Mostrando postagens com marcador Operação Reinhard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Operação Reinhard. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Extermínio dos judeus soviéticos, Junho de 1941-Março de 1942

Durante os estágios de planejamento da Operação Barbarossa, a política alimentar nazista estava ligada a planos de assassinatos políticos em larga escala. Em 2 de maio de 1941, uma conferência de secretários de estado, presidida por Thomas, concluiu que "milhões de pessoas sem dúvida morrerão de fome, se extrairmos tudo o que for necessário para nós daquele país". 10 A seleção dessas vítimas por fome seguiria uma economia política de valor racial, mas também seria moldada por uma crença político-ideológica-racial de que o inimigo era o "judeu-marxista". Rosenberg reconheceu essa conexão quando escreveu, em 8 de maio de 1941, que a guerra seria:
[a] luta por suprimento de alimentos e matérias-primas para o Reich alemão, bem como para a Europa como um todo, é uma luta de natureza ideológica na qual o último inimigo judeu-marxista deve ser derrotado. 11
As consequências demográficas específicas previstas neste planejamento foram explicitadas em um relatório do Grupo da Agricultura em 23 de maio de 1941, com base nas recomendações de Backe. A URSS seria dividida em duas (uma zona produtiva e outra improdutiva) e populações excedentes redirecionadas para a Sibéria, embora “o transporte ferroviário esteja fora de questão”:
Não há interesse alemão em manter a capacidade produtiva dessas regiões, inclusive no que diz respeito ao abastecimento das tropas ali estacionadas. […] A população dessas regiões, especialmente a população das cidades, terá que passar por uma fome das maiores dimensões antecipada. A questão será redirecionar a população para as áreas da Sibéria. Como o transporte ferroviário está fora de questão, este problema também será extremamente difícil. 12
O relatório então admitiu que “muitas dezenas de milhões de pessoas se tornarão supérfluas nesta área e morrerão ou terão que emigrar para a Sibéria”. O documento se referia a esses grupos como “comedores inúteis”, uma frase usada originalmente para justificar a morte de oentes mentais no programa T4, confirmando assim que a terminologia da eutanásia havia se espalhado para esses planejadores. No entanto, se não houvesse transporte ferroviário para levá-los à Sibéria, a última opção já era duvidosa, de modo que este documento poderia ser visto como uma admissão antecipada de que a morte estava na vanguarda das intenções nazistas para a população soviética, com judeus a frente da fila. Isto é ainda confirmado por um documento de Engelhardt 13, que incluiu uma tabela de nacionalidades por cidade e país na Bielorrússia, na qual Waldemar von Poletika tinha sublinhado judeus, russos e poloneses e acrescentou uma nota marginal dizendo 'fome!' Outra parte do mesmo texto teve uma nota marginal de von Poletika dizendo que uma população de 6,3 milhões de pessoas morreria.

O planejamento da fome foi reiterado após a invasão. Em 14 de agosto de 1941, Göring "contava com grandes perdas de vida por motivos de nutrição". 14 Em 13 de novembro de 1941, Wagner confirmou que "os prisioneiros de guerra que não trabalham nos campos de prisioneiros passam fome" .15 Em novembro, Göring disse ao ministro das Relações Exteriores italiano, Ciano:
Este ano, de 20 a 30 milhões de pessoas morrerão de fome na Rússia. Talvez seja bom que isso esteja acontecendo, porque certos povos devem ser dizimados. 16
Durante o verão de 1941, a política de fome foi conjugada com uma política de fuzilamento mais ativa, parcialmente justificada pelo conceito de represália e em parte por uma 'conflação' de todos os judeus do sexo masculino com o bolchevismo. Em março de 1941, Göring dissera a Heydrich que preparasse uma advertência às tropas “para que soubessem quem, na prática, encararia o muro”.17 Em 17 de junho de 1941, Heydrich realizou uma reunião com os comandantes de unidade dos Einsatzgruppen em Berlim, dando instruções para as unidades prosseguirem após a invasão. Em 2 de julho de 1941, ele passou um resumo dessas instruções para os quatro HSSPF. Ele listou explicitamente “os judeus em posições partidárias e estatais” como um grupo a ser executado, e também pediu o incitamento aos pogroms, apelidado eufemisticamente por "tentativas de autolimpeza" (Selbstreinigungsversuchen), mas "sem traços" (spurenlos) do envolvimento alemão. .18 Essas instruções colocavam todos os homens judeus em perigo, especialmente aqueles dentro das fronteiras soviéticas anteriores a 1939, que a ideologia nazista automaticamente assumia como bolcheviques. Entre os primeiros homens na linha de fogo estavam quaisquer homens judeus instruídos, como os homens de 'Lwow' mortos na “ação de intelligentsia” do início de julho. O Einsatzgruppe C relatou que os "Líderes da intelligentsia judaica (em particular professores, advogados, oficiais soviéticos) foram liquidados". 19 O Einsatzgruppe B observou que "em Minsk, toda a intelligentsia judaica foi liquidada (professores, acadêmicos, advogados, etc., exceto pessoal médico)." 20 Lutsk, na Ucrânia, testemunhou um dos primeiros exemplos da aplicação extremamente desproporcional de represálias:
Em 2 de julho, foram encontrados os cadáveres de dez soldados alemães da Wehrmacht. Em retaliação, 1160 judeus foram fuzilados pelos ucranianos com a ajuda de um pelotão da polícia e um pelotão da infantaria. 21
Os alemães não reconheceram o conceito de "proporcionalidade" que se aplica às represálias no direito internacional, o que exige que "Atos feitos por meio de represálias não devem, no entanto, ser excessivos e não devem exceder o grau de violação cometido pelo inimigo”. 22 Em outubro, um líder militar, Reichenau, pedia uma "dura, mas justa expiação do Untermenschentum judeu" .23 Os nazistas desejam vingar-se contra os judeus, portanto, convergiram, no Oriente, com uma cultura militar em que as ações de vingança já estavam inclinadas para buscar soluções totais ilimitadas. 24 Esse contexto é totalmente ignorado por MGK e sistematicamente deturpado pelos negadores que discutem a política de represália. 25

