sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ucrânia: massacre de Babiy Yar foi há 70 anos

Babiy Yar é um local com uma conotação trágica. Há exatamente 70 anos, nesta ravina perto da capital ucraniana, Kiev, as forças nazis cometiam um dos maiores massacres do Holocausto.

Perto de 34 mil judeus – homens, mulheres e crianças – foram mortos numa única operação militar.

Menos de trinta pessoas escaparam com vida. Raisa Maistrenko é uma dessas pessoas. Na altura tinha três anos e lembra-se de estar “de mão dada com a avó, que gritava: ‘Sou russa!’. Um colaborador nazi aproximou-se, disse: ‘Porque gritas? Aqui todos são judeus!’ e tentou agredi-la com uma arma. Caíram ambas no chão e um soldado aproximou-se e empurrou-as novamente para a multidão. Durante todo esse tempo, a avó nunca lhe largou a mão”.

O massacre de Babiy Yar, entre 29 e 30 de Setembro de 1941, marcou o início do Holocausto em território ucraniano, que resultou na eliminação quase completa de uma população de um milhão e meio de judeus.

Fonte: Euronews
http://pt.euronews.net/2011/09/30/ucrania-massacre-de-babiy-yar-foi-ha-70-anos/

Ler tudo que já foi publicado no blog sobre o massacre de Babiy Yar aqui e aqui.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Walter Rauff - Criador das câmaras de gás móveis era triplo espião

O Arquivo Federal alemão irá divulgar na próxima semana em Koblenz um vasto conjunto de documentos que, segundo foi anunciado, confirmam as suspeitas de recrutamento do criminoso de guerra Walter Rauff pelos serviços sercretos da Alemanha Federal (BND), já nos anos 50. Procurando desfazer-se do lastro de um passado demasiado presente, o presidente do BND, Ernst Uhrlau, admite agora a vergonha que esse recrutamento representa. Mas Rauff trabalhou também para os serviços secretos da Síria e de Israel.

Walter Rauff, ao ser detido pela
polícia chilena, em dezembro de 1962




O volumoso acervo documental cuja divulgação está prometida para os próximos dias totaliza 900 páginas e confirma que o ex-agente dos serviços de segurança das SS trabalhou no pós guerra para o BND, da democrática Alemanha Federal. Rauff já em tempos revelara esse "emprego" a jornalistas, mas tudo então tomado como mera fanfarronada de um veterano da repressão nazi, a procurar fazer-se interessante na monotonia do pós-guerra.




O criador das "câmaras de gás móveis"

Walter Rauff era em 1933, quando o partido nazi ascendeu ao poder, um oficial da Marinha de Guerra, com o posto de tenente e a idade de 27 anos. Aí conhecera anteriormente o famigerado Reinhard Heydrich, também oficial da Marinha. Quando este passou a chefiar o RSHA (Serviço Central de Segurança do Reich, que reunia várias polícias) chamou Rauff para o seu lado e fez dele um dos seus braços direitos.

Depois de um breve interregno em que regressara à Marinha, Rauff retomou as funções policiais e continuou a sua ascensão meteórica, mesmo depois de a resistência checa ter liquidado o seu protector Heydrich. Em 1945, no final da guerra, com 39 anos, atingira a patente de coronel.

Entre as façanhas que lhe permitiram essa ascensão conta-se o desenvolvimento das câmaras de gás móveis, utilizadas para matar prisioneiros judeus e deficientes físicos ou mentais. As vítimas eram mortas por sufocação em camiões fechados, em que se lançava gases tóxicos. O equipamento foi usado primeiro no campo de concentração de Sachsenhausen, e depois também na capital lituana, Riga, e em campos de extermínio em Chelmno (Polónia) e Poltava (Ucrânia). Até serem substituídas pelas grandes instalações destinadas ao extermínio, as câmaras de gás móveis custaram a vida a um número de pessoas que é calculado entre 97.000 e 200.000.

