Mostrando postagens com marcador Extrema-Direita. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Extrema-Direita. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de outubro de 2025

Propaganda anti-esquerda nas prateleiras do país retorna (livros)... revival do período 2003-2015 (livros de 2aGM e similares)

Muita gente não "se liga" ou não associa a propaganda anti-comunista ou anti-esquerda da Guerra Fria à onda anti-PT que culminou na derrubada do governo Dilma 2 (à parte erros do governo também), e como perdi acesso ao pessoal que estuda o assunto (ninguém responde mais email...) não consigo repassar muita coisa que vi esses anos sobre esses "movimentos". Por sinal, o "herói" que conseguir fazer um texto como o do uruguaio René Dreyfus (sobre o golpe de 1964, o que antecedeu), em detalhes, tem que ser chamado de herói mesmo, porque vai precisar da memória de gente que presenciou os eventos desde o Orkut (na ascensão do astrólogo Olavo de Carvalho e cia), e até hoje nunca ninguém sondou sobre a coisa, "história oral" é como se faz certos levantamentos também (https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_oral).

Muita coisa que a gente cita vem de "memória", porque os arquivos estão restritos, como o Google escondendo o "acervo" do Orkut e cia... e pra você localizar item a item nessas redes é "tarefa pra Titã"...

Mas voltando ao começo do post, o Stephano comentou na timeline do Breno (Altman) e eu ironizei (quase sempre ironizo algo) o "choque" dele com a premiação do Nobel pela reaça golpista da Venezuela e cia... o prêmio Nobel, destacadamente o da Paz e de Literatura, são projeções de poder da OTAN (a Escandinávia não é parte oficial, mas é um "puxadinho", fora os sentimentos anti-Rússia, anti-URSS, anti-comunistas etc e uma parte aqui no país, de forma tosca, idealiza a mesma como "socialista" por conta do estado de bem-estar forte... o Japão é de direita e tem a mesma coisa... esse negócio da classe média "ilustrada" desinformada do Brasil querer encaixar o mundo em "esquemas" fixos que aprenderam sabe-se lá onde é algo bem esdrúxulo, "complicado", pra dizer o mínimo...).

Citei até anteontem a premiação desse "caboclo russo" aqui por propaganda anti-soviética, é do "tempo" do Breno (rs), alguém lembra do título?
"Arquipélago Gulag" (https://en.wikipedia.org/wiki/The_Gulag_Archipelago), de Aleksandr Solzhenitsyn (https://en.wikipedia.org/wiki/Aleksandr_Solzhenitsyn), nome difícil de escrever/memorizar. "Nobel de Literatura" pela "denúncia/livro"... como disse ao Stephano no post (https://holocausto-doc.blogspot.com/2025/10/o-ataque-ao-capitolio-nao-foi-acidente-bolsonaro-imitou-e-esta-condenado-trump-esta-solto-e-impine-o-que-significa-o-inimigo-interno-de-trump-ditadura-nos-eua-terceiro-mundo.html), o tal "Prêmio Nobel de Literatura" é cabeça à cabeça em escrotice com o "Nobel da Paz"... o povo ainda se chocar com isso no Brasil e América Latina (pessoal de esquerda) mostra que ainda espera alguma "reparação histórica", "justiça" de um troféu do imperialismo europeu/norte-americano... haja ingenuidade ou uma vontade insana em ser rabo dos EUA/Europa Ocidental ou senso crítico.

Mas voltando de novo, eu estava passando por uma livraria (vou colocar as fotos) há semanas quando vi o livro da Applebaum reeditado no país de novo, porque eu ironizei o Breno dele receber o "troféu Applebaum" por ter andado levando gente "exótica de direita" pro canal dele (problema e direito dele, como é direito meu ironizar/criticar) achando que isso vai formular uma "frente ampla nacionalista" ou bizarrices do tipo... "haja fé, irmão, haja fé!".

Esse negócio de "troféu Applebaum" era uma brincadeira (que nem sei se mais gente lembra) que se tirava no Orkut quando queria apontar algum reaça (em algumas comunidades) que se destacava em um mês ou semana... era uma piada, gozação interna (do pessoal que tinha acesso às moderações das comunidades, com os moderadores/moderadoras). Pra quem não conhece? O "Applebaum" vem de Anne Applebaum, que é anti-comunista até o talo (anti-stalinista, Breno...), o livro dela "Gulag uma história" foi reeditado, junto de "O livro negro do comunismo" (https://jacobin.com/2025/01/black-book-communism-courtois-history) e mais "literatura" propagandística do tipo, estilo Guerra Fria (apesar dessas publicações serem posteriores à mesma, seguem o mesmo tom da panfletagem da Guerra Fria).

Não havia só esse tipo de livro nas prateleiras, um monte de adulação dos Estados Unidos na Segunda Guerra (Stephen Ambrose, o do "Band of Brothers" https://en.wikipedia.org/wiki/Stephen_E._Ambrose), que foi minissérie (https://en.wikipedia.org/wiki/Band_of_Brothers_(miniseries)), que também serviu de inspiração (uma das, se a IA do Google não "fraquejar", rs, mas lembro da questão) ao filme "O resgate do Soldado Ryan" com o "Dia D" (tem mais fontes pra esse filme).

Muita gente à esquerda fica lamuriando citando que a Europa e o mundo acham que a libertação da Europa se deu pelos EUA na Normandia e cia, citam sem apontar de onde saiu as "histórias"... e o peso desse tipo de propaganda com viés "acadêmico" e afins. Foi vendo a prateleira cheia desse tipo de "literatura" de novo que refleti de que no dia que eu vir um contraponto da China nas estantes ou de outros países, aí sim dá pra dizer que houve uma "virada" no mundo... e isso que sempre fui entusiasta em afirmar que a coisa já ocorreu ou está a caminho, mas ver esse cenário de novo de 2005 e cia é deprimente.

As fotos das prateleiras (só tirei duas, a quem "duvidar", podem fazer a verificação por conta própria na próxima livraria que visitarem... o povo que acessa tem hábito de ver essas coisas?...):


Esse tipo de literatura circulou pesado no Brasil nos governos Lula 1 e 2, muita gente não associa uma coisa a outra, mas isso é promovido por grupos externos junto com setores do grande Capital dentro do Brasil pra promover uma "propaganda anti-comunista" anti-esquerda que no caso atinge diretamente o PT, Lula e cia... quantas vezes o PT foi associado a "comunismo" esses anos? O povo acha que a associação "caiu do céu"? Nunca vi a turma que questiona esse ponto citar essas coisas. E talvez se eu não tivesse visto essas publicações reeditadas eu não fizesse esse post (pra alguma coisa serviu).

Os grupos do "golpe branco" contra o governo Dilma em 2016 estão operando na mesma toada... como a dita "esquerda brasileira" faz frente a isso? Você vê o comportamento desse pessoal em canais no Youtube (não generalizando) e fica preocupado. Refiro-me aos "canais maiores", que vivem invisibilizando as coisas, comentários e cia embora leiam na surdina... querem criar cidadãos de "segunda classe" mas dizem combater o "fascismo"... desse jeito?...

Um dos motivos deu criticar o Breno aqui (post sobre a participação dele em um podcast, primeira participação dele "debatendo" com uma olavete sobre nazismo: https://holocausto-doc.blogspot.com/2025/04/jogo-dos-200-erros-encontre-um-deles-debate-breno-altman-x-olavete-o-nazismo-foi-de-esquerda.html) é que ele implicou com o livro do Fest (Joachim Fest, biógrafo/historiador alemão, tem biografia famosa de Hitler, a principal ou uma das https://en.wikipedia.org/wiki/Joachim_Fest) que a olavete empilhou, sem nem ler pelo visto, porque o Fest nunca colocou Hitler como "esquerdista"... a crítica é que numa situação extrema como a do Brasil, você implicar com livros sérios de segunda guerra sem esse "propagandismo norte-americano ou da OTAN" é dar tiro no pé. Na situação adversa que o Brasil e América Latina vivem, você celebra quando tem um livro desse tipo junto dessa lixarada de propaganda da Guerra Fria.

Quando fizerem produção de livros críticos de segunda guerra nas livrarias do país, aí dá pra criticar o restante (e olhe lá).

