quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Relatório do Dr.Richard Green em refutação ao Rudolf Report - Os Sistemas de Ventilação

Traduzido por Leo Gott
Nas páginas 27 à 29 do depoimento de Rudolf existe um breve tratamento aos sistemas de ventilação dos Krema II e III. Mais tarde neste mesmo depoimento ele faz alguns cálculos mais detalhados.

Os cálculos mais detalhados são tratados por mim em uma seção posterior. Aqui irei discutir apenas uma breve seção. Rudolf alega que o sistema de ventilação no morgue 1 mostra que ela "nunca foi destinada" a ser usada como uma câmara de gás homicida. Eu irei provar que:

a) esta alegação não se sustenta
b) a capacidade de ventilação que ele alega que existiu, na realidade era adequada

Citação de Rudolf no julgamento para o Juiz Gray:
7.62 Os desenhos ainda prevêem a ventilação da suposta câmara de gás no crematório 2. Van Pelt infere que a finalidade do sistema de extração era para extrair o veneno do ar e assim acelerar a remoção dos cadáveres para os fornos crematórios.
Rudolf critica esta declaração como segue:

O desempenho dos sistemas de ventilação do Krema II e III revelam que o morgue 1, da alegada "câmara de gás", nunca foi destinado a ser utilizado como uma "câmara de gás homicida": [ênfase de Rudolf]

As tentativas de Rudolf para sustentar esta reivindicação são surpreendentes, com três argumentos, os quais deixam de sustentar a sua afirmação ou minar a inferência de Van Pelt. Dirijo-me a cada um deles.

1. Todos os morgues em Birkenau tinham sistemas de ventilação com 10 trocas de ar por hora, o que seria de esperar, uma vez que este [sic] foi exigido pela lei alemã em tempos de guerra para morgues subterrâneas (5-10 trocas de ar por hora). [Nota 22 de Rudolf]

Para sustentar esta afirmação Rudolf cita a pesquisa do Negador do Holocausto Carlo Mattogno publicada em 1994.[7]

Como Rudolf não forneceu suas fontes, não posso comentar sobre a precisão histórica deste crédito.

Eu gostaria de salientar, no entanto, que mesmo sendo verdade, esta afirmação não demonstra que as câmaras de gás "nunca foram usadas como câmaras de gás homicidas". O fato de existirem sistemas de ventilação para fins não-sinistros, não quer dizer que nunca foram usados para fins sinistros. Não há nada de intrinsecamente sinistro acerca de um sistema de ventilação em uma Morgue que pode realizar de 5 a 10 trocas de ar de hora. Isso pode muito bem ser o caso, mas o fato de existir outros métodos concebíveis de execuções penais e utilização de um sistema de ventilação não revela falta de intenções como Rudolf assim o quer.

Robert Jan van Pelt chamou a atenção para outras provas, como a existência de um olho-mágico [peephole], a utilização do termo "undressing room" etc, que, quando consideradas em conjunto revelam a real intenção.

Rudolf continua:
2. Uma comparação entre o desempenho da alegada "câmara de gás" e da câmara de despiolhamento revela que não há nada de sinistro sobre a ventilação do morgue 1 ("câmara de gás"), como o seu desempenho é ainda menor que a da câmara de despiolhamento:
Morgue 1 ("câmara de gás"): 9,94 trocas por hora
Morgue 2 ('câmara de despiolhamento'): 10,35 trocas por hora
Mais uma vez, esta alegação não revela falta de intenção do uso da morgue 1 como uma câmara de gás. No entanto, aponta para a possibilidade de outras intenções, por exemplo: utilizar as salas como morgues às vezes, ou utilizando o morgue 2 como uma câmara de gás.