Notas:

[10] Aktennotiz über Ergebnis der heutigen. Besprechung mit den Staatssekretären über Barbarossa, 2.5.41, 2718-PS, IMT XXXI, pp.84-85; cf. Alex J. Kay, ‘Germany's Staatssekretäre, Mass Starvation and the Meeting of 2 May 1941’, Journal of Contemporary History, 41/4, October 2006, pp.685-700.

[11] Rosenberg, Allgemeine Instruktion für alle Reichskommissare in den besetzten Ostgebieten, 8.5.41, 1030-PS, IMT XXVI, pp.576-80.

[12] Wirtschaftspolitische Richtlinien für die Wirtschaftsorganisation Ost vom 23.5.1941, erarbeitet von der Gruppe Landwirtschaft, 23.5.41, EC-126, IMT XXXVI, pp.135-57.

[13] Eugen Freiherr von Engelhardt, Ernährung- und Landwirtschaft, p.11, NARA T84/225/1595914. Document was first discussed in Bernhard Chiari, ‘Deutsche Zivilverwaltung in Weissrussland 1941-1944. Die lokale Perspektive der Besatzungsgeschichte’, Militärgeschichtliche Mitteilungen 52, 1993 and most extensively in Christian Gerlach, Kalkulierte Morde. Die deutsche Wirtschafts- und Vernichtungspolitik in Weißrußland 1941 bis 1942. Hamburg: Hamburger Edition, 1999, pp.57-8.

[14] Verbindungsstelle d. OKW/WiRüAmt beim Reichsmarschall, Wirtschaftsauszeichungen für die Berichtszeit vom 1-14.8.41 (u.früher), NARA T77/1066/1062; cf. Christopher R. Browning, 'A Reply to Martin Broszat regarding the Origins of the Final Solution', Simon Wiesenthal Center Annual 1, 1984, pp.113–32.

[15] AOK 18 Chef des Stabes, Merkpunkte aus der Chefbesprechung in Orscha am 13.11.41, NOKW-1535.

[16] Czeslaw Madajczyk (ed), ‘Generalplan Ost’, Polish Western Affairs III/2, 1962, pp.391-442

[17] Browning, Path, p.236, citing Secret file note Heydrich (CdS B Nr. 3795/41), 26.3.41, RGVA 500-3-795, fols. 140-42.

[18] Heydrich an Jeckeln, von dem Bach-Zelewski, Prützmann, and Korsemann, 2.7.41, RGVA 500-1-25; cf.Peter Klein, ed. Die Einsatzgruppen in der besetzten Sowjetunion 1941/42. Die Taetigskeits-und Lageberichte des Chefs der Sicherheitspolizei und des SD. Berlin: Edition Heinrich, 1997, pp.319-28.

[19] EM 13, 5.7.41.

[20] EM 32, 24.7.41.
[21] EM 24, 16.7.41.