A China vai se tornar hegemônica no mundo sem ocupar esse espaço de produção de livros (ou parcerias), filmes e cia? Em filmes anda tendo uma produção maior, mas quem domina as salas do país é a lixarada propagandística norte-americana, com seus "heróis" infantilizados da Marvel/DC Comics...

Mas voltando ao assunto dos livros, no período dos Lula 1 e 2 ainda rolava algum contraponto nas prateleiras, saia livro dos Finkelstein (tem o Israel Finkelstein desse livro de arqueologia https://pt.wikipedia.org/wiki/A_B%C3%ADblia_n%C3%A3o_Tinha_Raz%C3%A3o e o Norman Finkelstein https://www.versobooks.com/en-gb/blogs/authors/finkelstein-norman-g) nas prateleiras, do Edward Said (a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Said" target="_blank">https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Said), de vários autores críticos da política externa dos Estados Unidos, de História e cia. Se havia a lixarada da "Guerra Fria" ao menos havia um "refresco" com a diversidade de autores críticos... que pouca gente acessa no Brasil, livro do tipo, de História, infelizmente é coisa pra "privilegiado" ou gente "muito curiosa" no país, deixar o texto do Daniel sobre o "preço dos livros", post de 2023 e continua atual, a quem gostar de segunda guerra sugiro que também verifiquem o blog do Daniel, "A Vida no Front" (https://avidanofront.blogspot.com/2023/09/sobre-livros-e-valores-inflacionados.html).

Havia muito entulho olavista nas prateleiras, destacadamente na Livraria Cultura (que faliu... os "raios" caíram... muita coisa anda sumindo no país de "olavice"...).

Muita gente acha que a cabeça do povo é feita em canal de Youtube e cia... visão bem rasa da coisa... veja o esforço ($$$$), dinheiro gasto nesse tipo de publicação, reedição no país pra certos propósitos, agora sem contraponto aparente.

Não sei o que o governo federal pode fazer sobre isso (ou se vai fazer, nem me refiro às editoras de "esquerda" porque parecem viver no "mundo da lua", nunca vi as mesmas comentando a questão... não sei se é azar, encosto etc conseguir observar essas coisas), mas temos um país sem produção crítica acessível ao público (classe média e cia), e veja o "estrago" (no bom sentido), ou impacto que causou o filme "Ainda estou aqui" com memória da ditadura militar... a identidade brasileira recente foi muito forjada na ditadura militar pra cá e na redemocratização do país, à parte a identidade anterior. Você não encontra uma publicação sobre período Sarney, Collor, FHC (mais elaborada)... documentários mostrando como era o país nos anos 80 (a miséria abundante, desigualdade extrema deixada pela ditadura militar). Aí depois não vale chiar, reclamar que a "direita aloprada doente" com bandeira dos EUA deu golpe no país... fazem vista grossa a tudo isso, o que querem depois?...

Fica o registro, pra que depois não acusem de "omissão"...

sábado, 30 de agosto de 2025

História do assassinato de G. Matteotti: a Lápide da Democracia (ascensão do regime fascista na Itália)

História do assassinato de Matteotti: a lápide da democracia. Em 10 de junho de 1924, o deputado Giacomo Matteotti foi morto pela polícia secreta fascista. Um homicídio que marcaria o início da ditadura de Mussolini na Itália.

 Assassinato de Matteotti - Corpo encontrado
Em 16 de agosto de 1924, mais de dois meses após o assassinato, o corpo de Matteotti foi encontrado por acaso em um bosque vizinho a Riano (Roma), pelo cachorro de Ovidio Caratelli, um sargento carabineiro de licença. Wikimedia Commons


Cem anos atrás, o inimigo público número um do fascismo foi morto: o secretário do Partido Socialista Unido, Giacomo Matteotti (1885-1924). A partir de 1919, Matteotti, com um diploma em direito na manga, dedicou-se à política, inicialmente em nível local, depois como deputado. Ele foi um dos primeiros a perceber o perigo que se escondia por trás do esquadrismo que se espalhava no interior da Itália e coordenou a resistência de organizações camponesas em sua terra natal, Polesine.

Líder político. Em 1922, antes da Marcha sobre Roma, Matteotti juntou-se à ala reformista nascida de uma cisão no Partido Socialista Italiano, do qual havia sido expulso juntamente com Filippo Turati, mas foi graças à sua clara oposição ao fascismo que se tornou um líder político em nível nacional. Em 1923, publicou um ensaio intitulado "Um Ano de Dominação Fascista", no qual criticava o Duce por ter substituído o arbítrio pela lei, dividindo o país entre governantes e súditos.

Triste profecia. Já vítima de um feroz atentado em março de 1921, em 30 de maio de 1924, o deputado Matteotti assinou sua sentença de morte com uma acusação duríssima, entregue à Câmara, sob suspeita de fraude eleitoral durante as eleições de 6 de abril de 1924 (que levaram a futura ditadura de Mussolini ao Parlamento com 66,3% dos votos). Após contestar publicamente a validade do voto, disse aos seus colegas de forma profética: "Já fiz meu discurso. Agora preparem o discurso fúnebre pra mim".

Ele estava certo. Poucos dias depois, em 10 de junho de 1924, por volta das 16h15, ele foi sequestrado pela Cheka, a polícia secreta do regime, criada em 1924, justamente quando se dirigia ao Parlamento, onde faria um novo discurso na Câmara dos Deputados para ilustrar suas investigações sobre a corrupção governamental.

Pena de morte. O deputado Giacomo Matteotti foi colocado em um carro e esfaqueado até a morte pelo esquadrão fascista liderado por Amerigo Dumini. O corpo, enterrado em uma cova em Quartarella, a poucos quilômetros de Roma, foi encontrado cerca de dois meses após o assassinato, em 16 de agosto de 1924, pelo Brigadeiro Ovidio Caratelli. O crime causou profunda comoção em todo o país e marcou a virada para a ditadura, que foi então finalizada com as leis fascistas de 1925-26.

Totalitarismo. Mussolini assumiu total "responsabilidade moral e política" pela eliminação de Matteotti em um discurso proferido na Câmara dos Deputados em 3 de janeiro de 1925. Esta é, de fato, a data do início do regime ditatorial na Itália: nesta ocasião, o líder fascista reiterou diante de todos que estava pronto para desencadear a violência para eliminar qualquer oposição.

E a partir daquele momento, opor-se ao Duce, ao seu governo e ao seu partido significava ser um fora da lei.

Os agentes secretos do Duce. Mais tarde, Mussolini criou a "Ovra" para monitorar qualquer iniciativa antifascista. Fundada em 1927, era a instituição responsável por reprimir qualquer dissidência, especialmente a comunista. As ações de seus cerca de 400 agentes, que se utilizavam de milhares de informantes, sempre permaneceram envoltas em mistério, e a própria sigla nunca foi esclarecida. Para alguns, significava Organização para a Vigilância e Repressão do Antifascismo; para outros, Órgão para a Vigilância de Crimes Antiestatais.

Diz-se que o próprio Mussolini inventou o nome quando, diante de uma reportagem sobre o ataque a um esconderijo antifascista, apagou a palavra "polizia" e a substituiu por "Ovra". Não se exclui que o Duce, como ex-jornalista, tenha explorado a assonância da sigla com o termo "piovra", para significar a capacidade tentacular de atingir inimigos em qualquer lugar.

Fonte: Revista Focus (Itália)
https://www.focus.it/cultura/storia/omicidio-matteotti--pietra-tombale-democrazia
Revisão de tradução do italiano (com IA): Roberto Lucena

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

As ameaças de morte que o Jones recebeu...

Eu não sabia se colocava isso em post ou em forma de comentário no "Post de Gaza" (parte 22), porque quando a gente faz comentário nos Posts de Gaza a turma do "copy and paste" adora "suprimir" na cara de pau de onde copiam coisas (que a gente escuta fulano A ou B repetindo o que a gente diz em alguns canais na maior cara de pau... o algoritmo do Google é cruel e dedura "conteúdo igual"... sabiam?... é assim que a gente fica sabendo quando replicam, em muitos casos). Mas como tentava dizer, achei melhor colocar em post porque não se "perde" como "comentário" até porque a questão é séria apesar do tom sensacionalista adotado por algumas "mídias". A quem quiser checar: "Jones Manoel recebe ameaças de morte de grupo neonazista internacional: ‘Não me intimido’" (ICL).