Ainda segundo Rudolf os dois morgues tinham capacidades de ventilação quase idênticas. E não é surpreendente que elas não sejam idênticas, como as salas possuíam tamanhos diferentes. O Morgue 1 tinha 30m de comprimento por 7m de largura: 210 m2. Tinha 2,4 m de altura com isso um volume de 504 m3.[8] De acordo Pressac estas mesmas câmaras tinham um sistema de ventilação com ventiladores tanto de admissão como de escape, capaz de ventilar 8000m3 em até o um quarto de hora.[9] Em um cálculo comum: 8000m3 / 504m3 = 15,8 troca de ar por hora. O Negador do Holocausto Carlo Mattogno em seu ensaio, "Auschwitz: The End of Legend" [10] afirma que a capacidade de ventilação é 4800 ÷ 506 = 9,48 trocas de ar por hora, com base no que a SS planejou originalmente para uso. Pressac alega que, embora a SS tenha previsto para 4800m3 por hora, eles instalaram um sistema de ventilação de 8000 m3 por hora. John Zimmerman recentemente realizou uma pesquisa na fatura 502-1-327, da Topf[Und Suhne], datada 27 de maio de 1943 que pode estar se referindo ao crematório II (no entanto, ele não tem a primeira página em sua cópia e ele ainda não tem certeza), que pode indicar que 4800 m3 / hora é o valor correto.[11]

O terceiro ponto de Rudolf também não é prova nova. É com base no trabalho de Mattogno de 1994. Rudolf escreve:
3. A norma em tempo de guerra se recomenda setenta trocas de ar por hora para câmaras de despiolhamento profissionais, o que é sete vezes mais potente do que o atingido pelos sistemas dos crematórios. Esta norma recomendada para "câmaras de gás homicidas profissionais". [Rudolf nota 23] Considerando que o sistema de troca de ventilação de um morgue simplesmente troca o mau cheiro do ar, mas não gases perigosos, o sistema de ventilação de uma câmara de gás, seja para fins homicidas ou de despiolhamento, necessita remover os mínimos vestígios de gases altamente letais, que, no caso de Cianeto de Hidrogênio, persistentemente o mesmo adere a superfícies úmidas. Embora seja possível operar temporariamente em makeshift uma câmara de despiolhamento com um sistema de ventilação menos potente, é evidente que uma câmara homicida com facilidade para gaseamento em massa para trabalhar ininterruptamente durante muitos meses não poderia funcionar numa base makeshift. A umidade envolvida, a densidade dos corpos, bem como a necessidade de limpar rapidamente a câmara para o próximo lote exigiria imensamente poderosos ventiladores.
As alegações de Rudolf baseiam-se no trabalho do Negador do Holocausto Carlo Mattogno que afirma que a norma recomendada em tempo de guerra é de 70 trocas de ar por hora para câmaras de despiolhamento "profissionais".

Na declaração acima Rudolf faz várias afirmações que de fato não estão corretas, eu irei examiná-las abaixo:

No que diz respeito à possível existência de tal norma para certos tipos de câmaras de despiolhamento, tal existência não iria demonstrar a insuficiência dos sistemas de ventilação presentes nas câmara de gás homicidas. A implicação de que um sistema de ventilação que é tão poderoso como ele alega, e que 9,94 trocas de ar por hora, não seria adequado, no entanto, vale a pena analisar. Se Rudolf está correto em sua declaração de que estas câmaras de gás tinham capacidade de ventilação, então não é inconsistente com a tradicional história da Solução Final.

Rudolf afirma, mas não demonstra que "esta norma é recomendada para câmaras de gás homicidas profissionais". Rudolf admite que é possível despiolhar sem um poderoso sistema de ventilação e, em seguida, afirma que é "evidente" que a câmara de gás "trabalhando ininterruptamente durante muitos meses não poderia operar em makeshift".

Ele tem aqui que os gaseamentos homicidas ocorreram intermitentemente por curtos períodos, em comparação com os despiolhamento que ocorreram com maior frequência e por períodos mais longos de tempo em relação aos despiolhamentos. Rudolf prolonga-se na alegação de que o sistema de ventilação deve remover até mesmo os "mínimos vestígios" de HCN. Esta afirmação é contrária à verdade. Parto do princípio de que ele conhece melhor.