[22] Michael A. Musmanno, U.S.N.R, Military Tribunal II, Case 9: Opinion and Judgment of the Tribunal. Nuremberg: Palace of Justice, 8.4.48, pp.106-108, citing the British Manual of Military Law, paragraph 459

[23] AOK 6 Verhalten der Truppe im Ostraum, 10.10.41, published in Gerd R. Ueberschär and Wolfram Wette(eds), “Unternehmen Barbarossa”. Der deutsche Überfall auf die Sowjetunion. Frankfurt am Main, 1991, p.285ff.

[24] Isabel V. Hull, Absolute Destruction. Military Culture and the Practices of War in Imperial Germany. London, 2005

[25] For an attempt by two deniers to whitewash the reprisal policy, falsely claiming that “most of the German reactions were totally covered by international law”, see ‘Dipl.-Chem.’ Germar Rudolf and Sibylle Schröder, ‘Partisan War and Reprisal Killings’, The Revisionist 1/3, 2003, pp.321-330: http://www.vho.org/tr/2003/3/RudolfSchroeder321-330.html.
________________________________________________________

Fonte: trecho entre as pág. 95-98 do Paper/Documento produzido pelo Holocaust Controversies (blog);
Título: "Belzec, Sobibor, Treblinka. Holocaust Denial and Operation Reinhard. A Critique of the Falsehoods of Mattogno, Graf and Kues"
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 20 de setembro de 2014

Descobrem câmaras de gás no campo de extermínio de Sobibor numa escavação arqueológica

Escavações no local em 2009.
Foto: Yad Vashem
AJN.- "Este descobrimento tem uma grande importância na investigação do Holocausto", disse o Dr. David Silberklang, investigador do Yad Vashem.

Aproximadamente 250.000 judeus foram assassinados nesse lugar, o qual os nazis demoliram e cobriram com árvores para encobrir seus crimes. Também se encontraram bens pessoais das vítimas.

Uma escavação arqueológica na Polônia descobriu a localização das câmaras de gás no campo de extermínio de Sobibor, anunciou hoje o Yad Vashem, segundo o jornal israelense The Jerusalem Post.

Cerca de 250.000 judeus foram assassinados em Sobibor, mas em 14 de outubro de 1943, uns 600 presos se rebelaram e escaparam brevemente. Entre 100 e 120 prisioneiros sobreviveram à revolta e 60 deles à guerra. Depois do levante do campo, os nazis arrasaram a zona e plantaram pinheiros para ocultar seus crimes.

A escavação arqueológica no lugar, que é conduzida por uma equipe internacional de especialistas desde 2007, descobriu milhares de pertences pessoais dos presos, incluindo joias, perfumes, medicamentos e utensílios.

Esta semana foi descoberto um poço que foi utilizado pelos prisioneiros do Campo 1, onde ocorreu a revolta. Esses também continham objetos pessoais que pertenciam a prisioneiros judeus já que os guardas alemães haviam arrojado basura nele quando o lugar estava sendo destruído.

O Dr. David Silberklang, investigador do Instituto Internacional para Investigação do Holocausto, do Yad Vashem, disse: "O descobrimento da localização exata das câmaras de gás no Campo de Sobibor tem uma grande importância para a pesquisa do Holocausto".

Além disso, acrescentou que era importante entender que "não há restos de nenhum judeu que trabalhou na área das câmaras de gás, e portanto, esses resultados são os únicos que restaram dos que foram assassinados".

Fonte: AJN (espanhol)
http://www.prensajudia.com/shop/detallenot.asp?notid=39513
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
Escavações revelam câmara de gás em campo de concentração na Polônia (blog A Vida no Front)

Mais detalhes em:
Archaeologists unearth hidden death chambers used to kill a quarter-million Jews at notorious camp (Washington Post, EUA)
Archeological Digs Reveal Sobibór Gas Chambers (Yad Vashem)
Archaeological Excavations at Sobibór Extermination Site


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Uma proposta para esterelizar 2-3 milhões de judeus

Uma proposta para esterelizar 2-3 milhões de judeus

(Foto) Himmler passando em revista a tropas na Rússia durante maio ou junho de 1942

‘(Foto) Norte da União Soviética – Reichsführer-SS Heinrich Himmler de pé num carro durante um desfile da banda da brigada montada da Divisão de Cavalaria da SS.’

