terça-feira, 27 de agosto de 2019

Extermínio dos judeus soviéticos, Junho de 1941-Março de 1942

Durante os estágios de planejamento da Operação Barbarossa, a política alimentar nazista estava ligada a planos de assassinatos políticos em larga escala. Em 2 de maio de 1941, uma conferência de secretários de estado, presidida por Thomas, concluiu que "milhões de pessoas sem dúvida morrerão de fome, se extrairmos tudo o que for necessário para nós daquele país". 10 A seleção dessas vítimas por fome seguiria uma economia política de valor racial, mas também seria moldada por uma crença político-ideológica-racial de que o inimigo era o "judeu-marxista". Rosenberg reconheceu essa conexão quando escreveu, em 8 de maio de 1941, que a guerra seria:
[a] luta por suprimento de alimentos e matérias-primas para o Reich alemão, bem como para a Europa como um todo, é uma luta de natureza ideológica na qual o último inimigo judeu-marxista deve ser derrotado. 11
As consequências demográficas específicas previstas neste planejamento foram explicitadas em um relatório do Grupo da Agricultura em 23 de maio de 1941, com base nas recomendações de Backe. A URSS seria dividida em duas (uma zona produtiva e outra improdutiva) e populações excedentes redirecionadas para a Sibéria, embora “o transporte ferroviário esteja fora de questão”:
Não há interesse alemão em manter a capacidade produtiva dessas regiões, inclusive no que diz respeito ao abastecimento das tropas ali estacionadas. […] A população dessas regiões, especialmente a população das cidades, terá que passar por uma fome das maiores dimensões antecipada. A questão será redirecionar a população para as áreas da Sibéria. Como o transporte ferroviário está fora de questão, este problema também será extremamente difícil. 12
O relatório então admitiu que “muitas dezenas de milhões de pessoas se tornarão supérfluas nesta área e morrerão ou terão que emigrar para a Sibéria”. O documento se referia a esses grupos como “comedores inúteis”, uma frase usada originalmente para justificar a morte de oentes mentais no programa T4, confirmando assim que a terminologia da eutanásia havia se espalhado para esses planejadores. No entanto, se não houvesse transporte ferroviário para levá-los à Sibéria, a última opção já era duvidosa, de modo que este documento poderia ser visto como uma admissão antecipada de que a morte estava na vanguarda das intenções nazistas para a população soviética, com judeus a frente da fila. Isto é ainda confirmado por um documento de Engelhardt 13, que incluiu uma tabela de nacionalidades por cidade e país na Bielorrússia, na qual Waldemar von Poletika tinha sublinhado judeus, russos e poloneses e acrescentou uma nota marginal dizendo 'fome!' Outra parte do mesmo texto teve uma nota marginal de von Poletika dizendo que uma população de 6,3 milhões de pessoas morreria.

O planejamento da fome foi reiterado após a invasão. Em 14 de agosto de 1941, Göring "contava com grandes perdas de vida por motivos de nutrição". 14 Em 13 de novembro de 1941, Wagner confirmou que "os prisioneiros de guerra que não trabalham nos campos de prisioneiros passam fome" .15 Em novembro, Göring disse ao ministro das Relações Exteriores italiano, Ciano:
Este ano, de 20 a 30 milhões de pessoas morrerão de fome na Rússia. Talvez seja bom que isso esteja acontecendo, porque certos povos devem ser dizimados. 16
Durante o verão de 1941, a política de fome foi conjugada com uma política de fuzilamento mais ativa, parcialmente justificada pelo conceito de represália e em parte por uma 'conflação' de todos os judeus do sexo masculino com o bolchevismo. Em março de 1941, Göring dissera a Heydrich que preparasse uma advertência às tropas “para que soubessem quem, na prática, encararia o muro”.17 Em 17 de junho de 1941, Heydrich realizou uma reunião com os comandantes de unidade dos Einsatzgruppen em Berlim, dando instruções para as unidades prosseguirem após a invasão. Em 2 de julho de 1941, ele passou um resumo dessas instruções para os quatro HSSPF. Ele listou explicitamente “os judeus em posições partidárias e estatais” como um grupo a ser executado, e também pediu o incitamento aos pogroms, apelidado eufemisticamente por "tentativas de autolimpeza" (Selbstreinigungsversuchen), mas "sem traços" (spurenlos) do envolvimento alemão. .18 Essas instruções colocavam todos os homens judeus em perigo, especialmente aqueles dentro das fronteiras soviéticas anteriores a 1939, que a ideologia nazista automaticamente assumia como bolcheviques. Entre os primeiros homens na linha de fogo estavam quaisquer homens judeus instruídos, como os homens de 'Lwow' mortos na “ação de intelligentsia” do início de julho. O Einsatzgruppe C relatou que os "Líderes da intelligentsia judaica (em particular professores, advogados, oficiais soviéticos) foram liquidados". 19 O Einsatzgruppe B observou que "em Minsk, toda a intelligentsia judaica foi liquidada (professores, acadêmicos, advogados, etc., exceto pessoal médico)." 20 Lutsk, na Ucrânia, testemunhou um dos primeiros exemplos da aplicação extremamente desproporcional de represálias:
Em 2 de julho, foram encontrados os cadáveres de dez soldados alemães da Wehrmacht. Em retaliação, 1160 judeus foram fuzilados pelos ucranianos com a ajuda de um pelotão da polícia e um pelotão da infantaria. 21
Os alemães não reconheceram o conceito de "proporcionalidade" que se aplica às represálias no direito internacional, o que exige que "Atos feitos por meio de represálias não devem, no entanto, ser excessivos e não devem exceder o grau de violação cometido pelo inimigo”. 22 Em outubro, um líder militar, Reichenau, pedia uma "dura, mas justa expiação do Untermenschentum judeu" .23 Os nazistas desejam vingar-se contra os judeus, portanto, convergiram, no Oriente, com uma cultura militar em que as ações de vingança já estavam inclinadas para buscar soluções totais ilimitadas. 24 Esse contexto é totalmente ignorado por MGK e sistematicamente deturpado pelos negadores que discutem a política de represália. 25

