segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Vergasungskeller" - Documento sobre Câmara de Gás em Auschwitz

Originalmente postado por Marcelo Oliveira em: http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/15

Traduzido do The Holocaust-History Project
"Esta carta de 29 de janeiro de 1943 foi escrita pelo SS-Hauptsturmführer (Capitão) Karl Bischoff para o SS-Oberführer(Coronel) Hans Kammler a respeito do progresso feito no Crematório II de Auschwitz. Nesta carta, a palavra "Vergasungskeller" é usada para descrever o suposto "necrotério". Essa palavra significa exatamente o que parece: "cela de gás", uma câmara de gás (homicida). Isto não só prova que houve uma câmara de gás no Crematório II, mas também que o arquiteto Bischoff sabia exatamente o que ele estava construindo.
Transcrição: [...]Das Krematorium II wurde unter Einsatzaller verfügbaren Kräftetrotz unsagbarer Schwierigkeiten und Frostwetter bei Tag- undNachbetrieb [sic] bis auf bauliche Kleinigkeiten fertiggestellt. DieÖfen wurden im Beisein des Herrn Oberingenieur Prüfer derausführenden Firma, Firma Topf u. Söhne, Erfurt, angefeuert undfuntionieren [sic] tadellos. Die Eisenbetondecke des Leichenkellerskonnte infolge Frosteinwirkung noch nicht ausgeschalt werden. Die[sic] ist jedoch unbedeutend, da der Vergasungskeller hierfür benütztwerden kann.Die Firma Topf u. Soehne konnte infolge Waggonsperre die Be- und Entlüftungsanlage nicht wie von der Zentralbauleitung gefordertrechtzeitig anliefern. Nach Eintreffen der Be- und Entlüftungsanlagewird jedoch mit dem Einbau sofort begonnen, sodass voraussichtlich am20.2.43 die Anlage vollständig betriebsfertig ist.Ein Bericht des Prüfingenieurs der Firma Topf u. Söhne wird beigelegt.[...]

Tradução: [...]Exceto por alguns pequenos serviços na obra, o Crematório II foiterminado após trabalharmos com todas as forças disponíveis dia e noite, apesar das dificuldades inexpressivas e do tempo gélido. Os fornos foram acesos na presença do engenheiro senior Prüfer da firma executora da obra, Topf e Filhos, Erfurt, e eles estão trabalhando impecavelmente. O teto de concreto reforçado do necrotério ainda não pôde ser eliminado devido ao tempo frio. Entretanto, isto não é significativo, uma vez que a cela de gás pode ser usada para este propósito. Devido à proibição da ferrovia, a firma Topf e Filhos não pode entregar o equipamento de aeração no tempo solicitado pelo Zentralbauleitung. Após a chegada do equipamento de aeração, entretanto, a instalação começará imediatamente, assim provavelmente em 20 de fevereiro de 1943, ele estará completamente pronto para operação. Anexo um relatório de inspeção do engenheiro da firma Topf e Filhos.[...]
Este documento é reproduzido no livro de Jean-Claude Pressac, "Auschwitz: Técnica e Operação das Câmaras de Gás", The Beate Klarsfeld Foundation, New York, 1989, p. 432. Podendo ser acessado pelo link:
Como Pressac observa, "O relatório de inspeção anexo à carta torna possível, através de eliminação, estabelecer que Bischoff usa "Vergasungskeller" para designar "Leichenkeller I" (câmara de despiolhamento) do Crematório II.

"Os negadores do Holocausto alegam que esta sala não foi uma câmara de gás homicida. E o que ela *foi* eles têm menos certeza ainda. Eles propuseram que ela teria sido um necrotério (Leuchter), uma câmara de despiolhamento (Mattogno), uma sala de armazenamento de materiais para fumigação (Faurisson), ou uma sala de geração de gás ou tratamento de esgoto ou abrigo anti-aéreo (Butz).
Em particular, Butz é o revisionista que questiona este documento direta e detalhadamente. Num ensaio tortuoso em seu web site, ele passa pelas explicações velhas (e contraditórias) da maioria dos revisionistas, antes de estabelecer a idéia de um abrigo anti-aéreo baseado na mais tênue evidência possível.

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