Em 23 de junho de 1942 SS-Oberfuehrer Viktor Brack escreveu ao Reichsfuehrer-SS Heinrich Himmler. Ele lhe disse que tinha fornecido ao Brigadefuehrer Globocnik alguns de seus homens para ajudar com as "tarefas especiais". Globocnik foi organizar a construção e operação dos campos da morte no leste da Polônia, incluindo Sobibor. Ele tinha sido solicitado a fornecer mais homens por causa da necessidade de velocidade com a tarefa.
Brigadefuehrer Globocnik pressionou com a opinião de que toda a ação contra os judeus fosse realizada tão rapidamente de qualquer maneira possível, para que não ficássemos um dia parado no meio da ação em caso de qualquer tipo de dificuldade que obrigasse a interromper a ação. Você mesmo, Sr. Reichsfuehrer, expressou a opinião para mim em um momento anterior de que se deve trabalhar o mais rápido possível, mesmo que por motivos de ocultação.
Entretanto o SS-Oberfuehrer Brack tinha ouvido falar dos que enfrentam escassez de trabalho no Reich e ele tinha uma outra idéia sobre como os judeus deveriam ser usados - para o "trabalho forçado". Ele achou que tinha encontrado uma maneira de fazer isso que consistisse com a idéia de exterminar todos os judeus da Europa:
De acordo com minha impressão, há pelo menos 2-3 milhões de homens e mulheres bem aptos para o trabalho entre os aproximadamente 10 milhões de judeus europeus. Tendo em conta as dificuldades excepcionais colocados para gente com a questão da força de trabalho, eu sou da opinião que estes 2-3 milhões devam, em qualquer caso, serem removidos e mantidos vivos.

É claro que isso só pode ser feito se eles forem ao mesmo tempo incapazes de se reproduzir. Relatei-lhe cerca de um ano atrás, que as pessoas sob minha instrução concluíram as experiências necessárias para que isto possa ser feito. Eu gostaria de trazer esses fatos novamente. O tipo de esterilização que é normalmente levada a cabo em pessoas com doença genética está fora de questão, neste caso, uma vez que leva muito tempo e é cara.

A castração por meio de raios-X, contudo, não só é relativamente barata, mas pode ser realizada em muitos milhares deles em um tempo muito curto. Eu acredito que se tornou irrelevante no presente momento se as pessoas afetadas, em seguida, no decorrer de algumas semanas ou meses, perceberem pelos efeitos do experimento que são castradas.

No evento, Sr. Reichsfuehrer, em que você decidir escolher estes meios no interesse de manter o trabalho forçado, o Reichsleiter Bouhler estará pronto para proporcionar aos médicos e outros profissionais necessários para que eles realizem este trabalho. Ele também me instruiu para informar a você que eu deveria então encomendar o equipamento necessário, o mais rapidamente possível.

Heil Hitler!

Saudações

VIKTOR BRACK
Carta do SS-Oberfuehrer Brack ao Reichsfuehrer-SS Himmler, 23 de junho de 1942

Ver Document on the Holocaust: Selected Sources on the Destruction of the Jews of Germany and Austria, Poland, and the Soviet Union – Editado por Y. Arad.


Foto de Viktor Brack como réu no Julgamento dos Médicos em Nuremberg. [Fotografia ##07333]. Brack foi condenado em 1947 e executedo em junho de 1948.

Fonte: site w2today.com (trecho do livro citado acima)
http://ww2today.com/23rd-june-1942-a-proposal-to-sterilize-2-3-million-jews
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 3 de abril de 2012

Negacionistas de Hoax: John Ball e Richard Krege

Uma minoria no CODOH[1] começou a afirmar que o citado trabalho de Krege[2] sobre Treblinka é um hoax (fraude), não simplesmente porque não foi publicado mas devido a afirmação de ausência de remoção no solo. Como pode ser visto neste post e neste outro, os tipos de panfletagem ligeiramente menos estúpidas, de Kollerstrom e Kingfisher, estão cientes de que haveria algum tipo de perturbação no solo se os mortos nos transportes e por doença tivessem sido enterrados lá.

O mesmo critério pode ser usado para descartar o texto de John Ball[3]: onde Ball afirma aqui que o solo em todos os três campos da Operação Reinhard estava intacto. Até hoje o site de Ball ainda afirma que "Belsec [sic] era na verdade um campo de logging camp onde tocos de árvores e o solo fino teriam impedido o enterro dos corpos." Além disso, em 2004, ninguém menos que Graf estava aderindo a tese da "ausência de perturbações" na linha aqui: "há ausência de todos os traços similares a remexidas de solo em Treblinka e Belzec." O Graf de 2004 portanto objeta o MGK[4] de 2010. Tal é o grande recepiente vazio que só restam as velas de restos de apologética pró-nazi. [Nota de rodapé: obrigado a Jason Myers por me apontar na direção de Ball].