Notas:

[10] Aktennotiz über Ergebnis der heutigen. Besprechung mit den Staatssekretären über Barbarossa, 2.5.41, 2718-PS, IMT XXXI, pp.84-85; cf. Alex J. Kay, ‘Germany's Staatssekretäre, Mass Starvation and the Meeting of 2 May 1941’, Journal of Contemporary History, 41/4, October 2006, pp.685-700.

[11] Rosenberg, Allgemeine Instruktion für alle Reichskommissare in den besetzten Ostgebieten, 8.5.41, 1030-PS, IMT XXVI, pp.576-80.

[12] Wirtschaftspolitische Richtlinien für die Wirtschaftsorganisation Ost vom 23.5.1941, erarbeitet von der Gruppe Landwirtschaft, 23.5.41, EC-126, IMT XXXVI, pp.135-57.

[13] Eugen Freiherr von Engelhardt, Ernährung- und Landwirtschaft, p.11, NARA T84/225/1595914. Document was first discussed in Bernhard Chiari, ‘Deutsche Zivilverwaltung in Weissrussland 1941-1944. Die lokale Perspektive der Besatzungsgeschichte’, Militärgeschichtliche Mitteilungen 52, 1993 and most extensively in Christian Gerlach, Kalkulierte Morde. Die deutsche Wirtschafts- und Vernichtungspolitik in Weißrußland 1941 bis 1942. Hamburg: Hamburger Edition, 1999, pp.57-8.

[14] Verbindungsstelle d. OKW/WiRüAmt beim Reichsmarschall, Wirtschaftsauszeichungen für die Berichtszeit vom 1-14.8.41 (u.früher), NARA T77/1066/1062; cf. Christopher R. Browning, 'A Reply to Martin Broszat regarding the Origins of the Final Solution', Simon Wiesenthal Center Annual 1, 1984, pp.113–32.

[15] AOK 18 Chef des Stabes, Merkpunkte aus der Chefbesprechung in Orscha am 13.11.41, NOKW-1535.

[16] Czeslaw Madajczyk (ed), ‘Generalplan Ost’, Polish Western Affairs III/2, 1962, pp.391-442

[17] Browning, Path, p.236, citing Secret file note Heydrich (CdS B Nr. 3795/41), 26.3.41, RGVA 500-3-795, fols. 140-42.

[18] Heydrich an Jeckeln, von dem Bach-Zelewski, Prützmann, and Korsemann, 2.7.41, RGVA 500-1-25; cf.Peter Klein, ed. Die Einsatzgruppen in der besetzten Sowjetunion 1941/42. Die Taetigskeits-und Lageberichte des Chefs der Sicherheitspolizei und des SD. Berlin: Edition Heinrich, 1997, pp.319-28.

[19] EM 13, 5.7.41.

[20] EM 32, 24.7.41.
[21] EM 24, 16.7.41.

[22] Michael A. Musmanno, U.S.N.R, Military Tribunal II, Case 9: Opinion and Judgment of the Tribunal. Nuremberg: Palace of Justice, 8.4.48, pp.106-108, citing the British Manual of Military Law, paragraph 459

[23] AOK 6 Verhalten der Truppe im Ostraum, 10.10.41, published in Gerd R. Ueberschär and Wolfram Wette(eds), “Unternehmen Barbarossa”. Der deutsche Überfall auf die Sowjetunion. Frankfurt am Main, 1991, p.285ff.

[24] Isabel V. Hull, Absolute Destruction. Military Culture and the Practices of War in Imperial Germany. London, 2005

[25] For an attempt by two deniers to whitewash the reprisal policy, falsely claiming that “most of the German reactions were totally covered by international law”, see ‘Dipl.-Chem.’ Germar Rudolf and Sibylle Schröder, ‘Partisan War and Reprisal Killings’, The Revisionist 1/3, 2003, pp.321-330: http://www.vho.org/tr/2003/3/RudolfSchroeder321-330.html.
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Fonte: trecho entre as pág. 95-98 do Paper/Documento produzido pelo Holocaust Controversies (blog);
Título: "Belzec, Sobibor, Treblinka. Holocaust Denial and Operation Reinhard. A Critique of the Falsehoods of Mattogno, Graf and Kues"
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

"Aqui não houve câmaras de gás, mas se praticou o extermínio e a exploração"

O jornalista Carlos Hernández de Miguel publicou "Los campos de concentración de Franco" (Os campos de concentração de Franco)

Prisioneiros caminham pela estação de Irun. (Foto: Biblioteca Nacional)
"Na Espanha não houve um genocídio judeu ou cigano, mas sim um holocausto ideológico contra os diferentes".

Donostia - Foram três anos de intenso trabalho entre arquivos e testemunhas para reverter 80 anos de silêncio e confusão. O jornalista Carlos Hernández de Miguel crê que o capítulo dos campos de concentração do franquismo foi "esquecido" pela História e pela política. Não só durante a ditadura como também na Transição. E isso que resulta complexo ocultar que na Espanha houve cerca de 300 campos de concentração franquistas que fizeram da Espanha um "gigantesco campo de concentração" na ditadura", indica a EFE.