Devemos referir enfaticamente, que as pequenas concentrações de HCN são inteiramente toleráveis. Segundo a Dupont[12] os seguintes limites são aplicáveis à:

2-5 ppm Odor

4-7 ppm [OSHA] exposição limite de 15 minutos, tempo médio ponderado

20-40 ppm ligeiros sintomas após várias horas

45-54 ppm Tolerado de ½ a 1 hora, sem significativos efeitos imediatos

100-200 ppm Fatal dentro de 1/2 a 1 hora

300 ppm rapidamente fatal (não existe tratamento)
[grifo do tradutor]

A SS e os Sonderkommando não tinham necessidade de manter as normas OSHA. As concentrações residuais nas câmaras de gás poderiam ter sido superiores a 50ppm ou mais sem impedir a remoção dos corpos pelos Sonderkommando sem máscaras de gás, entretanto, os Sonderkommandos tinham disponíveis máscaras de gás. Mesmo assim, a capacidade de ventilação citada por Rudolf teria sido suficiente para fazer cumprir as normas da OSHA dentro de um prazo razoável[13]. A afirmação de Rudolf:
Depois de uma estreita inspeção dos fatos documentados é claro que o "poderoso sistema de ventilação" do Prof Van Pelt é senão uma ficção.
Pelo contrário, mesmo se aceitarmos as afirmações de Rudolf e Mattogno sobre o sistema de ventilação das câmaras de gás como exatos, mesmo assim estes eram suficientemente poderosos. Em um artigo disponível na Internet desde, pelo menos 1997[14], Rudolf apresentou uma argumentação semelhante. Nesta tese, ele alegou que a câmara de gás do Krema II tinha uma capacidade de apenas trocar ar de 6-8 por hora. Na presente declaração, Rudolf alega 9,94 trocas por hora.[15] Em uma resposta anterior à suas alegações, Jamie McCarthy e eu[16] demonstramos que, mesmo se a alegação de 6-8 trocas de ar por hora estivesse correta, os Sonderkommando poderiam entrar na câmara de gás com segurança após 20-40 minutos de ventilação sem utilizar máscara de gás.

Neste mesmo artigo nós, também fizemos alguns cálculos e encontramos precisas 15,8 trocas/hora. A aceleração aumenta a ventilação, no entanto, o mesmo número que Rudolf reconhece como correto produz uma ventilação em tempo adequado. Ao utilizar o seu número, a estimativa é conservadora o que deixa margem para erro.

Faço essa estimativa, assumindo diversos cenários da mais alta concentração de HCN alcançada antes que a ventilação fosse ligada. É impossível, naturalmente, obter um valor exato para o tempo que ele teve para limpar o ar da câmara de gás. Podemos obter aproximações através de modelos matemáticos. A equação utilizada é simples: a concentração na câmara de gás é fixada a 1/e, ou 0,368 para cada sala de substituição do ar. Onde C (t) é a concentração de HCN no momento t, em horas, e C0 é a concentração inicial antes do início de ventilação:
C(t) = C0 e-9.94t
The American Conference of Governmental Industrial Hygienists produziu uma calculadora para o Sistema Operacional Windows.[17] Quando a quantidade e as taxas de ventilação da câmara de gás são convertidos em pés cúbicos e minutos, ele retorna resultados idênticos aos citação acima.

