Uma minoria no CODOH[1] começou a afirmar que o citado trabalho de Krege[2] sobre Treblinka é um hoax (fraude), não simplesmente porque não foi publicado mas devido a afirmação de ausência de remoção no solo. Como pode ser visto neste post e neste outro, os tipos de panfletagem ligeiramente menos estúpidas, de Kollerstrom e Kingfisher, estão cientes de que haveria algum tipo de perturbação no solo se os mortos nos transportes e por doença tivessem sido enterrados lá.
O mesmo critério pode ser usado para descartar o texto de John Ball[3]: onde Ball afirma aqui que o solo em todos os três campos da Operação Reinhard estava intacto. Até hoje o site de Ball ainda afirma que "Belsec [sic] era na verdade um campo de logging camp onde tocos de árvores e o solo fino teriam impedido o enterro dos corpos." Além disso, em 2004, ninguém menos que Graf estava aderindo a tese da "ausência de perturbações" na linha aqui: "há ausência de todos os traços similares a remexidas de solo em Treblinka e Belzec." O Graf de 2004 portanto objeta o MGK[4] de 2010. Tal é o grande recepiente vazio que só restam as velas de restos de apologética pró-nazi. [Nota de rodapé: obrigado a Jason Myers por me apontar na direção de Ball].
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2012/01/denier-hoaxes-ball-and-krege.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
Notas:
[1] Codoh: ler sobre Cesspit.
[2] (Richard) Krege: negacionista do Holocausto australiano conhecido por um "relatório" sobre Treblinka. Para saber mais sobre a picaretagem de Krege, ler o texto do HDOT (em inglês), http://www.hdot.org/en/learning/myth-fact/graves1.
[3] John Ball: negacionista do Holocausto (vulgo "revisionista", entre aspas) refutado pelo prof. John C. Zimmerman da Universidade de Nevada (Las Vegas). Podem conferir os textos traduzidos diretamente no blog na tag John Ball.
[4] MGK: sigla dos sobrenomes de três negacionistas do Holocausto, Mattogno (Itália, tag1, tag2), Jürgen Graf (Suíça, tag1, tag2) e Thomas Kues (EUA, tag).
3 comentários:
Eu acho que até agora a bandidagem não sabe disso abaixo. Vejam o número em MILHÕES de documentos.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,cruz-vermelha-abre-para-publico-arquivos-do-holocausto,165620,0.htm
Essa notícia foi publicada nesse post sobre Bad Arolsen (só que a matéria do Estadão traz a notícia da Cruz Vermelha destacada):
Arquivo permite pesquisar sobre mais de 17 milhões de vítimas do Holocausto
Sobre a Cruz Vermelha, tag
"Eu acho que até agora a bandidagem não sabe disso abaixo. Vejam o número em MILHÕES de documentos."
Saber, eles sabem, só que não espere que um fascista convicto dê aval a uma notícia séria sobre o Holocausto já que o negacionismo do Holocausto faz parte da panfletagem desses grupos de extrema-direita.
Boa parte dos "revis" sabem que o Holocausto ocorreu só que negam e distorcem pra fins de propaganda de fascismo/nazismo ou de ultranacionalismo.
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