Carlos Hernández de Miguel
Jornalista e pesquisador
Os campos de concentração, assinala o autor, foram "uma dos pés da enorme mesa que foi a repressão franquista", uma prática da qual hoje pouca documentação deriva "da destruição em massa de arquivos que se realizou durante a ditadura e os primeiros anos da Transição". Depois da segunda guerra mundial, realizou-se um "apagão" geral especialmente da documentação que podia relacionar o regime franquista com o nazismo, de tal forma que há um "lacuna brutal dos arquivos existentes sobre essa etapa". Porque, apesar das diferenças, houve uma analogia e existiram alguns elementos em comum entre esses campos de concentração espanhóis e os implantados pelo sistema nazista, sustenta Carlos Hernández, que explica que inclusive dirigentes da Gestapo participaram do treinamento das forças policiais espanholas. O sistema franquista desses campos foi desenhado de acordo com as necessidades da ditadura, qu eram - recalca o escritor - o "extermínio" dos elementos "mais ativos" do entorno republicano e a consecução da mão de obra através dos "batalhões de trabalho", uma derivada dos mesmos ainda que diferentes. "O sistema de campos buscava um extermínio ligado a uma classificação. Num primeiro bloco estavam os irrecuperáveis (membros de partido, oficiais do exército republicano...): acabam mortos nos campos ou em um conselho de guerra que os devolvia à prisão ou ao paredão. A seguir estavam os desafetos, pessoas classificadas como republicanos ou duvidosos. Muitos não têm informação ao proceder da zona vermelha. Estão nos campos e são os que resultam acabar nos batalhões de trabalho como forma de reeducação. A seguir estavam os "afetos", gente que ao final era liberada para que fosse ao front nas fileiras nacionais", detalha.

"Nos campos de concentração franquistas não houve câmaras de gás, mas se praticou o extermínio e se explorou os cativos como trabalhadores escravos. Na Espanha não houve um genocídio judeu ou cigano, mas sim houve um verdadeiro holocausto ideológico, uma solução final contra quem pensava de forma diferente", ressalta Carlos Hernández de Miguel. Com sua pesquisa, na qual visitou dezenas de arquivos, o autor identificou 296 campos de concentração oficiais, abertos em outras tantas cidades e povoados.

Andaluzia, com 52 campos de concentração, encabeça este "ranking do horror" desenhado por Carlos Hernández, no que seguem a "Comunidade Valenciana" com 41, "Castela-Mancha" com 38, "Castela e Leão" com 24 e Aragão com 18. Extremadura, com 17 desses campos;Madrid com 16, Catalunha com 14, Astúrias com 12, Galícia e Múrcia com 11, Cantábria com 10, a CAV (Comunidad Autónoma Vasca, País Basco) com 9, Baleares (ilhas) com 7, Canárias com 5, Navarra com 4, La Rioja, com 2 e Ceuta, junto às antigas colônias espanholas no norte da África com 5, completam as cifras. - T. Iribarren

Domingo, 31 de março de 2019

Fonte: Noticias de Gipuzkoa (País Basco, Espanha)
https://www.noticiasdegipuzkoa.eus/2019/03/31/politica/aqui-no-hubo-camaras-de-gas-pero-se-practico-el-exterminio-y-la-explotacion
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 15 de junho de 2019

Rede Globo, Tio Sam quer sua "alma" (e seu corpo também...). A lorota do "hacker" "da Globo" pra salvar a operação que destruiu o Brasil (Lava Jato)

Muita gente tem visto e achado graça (é o que sobra nos "escombros"), exceto quem foi iludido e enganado por essa confraria de larápios que sempre prejudicaram historicamente o país (os herdeiros de 1932, a UDN eterna e sua perpetuação dentro do país, o "bando liberal entreguista" em suas diversas vertentes), com as desculpas esfarrapadas da Globo e de Sérgio Moro, Dallagnol e cia, a tropa da "operação Lava Jato" (vulgo Vaza Jato), pra desviar o foco do conteúdo do que foi divulgado/revelado pelo G. Greenwald (The Intercept) sobre conversas capturadas do aplicativo Telegram. Sei que esse assunto, como os últimos posts, não tem muito a ver (ou nada) com segunda guerra mundial, mas desde que o Brasil começou a ser espancado, desestabilizado por ação externa junto com os lacaios dentro do país eu avisei que História do Brasil faz parte do escopo, e o que é descrito nesses anos, pelo menos o que eu transcrevo aqui não está em nenhum livro de história recente do país, cujas publicações deixam muito a desejar (pelo menos o que chega ao público ou o que fica mofando, nem chega ao público, ficam em estantes mofando em universidades).

Os ratos pulando do navio,
publicação extremista brasileira abandonando
o ídolo de pés de barro
O Telegram, alvo do vazamento, não é um site russo, apesar de ter sido criado por um russo (Pavel Durov). Não entendeu? Vem comigo...

O site/aplicativo criado por esse cidadão russo ficou conhecido porque usa criptografia (sistema de codificação pra que não leiam conteúdo, é como um "cofre" cibernético, só que tem acesso à chave arromba o cofre) sofisticada e o sujeito em questão se tornou inimigo do governo russo, como também do chinês, e se mandou pros EUA e passou a hospedar esse site pela Alemanha e agora parece que em Dubai (Oriente Médio).

Algumas hienas, principalmente que se declaram de esquerda (eu nunca vi uma esquerda tão analfabeta, sem noção como a do país, principalmente a dos ditos "grandes centros"), passaram a espalhar que o Telegram seria russo ou que houve uma "ação de Putin" porque são um bando de imbecis, inconsequentes e sem noção mesmo. Os bolsonaristas leram essas bobagens e passaram a repetir, reproduzir tentando culpar a Rússia pelo ocorrido.

