propriedades e dinheiro; sem cerimônias; brutalmente e sem julgamento, primeiro presos em guetos e finalmente em campos de concentração; foram submetidos a trabalho escravo; espancados; morreram de fome; tiro; gaseados; incinerados e seus ossos calcinados usados para propósitos industriais. Será que o Bispo nega que aqueles que foram roubados e vitimados pelos nazistas têm direito de exigir e receber uma justa retribuição? Ou será que ele acredita que os nazistas tinha o direito de roubar cada posse que pertencia legitimamente a milhões de pessoas e matá-los simplesmente porque eram judeus?

Se for esse o caso, o Bispo Williamson não deve falar muito de seu cristianismo.

Bispo Williamson: Agora cuidado, eu te imploro. Isto é contra a lei na Alemanha. Se houvesse um alemão aqui, alguém que é do Estado alemão, poderia ter me colocado em uma prisão, antes de ter deixado a Alemanha. Espero que esta não seja a sua intenção.

Análise: Ninguém deve negar ao Bispo Williamson o direito de se expressar livremente. O seu não é um caso normal, entretando, ele é responsável perante uma Alta Corte.



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12 comentários:

Diogo disse...

«Análise: A verdade histórica é de fato ir “por evidências e não pela emoção”. O Bispo Williamson, no entanto, não fez qualquer tentativa para analisar as evidências históricas publicadas por centenas de sérios historiadores acadêmicos ( e nem o mínimo, o mesmo é Presidente do Departamento de História de sua alma mater; testemunhas do processo de extermínio; relatórios e diários de perpetradores; evidências fotográficas; evidência física dos campos; fotografias atuais e etc. Ele dependia exclusivamente das “provas” produzidas pelos desacreditados negadores do Holocausto, cujo único objetivo comum é o de humilhar os judeus.»


Caro Gott, era interessante avaliar esses historiadores, testemunhos, filmes, fotografias, etc., caso a caso. Julgo que poderemos ter muitas surpresas...

Leo Gott disse...

Diogo,

Caro Gott, era interessante avaliar esses historiadores, testemunhos, filmes, fotografias, etc., caso a caso. Julgo que poderemos ter muitas surpresas...

Por favor, exponha a sua avalição.

Ah, mas não se esqueça de comentar sobre o Leuchter, OK?

Bom fim de semana!

Diogo disse...

Sobre o relatorio Leuchter e sobre o uso do gás em Auschwitz, julgo que este pequeno VÍDEO é eloquente.

Roberto disse...

Sobre o Leuchter, que o Diogo pelo visto "fez de conta que não viu" e não respondeu a pergunta que fiz aqui:
Leuchter é engenheiro?

Refaço a pergunta pois pelo visto não lhe agrada muito ter que responder esta questão(e ainda tentar desviar o assunto respondendo outra coisa pra parecer que respondeu) a pra alguém que costuma fazer várias perguntas e ignorar o que lhe respondem:

"Continuo no aguardo de que Vossa Senhoria consiga provar que o Leuchter é engenheiro."

Você tem como demonstrar ou provar que o Leuchter é engenheiro e não uma fraude "revisionista"? Continuo no aguardo já que você pelo visto ignorou o que lhe foi respondendo no outro post.

Roberto disse...

Pra te ajudar na questão, vou até repostar um link que o Leo postou(e traduziu o texto), pra você dar uma conferida melhor sobre o Leuchter, embora eu ache que você saiba a resposta sobre ele:

A “expertise” de Fred Leuchter

Leuchter, a fraude

Diogo disse...

Lucena,

É certo que Leuchter utilizou indevidamente o título de engenheiro. Mas o facto de não possuir essa habilitação académica, esse facto retira-lhe qualificação e experiência profissional?

«At that time, Leuchter was recognized as the foremost American expert on the design and fabrication of gas chambers and other hardware used to execute criminals in the United States»

« An article in the weekly national news magazine Insight of July 2, 1990, called Leuchter, "the nation's leading expert in the mechanics of execution." Finally, Leuchter's expertise was acknowledged on the ABC television news program "Prime Time Live," broadcast on May 10th, 1990, and by The New York Times in a prominently featured article in its issue of October 13, 1990»


Leuchter's qualifications as a technical expert and inventor are actually quite impressive. His adversaries never tire of repeating that his only academic credential is a bachelor's degree in history, which he earned at Boston University in 1964. This has never been a secret. What is not so well known, though, is the full story of his expertise.