Faz anos que eu evito colocar "anúncio" de denúncia de "neonazismo" no Brasil por essas bandas (o blog) porque transformar ação de hooligans, que devem ser contidos, reprimidos, mas com pouca relevância política real (na disputa política do país, pela via institucional, tirando a extrema-direita representada pelo bolsonarismo), estava servindo mais ao sensacionalismo barato sobre "nazismo no Brasil" (os "arianos" brasileiros são bizarrice à parte) e uso político disso pra alarmismo sobre "antissemitismo no Brasil" do que algo real.

A quem quiser ler mais sobre a questão, fica a sugestão do site do prof. René Gertz, historiador gaúcho (site dele https://www.renegertz.com), ele faz crítica a justamente o que apontei acima do uso político desse "medo neonazista no Brasil" e da péssima abordagem que a mídia hegemônica/aberta faz como eu posso acrescentar também a dita "mídia progressista" (que vai na mesma linha). Nunca chamaram o René Gertz pra entrevista e discutir o assunto. Mas a dita mídia progressista não se diz "contra a corrente", contra o discurso da "mídia aberta"?...

Eu li a matéria do ICL acima e fui atrás de informação sobre o tal "Atomwaffen Division" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Atomwaffen_Division), que eu nem sabia que existia (é tanto lixo neonazista ou supremacista abrindo "célula" de lobo solitário, que com um membro representante dessa turma na presidência dos EUA, Donald Trump, torna a existência desses entulhos em coisa pequena, no sentido literal, que já eram antes mesmo do supremacista Trump chegar ao poder, com o Bannon e seu entorno).

O dito "líder" dessa "Atowaffen Division" (o Waffen deve ter vindo de "Waffen-SS", divisões da SS que alistavam estrangeiros pra luta anti-comunista do III Reich, não só estrangeiros, era como uma brigada, divisões de guerra da SS, a parte militar da SS, a quem quiser saber o que é, verbete Waffen-SS https://pt.wikipedia.org/wiki/Waffen-SS), um norte-americano chamado James Mason (o verbete sobre o sujeito https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Mason_(neonazista)), de 73 anos... e olha o perfil da figura, condenado por exploração secual de menor e e delinquência de menor também.

É um bando ligado a Alt-Right (https://pt.wikipedia.org/wiki/Alt-right) dos EUA, minúsculo, pequeno, mas no verbete em português comenta que a Polícia Federal fez ação no ano de 2023 em cima de elementos "ligados" a isso no Brasil nos estados do Rio Grande do Sul, Curitiba (PR), São Paulo (SP), Araçoiaba da Serra (SP), Ribeirão Pires (SP) e Fortaleza (CE), link do verbete pra matéria (https://www.pc.rs.gov.br/operacao-accelerare-iii-prende-sete-liderancas-de-grupos-nazistas-aceleracionistas).

Reparem no termo usado, "acelarocionistas"... (https://pt.wikipedia.org/wiki/Aceleracionismo), leu até aqui e memorizou o termo? Memorize porque vou citar mais adiante pra dar uma "chapuletada" (https://dicionario.priberam.org/chapuletada). Coloco o verbete pra lerem, o português da "moçada" anda ruim... vocabulário ruim...por isso a repetição, apropriação de alguns termos que eu uso pra simplificar o entendimento de certos grupos... é uma simplificação, porque eu acho ridículo alguém repetir essas coisas de gente que nunca discutiu comigo ou com colegas mas ficam seguindo na surdina, e não é algo agradável, se alguém achou que eu levava na esportiva, nem eu e nem ninguém leva.

Mas como discutiamos... eu assisti parte dessa matéria da TV Tribuna (TV local https://www.youtube.com/watch?v=kStE-_PndZM) e pelo que o Jones comenta da ameaça, o povo tratar isso como "ameaça neonazista" de algum bando ridículo desses de hooligans no país beira ou à irresponsabilidade ou falta de noção do problema e eu vou detalhar, explicar...

A ameaça que o Jones cita consta que a figura ou figuras tinham mapeamento até de voos que a pessoa fez, mudança de endereço etc...

A menos que esses "hooligans" tenham feito algum "intensivão" da vida (se fizessem não ficariam com esse comportamento ridículo imitando lixo europeu e norte-americano), isso é coisa de aparato de Inteligência... ou de gente preparada monitorando você. Por isso que achei o tom infeliz dessa matéria do ICL e desse "confete" que parte da esquerda faz toda vez que surge nome "nazismo" na coisa, o despreparo é colossal e vergonhoso, e ainda engolem "pilha", despiste.

A Marielle Franco, vereadora pelo Rio, não foi morta a tiros por neonazistas... e sim por briga de milícia no Rio de Janeiro (capital).

Lembram desse caso aqui? (pra quem é de fora de Pernambuco não deve se lembrar mas a gente refresca a memória...), "Polícia faz nova perícia em motel onde empresário foi achado morto" (https://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/07/policia-faz-nova-pericia-em-motel-onde-empresario-foi-achado-morto.html). Ano de 2016.

E tem um caso bem antigo de um escândalo que ficou conhecido no país como "Escândalo da mandioca", segue a matéria relembrando o caso de assassinato do Procurador Pedro Jorge que investigava desvio de dinheiro (https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2024/02/28/senado-aprova-projeto-que-inclui-procurador-federal-pedro-jorge-que-denunciou-escandalo-da-mandioca-no-livro-dos-herois-e-heroinas-da-patria.ghtml).

O Jones nesses dias ou semana andou abordando essa questão aqui (tá no canal dele "A CPI do bilhão: o maior escândalo da história de Pernambuco" https://www.youtube.com/watch?v=my2nEImftWk).

Se o Jones ler isso aqui, e sei que a turma dos "webcomunistas" leem, ou amigos próximos... eu levaria a questão de ameaça bem a sério e esqueceria essa ladainha sobre "neonazismo"... que só faz cortina de fumaça pra coisa (a menos que a investigação da polícia aponte algum indício maior, qualquer pessoa "escolada" consegue plantar informação do tipo pra gerar distração, "nazistas!"). Achei bem ridícula e tosca a matéria "jornalística" que o ICL fez sem se aprofundar na coisa... porque o Jones comenta no vídeo da CPI do bilhão sobre questão de ameaça e logo depois aparece isso. Coincidência?...

E outra coisa, se forem copiar coisa daqui, citem a fonte, senão citar eu vou colocar link de matéria que reproduzir, copiar na cara de pau (não vou mais aturar essa babaquice).

Como disse no começo do post, eu deixei faz muito tempo de reproduzir matérias sobre "neonazismo" no Brasil por conta da manipulação e o mau uso feito em cima de bando de hooligans (arruaceiros, idiotas violentos, que devem ser punidos, mas sem esse alarme de III Reich no Brasil e cia, a extrema-direita brasileira é imunda mas não vai seguir a da Alemanha até porque, por "questões étnicas", é algo inviável... se é que me entendem... "nazismo é pra alemães, "raça alemã", "ariana", a baboseira que os alemães fizeram na segunda guerra, o "idealismo nórdico" e babaquices do tipo, racismo que segue vivo mas pelos Estados Unidos, Europa), tem explicações aos montes pelos posts, ou em livro de segunda guerra sobre nazismo (tem 'n' indicações no blog, é só checar a parte de bibliografias e ler, em vez de ficarem ouvindo tolice no Youtube).

Citou "nazismo" na TV brasileira anos atrás a reação beirava o ridículo, e adiantava de quê? Não votaram numa escrecência de extrema-direita mesmo sem esse viés racial radical europeu no meio da coisa mas com o saldo de 700 mil mortos na pandemia? (https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2023/03/28/brasil-chega-a-marca-de-700-mil-mortes-por-covid.ghtml).

Eu ando realmente farto da falta de seriedade, fanfarronice desses "meios de esquerda" no país pra lidar com essas questões. Falta de seriedade e leitura também (pelo visto).

