quinta-feira, 7 de março de 2013

O Massacre de Audrini


No início de Janeiro de 1942, uma cidade que continha cristãos ortodoxos foi queimada até o chão em Audrini, Letônia, e seus moradores foram baleados, incluindo mulheres e crianças. O colaborador nazista responsável, Boleslavs Maikovskis, perdeu um recurso contra a desnaturalização nos EUA em 1985, caso registrado aqui. Ele fugiu para a Alemanha e morreu em 1996 sem cumprir pena pelos seus crimes. Entretanto, como o NYT resumiu, Maikovskis reconheceu que os assassinatos ocorreram:

Em 1975, ele já não estava negando que tinha sido um policial durante a ocupação nazista, e quando foi ouvido durante a sua deportação em 1981, ele disse que tinha sido Chefe de Polícia da segunda delegacia de Rezekne de 1941 até quando os alemães começaram sua retirada em 1944. Ele também disse que, depois que vários policiais letões foram mortos a tiros na aldeia de Audrini por guerrilheiros soviéticos em 1941, ele ordenou a prisão dos homens, mulheres e crianças, entre 200 e 300 pessoas, cumprindo ordens de seu superior da Polícia.

Também cumprindo ordens, ele disse que ordenou que cada casa fosse queimada até o chão. Mas disse que essa ação nada tinha a ver com a execução pública de 30 aldeões na praça da cidade de Rezekne e o abate do restante em uma floresta próxima. Ele disse que estava na igreja durante a execução pública.

Na audiência de deportação ele observou que:

Uma cópia de um documento datado de 31 de dezembro de 1941, indica em seu original que tinha sido assinado pelo supervisor imediato de Maikovskis, declarou que: “durante os últimos 6 meses, nosso trabalho tem sido dominado por [inter alia] pelo nosso desejo de livrar-nos dos restantes de judeus e comunistas...” E em um relatório da SS de 2 de fevereiro de 1942, posterior ao incidente de Audrini, observou:

Os habitantes da aldeia de Audrini são russos – de fé ortodoxa – ao todo 48 famílias. Cegos em seu nacionalismo, eles apoiaram em 100% o Exército Vermelho, 3 eram ex-membros da milícia, 3 prisioneiros de guerra que tinha escapado do campo de prisioneiros e 11 ex-prisioneiros de guerra.

Pergunta para os negadores [do Holocausto]: Se crianças não-judias poderiam ser mortas desta maneira, porque não judias?

Os grifos acima são do tradutor.


Fonte: Holocaust Controversies
Autor: Jonathan Harrison
Tradução: Leo Gott

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