Voltando ao Telegram. Se o programa é quase impossível de ser quebrado (seu código, a criptografia), e um dos motivos da saída do cidadão da Rússia, como acessaram esse conteúdo?

A BBC Brasil, mídia da OTAN operando no país, porcamente fez este texto (do link), onde elenca duas possibilidades da coleta de dados mas "esquece" (aspas) de citar uma terceira, bastante importante: e se o governo norte-americano (ou outro) conseguiu a chave da criptografia e conseguiu todo o conteúdo?

Por que alguém levanta essa "lebre"? Porque o site/mídia a qual foi passado o conteúdo é um site norte-americano em que dificilmente a Rússia ou China iriam se intrometer ou passar algo pra eles. Alguém pode lembrar que o Snowden passou arquivos pro Greenwald, mas o Greenwald tem muita má fama sobre o caso Snowden porque omitiu quase todo o conteúdo do que o Snowden passou pra ele, além do The Intercept ser uma mídia financiada por uma espécie de "Soros Jr.", Pierre Omidyar, bilionário ex-dono do Ebay, que é metido com o golpe de Estado na Ucrânia.

Em suma, essa lorota de hacker é uma piada, algo que virou chacota na própria rede, sem que nem a Polícia Federal confirme os vazamentos como "obra"disso (e dificilmente provará, porque é uma coisa de tal monta que só um país ou grupo muito poderoso pode ter feito a coisa), com a Rede Globo fazendo uma matéria ridícula mostrando um print de um cara dizendo que é "hacker", a coisa já está nos anais da cretinice (e escrotice) do que virou (ou sempre foi) a mídia brasileira.

Mas por que eu disse no título que o "Tio Sam quer sua alma, e seu corpo também" com a Globo?

Porque um dos intentos do golpe de estado contra o Brasil é soterrar a economia e indústria do país, fazer uma pilhagem, e pilhagem também inclui os capachos leais que representam alguma força econômica dentro do país, como a Rede Globo no setor do entretenimento/comunicação. Achava que iria atacar o próprio país e não sobrar pra vocês, Globo? Os "tempos" são outros... é isso que dar querer brincar de "revival" da guerra fria sem entender o mundo atual.

A Globo está pendurada no caso FIFA, escândalo de propina em transmissão da Copa do Mundo que se encontra na justiça norte-americana.

Pois é Globo (Marinhos), parece que Tio Sam, a quem vocês sempre devotaram servidão incondicional agora quer tudo de vocês, a alma, o corpo, a vergonha etc, cuidado pra não acabarem numa prisão nos EUA. Tio Sam (Estados Unidos) não costuma tratar seus capachos mais 'oferecidos' com lealdade ou a pão-de-ló pra sempre, parece que chegou tua vez Globo de acertar tuas contas com teu "patrão" do Norte.

Só lamento que o povo brasileiro, mais uma vez, não tenha feito o serviço de se livrar desse bando de traidores e instituições hostis ao país por ele mesmo, ficou passivo assistindo a "banda passar" de novo, de qualquer forma, não serei eu que lamentarei o fim dessa escória sem vergonha que sempre criou problemas ao país.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

O mundo em combustão. A guerra pelo coração da América do Sul (e pelo petróleo) e os estertores do Império Norte-americano (as víceras imperialistas expostas)

A quem não leu, vou colocar o link aqui: Como Bolsonaro chegou ao poder no Brasil... Steve Bannon, "fake news"? Leiam o post até o fim.

Não deu pra completar ou melhorar o post, o ritmo frenético com que os fatos estão se desenrolando desde 2016 (ou 2013), e sem muito "feedbeck" exceto "olavetes" alucinadas vindo defecar a própria burrice, torna essa tarefa inglória, em todo caso...

Outra tentativa de golpe de Estado foi frustrada na Venezuela, pois mesmo que a Globo e a mídia ordinária/vendida do Brasil não chame pelo nome correto, nem todo mundo no país segue essa "agenda comprada" por essa mídia alinhada com os Estados Unidos e há um problema grave nisso, o povo não é informado como deve e fica à deriva sem saber o que está se passando, pois vai respingar sobre você, mesmo que você "não goste de política".

Esta mesma mídia ordinária nativa (mas não só ela, tem a linha auxiliar do golpe contra o país, a "mídia da OTAN", abordo esta questão noutro post dedicado só a ela) é a mesma que vivia malhando o governo Trump até pouco tempo, pra ver que a subserviência, vassalagem não diz respeito a "governo" de outro país e sim a uma "ordem político-econômica" encabeçada pelos Estados Unidos, que não serve ao Brasil, nunca serviu, só trouxe problemas ao país. E não se trata de uma questão de esquerda, visto que o PT, ou a "ala liberal" do PT (sediada principalmente em São Paulo, berço do partido) foi conivente ao extremo com a sabotagem norte-americana contra o Brasil.

Aparentemente esta tentativa de golpe foi debelado na Venezuela, comandado pelo capacho da vez (Juan Guaidó, ou GuaiDog), mas não se iludam que os Estados Unidos irá desistir só por essa "desventura" (está fazendo coleção), o Império tentará atacar, derrubar o "regime hostil" a seus interesses até perder o combate ou derrubar e alterar a ordem política na Venezuela e aprofundar o caos na América do Sul. Estamos falando da fronteira do Brasil, não de um caso "lá na Síria" bem distante da gente.