Eu fiz um post recente sobre "webcomunistas", "webcomunismo" link (https://holocausto-doc.blogspot.com/2025/08/raio-x-da-dita-esquerda-radical-de-bolha-webcomunismo-de-youtube-o-porque-do-pt-ser-hegemonico-no-brasil-e-nao-haver-opcoes-politicas-ao-partido-pela-esquerda.html), onde tem crítica ao "movimento" (entre aspas, porque nem movimento político é de fato), e como sugeri canal crítico a esse pessoal, que tem vídeos relevantes que poderiam ser retrucados, respondidos em vez do povo "fugir" de discussão, mas que não endosso o tom sectário de "perseguição", de psicose sobre esse pessoal. Divergir é normal, mas entreraem em tom de psicose, sem condenar as ameaças é uma postura errada de vocês. O termo "acelaracionismo" foi trazido por canais críticos aos "webcomunistas" e só pra deixar claro, não há ligação alguma desses canais com bandos do tipo, mas achei curioso o termo reaparecer em grupo neonazista... é "curioso" como um bando de hooligans se apropriam desses termos, conceitos.

É bom essas turmas pararem do tom de galhofa, fanfarrônico sobre nazismo/neonazismo e levar a sério a coisa e que as autoridades competentes investiguem a fundo a coisa. É coisa pra esfera federal mesmo.

domingo, 8 de junho de 2025

Finalmente uma boa notícia pro Brasil, o que diz os números do novo Censo brasileiro sobre religião: o fenômeno evangélico começa a estagnar...

Ex-presidente J. Bolsonaro e esposa em
igreja evangélica neopentecostal
Já havia assistido (só não lembro o nome do canal, se não me engano tinha o título com IBGE, e tinha uma abordagem religiosa, eu coloquei pra saber dos números, não pra "saber" da abordagem religiosa propriamente, a quem quiser procurar, saiu antes de anunciarem oficialmente o censo, só que não abri post esperando os dados), mas saíram os números do censo demográfico (de 2022) sobre religião no país que aponta dados interessantes sobre o assunto, a estagnação do crescimento evangélico (neopentecostal principalmente), na verdade, decresceu o aumento, crescimento do grupo dos "Sem religião", religiões afro, espíritas e uma certa estagnação também na queda do número de adeptos do catolicismo.

A quem quiser ler matéria sobre o Censo, seguem os links abaixo, a abordagem aqui citará outras questões que essas matérias não comentaram (discuto o assunto com outras pessoas, o que possibilita a chegar às conclusões), os links (da BBC):

"IBGE mostra que crescimento evangélico desacelerou pela 1ª vez desde 1960, enquanto religiões de matriz africana e número de brasileiros que se declaram sem religião têm alta: https://bbc.in/3SFdDpi". "Avanço evangélico perde força e outros 7 dados inéditos sobre religião no Censo 2022" (https://www.bbc.com/portuguese/articles/crk2p5xr0m7o).

Outra matéria interessante da BBC sobre a queda do "fenômeno evangélico"....

""Temos identificado que começa a existir uma espécie de desgaste de um tipo de cristianismo entre os próprios evangélicos", diz a cientista política Ana Carolina Evangelista" 'Excesso de política nas igrejas tem gerado desgaste entre evangélicos. As pessoas não se reconhecem mais nas lideranças'" (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cre9lqe4zvwo).

A segunda matéria tem até a ver com o que eu ia abordar sobre a questão aqui. Não lembro de ter lido a abordagem sobre o tema da "secularização" das sociedades, do "secularismo", que casou com a questão do extremismo político (a repulsa a isso).

Hitler e representantes das Igrejas na 
Alemanha, regime Nazista
A religião (cristã, as várias vertentes) na Alemanha declinou após a segunda guerra mundial pela associação das religiões, destacadamente o protestantismo (mas o catolicismo também afunda na Alemanha) associado ao Nazismo, ao regime hitlerista
.

As igrejas católicas em Portugal vivem às moscas, às traças, pela secularização e pela associação da Igreja católica com o regime salazarista. As igrejas de massas na Europa se associaram com as várias vertentes de regimes autoritários pela Europa antes e na segunda guerra mundial principalmente, e de forma contínua nos países que mantiveram isso como Portugal, Espanha, Grécia (pouco lembrada)...

Nos países do bloco socialista houve algo inverso, a proibição das religiões provocou estabilidade e crescimento na coisa após a queda do bloco soviético/socialista e até rejeição das siglas de esquerda. Vejam como os fenômenos se entrelaçam com rejeição a políticas de Estado, regimes.

A quem quiser ler mais sobre os temas:
Ditadura grega (https://en.wikipedia.org/wiki/Greek_junta) (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=gr%C3%A9cia)
Salazarismo (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=salazarismo)
Franquismo (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=franquismo)

No Brasil o fenômeno neopentecostal (principalmente), que usava o nome mais amplo de "evangélico", se associou fortemente a extremismo político (bolsonarismo/olavismo) e já se associava a essas expressões ultraconservadoras importadas dos Estados Unidos pro Brasil. Na parte católica, os grupos ditos "carismáticos" e assemelhados também se associam a esse conservadorismo político, embora não seja exclusividade só desses grupos.

Também se pode destacar a associação desse fenômeno neopentecostal/evangélico (em sentido amplo, porque atinge denominações tradicionais protestantes de matriz norte-americana) ao apoio ao extremismo sionista em Israel e fora de Israel, que está executando genocídio na Faixa de Gaza (https://press.un.org/en/2024/gapal1473.doc.htm). A associação com regimes extremistas como o Bolsonarismo/olavismo, extremismo político (principalmente de direita) vai afastando os adeptos dessas igrejas, organizações e cia. As pessoas cansadas do extremismo, cansadas das "falsas promessas" da "teologia da prosperidade" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_prosperidade) que não se cumpre e enriquece gente sem escrúpulos vai criando um movimento de distanciamento, afastamento da maioria das pessoas dessas seitas/igrejas.

Isso vai se associando à secularização que é a perda de força da influência religiosa sobre aspectos da vida pública e cultura no país. Ironicamente, o extremismo político raivoso de direita sedimentou a secularização de novo no país, que não é um processo que "brota do nada", e é algo coletivo, grande, que vinha forte no fim da ditadura militar no Brasil (a associação do regime com igrejas, principalmente a Igreja católica, provocou descrença na Igreja católica e abriu espaço pros neopentecostais) e foi interrompido por esse crescimento neopentecostal no Brasil parece que retornou, com vigor e força, e isso é muito bom pro país.

A quem não gostar do assunto, procure brigar com o número do Censo e as "causas" apontadas em vez de dar "chilique", faniquito porque não são afeitos (acostumados) a críticas (com base, ninguém está "inventando" nada aqui, pra criticar algo tem que ter base em alguma coisa sempre, e fontes).

P.S. não se assustem também se começar a "pipocar" (estourar) o fenômeno de "pastores" e "padres" caindo em uma "fofurice" "arrependida" dos "pecados" de terem abraçado esse extremismo político e religioso pra tentar evitar a perda de adeptos/fiéis... a perda de adeptos/fiéis impacta diretamente na "Receita" (fundos) desses agrupamentos... e quando bate no "bolso", o "amor quase sempre acaba" (veem-se obrigados a adotar outra linha ou sumir com o tempo). Pros que quiserem acreditar no "arrependimento" desses "surfistas de onda" do extremismo que se consolidou no país desde o maldito junho de 2013 (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv281p5znrjo a revolução colorida "made in USA" que destroçou um país, como vários outros, vide a Síria e vários países de maioria árabe).

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Norman Finkelstein sobre o "identitarismo" (em inglês: "Wokeism")

Andei lendo o verbete do N. Finkelstein na Wikipedia (em inglês), que sofria preconceito forte de uma camada da "academia" aqui no Brasil (os caras querem combater tecnologia em vez de assimilar e aprender/entender como a coisa funciona e usar, por pura preguiça, desleixo, falta de interesse), principalmente a versão em português (que é problemática justamente por essa falta de empenho, motivação que esse meio acadêmico deveria insuflar nos alunos/estudantes pra melhorarem esse tipo de site enciclopédia), e como dizia, fui ver outra coisa no verbete (sobre um livro dele ou tese), como acabo lendo o restante, havia uma citação sobre "wokeism" (que é como chamam nos EUA o que no Brasil se "popularizou" como "identitarismo").

