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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Historiadores e “revisionistas”, por Richard J. Evans


"Historiadores respeitáveis e profissionais não suprimem partes de citações de documentos que vão contra o seu próprio caso, mas levam-nas em conta, e se necessário alteram o seu caso em conformidade. Eles não apresentam como verdadeiros o que sabem serem falsos só porque estas falsificações ocorreram para mostrar o que eles estão dizendo. Eles não inventam de forma engenhosa, mas implausível e totalmente incompatível com a razão, para desconfiar de documentos verdadeiros porque esses documentos são contrários aos seus argumentos, novamente, alteram seus argumentos se este for o caso, ou mesmo os abandona completamente. Eles conscientemente não atribuem suas próprias conclusões a livros e outras fontes, que de fato em uma inspeção mais próxima da verdade, diz o contrário. Eles não procuram avidamente os valores mais elevados possíveis em uma série de estatísticas, independentemente de sua fiabilidade ou não, simplesmente porque eles querem, por qualquer razão, maximizar o valor em causa, mas sim avaliar todos os dados disponíveis imparcialmente o quanto possível, afim de chegar a um número que irá suportar o exame crítico dos outros. Eles não traduzem mal fontes de línguas estrangeiras afim de torná-las mais úteis para eles próprios. Eles não inventam palavras, frases, citações, incidentes e eventos para os quais não há evidência histórica afim de apresentar os seus argumentos mais plausíveis."

Fonte: Holocaust Denial On Trial

Link: http://www.hdot.org/en/trial/defense/evans/6
Link (antigo): http://www.holocaustdenialontrial.org/en/trial/defense/evans/6

Tradução: Leo Gott

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