Os Estados Unidos quer usar o Brasil como "bucha de canhão" em sua guerra colonial. Trazendo a perspectiva geopolítica já que a mídia do país não trata a coisa dessa forma, tampouco boa parte das "forças políticas" do país

Ao que aparenta, o presidente atual dos EUA, Donald Trump, tem algum acordo direto com o títere, capacho da vez no Brasil que ocupa a presidência, Bolsonaro, mas não tem "carta verde" com os generais e as forças armadas do Brasil, e é isso que tem segurado a utilização do país como "bucha de canhão" de guerra onde o país pagaria caro por uma guerra que não é nem nunca foi nossa.

Entenderam a gravidade de se tratar eleição presidencial a base do desespero ou da "brincadeira"? Estão vendo as consequências práticas disso? Em parte a culpa não é nem da população, que tem uma mídia venal, vendida, ordinária pra "informá-la" e não foi educada, treinada pra ver o mundo dessa forma, mas se você e entendeu não tem mais desculpa pra levar essas questões na brincadeira.

Voltando ao assunto, a possibilidade da via militar ser usada pelos EUA na Venezuela é real, aos que tentam pormenorizar o problema no Brasil, sinto, não levem essa turma muito a sério, essa neurose de negar a realidade tem limites e o limite chegou. Os Estados Unidos foram varridos da Ásia (praticamente), perdendo poder e esfera de influência pra China. Foi varrido parcialmente do Oriente Médio, com o caso mais emblemático na surra que levaram na Síria quando forneciam apoio a terroristas mas vinham a público falar de "liberdade" (algo que já virou clichê). Os Estados Unidos também estão sendo varridos da África, e também estão sofrendo danos de antigos aliados como Itália, Alemanha e França (todos membros da OTAN, que o Trump ataca porque a conta está muito alta pro cada vez mais endividado Estado norte-americano). "Brincar de guerra" e Império custa caro, muito caro, e o ocaso dos Estados Unidos parece ter chegado ou está em vias, a ascensão chinesa é visível e se fez presente com os revezes que sofreu principalmente pra Rússia (parceiro estratégico da China e membro dos BRICS), onde a Rússia colocou uma base bem no "seu quintal", na Venezuela, com ajuda do Irã, China e Turquia (outro membro da OTAN, cada vez mais em conflito com o governo norte-americano, principalmente depois da tentativa de golpe de estado frustrado na Turquia).

A ascensão da China, ou da ordem sino-russa e o declínio dos Estados Unidos por trás dos embates atuais

Desde a década passada, principalmente, o mundo vê a ascensão chinesa ocupando o globo inteiro, ocupando o antes ocupado espaço dos Estados Unidos e de boa parte de seus aliados. O declínio dos EUA não se trata de mero "chute", "palpite", é real, isso se constata com os pontos que mencionei acima, o da China idem.

O erro chinês em assistir a derrocada do Brasil, sem fazer nada

Pros negócios chineses prosperarem na região e a China se proteger das ofensivas dos EUA, que ficarão cada vez mais fortes e piores, há que criar um Brasil estável na região, pra manter a América do Sul estável e próspera, todos ganham exceto os sabotadores. Isso interessa também ao governo russo, porque só haverá estabilidade na Venezuela com um Brasil estável também, é preciso deixar essa posição bem clara as forças de "ocupação" do governo de "Vichy" encabeçado principalmente por Bolsonaro e apoiado pela Globo/Record/Bandeirantes e grande mídia, e a mídia da OTAN (DW, BBC, El País/Prisa, esses são os principais mas não os únicos).

O Brasil se encontra em seu buraco mais profundo desde talvez a guerra do Paraguai (século XIX), metido numa guerra de desestabilização interna (que alguns chamam de "guerra híbrida"), promovida pelo aparelho judicial, principalmente o baseado no estado do Paraná na operação Lava Jato pra destruir, soterrar a economia do país usando como "desculpa", pretexto o "combate à corrupção", que não passa de um engodo, uma mentira, porque se trata de uma guerra de uma oligarquia de toga querendo ocupar ou reformular o Estado pra ocupar espaços da classe política alvejada por eles, como ocorreu no caso italiano que é o "modelo" dessa operação de sabotagem econômica e política do Brasil.

Não se trata aqui de defesa de partido A ou B e sim de dizer abertamente o que se passa, os fatos, a realidade se impõe à parte versão manipulada, mitificada propagada pela dita "grande mídia" e essa horda de "combatentes" (oportunistas, gente "querendo se dar bem" a todo custo) anti-país espalhados pela rede.

Bolsonaro chegou ao poder no arranjo, consequência do golpe de estado branco que o país sofreu em 2016, não estou defendendo a figura que foi deposta porque a dona Dilma Rousseff é parte da tramoia ao ter aceito toda essa palhaçada, passivamente, desde o começo, colocando a banda podre, sabotadora do PT dentro do governo, não os combatendo. Bolsonaro chegou ao poder também pelos devaneios que o Lula ainda comete tratando o caso que o país passa como "assunto pessoal" dele ou como se fora "coisa do PT", há limites pra defesa de partido e isto não fica acima do país. Não concordo com a prisão do Lula, prisão que considero fruto de uma fabricação do judiciário brasileiro alinhado com "forças externas", e não desejo mal à figura do Lula, mas há de saber quando se deve pendurar as chuteiras e que o tempo de protagonismo acabou.