Fui ver o verbete em português e só conseguiram achar um "termo" sobre isso em 2012 (de um texto obscuro pra poder citar pra negar o que afirmo de que a coisa tomou vulto num finado grupo de esquerda do Facebook, há problemas de registro das discussões, e é um problema sério essa questão da "memória" em tempos "digitais"), o resto das citações é sempre depois de 2016, principalmente no Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_identit%C3%A1ria). Em inglês o termo (https://en.wikipedia.org/wiki/Woke).

Como o Finkelstein não costuma ser contestado como o pessoal "não-celebrity" o é (o Finkelstein já foi citado nas "mídias alternativas" recentemente, em algumas como se fosse uma "novidade", o que é bizarro, mas tudo bem, antes tarde que nunca...), eu ia mencionar esse trecho há mais de semana e não deu, sobre o que ele comenta sobre "identitarismo", que como disse acima, nos EUA recebeu o nome de "wokeism", "movimento Woke", ou mais precisamente acabou se popularizando com esse termo já que "identitarian" significa outra coisa em inglês (termo ligado a movimentos/grupos supremacistas brancos).

Verbete do Norman Finkelstein em inglês: (https://en.wikipedia.org/wiki/Norman_Finkelstein). E o link original do trecho num vídeo do Youtube (de entrevista), pra quem fizer "beicinho" pra Wikipedia (é só checar direto a fonte, até isso eu tou repassando de "mão beijada"): (https://www.youtube.com/watch?v=0rvxnmIJ7yQ&t=2732s)

Vou colocar o texto original em inglês e a tradução mais abaixo:

""Wokeism"

In May 2023, on Glenn Loury's podcast The Glenn Show, Finkelstein called wokeness a "lucrative scam" and "intellectually worthless", criticizing Ibram X. Kendi's and Angela Davis's speaking engagements as "rich white folks using woke people as protective cover".[134]

In an interview with Imran Garda, Finkelstein expanded on this:

I didn't have a problem with it, it seemed to be another "college fad"... but then it became painfully obvious that it was politically a very pernicious phenomenon... the big difference between political correctness and woke politics is political correctness was really marginal, a few campus radicals, but the Democratic Party has instrumentalized identity politics to displace what was once its base, namely the trade union movement... identity politics has infiltrated most of what you would call liberal culture and so its impact, the dangers it poses are much more significant... identity politics has appropriated those causes, the women's question, the African-American question, but lopped off the class element.[135]"

 

Tradução (português):

"Identitarismo"

Em maio de 2023, no podcast de Glenn Loury, o "The Glenn Show", Finkelstein chamou o "wakeness" ("identitarismo") de uma "fraude lucrativa" e "intelectualmente sem valor", criticando as palestras de Ibram X. Kendi e Angela Davis como "pessoas brancas ricas usando identitários/minorias como cobertura de proteção".[ 134]

Numa entrevista com Imran Garda, Finkelstein expandiu a crítica:

"Eu não tive nenhum problema com isso, parecia ser mais uma "moda universitária"... mas então ficou dolorosamente óbvio que era politicamente um fenômeno muito pernicioso... a grande diferença entre o politicamente correto e a política identitária é que o politicamente correto era realmente marginal, de alguns radicais de campus (Universidade), mas o Partido Democrata instrumentalizou a "política de identidade" para deslocar o que já foi sua base, ou seja, o movimento sindical... a política de identidade se infiltrou na maior parte do que você chamaria de cultura liberal e, portanto, seu impacto , os perigos que representa são muito mais significativos... a política de identidade apropriou-se dessas causas, a questão das mulheres, a questão afro-americana, mas eliminou o elemento de classe.[135]"

 

Quando a gente tentava dizer a mesma coisa (há muitos anos), muito tempo atrás, vinha uma leva refratária negando, atenuando, "passando pano", "mas não, vocês exageram, isso não é tudo isso que alegam etc". Taí o estrago político, econômico e o que esses grupos apresentam na prática de discurso de melhoria pra população nesses países?

Se alguém tiver algum ponto disso (melhorias pro povo, pras minorias por parte dessa claque que ruge como leão nessas bolhas, e afina com a extrema-direita) pode vir aqui e apresentar.

Estou destacando o trecho do Norman Finkelstein aqui porque a apropriação de comentários, citações e discussões é tão constante (pro meu lado e de outras pessoas), sem se dar os créditos etc ("ah, mas por que isso é relevante?", comento pro fim), que é bom sempre deixar registrado pra depois não virem se apropriar e lançar (por terceiros) como se "soltassem uma bomba", se mencionarem (quem ler o post vai saber de onde saiu quando ouvir/ler em outro canto, porque são sempre os mesmos redutos). Por que é relevante citar fonte e cia? Porque isso é um debate público, ou deveria ser, não é "propriedade" de patotinha A ou B, fora que se apropriar de discurso político, comentários etc de terceiros e apresentar como sendo seu é de uma desonestidade intelectual miserável, e eu começo a perder respeito quando fazem isso.

Porque eu poderia simplesmente ficar em silêncio, só que como eu sei que o nível de discussão nesse país é um lixo há muito tempo, e a gente (eu incluso) precisa desse país pra viver e sobreviver, eu não posso simplesmente adotar uma posição "linha dura", "egoísta" (mas justa, se eu eu fizesse estaria no meu direito, e não abusem, não tenho muita paciência mais com esse tipo de babaquice de internet) de silenciar, lavar as mãos e deixar o barril de pólvora explodir (mesmo que eu me lasque junto), mas não sou irresponsável e inconsequente pra isso, mesmo com a atitude pueril de uma parte.

Eu sei que a ideia bem colocada, correta, verdadeira, trazida a público, em algum momento se dissemina (se houver quem consiga fazer isso), se espalha, e se servir pra população ela é assumida como valor cultural de um povo etc.

Acho até engraçado uma parte da esquerda do país viver falando em Gramsci e não entender nada do que o cara disse sobre hegemonia cultural (o astrólogo "Olavinho" deu um nó na "intelectualidade" das Universidades brasileiras nisso, tendo só a quarta série do primário, o que é uma vergonha completam, tudo por preguiça/desleixo do meio universitário e despreparo pra lidar com o problema), aí quando a gente "adere" ao "gramcismo" os caras não entendem ou vão a "reboque". O termo "identitário" foi propagado à revelia da "vontade" dssas mídias alternativas, de forma até marginal (via grupo de Facebook, anos de 2015/2016, e como disse acima, de difícil registro, porque ninguém deu muita atenção à época disso e é difícil vasculhar arquivos velhos nessas redes fechadas, há um problema de estudo da memória do que foi propagado nessas redes fechadas das Big Techs, elas podem fazer um "1984" a todo instante apagando coisas, a memória histórica recente, e fica por isso se ninguém catalogar).

O discurso "identitário" infestou as siglas de esquerda do país (Brasil) também, implode tudo por onde passa. Mas tem gente que quer que sejamos tolerantes com a coisa, a troco de quê? De algo que não presta? De algo que não melhora vida de minoria (mas as usa pra fins políticos escusos)? Ponham a mão na cabeça e reflitam sobre isso, e parem de querer "ir na onda" pra agradar meia dúzia, a pancadaria come mais adiante (contra todos), Bolsonaro cresceu e emergiu em cima dessa palhaçada toda parida na última década.

Depois chiam quando a extrema-direita "woke" (a turma "neurótica" com "identitarismo" são os identitários de direita, pra fazer "tabelinha" com os "à esquerda"), discutindo besteira. Esses de direita são os famosos fiscais de "traseiro", como a gente chamava gente moralista e reaça que dava piti com essas questões comportamentais e similares. Ficam de tabelinha discutindo besteira com os "chiliquentos" de sinal trocado e rebaixando o nível da discussão pública do país por onde passam.

Larguem essa turma enquanto é tempo, porque quando o povo explodir dizendo "chega", vão passar um trator em cima de quem ainda estiver agarrado a esse pessoal. E não se trata de discriminar minorias, isso é afirmação falsa de meia dúzia de bocós, as causas em questão (de grupos discriminados) já existiam antes dessa baboseira "mande in USA" (norte-americana) aportar no país e ser reproduzida, tem que se retomar a discussão antiga e não bobagem (moda, artimanha) importada dos EUA.