Do Norte de África a Itália

Nessa fase, Rauff fora destacado para o Norte de África, à cabeça de um Einsatzkommando, que era suposto proceder ao extermínio dos judeus à medida que o Afrikakorps de Rommel fosse avançando no terreno. Na Tunísia, Rauff levou ainda a cabo verdadeiros massacres contra a comunidade judaica local.

Na fase final da guerra, esteve no norte de Itália e participou activamente na repressão contra a resistência em Milão, Turim e Génova. Aquando da insurreição de Milão, esteve a ponto de ser linchado por uma multidão e escapou por pouco. Foi depois capturado pelas tropas norte-americanas, que o deixaram fugir do campo de prisioneiros de Rimini. Segundo a sua ficha na CIA, ele pôde então esconder-se em conventos locais graças ao apoio do bispo católico Alois Hudal.

Espião duplo para a Síria e para Israel

Depois da fuga, Rauff foi recrutado para os serviços secretos sírios por um certo capitão Akram Tabara e partiu para Damasco, onde ficou, a partir de 1948, ao serviço do presidente sírio Hosni Zaim. Foi temporariamente detido na sequência de um golpe de Estado que derrubou Zaim, mas acabou por ser libertado e deixar o país.

A arregimentação de Rauff para os serviços secretos sírios, numa fase em que este e outros regimes árabes se encontravam em pé de guerra com o recém-nascido Estado de Israel, surgia, entretanto, ao senso comum como prova de uma convergência entre esses regimes e os restos do nazismo contra um inimigo comum.

As revelações de Elam e Whitehead

Mas o jornalista judeu Shraga Elam e o seu colega norte-americano Dennis Whitehead desenterraram há três anos documentos que lançavam uma nova luz sobre a história. Segundo esses documentos, então divulgados no diário israelita Haaretz, Rauff terá estado simultaneamente sob as ordens dos serviços secretos israelitas. Essa ligação era já conhecida da CIA em 1950.

Segundo o historiador residente do Haaretz, Tom Segev, Rauff já terá ido para a Síria sob ordens israelitas. Era precisamente o seu passado de criminoso do Holocausto que o tornava, aos olhos dos sírios, insuspeito de alguma simpatia pelo Estado de Israel.

Ainda segundo Elam e Whitehead, Rauff foi depois para o Egito sob ordens israelitas, com o plano de organizar o assassínio de diversas figuras políticas inquietantes para Israel. Mas o plano não chegou a concretizar-se e Rauff partiu então para a América Latina, com a ajuda dos serviços secretos israelitas.

No Chile, ao serviço da espionagem alemã

Na América Latina, Rauff estabelceu-se no Chile, como comerciante de gado. Foi aí que o BND o recrutou, com o intuito de obter informações provenientes da Cuba revolucionária. Aparentemente, a actividade de Rauff saldou-se num fracasso e decepcionou o seu novo patrão - os serviços secretos alemães. Por isso chegou a ser-lhe cortado o vencimento, segundo Klaus Wiegrefe em Der Spiegel.

Em 1962, a política falou mais alto que a polícia e o Governo da Alemanha Federal pediu ao Chile a extradição de Rauff. O refugiado foi temporariamente detido, mas o Supremo Tribunal chileno recusou o pedido de extradição, a pretexto de os crimes em causa já terem prescrito segundo a lei chilena, e mesmo a chegada ao poder de Salvador Allende não mudou a segurança que o país oferecia ao criminoso nazi.

Com o golpe de Estado de Pinochet circularam rumores sobre uma activa participação de Rauff no aparelho repressivo da ditadura. Novos pedidos de extradição foram, em todo o caso, rejeitados por Pinochet. Um provinha de Israel, em 1984, outro de uma especial amiga do ditador, Margareth Thatcher. Mas foi também em 1984 que Rauff morreu - enterrado com honras e rituais nazis pela comunidade germânica refugiada no Chile.