For one thing, Leuchter did post-graduate study in celestial navigation mechanics at the Harvard-Smithsonian Astrophysical Observatory in Cambridge, Massachusetts.

Since 1965, he has worked as an engineer on projects having to do with electrical, optical, mechanical, navigational and surveying problems. He holds patents in the fields of optics, navigation, encoding, geodetic surveying and surveying instrumentation, including patents on sextants, surveying instruments and optical instrument encoders.

From 1965 through 1970 he was the technical director for a firm in Boston, where he specialized in airborne, opto-electronic, and photographic surveillance equipment. He designed the first low-level, color, stereo-mapping system for use in a helicopter, which has become an airborne standard.

In 1970, he formed an independent consulting firm. During his period with this firm, he designed and built the first electronic sextant and developed a unique, light-weight, compact and inexpensive optical drum sector encoder for use with surveying and measuring instruments. He also built the first electronic sextant for the US Navy. He has worked on and designed astro trackers utilized in the on-board guidance systems of ICBM missiles.

Because of his work in navigational devices he has had hands-on experience with surveying and geodetic measuring equipment and a thorough knowledge of map-reading and cartography. He is trained in reading and interpreting aerial photographs. He designed a computerized transit for surveying use, and several years ago he developed the first low-cost personal telephone monitor.

During the past 14 years, Leuchter has been a consultant to several state governments on equipment used to execute convicted criminals, including hardware for execution by lethal injection, electrocution, gassing and hanging. In the course of this work, he designed a new gas chamber for the state of Missouri, and he designed and constructed the first lethal injection machine for New Jersey. Leuchter has also been a consultant on execution procedures. He has held a research medical license from both state and federal governments, and has supplied the necessary drugs for use in execution support programs.

In 1987, he formed Fred A. Leuchter Associates, a consulting engineering firm specializing in general consulting and the design and construction of prototype hardware. He has been a forensic engineer consultant, and has testified as an expert in courts in the United States and Canada.

More to the point, Leuchter's expertise in precisely the field of execution hardware is a matter of public record, and has been authoritatively and publicly confirmed. Indeed, no one was better qualified to carry out his investigation. At that time, Leuchter was recognized as the foremost American expert on the design and fabrication of gas chambers and other hardware used to execute criminals in the United States. He has worked on and designed facilities used to kill condemned criminals with hydrogen cyanide gas, the same gas supposedly used to kill many hundreds of thousands of Jews at Auschwitz.

Leuchter's expertise as the nation's foremost specialist of execution hardware, including gas chambers, has been abundantly confirmed. William Armontrout, warden of the Missouri State Penitentiary, testified on this matter during the 1988 "Holocaust Trial" of Ernst Zündel. As warden, Armontrout supervised the state's execution gas chamber. He testified under oath that he had consulted with Leuchter on the design, maintenance and operation of the Missouri gas chamber, and confirmed that, to the best of his knowledge, Leuchter is the only such consultant in the United States.

Leuchter's expertise has also been recognized by prominent periodicals, including The Atlantic in a four-page article in its February 1990 issue. An article in the weekly national news magazine Insight of July 2, 1990, called Leuchter, "the nation's leading expert in the mechanics of execution." Finally, Leuchter's expertise was acknowledged on the ABC television news program "Prime Time Live," broadcast on May 10th, 1990, and by The New York Times in a prominently featured article in its issue of October 13, 1990, which was accompanied by a front-page photo of Leuchter.

http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p421_Weber.html

Roberto disse...

Indo ao que interessa:

Lucena,

É certo que Leuchter utilizou indevidamente o título de engenheiro. Mas o facto de não possuir essa habilitação académica, esse facto retira-lhe qualificação e experiência profissional?"


Se o título de engenheiro não era importante pro serviço que ele fez, por que ele mentiu dizendo ser engenheiro? É algo tão elementar que chega a ser constragedor os "revis" ainda citarem esse cara.

Ele usou de forma fraudulenta o "status" de se dizer engenheiro pra ter autoridade naquilo que fez, fora não ter qualificação pro que fez. Não é um "mero" detalhe, é literalmente 'O Detalhe-chave' que põe abaixo o valor do que ele fez.