A questão sobre racismo na Constituição de 1988 foi elaborada antes dessa baboseira tomar corpo no país (muito antes), só pra mostrar o quanto esses bandos que surfam em cima dessas "ondas" são um "paiol" de "nada" (de 'inutilidade' a serviço da classe dominante do Brasil alinhada a dos EUA). Porque somos uma colônia, um país dominado, e essas patotas também negam esse status do Brasil (mas tá cada vez mais difícil de negar o problema/a questão).

sábado, 21 de outubro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. (UPDATES IN THE COMMENT BOX). Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto a essa mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país (com uma parte bem alienada).

Aos que acham que isso não funciona, o "cerco" da "grande mídia" pra defender a posição EUA-Israel ruiu. Como disse numa discussão ou no post sobre bibliografia do conflito, eu acompanhei pela rede o conflito de 2006 (Líbano), Gaza (2009, 2012, 2014), então já era previsível que essa postura podre da "grande mídia" (que não foi tão raivosa como dessa vez) iria ruir em pouco tempo, pois a defesa da política israelense é indefensável.  

Depois se atualiza o post, mas como sugestão já que tem gerações inteiras no país (e fora do Brasil) que não têm ideia do que foi o regime de Apartheid da África do Sul, que só ruiu em 1994, 3 anos após o colapso soviético (o fim da União Soviética em 1991). 

Um filme que retrata o regime e um dos primeiros de sucesso de impacto pelo mundo foi esse "A dry white season", que saiu com o título de "Assassinato sob custódia" no Brasil, com grande elenco: Marlon Brando, Donald Sutherland e Susan Sarandon. Não vou narrar a história senão vira "Spoiler", mas acho que relatar isso não detona o filme, pessoas da minoria branca, afrikaners, vão saindo da alienação do regime de segregação e tendo choque de percepção da segregação daquele país e do regime cópia parcial do regime nazi fazia, dissidentes, e passam a ser perseguidos como "traidores do regime".  

A denúncia pesada do regime de Apartheid sulafricano começou na década de 80, em 1994 a coisa afundou em definitivo, pros que acham que não "tomar partido" não resolve nada, a covardia é que nunca mudou "muita coisa".  

Sem apoio e denúncia global do meio artístico dos setores ditos progressistas nos EUA e no Reino Unido, o regime de apartheid sulafricano teria se perpetuado por mais tempo. Existe cópia do filme em inglês no Youtube, esse filme foi dublado pra português (BR).

Se eu colocar o link aqui é capaz do Youtube remover (paciência), já estamos em cerco de censura com essas "Big Techs" dos EUA há tempo, mas as pessoas conseguem assistir isso acho que pela Netflix e cia:

 

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

Antes que apareça alguém "surtando" ou enchendo o saco na "caixa de comentários" de algum outro post sobre esse tema, porque tem muito "podcast" (virou uma "praga" essa coisa) sensacionalista com "apelo emocional" direcionado pra certos "públicos", fora o papel de "porco" que a dita "mídia hegemônica" ("grande mídia") faz no país há décadas, em 02 de Agosto de 2014, bem antes desse esgoto que virou o Youtube "emergir" com "podcasts" e cia, eu consegui fazer uma lista/apanhado de livros relevantes sobre o conflito, onde alguns não foram publicanos em português mas se encontra em espanhol, só não sei o preço.

Por que ressalto isso? Porque já se discutia esses termas bem antes desses "antros" ou redutos ficarem papagueando coisas como se fosse "algo inédito" no país. É só citação pra registro mesmo antes que venha algum idiota "desavisado" dizer besteira de que se está "pegando carona" na coisa, muito pelo contrário.

E fica também uma provocação ao Silveira (é só devolução da coisa), já que foi graças à crítica dele em outro post, sobre a questão Palestina/Israel, que esses posts foram abertos: existe "nacionalismo" no "Integralismo" ou tá todo mundo só segurando o "saco" do "Capetão Cloroquina" (Bolsonaro) prestando continência pra bandeira dos EUA e abraçando o neoliberalismo de Paulo Guedes, fora essa euforia da "direita olavete liberal" por Israel que vocês aderiram (país que a turma do Sigma "ama", mas não deram um pio sobre o governo do miliciano)? Que "fofura", rs.

Cobram pra caramba mas o que rolou de "trem da alegria" segurando no saco do "Capetão" é uma festa.

Voltando ao post, livros de História costumam ser caros no Brasil (enquanto os lixos de "autoajuda" se proliferam como pílulas entorpecentes de uma classe média vazia, oca, fútil e sem interesse real pelo país e pelas coisas) e vendidos com "capas dura de luxo" em vez das editoras massificarem a coisa, fora a ausência de interesse de leitores também. Muita livraria fechou no país por conta do alto preço dos livros novos/lançamentos, a situação do "mercado editorial" do país é catastrófico, mas parte das editoras e livrarias "procuraram" por isso, "foram na onda" da futilidade de certa classe média que vive de "modismos" e não possui hábito de aquisição de livros sérios (revisem essa postura).

Mas sem mais delongas, seguem abaixo os links pra lista/apontamentos dos livros sobre o conflito Israel/Palestina (não é propriamente sobre "todo" Oriente Médio, coloquei o termo só pra facilitar na busca caso alguém pesquisa pelo termo), os mais abordados na época, mas continuam bem atuais. Caso alguém tenha indicação de algum outro livro bom, basta indicar. E E um aviso: eu conheço razoavelmente o assunto daquela região, se algum "trollzinho" quiser fazer "pegadinha" ou "teste" comigo nos comentários, fica o aviso, não "chie"/reclame depois se tomar uma "empenada", pois é provável que isso ocorra, aí depois saem correndo chorando "pedindo socorro" pruma legião de aloprados.

E me antecipando (de novo) a alguns esperneios: "Ah, mas essa turma "entende" tudo disso sem ser especialista e bla bla bla", quando esse blog foi criado, muitos anos atrás (põe tempo nisso), por conta das discussões de política/2aGM no Orkut e da lista do Marcelo Oliveira, devido à"variedade" de ataques e asneiras dos "revimanés" ou "revis" (como a gente chamava os negacionistas do Holocausto no Orkut e até aqui) sobre judeus e afins, a gente acaba tendo contato com 'n' assuntos relacionados a judeus e cia, e acaba tendo um panorama bem amplo desses temas. Acabei passando a ler muita coisa sobre o conflito da região desde então (faz tempo, muito tempo). E antes que algum "fundamentalista neopenteca" deslumbrado surte, porque já disse isso antes em posts bem antigos: eu não nutro qualquer entusiasmo, "encantamento", com a região chamada Oriente Médio, apesar dessas leituras. Portanto, guarde seu entusiasmo "idealista fanático religioso" pra você, não tenho o menor encanto sobre aquela região. Regiões com fanatismo religioso ou um "apego exarcebado" disso me desagradam profundamente.

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 1
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-1-portugues.html
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 2
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-2-ingles.html

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 3 (Atualização 2024)
https://holocausto-doc.blogspot.com/2024/07/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-3-atualizacao-2024.html

E mais uma indicação de livros neste post aqui:
"As visões geopolíticas de Germar Rudolf e sua "Arábia unificada""
(https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/05/as-visoes-geopoliticas-de-germar-rudolf-e-sua-arabia-unificada.html)  

*Um último aviso: como os posts são antigos (são quase 10 anos), muita imagem com capa dos livros "sumiu", não se espantem com os quadrados vazios no lugar das "capas", não dá pra corrigir tão cedo isso (se der). ====================================================================

Alguém pode também apontar que uma lista de filmes ou documentários sobre isso seria uma "boa". De fato é, mas a máquina não ajuda muito a editar esses posts, não tenho mais a paciência de antes, não sei se há material com acesso livre no Youtube como antes também, mas é uma ideia (fica pra registro), caso alguém queira indicar algo, ajudar (nos comentários), facilita, pra uso futuro ou fica pra acesso junto do post nos comentários.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Nas entranhas do esgoto do "Cirismo" - Parte 02

Tentando dar continuidade a este post aqui link: "Nas entranhas do esgoto do "Cirismo", que "começa" em 2017, e nunca foi um "movimento" "expontâneo". O "bolsolavismo" que come de talher - Parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2022/09/nas-entranhas-do-esgoto-do-cirismo-parte-01.html), de 2022 (há rascunho da parte 2 ainda de 2022 mas ficou defasado), pois acho que fica mais fácil descrever o problema em cima de uma fonte do que tentar puxar tudo de uma vez da memória (por vezes o resultado fica caótico dessa forma). Também trocarei o termo "Cirolândia" (existe município brasileiro com esse nome) por "Cirismo" que é mais adequado, embora eu ache o termo "Cirolândia" mais engraçado.