Fonte: RTP(Portugal)
http://www.rtp.pt/noticias/?t=Criador-das-camaras-de-gas-moveis-era-triplo-espiao.rtp&article=482924&visual=3&layout=10&tm=7

sábado, 17 de setembro de 2011

Fotos da Guerra no Front Leste

Nas fotos em destaque, fotos do enforcamento da partisan soviética, morta pelos alemães na Rússia ocupada. A partisan se chamava Zoya Kosmodernyanskaya.

Zoya foi considerada(e uma das mais veneradas) postumamente como uma heroína na União Soviética.

Antes de morrer, Zoya sofreu tortura e tiraram parte da roupa dela que aparece na foto em destaque à direita. Preferi colocar as imagens em um print só.

Ela aparece pendurada semi-morta com uma placa dizendo que era partisan. Este foi o "crime" que a levou à forca.

Em virtude da violência da foto e de partes impróprias eu só publicarei o link(de onde está hospedada as imagens) que irá direcionar para o print com as imagens, não postarei as fotos abertas no post:
http://img511.imageshack.us/img511/7051/zoyarussiatorturenaziid1.jpg

Esta imagem(com tres fotos) foi publicada no Orkut a partir de uma discussão sobre a reação de extrema brutalidade da URSS contra a Alemanha quando ocorre a reversão do ataque nazista em território soviético e a União Soviética parte em marcha para derrubar o regime nazista em território alemão.

As fotos foram tiradas do seguinte livro:
Fonte: Hitler vs Stalin - The Eastern Front in Photographs
Autores: John Erickson, Ljubica Erickson
Carlton Books, 2002 - 256 páginas

domingo, 11 de setembro de 2011

Será que existem raças humanas? Investigadores do Instituto Gulbenkian respondem

Grupo de investigadores do Instituto Gulbenkian da Ciência publicam crónica que questiona a validade do conceito de raças humanas. “São tantas as nossas características genéticas e tão variadas que é impossível agrupar-nos em raças.”, lê-se no documento publicado no jornal Público.

SERÁ QUE EXISTEM RAÇAS HUMANAS?
(texto integral)

James Watson, prémio Nobel da Medicina, agitou recentemente o mundo ao afirmar que os negros teriam inteligência inferior. A intensidade do debate que se seguiu, com diferentes entidades e personalidades a tomar posição sobre estas afirmações, terá impedido os esclarecimentos necessários sobre o principal conceito subjacente às suas palavras, o de grupos humanos distintos e facilmente identificáveis, em linguagem leiga, o conceito de raças humanas.

Sabemos que há grupos distintos de cães. Um doberman, por exemplo, tem características diferentes das de um caniche. Estas características morfológicas são definidas por informação genética diferente, que é mantida porque cães de um grupo só são cruzados com cães desse mesmo grupo. Estes grupos resultaram de uma vontade humana de separar conjuntos de cães diferentes por várias gerações, impedindo assim o cruzamento entre esses indivíduos, o que levou a uma diferenciação das características de cada grupo, tornada mais óbvia ao longo do tempo. Um outro exemplo de grupos ainda mais distintos é o da couve-de-bruxelas e da couve-flor. Neste caso, como a diferenciação genética é maior, feita ao longo de mais gerações, alguns geneticistas até aceitariam que se trata de “raças diferentes” da mesma espécie de couve.

Mas nenhum grupo humano foi sujeito a estas condições de isolamento. De facto, todos os dados científicos mostram que temos um ancestral comum em África e que desde sempre o constante movimento e a consequente troca de bens, informação cultural e genética impedem que se gerem grupos humanos isolados.

É sabido que basta haver migração de poucos indivíduos em cada geração para homogeneizar potenciais diferenças genéticas entre grupos.