O que ele fez poderia ser enquadrado como crime(não sei como funciona a legislação nos EUA), e não sei como esse cara não foi preso nos EUA por isso(no Brasil se tem uma imagem de que tudo nos Estados Unidos "é perfeito", que bandido e gente que pratica delitos só "fica solta" por cá, etc e tal, e tudo que ocorre fora do país é um "paraíso de idealizações de perfeição", na prática isso não existe, esse comportamento é mais fruto de uma baixa auto-estima de alguns ou vários brasileiros, comportamento e sentimento do qual não compartilho).

Mas voltando a questão, se ele se auto-proclamasse médico(esse é um caso bem conhecido de prática de profissão por falsificação do status da graduação, com consequências muitas vezes danosa), no Brasil ele estaria incorrendo em crime de falsidade ideológica e exercício ilegal de medicina. Fraude, atitude criminosa.

O "valor" do relatório dele e da qualificação dele pra fazer isso é o mesmo que o de uma cédula de 3 reais(ou de 3 euros, como queira, cédulas que sequer existem, por isso não possuem valor algum).

Destacando sua pergunta:

"Mas o facto de não possuir essa habilitação académica, esse facto retira-lhe qualificação e experiência profissional?"

Se ele alegou ser engenheiro, sem ser, e fez "serviço de um", o fato dele não possuir essa habilitação retira sim a qualificação dele pra esse serviço. Não me interessa se ele foi citado aqui ou ali e sim o fato ao qual foi motivo da observação feita na discussão.

Não adianta aos "revis" postar uma lista de citações que não alterará em nada o fato dele ser uma fraude. Se fosse tão tola assim a questão, um Butz da vida(esse é engenheiro) teria metido a cara e tentado fazer algo do tipo, mas ele sabe que isso seria um tremendo queima-filme pra reputação dele(algo como "causar prejuízo irreparável" à imagem dele).

Se os "revis" querem equiparar agora 'curandeirismo à medicina', não é comigo o problema, mas é mais ou menos a comparação que dá pra fazer com o Leuchter em relação a um profissional. Se formação não servisse pra absolutamente nada(o que não quer dizer que não haja profissional ruim), pra quem Universidade então? Pra enfeite? Sem chance.

Essas desculpas de vocês pra justificar o injustificável estão cada vez mais vexatórias.

Diogo disse...

Caro Lucena,

Parece-me que você está a exagerar a importância da licenciatura. Mas:

Leuchter is a bachelor's degree in history, which he earned at Boston University in 1964.

E,

Leuchter did post-graduate study in celestial navigation mechanics at the Harvard-Smithsonian Astrophysical Observatory in Cambridge, Massachusetts.

Portanto, Leuchter tinha um bacharelato em História e uma pós-graduação in celestial navigation mechanics (que é um ramo da engenharia).

Some-lhe a isso toda a experiência profissional, reconhecida por tantos meios de comunicação social.


http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-gradua%C3%A7%C3%A3o:

No Brasil, os cursos de pós-graduação são considerados como cursos de especialização, são mais direcionados à atuação profissional e atualização dos bacharéis. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria os cursos de especialização, os cursos de aperfeiçoamento


Tenho um amigo que foi programador de computadores (na Unisys) desde os vinte anos e só aos quarenta tirou um curso superior de informática (mais para subir na carreira do que para aprender o que quer que fosse.)


Já lhe disse que não concordo com a atitude de Leuchter mas, dada a pós-graduação e a experiência profissional reconhecida por todos, não me parece que o problema que você levanta seja relevante.

Roberto disse...

Parece-me que você está a exagerar a importância da licenciatura. Mas:

Leuchter is a bachelor's degree in history, which he earned at Boston University in 1964.


História não é Engenharia. Você está de toda forma tentando dar alguma credibilidade ao Leuchter arrumando qualificações pra ele mas ignorando que ele se apresentou como engenheiro e não como historiador. E não estou exagerando na importância disso, apenas existe critérios que você simplesmente quer "ignorar" pra livrar a cara do Leuchter da mentira que ele criou e que os "revis" ainda o citam como referência ignorando tudo o que foi comentado sobre a falta de crédito e fraude feita por ele.

Mas não me surpreende esse fanatismo dos "revis" em defender qualquer coisa porque acham que vão "derrubar o mito do Holocausto" repetindo a mesma ladainha(Leuchter, o neonazi Zundel e outros) mil vezes.

E,

Leuchter did post-graduate study in celestial navigation mechanics at the Harvard-Smithsonian Astrophysical Observatory in Cambridge, Massachusetts.


