Esta tradução se refere ao Capítulo 8 do livro The Holocaust in Latvia, 1941-1944: The Missing Center do Historiador letão Andrew Ezergailis.
Transporte
O pool de veículos de Jeckeln tinha apenas de dez a doze automóveis de passageiros e de seis a oito motocicletas. Jeckeln procurou em Rîga por caminhões e ônibus para o transporte dos guardas e outros participantes, os idosos e os judeus doentes, e os judeus que morressem no caminho para Rumbula. Existiam um número suficiente de carros de passageiros para o transporte dos dignatários e dos 12 atiradores para as valas. O problema era o transporte pesado: cerca de 1.000 a 1.500 policiais e guardas que deveriam ser levados para seus postos. Isso por si só, requereria no mínimo 25 caminhões. O responsável de transportes era o Sturmbandführer Zimmermann, e o Polizeihauptmeister Müller da Schutzpolizei de Rîga ordenou a procura dos veículos.
Quando os veículos pesados para a operação foram encontrados, as evidências disponíveis não nos dizem. A polícia letã tinha 2 ônibus, alguns caminhões, e 12 cavalos com carroças. Alguns veículos estavam à disposição do Ordnungspolizei, e o Comando Aråjs tinha 2 ou 3 caminhões. A companhia Schutzpolizei de Jelgava, que transportou as metralhadoras, chegou com transporte próprio. Ainda assim, não foi o suficiente. Jeckeln talvez foi à Wehrmacht pedir caminhões, mas ainda não há provas de que ele o fez.