Os especialistas em genética humana assumiram responsabilidade no programa de esterilizações forçadas e eutanásia realizado durante o nazismo em incapacitados e pessoas com doenças hereditárias.
A Sociedade Alemã de Genética Humana reconheceu hoje o "grave erro" do coletivo durante o nazismo pela denominada Lei para a Prevenção de Doenças Hereditárias, emitida em 14 de julho de 1933, meses após a chegada de Hitler ao poder.
Os médicos participaram, então, tanto da elaboração da lei como da posterior aplicação, o que levou à esterilização forçosa de 400 mil pessoas, muitas das quais foram, depois, vítimas do programa da eutanásia.
"O proceder dos geneticistas então é incompreensível e injustificável com os conhecimentos que na época se tinha sobre a genética e a biologia", apontou a sociedade, em comunicado emitido hoje, na abertura do Congresso Internacional de Genética em Berlim.
A lei emitida durante o nazismo pretendia impedir, através da esterilização, que tivessem filhos pessoas teoricamente portadoras de doenças hereditárias, consideração na qual entravam tanto epilépticos quanto incapacitados psíquicos.
O programa de esterilização à força foi a ante-sala do da eutanásia em massa, que entrou em vigor pouco depois e do qual 200 mil pessoas foram vítimas.
Fonte: EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3007678-EI8142,00.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Educação ao comentar é fundamental, ninguém é obrigado a tolerar má educação alheia. O blog se reserva o direito de não publicar mensagens com conteúdo difamatório e/ou agressivo.
A prática, indução ou incitação de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, constitui crime passível de pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa, conforme determina a Lei 7.716/89 em seu artigo 20, § 2°.