Acho que li em 2020, começo da pandemia, esse texto aqui (mais de um, tem um sobre PDT) "O duginismo, a Nova Resistência e a sinofobia" (https://elcoyote.net/politica/o-duginismo-a-nova-resistencia-e-a-sinofobia/), um dos PDT (mas o que vi foi outro, é só pra ilustrar, o site mudou de layout/visual) "A infiltração neofascista no PDT" (https://elcoyote.net/politica/a-infiltracao-neofascista-no-pdt/), de um site com nome de "El Coyote", aparentemente um coletivo. Se não me engano, e alguém quiser comentar (caixa de comentários), a Letícia Oliveira é uma das autoras do site e que denuncia isso.

Não comungo da linha política do site (só pra alertar, mas sou de esquerda, e não mordo) mas a denúncia sobre o PDT, Dugin, Nova Resistência e afins procede, e vou além: a coisa é muito pior do que o que foi descrito. O problema de descrever o problema inteiro é que há que coletar as informações na rede, que se perdem com o tempo (estava discutindo sobre isso com o Daniel, recentemente), e não tem criança pra crer que um bando de "bocós" desse, sozinhos, não conseguiriam entrar numa sigla sem "ajuda", concordam? Áh, esse "Braço forte, mão amiga"?...

 "Mistérios da meia-noite"... como cantava Zé Ramalho..,

Como o pessoal mais próximo sabe, nunca escondi, sempre nutri admiraçã pela figura do Brizola e sempre me "enquadrei" (sem problema) como "brizolista" e afins, por isso o PDT é uma sigla tão familiar, apesar de nunca ter se projetado politicamente em Pernambuco (o PSB e o PT "tomaram" esse espaço) ficando muito restrito ao Rio (de Janeiro), Rio Grande do Sul e "proximidades" (sendo muito bondoso nessa parte). Ou seja, não é algo o outro mundo eu ter simpatia (ou ter tido) pelo PDT, Brizola e cia, e conhecer razoavelmente essa sigla (pelo que vi no Facebook esses anos, conheço até melhor que vários "neo-membros" que transformaram a sigla numa pocilga política).

Ou seja, nunca entendi porque elementos reacionários ou oportunistas, alguns até ex-eleitores do PT (havia um que só faltava gritar "Dilmãe" pra Dilma e depois passou a "renegar" tudo), vinham se aproximar, provavelmente porque notam que há um certo nível de conhecimento político e essa turma é "meio" débil na coisa, até na articulação de discurso (razão pro excesso de "copy and pastes" que essa turma fazia e acham que "ninguém nota"), porque sou a pior pessoa possível pra esses elementos se aproximarem, se houver alguma armação ou coisa suja no ar em algum momento vou notar ou perceber e ligar os pontos. O mais grave de tudo isso é que não se trata de armação da cabeça de amadores ou lunáticos e sim envolvendo sigla partidária, razão pela qual não se deve tratar a coisa como mera "brincadeira".

Não é crime o PDT adotar alguma linha política própria etc, mas fazer uma campanha podre na surdina, "alistando" gente (um bando de amadores sem noção), aceitar dentro essa horda de extrema-direita que parece outro grupelho olavete (Nova Resistência) dentro de um partido histórico do país é uma afronta.

Por isso que discordo do termo usado pelo site como "infiltração" desses bandos, infiltração só há quando é algo clandestino, escondido, a entrada desses elementos no PDT é conhecida pela direção da sigla que concordam com sua presença, inclusive não adianta o ex-candidato à presidência, Ciro Gomes, fazer "cara de paisagem" quando questionado por isso, porque ou ele seria estúpido demais pra não saber da coisa ou sabe de tudo e concorda.

O próprio discurso antipetista do candidato Ciro Gomes nas eleições de 2018 e 2022 (nessa ajudando o miliciano candidato à déspota burro do país, Bolsonaro) veio desses bandos e de arrivistas, oportunistas querendo seu lugarzinho ao "sol" achando que uma candidatura pseudo-nacionalista como a do "Ciranha" decola quando o Ciranha nunca largou o "tucanismo" liberal ou udenismo histórico do país, linha auxiliar da elite/classe dominante pilantra do Brasil.

Depois de algum tempo os demais simpatizantes ou gente do "mesmo campo político", como o Sr. Aldo Rebelo, assumiram a fantasia e adentraram nesse "PDT bichado" de "NR", junto com olavetes de outras matrizes.

E antes de prosseguir, o Aldo não é propriamente "duginista" como alguns pensam, virou puxassaco de milico mesmo.

Posso estar equivocado, mas esses bandos circulam o PDT já por volta de 2017/2018 ou antes de 2017 até, mas cravaria o ano de 2017 como o "início da mudança", não abertamente "NRs" no começo (vou usar uma sigla "NR" pra "Nova Resistência" pra não ter que digitar toda vez o nome). 

Só discordo de algo mais (não discutindo a linha política) do site (El Coyote) no tocante a um "suposto saber" desse pessoal sobre política, a impressão que sempre tive desses bandos (alguns nem assumem a simpatia ou proximidade com esses grupos) é que são um bando de toscos, agitadores baratos, e o que há em comum com outros tipos de bando de extrema-direita é a agressividade caricata (em alguns casos) a exceção dos delírios sobre a Rússia, porque o grosso da extrema-direita brasileira costuma ser idólatra dos Estados Unidos.

Um desses pontos deles é o dessa história do "Dugin guru de Putin" na Rússia, algo compartilhado plenamente na mídia "Ocidental" (link, até já postei aqui matéria reafirmando isso anos atrás, antes desses bandos aparecerem), que eu sempre ironizava e ironizo: já viram ex-tenente-coronel da KGB tendo "guru" pra dar algum "norte" pra ele? 

Isso é devaneio de olavete desvairada e propaganda da dita "mídia do Ocidente" e suas filiais no Brasil. Ou devaneio também de membros do que se passou a chamar de "esquerda liberal identitária", que reduz o mundo a uma discussão sobre "bons modos" e "fofurices" ou "ditaduras x democracias". Gente "chique" (e chata) é outra coisa.

Por sinal, o PT (Partido dos Trabalhadores) sabe da presença desses bandos dentro e não cobrou, até agora, uma satisfação do presidente do PDT, Sr. Carlos Lupi, sobre essa palhaçada (é o termo apropriado, o Brizola não iria admitir essa confraria de idiotas dentro do PDT, idiotas filhotes da ditadura militar ou caricaturas de Enéas Carneiro), sendo que o mesmo é ministro do atual governo. "Frente Ampla" dá pra entender, mas não precisa "ampliar" tanto porque acabam chamando o próprio Bolsonaro pra fazer parte.

Pra não me alongar (posso editar esse post depois acrescentando coisa, fica o aviso, tá ruim de digitar por isso que serei mais breve), por enquanto. Sei de muito vestígio dessa turma no PDT, como também percebi uma anuência, vista grossa de outros grupos de esquerda (PC do B, PT) com essa turma. 

Espero que ninguém tente posar de "sabido" nessas patotas "exclusivas" de mídia, como tentam fazer há anos, achando que se omitirem meu nome ou de outros em alguma rede que ninguém "vai saber do que se passa". O espaço aqui não tem o mesmo alcance de um canal de Youtube, mas... as ideias circulam e possuem certo alcance (mais pra médio e longo prazo), conheço a dinâmica e funcionamento da web.

Sempre tive esse espaço aqui há anos, poderia ter detonado essa palhaçada antes, não o fiz porque adquiri desgosto com a política desse país (os rumos que o país toma a partir de 2013, a geração mais medonha da história do país, que trocou prosperidade por desgraça ao custo de 10 centavos, ignorância política e moralismo barato) e a postura (covarde) de vários grupos de esquerda, mas cansaço passa, e essas siglas devem sérias explicações ao país sobre a omissão com a questão.