Não estou dizendo isso do Lula e cia pra "defender" outro candidato, votei no Ciro Gomes (PDT) no 1o turno, sempre declarei que sigo a linha histórica do trabalhismo (do Brizola), mas nem o Ciro Gomes hoje serve pra algo, ao abraçar os tucaninhos deslocados bancados por um dos maiores sabotadores do país, o J.P. Lemann, com sua pupila-mor a Tábata Amaral, uma figura insossa, artificial e fraca, numa rede de lobbysmo partidário criada pelo mesmo pra defesa de seus interesses, porque não existe "investimento filantrópico" em política vindo de bilionário, a menos que você que esteja lendo o texto acredite em duendes.

Alguém pode perguntar, o que fazer numa situação dessas em que não temos nem partidos, organizações fortes pra nos defender? Faça a defesa você mesmo, em qualquer lugar que estiver, seja "o exército de um homem só" que em breve esse exército terá milhões, siga uma agenda anti-desmonte, anti-neoliberal e de viés nacional defendendo a soberania do país e a infra-estrutura do mesmo, não tenha medo de defender esses pontos porque gente estúpida fica tentando berrar, berre mais alto, numa guerra vence quem tiver mais ímpeto, amor, raiva (com a desgraça que nos colocaram) e razão. Podem rir de você a princípio, mas se lembre, quem rir por último serão os que tomaram a defesa do país. Estamos em guerra, sem mariners apontando armas pra nossa cabeça, mas estamos, e espero que seja a última situação vexatória e humilhante que aquele país do Hemisfério Norte nos impõe.

P.S. irei colocar links de matérias no texto acima, gradualmente, por isso que se alguma olavete, liberalete aloprada quiser dar chilique, boa sorte, está perdendo seu tempo, eu não estou numa "discussão" com vocês e sim numa guerra, e vocês irão perder de novo e essa e pagar pelo que fizeram de mal ao país. Também tentarei completar o texto, é que há um excesso de informação pra condensar num curto espaço, o que é bem complicado, e foge um pouco o tema do blog, ou nem tanto, já avisei antes, em "n" posts que História do Brasil faz parte do escopo do blog e também a extrema-direita (a ascensão da mesma em alguns cantos do mundo se deve pela destruição do Estado de bem-estar na Europa e ofensiva dos EUA na América Latina, os assuntos estão interligados, embora fosse melhor tratar disso num blog exclusivo pra essa temática).

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Página do blog no Facebook (inativa), um aviso

Como está inativa há muito tempo, mas mesmo assim muita gente continua a adicionar, eu aviso que a página "do blog" no Facebook continuará inativa, a não ser que o Leo queira publicar algo por lá, não haverá atualização naquela página (a princípio). Quem quiser conferir textos etc confiram diretamente no blog pelo mecanismo de busca do blog (por assunto).

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Como Bolsonaro chegou ao poder no Brasil... Steve Bannon, "fake news"? Leiam o post até o fim.

Não sei se esse post terá muitos interessados, pois de certa forma é datado, a eleição passou e ele fala de fatos ainda relativos a ela, num cenário de conflito bélico na fronteira do país. Mas houve um aumento de acessos ao blog, mesmo sem atualização, devido às últimas eleições no país em 2018. Redundante repetir isso (acho que já comentei no post anterior), mas não consegui comentar nada referente à questão eleitoral/política, porque o país afundou tanto (num poço sem fundo, aparente), com tanta idiotice, que gerou desgosto de discutir qualquer coisa sobre isso.

E não falo de idiotice só da direita brasileira (eleitorado), quisera eu que fosse, conhecida historicamente por ser provinciana, corrupta, entreguista e submissa, sem projeto de país, mas teve estupidez pra todos os gostos, como a campanha apelativa, xucra do PT (dominado há algum tempo por sua "ala paulistocêntrica") com o slogan vazio "barbárie x civilização" falando de "fascismo"a torto e a direito (banalização) e colocando a culpa pela derrota nos outros em vez de si mesmo, em vez de assumir a fraqueza do candidato que substituiu o Lula (que jamais deveria ter aceitado apoiar o Fernando Haddad, o "menino do Insper"), no Bannon (um mercenário sem vergonha já escanteado nos EUA), em "fake news" (outro termo importado dos EUA que não significa nada, manipulação em comunicação sempre houve, a dita "grande mídia" é a principal difusora de manipulação, mas porque perdeu o monopólio de manipular notícia pra internet começou a demonizar a rede) e em discussões idiotas.

Diversionismo, em vez de se discutir o país a sério, de discutir um projeto nacional pro Brasil ficaram falando em distrações, tolices, bobagens.

O Haddad e o Bolsonaro no segundo turno representam o mesmo espectro de domínio que pariu o golpe (à direita e à esquerda, é um "revival MMDC" da elite paulista), candidatos do "paulistocentrismo" ou da elite de São Paulo (FIESP e cia), que olha pro país como algo atrelado ao umbigo dela, elite bandeirante, que em vez de forjar o desenvolvimento do país num todo, não possuem e nunca possuíram projeto nacional algum exceto o de manter a ferro e fogo o status-quo de centro do poder no país como um capataz de outras potências, no caso os EUA. Não só essa elite como seus puxadinhos país afora (é a elite hegemônica do país, a que detém a maior força e que joga o país no abismo desde a República Velha e a tentativa frustrada deles com o golpe de 1932, onde perderam o conflito pra Getúlio Vargas e se vingaram depois sabotando todo projeto de desenvolvimento nacional pro Brasil, são uma elite anti-nacional, anti-Brasil, por isso é um escárnio usarem a cor da bandeira do país em "protestos" quando significam a subjugação do Brasil perante seus mandatários do Hemisfério Norte).

*Favor não confundir o termo "paulistocentrismo", porque usa um radical toponímico, com "povo", o termo é relativo à elite de São Paulo e um projeto de domínio do país da mesma, e não se reduz somente a esta elite e sim aos grupos alinhados à mesma (vide a Rede Globo, com sede no estado do Rio de Janeiro) e seus capachos. Mas voltando ao post...