A cor da pele é das características mais fáceis de reconhecer nas pessoas e provavelmente por essa razão foi erroneamente utilizada para tentar organizar os humanos por grupos, raças. No entanto, não é por uma característica ser fácil de visualizar, como é o caso da cor da pele, que isso a torna representativa de todo o património genético dessa pessoa, reflectindo todo um leque de outras características com uma componente genética, como, por exemplo, a cor dos olhos. Dependendo da característica genética em questão, um português poderia ser agrupado mais facilmente com um chinês ou um etíope do que com o seu vizinho do lado. Por exemplo, poderá ser melhor para si receber sangue de um etíope que partilha consigo o mesmo grupo sanguíneo, do que receber sangue do seu vizinho do lado pertencente a outro grupo sanguíneo. São tantas as nossas características genéticas e tão variadas que é impossível agrupar-nos em raças.

O conceito de raças humanas ainda faz menos sentido desde que, de há uns 40 anos para cá, os dados mostram que no continente africano está representada quase toda a informação genética dos humanos do nosso planeta. Dado este facto, faz pouco sentido dizer que os negros são um grupo geneticamente diferente de qualquer outro. Assim, se hoje houvesse uma doença que devastasse todos os continentes, a sobrevivência dos africanos garantiria a preservação de quase todo o património genético da nossa espécie. Todos os outros continentes têm uma menor representação daquilo que nós, seres humanos, somos geneticamente. Assim, antropólogos e geneticistas juntam-se hoje em dia para dizer que o conceito de raças humanas não faz sentido.

Francisco Dionísio, Isabel Gordo, Lounés Chikhi, Mónica Bettencourt Dias, Rui Martinho e Sara Magalhães
(Doutorados em Biologia e investigadores no Instituto Gulbenkian de Ciência)

Texto Publicado no Jornal “Público”(Portugal) a 3 de Novembro de 2007.
Reproduzido na rede social Orkut em 22/04/09 na antiga comunidade anti-"revisionismo.

Fonte: Comunicar Ciência (comunicar-ciencia.org)
Link original(fora do ar): http://www.comunicar-ciencia.org/website/index.php?option=com_content&task=view&id=72

Observação: o site comunicar-ciencia.org, do qual o texto acima foi reproduzido, encontra-se fora do ar. O site é mencionado no site da Universidade de Évora (Portugal). Link com a citação do comunicar-ciencia.org no site da Universidade.

Ver também:
Humanidade Sem Raças? - Libelo contra o racismo (geneticista Sergio Pena)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"Revisionismo"(negação do Holocausto): Não ignorar, e sim esclarecer!

Não ignorar, e sim esclarecer!

O impacto causado pelos revisionistas é difícil de se avaliar e certamente não pode ser medido. Entretanto, uma coisa fica clara quando nos ocupamos mais de perto desses autores. Seus objetivos não são genuinamente histórico-científícos, como querer saber e averiguar o que realmente ocorreu. Seus objetivos são políticos, porque eles querem provar que não foi assim.

Através do questionamento, da negação, da colocação em dúvida, eles querem reabilitar Hitler e o nacional-socialismo. Ou seja, o que eles querem é a volta do totalitarismo. Porque se Auschwitz não foi assim como acreditamos que foi, o que restaria então da condenação do nazismo, da culpa da Alemanha, da autocompreensão da democracia depois da guerra? Tudo isto teria sido construído sobre areia e a História teria que ser fundamentalmente rescrita e revisada. Por isso, eles se chamam, coerentemente, de revisionistas. O que eles querem é causar insegurança e - é o que supomos - é o que eles fazem.

As alegações dos revisionistas também não podem ser recusadas apressadamente, porque se desconsiderarmos, por um momento, o conteúdo do que eles defendem, veremos que eles utilizam uma certa metodologia e o grau com que eles o fazem deve ser examinado com rigor. Pode-se dizer que tais métodos, cuja aplicação é preciso analisar caso a caso obviamente, possuem níveis de eficácia, à primeira vista. Isto porque o questionamento, a dúvida, a objeção racional, a exigência de documentações inequívocas de fatos e de testemunhos parecem depor em seu favor. Qual é o cientista que, em princípio, não gosta de ouvir este tipo de linguagem?

