quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Manifestações anti-Brasil em comentários de fakes

Eu ia colocar esse comentário neste post Suíços decidem impor limites à imigração (SVP) mas achei melhor colocar em um post pois às vezes esses comentários no final do post passam batidos.

Infelizmente não consegui localizar o comentário cretino feito anos atrás (eu costumo liberar os comentários pois ficam marcados no email quando são publicados, mas esse eu não achei, posso ter cortado sem publicar, quando não há algo que preste eu depois corto após deixar marcado) de um brasileiro rindo e zombando daquele caso na Suíça de um suposto ataque neonazi como se eles concordassem, caso fosse concreto o ataque, com ataques de neonazis europeus contra brasileiros. Se eu achasse o comentário eu iria colar aqui (era a ideia original do post), mas lembro do teor do comentário e do nick que comentou.

Obviamente o sujeito não usava o nome e sim um nick/fake, e aparenta ser gente que circulava em comunas "revis" do Orkut. Ou seja, por saber que o que comenta é repulsivo e por ter medo de sofrer represálias ou comentários negativos à cretinice que manifesta, não tem coragem tem em assumir o que pensa até porque muitos desses comentários são criminosos. Mas não deixa de ser curioso a "coragem" desses caras.

Esse comportamento é tão 'esquizoide' (esquizoide voluntário) e esdrúxulo que por vezes não merece nem comentário/resposta, mas como não se trata de um caso isolado, a coisa muda de figura. Como já dito em outros posts sobre rixas regionais, fascismo e História do Brasil, há seguimentos sociais em alguns estados que compartilham dessas crenças racistas (de "supremacia" étnica) e estas pessoas fomentam divisões e conflitos no Brasil com esta postura. Tem gente que evita tocar no assunto, como se fosse "tabu", mas sempre fiz questão de fincar pé contra este tipo de "brasileiro" (entre aspas).

Eu diria que a quem compartilha dessa "forma de visão" de mundo esdrúxula, que sente nojo em ser brasileiro porque é descendente de imigração do século XIX pra cá (fica com essa obsessão com sobrenome "de país tal", típico complexo de vira-latas), que se sente "parte" de outro país (embora esses países costumam não dar a mínima a essas tristes pessoas) e fica usando a web pra achincalhar o país (não confundir crítica pertinente com ódio ao país, são coisas distintas, não são sinônimos) porque não queria estar no Brasil, minha sugestão é que procurem o primeiro porto ou aeroporto e sumam do Brasil, e esqueçam que um dia nasceram ou viveram no país.

É isso que uma pessoa que odeia o país deveria fazer, é a atitude mínima coerente com pensa dessa forma. Não confundir o comentário com os episódios da ditadura civil-militar com os dizeres "Brasil ame-o ou deixe-o", um slogan cínico pois muitos brasileiros eram expulsos por questões políticas e não por sentirem ódio de serem brasileiros. Hoje as pessoas são livres pra partir, então seria coerente a esse pessoal (que manifesta essas características) que emigrassem e esquecessem que são brasileiros em outro país. Meu recaso a esses é simples: não se iludam, ninguém sentirá saudades desse tipo de pessoa no Brasil, só na cabeça de vocês é que alguém dá a mínima pra esse tipo de pessoa escrota no país.

Um aspecto curioso desse comportamento, é que boa parte desses "brasileiros" acaba se segregando em "guetos" fora do Brasil, por se sentirem à margem ou mesmo não serem tratados de forma amistosa em outros países, daí que não quebram esse vínculo que têm com o Brasil. É um seguimento social difícil de se conviver e aturar pois são cheios de preconceito sobre tudo e todos.

Por que comento isso? Porque muitas vezes chegam pessoas com esse tipo de comportamento esdrúxulo, não necessariamente "revis" (os "revis" são só o efeito colateral desse pensamento ridículo), dirigindo a palavra a mim achando que eu "compartilho" dessa visão esquizoide deles, sinto lhes desapontar mas não compartilho desse "sofrimento" de vocês, pelo contrário, eu tenho ódio visceral de gente que tem ódio do Brasil por motivos racistas e com esse complexo de vira-latas.

Esse discurso "anti-Brasil" é coisa de imbecil. Uma das vertentes desse discurso descamba pro tal preconceito regional vigente no país que mascara a raiz do problema (o ódio dessas pessoas é porque se sentem parte de algum grupo étnico europeu especial e que não pertencem ao Brasil ou que o Brasil se resume ao "quintal" deles, cidade ou Estado, não algo mais amplo e antigo que a presença deles no Brasil).

Eu não aconselho a essas pessoas virem discutir nesses termos aqui, ou comigo (muitos "revis" manifestam essa postura, tanto que eu os chamo de "fascistas sem pátria") pois vão acabar recebendo algum comentário bem pesado como resposta. Quando não recebem eu simplesmente me distancio pois não consigo conviver com gente assim.

Não sou só eu que pensa dessa forma sobre esse assunto no país, o que ocorre é que a maioria das pessoas acaba por vezes não deixando explícito que sente repúdio desse tipo de pessoa e como eu sou chato nesse ponto, eu escancaro a questão pois acho que não se deve criar tabus com coisas que todo mundo sabe que existe e simplesmente se omitem de enfatizar o problema (algumas vezes por não associarem de onde vem essa raiva insana desse pessoal que odeia ser 'brasileiro').

Como disse antes, não confundir o problema relatado acima com o ato de criticar coisas que consideram erradas no país, crítica é uma coisa, ódio por ser brasileiro e achar que tudo no Brasil não presta por se sentir "europeu" (sem ser) ou sabe-se lá o quê, por conta de um sobrenome é coisa de imbecil, complexo de vira-latas, gente com problema identitário grave (identidade nacional/cultural).

Curioso que muitos "revis" acusam judeus disso (e de pilhas de outras coisas com o ódio antissemita deles) quando o que mais vejo é cultuadores do nazifascismo ter essa postura em relação ao país. São contraditórios, parece que projetam em terceiros o que eles sentem. Engraçado ainda quererem se dizer "nacionalistas" com esse tipo de postura.

E uma observação final: também reprovo o comportamento extremo-oposto a esse, que é o ufanismo "nacionalista" tosco, vazio, fomentando em ditaduras, que em geral é coisa de gente burra querendo aparecer ou encher o saco.

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