Ao pessoal que passou a ler o blog, aos que já liam e ao pessoal de fora do país (tem muita gente fora do Brasil que lê este blog, então acaba virando um ponto de informação sobre o que se passa no Brasil, já que a dita "grande mídia" do país não vai mencionar o que é descrito aqui e em poucos canais pela web), sinto informar, mas crer que Steve Bannon, por mais manipulação que tenha (tem mais fama, é um fanfarrão mercenário atrás de grana, a ideologia do Bannon é o dinheiro, quem tiver mais compra a figura dele), tenha sido responsável pela figura pífia do Fernando Haddad ter perdido eleição no segundo turno (Haddad é o "menino do Insper", pra quem não sabe o que é, já que eu costumo colocar apelidos em figuras, é hábito, o Insper é uma meca neoliberal de São Paulo onde é entupido de tucanos, o Haddad é parte da "tchurma", é o "tucaninho fofo" "vermelho").

O Haddad é e sempre foi fraco, pífio como político, perdeu a reeleição em São Paulo (capital) pra prefeito pruma figura grotesca, deprimente e deplorável chamada João Dória, porque o povo vendo dois políticos de direita preferiu votar no político legítimo da direita em vez da farsa "fofinha" "identitária" que o PT de São Paulo (onde fica a cúpula do partido, o comando que rifou o Lula) quis lançar como "grande aposta", o PT de São Paulo que foi varrido das urnas no próprio estado de São Paulo onde tinha sua maior base. Foi varrido porque endireitou, deixou de representar o povo e as causas populares, vive em estado de negação sobre a questão do Imperialismo e de defesa do país.

A conta pela negligência, da irresponsabilidade, da inconsequência acabou por chegar e uma figura grotesca (mais uma) como Bolsonaro conseguiu se eleger em cima da rejeição ao PT (principalmente nas regiões Sul-Sudeste do país) e da figura pífia do Fernando Haddad, outro equívoco do Lula, como foi o da figura de Dilma Rousseff, dois políticos fracos, que traíram o próprio Lula, principalmente a Dilma e seu "ministro de ferro", o José Eduardo Cardozo (também do PT de São Paulo e do grupo "Mensagem ao Partido", ou seria o "Desmonte do Partido"?). O grupo "Mensagem ao Partido" do PT é uma espécie de "New Labourização" do mesmo, com figuras que hoje se encontram no ostracismo e sem voto, como o derrotado político Tarso Genro no Rio Grande do Sul, o Cardozo e o próprio Haddad, a Dilma é próxima a essas figuras, do PT gaúcho, que virou "puxadinho" predileto do PT de São Paulo, as duas UDNs de macacão.

"Bonita camisa, Fernandinho"
Em suma, se alguém (geralmente mais à esquerda, mas o post é informativo) quer realmente saber porque uma figura grotesca como Bolsonaro, deputado do "baixo clero", que não fez nada em 27 anos no congresso nacional a não ser protagonizar idiotices pra TV, com um séquito de idiotas do mesmo "nível", vai ter que sair do "senso comum" difundido por mídia de banqueiro (como o site 247, do Daniel Dantas) e outras "mídias fofinhas" New Left, pós-modernas, identitárias e ver a última eleição sob o prisma geopolítico, da guerra híbrida que tomou de assalto o país desde 2013 com aquelas famosas "marchas de 2013" (o "junhismo de 2013") que nos jogou no atoleiro atual.

Quando um povo vai à rua "protestar", sem entender o que se passa no mundo, costuma fazer besteira, o curioso é que por eu dizer isso na época (vai fazer 6 anos já) eu passava por "chato" por destoar do "senso comum" do país (à esquerda e à direita, a direita nem conta muito porque o que se rotula como direita no país, eleitorado, é de uma indigência intelectual e mental fora do comum, desculpando a generalização). Quem quiser dar uma lida em posts passados sobre isso, confiram aqui, e toda a sabotagem que rolou contra os eventos Copa do Mundo e Olimpíadas que culminaram no atoleiro atual, e a própria "operação Lava Jato", uma operação Cavalo de Troia, cópia da "Mani pulite" da Itália, forjada nos Estados Unidos (idealizada) pra sabotar países por dentro usando o judiciário e o mote de "combate à corrupção", só povos com profunda baixa auto-estima caem nesse "conto do vigário", parabéns aos envolvidos. E não isento o PT de culpa nessa zona toda que se abateu sobre o país, só que o povo precisa entender o que está em jogo e quem é quem nesse lamaçal sem precedentes.

Com o conflito escancarado e aberto pelo petróleo da Venezuela, protagonizado pelos Estados Unidos da América, eu acho que a posição da turma que nega a ação dos EUA sobre a América do Sul ficará cada vez mais difícil de se "manter de pé" (o negacionismo do imperialismo), porque não é só gente de direita que nega isso, tem toda uma ala "liberalizada" que se proclama de esquerda que vive negando a ação dos Estados Unidos contra os países da América Latina, e meu recado a essa gente é "chega", mas chega mesmo de mentira e negação. A postura pueril de vocês jogou o país nesse abismo, parem de agir como inconsequentes e tenham mais responsabilidade sobre o que se passa, procurem entender primeiro pra tomar posição.