Esta equação supõe que o ar fresco se mistura com o ar da câmara imediato e completamente. Na realidade ele não o faz. Os sistemas de ventilação são projetados de tal forma a ter o ar expelido com uma concentração maior de veneno, portanto, essa equação pode parecer conservadora. Além disso, Rudolf menciona o problema de aderência do HCN a superfícies molhadas. Considerando que Rudolf está tecnicamente correto e que o HCN é miscível com água, ele está enevoando esta questão aqui. À medida que a saída de gás é retardada por superfícies molhadas, simplesmente não é problema, porque a saída de gás em tal lentidão não irá produzir concentrações tóxicas no tempo pertinente. As seguintes estimativas mostram que, mesmo usando números extremamente conservadores, o sistema de ventilação foi suficientemente poderoso. Nas páginas 233-238 do seu depoimento, Rudolf começa com uma equação funcionalmente idêntica. As diferenças dos seus resultados devemos a erros significativos do seu raciocínio que são explicadas abaixo por mim na mesma seção. Em cada uma das estimativas abaixo eu fornecerei uma escala de tempo em que 0 é o momento em que o Zyklon foi removido e o sistema de ventilação foi ligado. As tabelas diferem do pressuposto que a fase gasosa da concentração de HCN foi alcançada antes que o sistema de ventilação fosse ligado. A segunda coluna mostra o resultado das concentrações após dado tempo de ventilação. A terceira coluna mostra a concentração média que um Sonderkommando teria experimentado ao longo dos próximos 15 minutos, quando ele entrou em dado momento. Este valor pode ser comparado com os 15 minutos da norma da OSHA, citada acima.

Eu começo por mostrar os resultados usando uma razoável concentração de HCN, e continuo mostrando os resultados usando os mais exagerados números de Rudolf. Em todos os casos a ventilação é adequada. Em primeiro lugar, eu presumo que a concentração utilizada foi de 5g/m3 e que era permitido a saída do gás 20 minutos antes da remoção do restante de Zyklon. Usando a função de Rudolf[18] para a saída de Zyklon, a máxima concentração de HCN atingida seria de 1670ppm. Abaixo a tabela mostrando os resultados:
[Tabela a ser inserida]
De acordo com este cenário de 20 a 30 minutos, o ar no interior da câmara foi bem inferior ao limite letal e mesmo assim dentro do padrão de 15 minutos do OSHA.

Novamente usando a função de saída do Zyklon de Rudolf, a concentração máxima de HCN teria atingido 6680ppm. Os resultados são mostrados na tabela a seguir:
[Tabela a ser inserida]
Nota conservadora, de acordo com este cálculo dentro de 30 minutos o ar no interior da câmara foi bem abaixo do limite letal. Em 40 minutos, a concentração teria sido em conformidade com a norma OSHA de limite de exposição de 15 minutos.

Eu antecipo que o argumento de que a concentração inicial assumida é demasiado baixa. Na página 189 do seu depoimento Rudolf fornece uma estimativa de que a concentração inicial foi de 1%. 1% é 10.000ppm, a diferença é inconseqüente como mostrado nos resultados do cálculo com C0 = 10000 ppm:

[Tabela a ser inserida]

Em um esforço para mostrar a não importância de tal argumento, desempenhamos o mesmo cálculo na configuração C0 = 20000ppm, uma brutal superestimação da concentração dos gases que teriam estado presentes quando o sistema de ventilação foi ligado.
[Tabela a ser inserida]
Mesmo com esta brutal superestimação, teria sido seguro para um Sonderkommando entrar em algum lugar entre 30 e 40 minutos. A norma da OSHA seria cumprida em 50 minutos. Depois de todos estes cálculos, presumo:

1) que o pessoal do Sonderkommando não tinha máscara de gás e
2) que era importante para a SS não pôr em perigo a vida do pessoal do Sonderkommando

A primeira hipótese não é verdadeira e a segunda é verdade apenas se a SS pretendia reduzir o stress entre os Sonderkommando.

