Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/08/crazy-world-of-walter-sanning-part-8.html
Neste último capítulo da minha série sobre [Walter]Sanning, eu investiguei sua alegação relativa à população judaica da Bessarábia, na qual ele novamente exibe uma recusa deliberada de consultar fontes primárias para refutar as teses.
Em The Dissolution of Eastern European Jewry, pags.91-92, Sanning afirma que:
A contagem [censo] dos romenos de 16 de Agosto de 1941 [mostra que]aproximadamente 200.000 judeus da Bessarábia tinham se retirado para a URSS e não 6.882.
Esta afirmação é contradita por inúmeras fontes que foram publicadas, tempos atrás como em 1946-48, em três volumes por Matatias Carp, cujas conclusões são resumidas aqui e por Raul Hilberg em The Destruction of the European Jews, 3rd edition, págs.808-852. Estas mostram que foi realizado um censo pelos militares romenos em 1 de setembro de 1941, que apurou que 72.625 judeus estavam na Bessarábia. Além disso, os romenos ocupantes assassinaram os judeus, ao dirigirem ao longo da fronteira da Ucrânia ocupada pelos alemães desde o início de julho. Por exemplo o Operational Situation Report 67 reportou que:
Este relatório é corroborado por outros documentos alemães, debatidos aqui por Angrick. Assim, mesmo se, como alega Sanning, um recenseamento realizou-se em 16 de agosto de 1941 (apenas duas semanas antes de um documento!), o déficit entre o censo e a contagem de setembro poderia ser explicado pelo retorno dos judeus do outro lado da fronteira.
Sanning deve, naturalmente, ter verificado essas fontes, e foi novamente desonesto em não citar. Além disso, ele deveria ter tomado conhecimento que muito mais do que 6.882 judeus foram deportados da Bessarábia para a Transnístria após agosto 1941. O número verdadeiro foi novamente documentado por Carp (ver pág.18 deste link), já admitido por Vasilui antes de 1943:
O romenos tinham conduzido milhares de pessoas inaptas para trabalho, como inválidos e crianças, da Bessarábia e Bucovina na esfera alemã. Nos arredores de Svanzia-Mogilev-Podoiski-Yampol, um total de aproximadamente 27.500 judeus foram conduzidos de volta ao território romeno, e 1.265, em sua maioria, mais novos, foram fuzilados.
Este relatório é corroborado por outros documentos alemães, debatidos aqui por Angrick. Assim, mesmo se, como alega Sanning, um recenseamento realizou-se em 16 de agosto de 1941 (apenas duas semanas antes de um documento!), o déficit entre o censo e a contagem de setembro poderia ser explicado pelo retorno dos judeus do outro lado da fronteira.
Sanning deve, naturalmente, ter verificado essas fontes, e foi novamente desonesto em não citar. Além disso, ele deveria ter tomado conhecimento que muito mais do que 6.882 judeus foram deportados da Bessarábia para a Transnístria após agosto 1941. O número verdadeiro foi novamente documentado por Carp (ver pág.18 deste link), já admitido por Vasilui antes de 1943:
A grande maioria destes judeus morreram na Transnístria antes dela ser libertada em 1944. Sanning poderia ter sido mais claro para com seus leitores de que estas mortes não aconteceram.Com base em dados agora em nossa posse, o número de evacuados em 1941 foi o seguinte:
Da Bessarábia: 55.867
De Bucovina: 43.798
Da cidade
de Dorohoi Co.: 10.368
Total: 110.033
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