Isto é um resumo, porque a gente acaba se perdendo com tanta informação acumulada, e tinha até um post que eu gostaria de fazer sobre a traição de Dilma (é isso mesmo que leram, peço às pessoas boas que defenderam o governo dela que parem de defender essa figura) contra Lula, ela e seu super-ministro, o Cardozo. Se há uma coisa que ninguém deve tolerar são traidores, se o campo popular quiser retomar algum protagonismo no país terá que se libertar dessas figuras nefastas, capitulacionistas e se distanciar desse "identitarismo" neoliberal que essa ala direitista do PT quer impor junto com o puxadinho deles no Rio de Janeiro e Porto Alegre, o partido do "Solzinho" (o PSOL), querendo copiar o Partido Democrata dos EUA num país com desigualdade monstruosa vivendo sob um golpe de estado desde 2013 praticamente, ano que começa toda essa guerra híbrida, todo esse caos sobre o país. Povo emocional demais costuma pagar caro pelos danos, sejam mais frios e usem a cabeça pra raciocinar, não pra agir de "impulso".

sábado, 5 de janeiro de 2019

"Nazismo de esquerda" e outras olavices. Aos que buscam informações (corretas) sobre nazismo/fascismo em virtude das últimas eleições no país

Esse post deveria ter saído ano passado ainda, mas vendo o nível de indigência na discussão sobre o "assunto" (como habitual), não deu vontade alguma de ficar em fogo cruzado de idiotas a troco de nada, e tomei a atitude certa de manter distância.

Mas conforme já saiu no blog, há uma série sobre "Nazismo de esquerda?", que abri a pedidos, com trechos de historiadores sobre a natureza de extrema-direita do nazismo. Sendo que considero essa uma discussão idiota, de gente idiota (pra deixar bem claro), que só existe porque temos no Brasil um nível de indigência (falta de leitura, preguiça de ler mesmo), que encontra eco na pregação de seita New Age retrô Anos 80, o "olavismo", do tariqueiro Olavo de Carvalho (que tem um "nome de guerra" que não foi abordado por matérias que fizeram dele), o "guru" New Age dessa "Nova direita" analfa que emergiu no país e agora está no poder, fazendo vergonha (como previsto). Só que agora viraram vidraça, e tem muita pedra pra quebrar esse vidro, como estão na situação, no poder, serão cobrados pelas "soluções mágicas", delírios e distorções ideológicas requentadas que pregaram anos a fio jogando o país neste abismo desde 2013. Pra quem quiser entender como Jair Bolsonaro virou Presidente do Brasil, a história é longa... mas começa por aí.

A quem não tem ideia do que é "New Age" e da proliferação dessas seitas, a qual o Olavo fez parte, nos anos 70/80 rolava muito desses "grupos esóticos", "seitas New Age" (Hare Krishna, Rosa-cruz e afins, eu até gosto da musiquinha), espirituais, cheias de gente "atrás do sentido da vida", "do significado de tudo" e outras baboseiras do tipo (ou seja, gente atrás de preencher algum vazio existencial), fruto de alguma descrença coletiva do mundo, ou descrença nas religiões 'tradicionais' (as religiões majoritárias dos países, principalmente no dito "Ocidente").

É nesse contexto que surge o "guru" da "New Right" brasilis atual, requentando todas essas neuroses da guerra fria pro tempo presente, num mundo completamente distinto daquele, um espertalhão falastrão que viu no vácuo da direita colonizada submissa do país (exaurida no governo FHC, na primeira destruição neoliberal) uma forma de se projetar. Um fato curioso, é que já se nota (como eu vejo, observo) um certo mal estar da população, que no fundo começa a notar que fizeram besteira, mas muita besteira mesmo, mas agora é um pouco tarde pra voltar atrás... mas não foi por falta de aviso... não se "preocupem", está ruim, mas vai ainda piorar e muito antes do caos "passar", se criarem juízo.

Quem quiser conferir, pode ler a série acima (já tem o link), mas seria melhor que lessem um livro sério sobre o assunto em vez de ficarem só se fiando por resuminhos de "jornais espertos" (dessa mídia da OTAN que invadiu o Brasil como: BBC "Brasil", El País "Brasil", DW "Brasil" e vários outros) por pura preguiça de ler, há uma lista de publicações sobre Nazismo aqui:
Bibliografia do Holocausto - Nazismo - Fascismo
http://holocausto-doc.blogspot.com/2008/08/bibliografia-do-holocausto-nazismo.html

Achei que eu havia feito uma lista curta sobre nazismo, mas foi sobre o Holocausto, a quem quiser conferir também, segue o link:
Ranking de livros em português sobre o Holocausto (Bibliografia)
http://holocausto-doc.blogspot.com/2012/06/bibliografia-holocausto-portugues.html

Que não é bem ranking" porque não existe "hierarquia" alguma na lista, mas como a expressão é mais popular acabei a usando.

Depois vejo se faço um "Ranking" (lista) só pra "Nazismo".

Vale a pena também dar uma conferida nos vídeos do canal "Leitura ObrigaHISTÓRIA", no Youtube, sobre esses temas, Fascismo, Nazismo e cia. Sugeriram o canal e eu gostei.

Em suma, foi uma indigência o "nível" de discussão da última eleição, de lado a lado, uma esquerda tosca que não sabe o que é Fascismo (confunde com autoritarismo) "lutando" com uma direita igualmente tosca que diz que o Brasil vivia uma "ditadura comunista" (com o Santander, Itaú e cia). Como uma pessoa disse uma vez numa rede dessas, "o problema do Brasil não é ideológico, é cognitivo", e infelizmente cada vez mais eu concordo.

P.S. virou um verdadeiro hospício o post sobre a "Moeda nazicomunista", pra quem quiser ter uma ideia do que é "olavismo", pode ir lá ler já que só vive no topo dos mais lidos, entre outros.

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