*********

Os revisionistas também se fazem passar por perseguidos pelos meios de comunicação cooptados e manipulados pelos "políticos". Eles gostam de referir-se a si próprios como pessoas cuja voz estaria sendo silenciada, como mártires da verdade e do direito, paladinos do preceito jurídico que diz "que seja ouvida também a outra parte". Provavelmente o impacto causado por esses autores é considerável. Assim, é preciso fazer frente a eles e isto deve ser feito com argumentos. O que ocorre é que não se pode fazer frente às pessoas que negam a existência de câmaras de gás e do extermínio em massa, ignorando-os ou simplesmente manifestando indignação.

Faz-se necessário um esclarecimento dos fatos ocorridos nos campos de extermínio. Em muitos casos, coisas que já foram há muito tempo esclarecidas, devem ser mais uma vez tornadas acessíveis à opinião pública. Na conclusão de Denying the Holocaust, Deborah Lipstadt afirma:

Antigamente eu era uma defensora declarada da atitude de ignorar. Quando comecei a trabalhar neste livro, o que me perseguiu foi antes o temor de que eu iria consolidar a credibilidade dos revisionistas, se eu me ocupasse com as fantasias que eles produzem. Entretanto, depois de ter me aprofundado nas maquinações dessas pessoas, estou convicta de que a mera desconsideração não representa uma alternativa. A época na qual se poderia esperar que eles se dissipariam por si mesmos como poeira já passou. Muitos de meus alunos já me dirigiram as seguintes perguntas: de onde nós sabemos que houve realmente câmaras de gás? Os diários de Anne Frank são uma invenção? Existem documentos dos quais se pode concluir que os nazistas planejaram o extermínio dos judeus? Alguns desses alunos sabem que perguntas deste tipo são colocadas em circulação pelas pessoas que negam o Holocausto. Outros, porém, não estão conscientes disto. Eles ouviram tais objeções em algum lugar e se sentem inseguros. (Lipstadt, 1994: 453)
Dificilmente teremos condições de discutir com os próprios defensores da negação, dado o ponto ao qual eles chegaram, enterrando a si próprios numa atitude de isolamento e encapsulamento. Tendo em vista essa atitude, pouco temos a dizer aos revisionistas; e, certamente, pelas razões que já expus, pouco ou quase nada eles têm a dizer-nos, pesquisadores do tema do Holocausto e do nacional-socialismo.

Entretanto, visto que a dúvida e a insegurança são disseminadas pelas perguntas que eles formulam, mesmo que tais perguntas não sejam reconhecidas, faz-se necessário, no contexto da formação política e histórica, acionar uma argumentação clara em contraposição a esses defensores da negação.

É perfeitamente concebível que, no futuro, os neonazistas venham a escolher outros campos para o seu trabalho de agitação. As sentenças emitidas pelos tribunais por causa da negação de Auschwitz, têm-lhes infringido penas de prisão consideráveis. Por isso, é de se esperar que, num futuro breve, o fantasma da mentira da culpa pela guerra, segundo o qual a II Guerra Mundial teria sido imposta ao Reich alemão pelos aliados ou por Stalin, venha a ser reabilitado. Publicações que apontam nessa direção já estão disponíveis no mercado. (19)

Embora essa tese seja, a partir das fontes, aparentemente mais simples de ser defendida, também nesse caso, temos a obrigação de refutar tal tolice, caso a mesma venha a obter alguma repercussão junto ao público; e devemos fazê-lo, sempre com base em argumentos.

Texto destacado e selecionado por Leo Gott (25/06/07)

Fonte: Neonazismo, negacionismo e extremismo político (Livro)
(Coord. Luis Milman e Paulo Fagundes Vizentini)
http://www.derechos.org/nizkor/brazil/libros/neonazis/cap8.html
Texto completo de: Díetfrid Krause-Vilmar
Universidade de Kassel, Alemanha

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