Venezuela: Detidos sete polícias e quatro civis suspeitos de vandalização da sinagoga de Caracas
Caracas, 09 Fev (Lusa) - As autoridades venezuelanas anunciaram no domingo terem detido onze pessoas, entre as quais sete polícias, suspeitas de terem vandalizado a sinagoga de Caracas, numa manifestação de anti-semitismo.
O gabinete do procurador-geral venezuelano informou que um agente da força policial de investigação federal e um dos seguranças da sinagoga estavam entre os 11 suspeitos detidos que hoje serão presentes a tribunal.
Elias Farache, presidente da Associação Venezuelano-Israelita aplaudiu as autoridades pela resposta rápida ao ataque à sinagoga.
"Agradecemos às autoridades a rápida detenção dos suspeitos", disse numa entrevista telefónica. "Queremos também agradecer a todos os que nos manifestaram a sua solidariedade."
A 30 de Janeiro, cerca de 15 pessoas dominaram pela força os dois seguranças da Sinagoga Tiferet Israel, destruindo objectos religiosos e escrevendo nas paredes "Judeus, vão-se embora". Foi também roubada uma base de dados de computador com nomes e moradas.
O Presidente Hugo Chávez condenou o ataque e prometeu à comunidade judia da Venezuela, que conta cerca de 15 mil membros, que os responsáveis seriam presentes à justiça.
Líderes judeus venezuelanos e internacionais consideraram que os ataques verbais feitos por Chávez à intervenção israelita na Faixa de Gaza terão estimulado a acção violenta contra a sinagoga.
Fonte: Lusa
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/496722
Detidos 11 suspeitos do ataque à sinagoga de Caracas
(Foto)Todos os suspeitos foram formalmente acusados da violação do templo e enviados a um juiz de instrução criminal
As autoridades venezuelanas detiveram 11 pessoas suspeitas de envolvimento no ataque à sinagoga de Caracas, no fim de Janeiro. A invasão do templo suscitou protestos de Telavive e da comunidade judaica nacional e internacional.
Os detidos são um detective, cinco oficiais da polícia metropolitana e um inspector-adjunto da polícia da capital, e ainda quatro polícias, informou o procurador local. As prisões foram feitas sábado e domingo de manhã em vários bairros da metrópole.
Todos os suspeitos foram formalmente acusados da violação do templo e enviados a um juiz de instrução criminal. Não foi adiantada a identidade de qualquer deles, sabendo-se apenas, de acordo com o diário El Universal, que a operação foi dirigida pelo detective.
Foi na noite de 30 para 31 de Janeiro. Um grupo entrou na sinagoga, destruiu objectos de culto e pintou nas paredes slogans como “Fora os judeus”, “Israel, maldito” ou “assassinos”. As autoridades israelitas e várias associações judaicas protestaram pelo carácter "anti-semita" do episódio.
O ataque seguiu-se ao corte de relações entre a Venezuela e Israel, que retaliou da mesma maneira, na sequência da invasão israelita da Faixa de Gaza, que o Presidente venezuelano Hugo Chávez considerou um acto de “genocídio".
Fonte: Público(Portugal)
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1364490&idCanal=11
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