De fato, o pessoal do Sonderkommando tinha máscaras de gás disponíveis e as usavam, pelo menos em algumas vezes, conforme testemunho de numerosas testemunhas já comprovadas. Nesses casos, a duração da ventilação antes que as portas fossem abertas é apenas de interesse do pessoal do Sonderkommando que queriam retirar as suas máscaras de gás depois, digamos, quinze minutos, em vez de vinte. O prisioneiro Dr. Nyiszli descreve a cena:
Um funcionário da SS e um SDG (Sanitätsdienstgefreiter:Oficial Adjunto do Serviço de Saúde) saíram fora do carro. O Oficial Adjunto segurava 4 latas de ferro verde. Ele avançava através da grama onde a cada trinta jardas, pequenos tubos de concreto salientavam-se à partir do solo. Tendo posto sua máscara de gás, ele levantou a tampa do tubo, que também era de concreto. Ele abriu uma das latas e derramou o conteúdo - um material granulado de cor malva - na abertura do tubo. A substância granulada caiu em um nódulo ao fundo. O gás foi produzido através do escape das perfurações, e dentro de poucos segundos encheu a sala em que os deportados estavam amontoados. No período de cinco minutos todo mundo estava morto.
[...]

A fim de estar certo que seu negócio de gás funcionou, esperou mais cinco minutos. Então eles acenderam cigarros e entraram no seu carro. [...]

[Necessita de tradução:]

Os ventiladores, patenteados como sistema "Exaustor(Exhator)", rapidamente evacuavam o gás da câmara, mas nas fendas entre os mortos e as brechas das portas permaneciam sempre pequenas bolsas(do gás). Até duas horas depois causavam uma tosse sufocante. Por esta razão o grupo Sonderkommando que primeiro se movimentava dentro da câmara era equipado com máscaras de gás. Uma vez mais a câmara era fortemente iluminada, revelando um horroroso espetáculo. [ênfase minha]
(A tosse foi certamente causada por irritação lacrimejante, conforme aviso indicador do Zyklon. Por razões de segurança, o aviso foi projetado para ser perceptível mesmo em níveis baixos de cianeto. Testemunhas oculares não treinadas na manipulação de Zyklon, provavelmente, não sabem isso. Embora houvessem algumas transferências de agentes de Zyklon sem aviso, o uso do Zyklon não era universal.)

Máscaras de gás também são referenciados por Szlama Dragon em uma câmara de gás que faltava ventilação:[20]
Me explicaram e também para outros onze detalhadamente, e nós aprendemos mais tarde, a remover os corpos a partir da casa de campo. Não nos foram dadas máscaras de gás, e nos levaram à casa de campo. Quando Moll abriu a porta, vimos que a casa estava cheia de corpos nus de ambos os sexos e de todas as idades.
Mueller também menciona o uso de máscaras de gás:[21]

Durante a remoção dos corpos das câmaras de gás, os carregadores tinham de vestir máscaras de gás.

Existem muitos mais testemunhos que sustentam o uso de máscaras de gás.[22] Além disso, existem outros elementos que provam. Daniel Keren acredita ter identificado uma máscara de gás em uma fotografia:

Ver http://www.holocaust-history.org/~dkeren/auschwitz/trip-2000/gas-mask.jpg dei um close ampliando esta bem conhecida fotografia tirada no Verão de 1944 (Esta ampliação é do Krema V). Repare no membro do SK à direita. Reparei que ele está segurando algo e, em seguida, perguntei Harry e Mike Stein para me dizer o que eles acham que era. Independentemente, eles confirmaram a minha opinião: uma máscara de gás. Me parece que isso nunca foi observado antes - provavelmente, porque a maioria das reproduções das fotografias são muito pequenas.
Outro forte indício da utilização de máscaras de gás é uma ordem dada por Rudolf Hoess, citado por Jean-Claude Pressac e John Zimmerman.[24] Em agosto de 1942, Hoess emitiu uma diretiva geral exigindo que os membros das SS membros trocassem as máscaras de gás de Zyklon desgastadas.

