sábado, 11 de janeiro de 2014

Série "Doutores do Inferno" completa, do livro de Vivien Spitz sobre experimentos nazistas

Chega ao fim as traduções dos textos colocados no blog espanhol "El Viento en la Noche" ("O vento na noite", link: http://universoconcentracionario.wordpress.com/) sobre as experiências médicas nazistas durante o Terceiro Reich.

Faltou uma única tradução que não foi feita em virtude de que o testemunho do Kurt Gerstein já consta do blog (Relato do SS Kurt Gerstein - Campo de extermínio de Belzec) e no blog Avidanofront (link), não sendo necessário fazer uma nova tradução. Embora eu não tenha lido o texto com o trecho do livro da Spitz (no outro blog) pra verificar se são exatamente iguais. Pra quem quiser ler (em espanhol), segue o link:
Doctores del infierno: testimonio de Kurt Gerstein

Quando for possível ler o texto, e caso não sejam iguais os relatos, o texto será colocado. É a única exceção da série Doutores do Inferno (que pra ler inteira basta clicar no marcador com o nome).

Antes de ler o aviso mais abaixo, leia este anterior (no link):
Sobre a série "Doutores do Inferno" (livro) e posts programados do blog (06.01.2014)
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Mais um aviso, embora isso já tenha sido dito antes (e será repetido sempre que for possível pois muita gente "faz de conta" que não "lê"): todos os textos colocados no blog possuem as fontes citadas de onde eles foram tirados. É uma questão de honestidade intelectual e seriedade citar a fonte de origem do texto porque os textos são concedidos pra que outros leiam, mas as traduções têm autoria, justamente pra evitar que distorçam, deturpem, façam plágio e usem comercialmente os textos sem autorização.

Digo isso porque vejo que muitos textos sobre este assunto e sobre segunda guerra são copiados ou traduzidos sem serem citadas as fontes de onde eles foram tirados, o que é algo bem desonesto. Se não é autor de um texto, por que copiar sem citar a fonte?

Isso ocorre principalmente no Facebook, o que já soltaram de 'copy-and-paste' por lá de Páginas que por sua vez já copiam textos da web sem checar nada (cheios de erros, montagens, fotos com legendas falsas), é literalmente uma piada (de mau gosto). E sem "florear" (aliviar) o comentário, o conteúdo desses textos costuma ser uma porcaria de baixo nível, um amontoado de lixo. Alguém achar que vai aprender sobre segunda guerra lendo essas "tirinhas" "miguxas" soltas cheias de erros, só pode estar de brincadeira ou se auto enganando. Não vão substituir nunca livros (os que prestam, pois há muita "literatura" ruim) com "tirinhas" no Facebook, é triste o quadro naquela rede (como era também o do Orkut).

Não entendo o interesse mórbido das pessoas em se aglomerar nessas páginas sem real interesse em aprender nada (lerem livros), aparentemente só as adicionam pra fazer uma "média" pra colocar no perfil (fazer "pose"). Há Páginas de conteúdo cultural boas naquela rede, mas são uma minoria e o site é problemático, mas o 'grosso' (a maioria delas) é um amontoado de lixo mesmo. E não é o melhor local pra se aprender algo caso a pessoa não tenha conhecimento razoável sobre o tema e senso crítico apurado.

Além dos problemas citados acima, há outro já citados antes. Já vi mais de uma vez gente usando fakes colocando links deste blog pra discutir com "revis". Eu não tenho nada contra alguém que se identifique e seja sério pegue os links, por sinal, a ideia dos textos é repassar conhecimento adiante e não haveria sentido se isto não ocorresse, eu tenho algo contra fakes e molecagem, prática que desaprovo porque parto do princípio que se alguém tem medo de discutir com "revis" pra que afinal discute com eles, e ainda usa um fake? Qual o sentido disso? Pra atestar que sente medo de "revis" e servir de bobo da corte a esse pessoal? Há atitudes que são bizarras, essa é uma delas.

Certas imposturas na web que vejo bastante no país são lamentáveis. Não que isto não aconteça fora, pelo contrário, trolls existem em todo mundo (há um mesmo no Rodoh, um troll dos EUA, enchendo o saco de todos há muito tempo), mas a quantidade disso no Brasil é impressionante.

