Esta tradução se refere ao Capítulo 8 do livro The Holocaust in Latvia, 1941-1944: The Missing Center do Historiador letão Andrew Ezergailis.
Agradecimento especial à Jonathan Harrison (do blog http://www.holocaustcontroversies.blogspot.com/) que nos enviou o link sobre este massacre.
Traduzido por Leo Gott à partir do link:
Introdução
Os assassinatos em Rumbula aconteceram entre 30 de Novembro e 8 de Dezembro de 1941. Em apenas 2 dias cerca de 25.000 judeus foram assassinados. Foi a maior atrocidade em 2 dias exceto por Babi Yar e antes dos campos de extermínio entrarem em operação. O evento ficou conhecido por vários nomes: A Grande Ação, a Ação Jeckeln e a Ação de Rumbula. Na Letônia é conhecido simplesmente como Rumbula. O nome deriva de uma pequena estação ferroviária sobre a linha Rîga Daugavpils, no décimo segundo quilômetro à partir de Rîga onde comboios locais utilizavam para parar.
O local da matança foi a cerca de dez quilômetros a partir do portão do gueto, a 250 metros da estação, bem perto dos ouvidos, e, para pessoas maiores, dava pra ver à distância. O terreno era arenoso e desnivelado. Cavar buracos era fácil. Situado na margem norte do Rio Daugava, o local da matança estava aninhado em uma estreita faixa de terra entre os trilhos e uma importante rodovia que ligava Rîga com Daugavpils. Para o leste e ao norte do campo de abate estava um campo de treinamento do exército da Letônia, que antigamente era usado pelo Exército Czarista. Neste vasto e desabitado território, parte de florestas, pântanos ao lado, uma parte arenosa cobrindo o solo, unidades de infantaria treinavam no verão. A floresta próxima a Rumbula era conhecida como Vårnu meΩs (Floresta do Corvo) primeiramente para alguns letos, antes da matança, o terreno era conhecido como Rumbula, e depois da matança chamado de Vårnu meΩs.
A margem norte do Rio Daugava seguindo no sentido de Rumbula foi manchado como lugar de atrocidades. Somente para fora do gueto à esquerda era Centrålcietums, onde durante Julho e Agosto os judeus de Riga foram amontoados e transportados para Bi˚ernieki.
Í˚irotava, a estação de triagem da ferrovia de Riga, foi também o ponto de desembarque dos judeus europeus enviados para a Letônia e tornou-se palco de atrocidades cometidas durante o Inverno de 1941-42. JumpravmuiΩuma, o menor e mais cruel dos KZ na Letónia, ia pela estrada à direita. Mais distante, à esquerda, é Drei¬¬u Forest, outro local de matança. Além de Rumbula teve o famigerado KZL Salaspils, e mais longe, um enorme POW ao ar-livre. Hoje, o local da matança em Rumbula é densamente coberto por pinheiros, cuja dimensão, devido ao solo pobre, desmente a sua idade[1].
O local da matança foi a cerca de dez quilômetros a partir do portão do gueto, a 250 metros da estação, bem perto dos ouvidos, e, para pessoas maiores, dava pra ver à distância. O terreno era arenoso e desnivelado. Cavar buracos era fácil. Situado na margem norte do Rio Daugava, o local da matança estava aninhado em uma estreita faixa de terra entre os trilhos e uma importante rodovia que ligava Rîga com Daugavpils. Para o leste e ao norte do campo de abate estava um campo de treinamento do exército da Letônia, que antigamente era usado pelo Exército Czarista. Neste vasto e desabitado território, parte de florestas, pântanos ao lado, uma parte arenosa cobrindo o solo, unidades de infantaria treinavam no verão. A floresta próxima a Rumbula era conhecida como Vårnu meΩs (Floresta do Corvo) primeiramente para alguns letos, antes da matança, o terreno era conhecido como Rumbula, e depois da matança chamado de Vårnu meΩs.
A margem norte do Rio Daugava seguindo no sentido de Rumbula foi manchado como lugar de atrocidades. Somente para fora do gueto à esquerda era Centrålcietums, onde durante Julho e Agosto os judeus de Riga foram amontoados e transportados para Bi˚ernieki.
Í˚irotava, a estação de triagem da ferrovia de Riga, foi também o ponto de desembarque dos judeus europeus enviados para a Letônia e tornou-se palco de atrocidades cometidas durante o Inverno de 1941-42. JumpravmuiΩuma, o menor e mais cruel dos KZ na Letónia, ia pela estrada à direita. Mais distante, à esquerda, é Drei¬¬u Forest, outro local de matança. Além de Rumbula teve o famigerado KZL Salaspils, e mais longe, um enorme POW ao ar-livre. Hoje, o local da matança em Rumbula é densamente coberto por pinheiros, cuja dimensão, devido ao solo pobre, desmente a sua idade[1].