Deve ter ficado absolutamente claro que a longa alegação de Rudolf de que o "O desempenho dos sistemas de ventilação ...” revela que o Morgue 1, da alegada "câmara de gás", nunca foi destinada a ser utilizada como "câmara de gás homicida..." Está errado.
Fontes citadas:

[7] Carlo Mattogno, Auschwitz: The End of a Legend, Granata, Palo Verdes, 1994, http://www.vho.org/GB/Books/anf/Mattogno.html , Nota 22 referenciada no deopimento de Germar Rudolf
[8] Piper, Franciszek, "Gas Chambers and Crematoria," in Gutman, Yisrael, and Michael Berenbaum, Eds., Anatomy of the Auschwitz Death Camp, 1994, p. 166.
[9] Pressac, Jean-Claude, with Robert-Jan Van Pelt, "The Machinery of Mass Murder at Auschwitz," in ibid, pp. 210, 232.
In mid-March [1942], Bischoff received new calculations from Schultz. After reviewing the original numbers, he had decided that it was better to increase the total capacity of the ventilation system of the new crematorium, now to be built at Birkenau, from 32,600 cu m of air an hour to 45,000 an hour. The room most affected by this was the B. Keller, which was to receive a system capable of aerating and deaerating 8,000 instead of 4,800 cu m an hour, that is, a 66-percent increase. Bischoff accepted Schultze's new proposal on April 2. He asked Topf to bring the designation on the firm's blueprints into line with the ones drawn up in the camp. [70] This meant that B. Keller became L. Keller 1 and L. Keller became L. Keller 2. The Topf design was modified accordingly and returned to Auschwitz on May 8. [71]

70. Moscow [Central State Special Archives of Russia], 502-1-312, letter Bauleitung April 2, 1942; Oswiecim, BW 11/1, 12.
71. Moscow, 502-1-312, letter Topf May 8, 1942.
[10] Mattogno, Carlo, Auschwitz: The End of a Legend, Newport Beach: IHR, 1994, pp. 60-62. Available in German translation as "Auschwitz: das Ende einer Legende" at http://www.codoh.com/inter/intnackt/intnackausch3.html.
[11] John C. Zimmerman, private communication. Professor Zimmerman is the author of olocaust Denial: Demographics, Testimonies and Ideologies, University Press of America, Lanham, MD, 2000
[12] Du Pont, Hydrogen Cyanide: Properties, Uses, Storage, and Handling, Wilmington: Du Pont, 195071/A (1991).
[13] OSHA is the Occupational Safety and Health Administration, which sets workplace standards in the United States.
[14] Germar Rudolf, The 'Gas Chambers' of Auschwitz and Majdanek http://www.codoh.com/found/fndgcger.html
[15] See his point 2 quoted above. He later arbitrarily reduces this number. I discuss that issue in the appropriate section below.
[16] Richard J. Green, and Jamie McCarthy, Chemistry is not the Science: Rudolf, Rhetoric and Reduction, 1999, http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science
[17] American Conference of Governmental Industrial Hygienists website, at http://www.acgih.org/ previously had a free version of this calculator. Industrial Hygiene Calculator.
[18] See Appendix II to this affidavit.
[19] Nyiszli, Miklos, Auschwitz: A Doctor's Eyewitness Account, Arcade Publishing, New York(1996), pp. 50-51.
[20] Dragon, Szlama, The Höß Trial, Vol. 1, pp. 102-121. As cited in Pressac, Technique, op.cit.,p.171. Dragon also mentions donning a gas mask for work at the (also unventilated) crematorium, in Kogon et al., Nazi Mass Murder, 1993, p. 167.
[21] Routledge, Paul Kegan , Auschwitz Inferno London and Henley, p.117-8:
[22] See for example the following testimonies cited in Eugen Kogon, Hermann Langbein, and Adalbert Rückerl, Nazi Mass Murder: A Documentary History of the Use of Poison Gas, Yale University Press, New Haven, 1993: Kremer, p.149, Wetzler p. 165.
[23] Daniel Keren, private communication. Daniel Keren is a member of the Holocaust History Project and one of the authors of the study locating the holes in the roof of morgue 1 of crematorium 2 that is included as an appendix to Robert Jan van Pelt's affidavit.
[24] Pressac, Auschwitz, p. 211 as cited in John C. Zimmerman, Holocaust Denial: Demographics, Testimonies and Ideologies, University Press of America, Lanham, MD, 2000, p.184.

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