Faço este comentário principalmente pros que acham que só os "revis" criam "problemas" e misturam assuntos como conflito no Oriente Médio (questão Israel x Palestina), disputa política no Brasil, com esses assuntos de extrema-direita e racismo. O que já vi de gente "combatendo" (entre aspas, pois 'de boas intenções o inferno tá cheio', como diz o dito popular) o credo das viúvas hitleristas criando mais problema (mais que os próprios "revis") é um verdadeiro festival, só de mencionar isto já dá raiva.

Esse pessoal costuma me irritar mais que os próprios "revis" pois pelo menos os "revis" deixam claro o que "defendem" (aquelas aberrações deles que não é necessário repetir, já são de conhecimento público). A questão central é que esses "pseudo-humanistas" que ficam "combatendo" o credo "revi" não costumam se posicionar claramente sobre a questão a não ser nutrir uma compulsão por "discutir" com esses caras, fora misturar várias disputas políticas com isto.

Quando digo se posicionar, refiro-me a contradições bizarras como gente que defende ditadura (de 1964), que é de extrema-direita (desde que não ostente uma suástica), que acredita piamente em teorias da conspiração e afins [Nova Ordem Mundial (NOM), Illuminati], que entra nisso por fanatismo religioso (principalmente fundamentalismo evangélico e as pregações sobre Armagedom no Oriente Médio e conflito israelense-palestino), dizer que "combate" quem também morre de amores por ditaduras ultranacionalistas (como a de 1964), fica com "caça a comunistas", teorias da conspiração (os "revis" ou negacionistas) etc. É um troço bizarro, não há outro termo pra descrever. Sinto a quem se deixou se seduzir por estas fábulas e "mitologias" modernas disseminadas na web, mas essas "teorias da conspiração" não passam de idiotice em grau máximo, sem meio termo.

Deixo claro também que não gosto de fundamentalistas religiosos de qualquer vertente religiosa, não gosto mesmo, e nem queiram "testar" minha paciência com isso achando que estou escrevendo isso da "boca pra fora". Não estou, eu não gosto MESMO, pra não dizer logo que odeio. Se esse pessoal é radical e intolerante com quem não se enquadra na visão de mundo deles, eu também sou com eles. Por isso, a quem se enquadrar nesse perfil, favor passar longe, eu agradeço, até porque eu não fico atrás de fundamentalistas "pregando coisas" mas vários já vieram encher o saco sem serem "convidados".

"Ah, mas isso é sectarismo", não é, mas... posso ser sectário se for necessário. Paciência tem limite e a minha com esse tipo de gente já se esgotou faz tempo. Depois que vi várias confusões causadas por este pessoal no Orkut passei a entender (depois de ler) a razão desse "fervor" religioso (fanatismo) misturado a questões políticas, é algo esdrúxulo. Mas não tente dizer a um fanático cego que essas bizarrices/fobias sociais que eles se agarram não têm fundamento, ele ficará com raiva de você e sinceramente, não são o tipo de pessoas que eu faça questão de ter junto. O que veio de gente com esse perfil criar problema no Orkut com esse tipo de mistura político-religiosa é de assustar, e extrapolou há muito a tolerância alheia. São desagradáveis pois além de tudo não sabem discutir, não entendem o assunto (pois sempre colocam viés religioso em tudo) e não sabem conviver numa democracia pois reduzem tudo à "crença religiosa" (e intolerância) sem uma visão analítica do mundo.

Incomoda-se também o pessoal envolvido em discussões sobre conflitos no Oriente Médio, principalmente o Israel-Palestina. Há radicais do lado pró-palestino e isso é sabido (já fui atacado por alguns com a burrice deles de que "todo mundo é sionista" e bla bla bla, quando na verdade a razão do ataque é que alguns são antissemitas mesmo e eu recebi o ataque mesmo não sendo judeu, essa foi a parte mais "engraçado", pra verem que essa intolerância racista não se resume a grupos e pode atingir qualquer pessoa), mas há um pessoal radical pró-Israel (extrema-direita) que é tão casca-grossa quanto esse pessoal radical do lado pró-palestino, ou mais até pois simplesmente ignoram o que se passa naquele conflito e de qual é o lado opressor da coisa, além de não tolerarem muito críticas (as sérias). Se não conseguem analisar a questão com sobriedade se transformam em um bando de extremistas lunáticos repetindo radicalismo (panfletagem) de forma praticamente religiosa.

Acho que colocarei esta última parte do comentário (conflito Israel-Palestina e os radicais de ambos os lados) em outro post pois acabou esticando muito este post.

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