Digamos que ele adquiriu essa "pós-graduação" pra montar câmaras de gás na Lua? Ou em Saturno? Está cômica a situação.

"Portanto, Leuchter tinha um bacharelato em História e uma pós-graduação in celestial navigation mechanics (que é um ramo da engenharia)."

De qual engenharia? Civil, química, elétrica(eletrônica, eletrotécnica), mecânica?

Portanto novamente o Diogo tenta arrumar credenciais pro Leuchter se formar em engenharia sem nunca ter cursado uma faculdade de engenharia. Já, já os "revis" lançam faculdade de medicina à distância, sem precisar fazer o curso também.

"Some-lhe a isso toda a experiência profissional, reconhecida por tantos meios de comunicação social."

Experiência em quê? Matar gente com injeção letal, cadeira elétrica? O relatório dele remete a questões técnicas de química. Arrumaram um especialista montador de artefatos de morte(pra Estados como pena de morte nos EUA) e deram a credencial de engenheiro ao cara pra dar credibilidade a fraude que ele armou. Suas conclusões quando é pra livrar a cara de alguém do credo "revi" são bem rápidas, precipitadas e negligentes.

"No Brasil, os cursos de pós-graduação são considerados como cursos de especialização, são mais direcionados à atuação profissional e atualização dos bacharéis. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria os cursos de especialização, os cursos de aperfeiçoamento."

E nenhum curso desses dará credencial de engenheiro a quem não é formado em engenharia.

"Tenho um amigo que foi programador de computadores (na Unisys) desde os vinte anos e só aos quarenta tirou um curso superior de informática (mais para subir na carreira do que para aprender o que quer que fosse.)"

São áreas diferentes, você já citou curso de História, informática, etc, mas não comentou como é possível alguém ter formação em engenharia sem ter cursado uma faculdade de engenharia, é esse um dos pontos centrais da fraude do Leuchter.

"Já lhe disse que não concordo com a atitude de Leuchter mas, dada a pós-graduação"

Pós-graduação em navegação celeste? Repito novamente: ele fez essa pós-graduação pra montar câmaras de gás na Lua? Só posso crer que você está de gozação. E não questão de concordar, primeiro é uma questão de critério e honestidade intelectual reconhecer que o que o cara fez não tem valor algum, mas você vem tentando credenciar o cara assim mesmo.

"e a experiência profissional reconhecida por todos, não me parece que o problema que você levanta seja relevante."

Mas é. Tirando o mundo "revi" que parece sofrer de algum tipo de autismo que ignora a sociedade que lhes cerca, fraudes desse tipo tem relevância na medida em que estão a dar credencial de engenheiro a um farsante pra fins políticos(relatório fraudulento que dá força a panfletagem "revisionista").

Roberto disse...

Se o caso dele tivesse ocorrido com alguém ligado à área de História do Holocausto, vocês "revis" já teriam feito um escarcéu em cima disso.

Se com casos desse tipo:
Livro de memórias de vítima do Holocausto foi inventado

Com uma fraude comprovada como essa vocês fazem um estardalhaço, tentando descredenciar historiadores do Holocausto, o próprio Holocausto(pega esse exemplo e diz que todo o resto é "falso", sem provar nada), a usar como "exemplo" esses livros de "memórias" que essas editoras lançam pra ganhar dinheiro(não vejo os "revis" atacarem com esse mesmo "entusiasmo" o Hilberg, o Friedlander, etc, que são historiadores), pelos seus comentários ficou claro que você quer que o Leuchter tenha um tratamento "diferenciado" quando o cara não passa de uma farsa deslavada, pior ou igual a fraude acima. Sem chance.

Esse papo "empolado", "pomposo"(mas cheio de inverdades) pode entusiasmar ou impressionar as pessoas menos atentas e que não façam questão de saber com precisão algo a respeito do assunto e só apenas tomar partido do mesmo, mas aqui não passará batido.

Diogo disse...

Quanto a Raul Hilberg e a Friedlander lá iremos.

Leo Gott disse...

Até o Fraude, ops, Fred Leuchter admitiu POR ESCRITO que não era engenheiro e o Diogo fica nessa ladainha sem fim.

TENTE provar a expertise dele, porque até hoje ninguém provou, nem o próprio.

Depois de tudo qur já foi publicado por ele, no mínimo deveria estar preso por estelionato.

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