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2012/01/denier-hoaxes-ball-and-krege.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

Notas:

[1] Codoh: ler sobre Cesspit.

[2] (Richard) Krege: negacionista do Holocausto australiano conhecido por um "relatório" sobre Treblinka. Para saber mais sobre a picaretagem de Krege, ler o texto do HDOT (em inglês), http://www.hdot.org/en/learning/myth-fact/graves1.

[3] John Ball: negacionista do Holocausto (vulgo "revisionista", entre aspas) refutado pelo prof. John C. Zimmerman da Universidade de Nevada (Las Vegas). Podem conferir os textos traduzidos diretamente no blog na tag John Ball.

[4] MGK: sigla dos sobrenomes de três negacionistas do Holocausto, Mattogno (Itália, tag1, tag2), Jürgen Graf (Suíça, tag1, tag2) e Thomas Kues (EUA, tag).

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pesquisa arqueológica nos terrenos do ex-Centro de Extermínio de Chełmno

Uma nova discussão no fórum deste blog apresenta uma cópia do artigo "Archaeological Research in the Grounds of the Chełmno-on-Ner Former Extermination Center"(Pesquisa arqueológica nos terrenos do Centro de Extermínio de Chelmno), escrito pela arqueologista Łucja Pawlicka-Nowak e incluído no livro Chelmno Witnesses Speak (Relatos de testemunhas de Chelmno).

A cópia do artigo é seguido por fotos que mostram objetos encontrados no local, e de seis mapas mostrando as investigações arqueológicas conduzidas e seus resultados. Todas essas cópias estão no livro acima mencionado.

Dos mapas, o Plano no. 3 mostra o terreno do cemitério em "Waldlager" (campo da floresta) em sua totalidade, com 5 valas comuns (das quais a quinta é na verdade uma linha de 11 valas usadas para despejo de cremação humana que permanece desde os tempos de atividade do campo). No Plano no. 5 mostra a vala comum no Bloco III, no Plano no. 6 aparece as valas comuns e locais de cremação no Bloco IV.

Também está incluída na discussão uma cópia de um artigo sobre escavações em Chełmno da Archaeology Magazine, e links para vídeos da área de Chełmno, por Alan Heath.

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2012/02/archaeological-research-in-grounds-of.html
Texto: Roberto Muehlenkamp
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1942: Genocídio dos judeus poloneses

No dia 17 de março de 1942, começou a Operação Reinhard, que levou ao assassinato de mais de dois milhões de judeus.

(Foto)Deportação de judeus do Gueto de Varsóvia

O projeto de genocídio foi comandado pelo líder da SS e chefe da polícia de Liubliana, Odilo Globocnik. Tanto ele como o seu grande número de colaboradores eram austríacos. Nos três grandes centros de aniquilamento com câmaras de gás (Belzec, Sobibor e Treblinka), foram executados mais de 1,5 milhão de judeus e 50 mil ciganos entre março de 1942 e novembro de 1943. Ao todo, a operação levou à morte de mais de dois milhões de judeus.

Os preparativos para a operação já haviam começado no final do ano de 1941, mas somente em meados de 1942 ela recebeu o nome de Reinhard Heydrich, que morreu num atentado em junho deste ano. Seu objetivo: o genocídio sistemático dos judeus poloneses e o confisco de seus bens.

Construção de campos de extermínio

O general Himmler havia encarregado Globocnik e outros cem homens de implementarem a operação (o grupo já havia participado das mortes por eutanásia na Alemanha nazista). No âmbito da operação, foram construídos três campos de extermínio: Belzec, Sobibor e Treblinka. A cada dia, os campos de extermínio recebiam um trem com 60 vagões lotados de passageiros destinados às câmaras de gás.

Os alemães abusavam da brutalidade: idosos, doentes e crianças geralmente já eram executados a tiros diretamente nos guetos. Os judeus iam direto para as câmaras da morte. Os três campos usavam monóxido de carbono, que matava em 20 minutos. Da chegada do trem até a completa remoção dos cadáveres, demorava de 60 a 90 minutos.

Os corpos eram depositados em enormes valas. Somente um ano depois, quando começaram a ser removidos os vestígios dos assassinatos, é que os cadáveres foram exumados e queimados. A Operação Reinhard foi encerrada em novembro de 1943, com um saldo de mais de dois milhões de judeus mortos.

Rachel Gessat (rw)

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,305948,00.html
Lista Holocausto-Doc Yahoo!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...