Como também de não deixar barato o crime da cúpula militar contra o país por covardia também, e nem se chegou aos crimes da pandemia ainda (apuração). Como diria um "sábio filósofo" das "Alagoas", 'Ferdinand Collor', "Duela a quem duela" (conteúdo irônico sobre o "filósofo", pros desavisados, e pra quem não conhece a frase, procurem).

==============================================

segunda-feira, 24 de julho de 2023

"11 milhões de britânicos encararam fome em 2022". A extrema-direita cresce em cima dessas coisas (destruição do bem-estar social), financiada e organizada por frações das elites

Das notícias que não saem no Brasil, apesar de que na verdade o que se passa é "se a a Globo não diz então não existe", pro país, pras bolhas de pasmaceira de classe média "esquerda fofucha identitária" dessas redes que "nunca sabem de nada", "nunca discutem" nada (sério, quando não são infantilizados e histéricos) e ficam "chocados" porque vivem alienados de quase tudo (do mundo, do país etc). Além das crenças vira-latas de parte dessa turma sobre a Europa, que seguem (sem assumir) crenças "racistas" de "supremacismo do branco europeu", da "super-raça" sem entender de fato como houve melhoria por lá (com o estado de bem-estar social [1] pós-2aGM, o mesmo bem-estar social que começa a ser detonado pra valer nos anos 80 no próprio Reino Unido na figura de Thatcher, a restauração reacionária do velho liberalismo que pariu duas guerras mundiais colapsando e abraçando a extrema-direita, quando não ajudaram a forjá-los). Pelo menos a horda do miliciano (bolsonarismo ou olavismo) é mais explícita na simpatia pela coisa (quando algum entende algo) que uma turma "cheirosa" que usa a alcunha ridícula de "progressista", termo importado dos liberais dos EUA.

Sem muita delonga, recebi essa notícia ainda em fim de junho, tradução livre porque até quando me foi passado não havia (não sei se há) tradução alguma pro português, "ah, mas não entendo", usa o tradutor da rede que dá pra entender sim (não cola mais essa desculpa do "está em inglês" em 2023): "11 milhões de britânicos encararam fome em 2022" ("Over 11 million Britons faced hunger in 2022" https://www.bworldonline.com/world/2023/06/28/531193/over-11-million-britons-faced-hunger-in-2022/). Notícia original da Reuters (é citada no texto original, no final).

Fome essa provocada graças à austeridade na economia (os famosos cortes de investimento público que a mídia dominante no Brasil e "Ocidente" falam de "Estado inchado", grande e outras baboseiras, mas pra dar dinheiro pra bancos e setor financeiro "tudo bem", aí pode ser "grande", gigante), o famoso neoliberalismo e a guerra da OTAN na Ucrânia (que causa inflação na Europa Ocidental).

Antes que alguém chie, sempre me denominei de esquerda mas nunca "progressista" (não sou parte de "patota descolada", nunca fui e sei que essa turma em geral acaba me "adorando" entre aspas por dizer abertamente a coisa), até porque boa parte dessa turma fica apinhada naquele lixo do Facebook copiando comentários pra repetir coisas que não entendem bem (não se aprofundam), a horda de palhaços que se declaram "progressistas" sempre enveredam pra explicações esdrúxulas, meramente de "roteiro cultural" ignorando a parte material concreta da coisa: fome, desemprego, precarização, desindustrialização de países etc. Tentando resumir, as mesmas elites que destruíram isso em vários países, pra conter a "turba" (povo) enfurecido com a perda de direitos, bem-estar social e cia começam a insuflar, financiar bandos de extrema-direita "radicalizados" pra conter qualquer reação de protesto ou contra a destruição/declínio do bem-estar social, ancorados sempre numa mídia forte que cria "cortina de fumaça" sobre a explicação econômica e política do problema, também com a cumplicidade de certos setores alinhados da elite posando de "esquerda", que fazem cortina de fumaça pra todos esses problemas só mencionando a consequência da coisa (sem irem à raiz da coisa nunca).

Essa mesma mídia hegemônica resumiu que tudo isso "aconteceu" ao Reino Unido por conta simplesmente do Brexit, e não do inferno provocado pela bruxa Thatcher (eu uso até nome pior que "bruxa" pra ela, mas pra evitar "chiados" vamos chamar "só" de "bruxa", por enquanto) nos anos 80 chancelada pelo "New Labour" do FHC britânico (Tony Blair).

Em outro post ou nos comentários (se o Stéphano ou outra pessoa comentar) dá pra aprofundar na questão, pra discutir a origem desse "caos" (no Thatcherismo dos anos 80 e colapso soviético) e ainda abordar outras questões que uma parte anda "rugindo" nas bolhas sem nem entender a origem ou sentido real dos termos ("identitarismo", pós-modernos, Francis Fukuyama, ascensão absoluta do Império norte-americano e consequente declínio etc).

Por sinal, aproveitando o gancho, tem uma patotinha do neo-PDT da Cirolândia que me "segue" há tempo, o termo "New Left" ("Nova Esquerda") que uso é muito em referência ao Blair e o "New Labour" (sabem o que é?) apesar de não aparecer com ele (mas ele é parte). Quando quiserem usar termos/conceitos pra xingar a esmo, ao menos entendam a razão do uso dos termos pra não ficarem repetindo as coisas distorcidas como o bando de xucros que são. E vejam que vocês não me controlam, eu deixo a coisa aqui registrada (tanto o Holocaust Controversies, referência pra esse blog, como esse, tem citações em teses no país e é lido por um público mais antenado), por isso que sempre zombei de vocês ao fazerem aquelas "Lives" enfadonhas ridículas (entendiantes) quando basta a gente colocar a coisa num texto (explicada) e repassar a coisa de forma adequada. Nunca citam a fonte de nada, eu também só vou mencionar vocês de forma "genérica", se o público leitor do blog ouvir algum boquirroto ou idiotas no Youtube repetindo essas coisas, a explicação correta disso sempre estará aqui e não com esse pessoal. Como costumo sempre "passar na cara" dessa turma, espero que eles tenham notado que não é necessário a chancela deles pra se publicar ou participar politicamente do debate no país. Embora a ressonância maior fosse melhor, paciência, depois de praticamente 10 anos de desgraça (explode a coisa em junho de 2013), não tenho mais "saco" pra aturar devaneio de patota ou a soberba desse pessoal, que deveria calçar as "sandálias da humildade" [2] e parar de ficar repetindo cantinela batida enfadonha sobre "fascismo! fascismo! fascismo" sem entender os mecanismos de domínio reais nos países e o contexto em que isso se dá.

Eu sempre disse que era simpatizante da figura do Brizola, e pra meu desgosto destroçaram o que sobrou (que não era grande coisa já) do PDT, partido criado pelo Brizola, Darcy Ribeiro e outros quando pegam a sigla do PTB pra devaneios e deturpação de filhotes da ditadura militar (1964-1985).

Se assistirem "por aí" na rede canais alternativos "lacrando" [3] citando o assunto, já sabem da origem da coisa (de onde saiu a "pancada", a discussão), porque nunca citam fonte de nada, pra não fazer "sombra" (aos canais, não se preocupem, se precisarem de guarda-chuva e sombrinha a gente providencia). A gente pode até ocupar o mesmo barco, mas cada um vai remar de um jeito (e o jeito de remar daqui é bom, sem falsa modéstia).

___________________________________________________

Pra mais informações sobre a fome no Reino Unido, conferir os links (pros que "duvidam", as informações destacadas neste blog sempre possuem lastro, até bem mais que a mídias "dominante" e "alternativa" do país:

10 Facts About Hunger in the United Kingdom (https://borgenproject.org/hunger-in-the-united-kingdom/)

Hunger in the United Kingdom (Verbete Wikipedia em inglês: https://en.wikipedia.org/wiki/Hunger_in_the_United_Kingdom)

Anniversary of the National Hunger March (http://www.rcpbml.org.uk/wwie-20/ww20-39/ww20-39-11.htm)

Neo(liberalismo) é isso: fome, miséria e desgraça. As duas grandes guerras do século XX foram consequência direta da crise que o liberalismo provocou com o capitalismo selvagem "laissez-faire", por isso que é bizarro ver uma massa precarizada no Brasil delirando sobre "empreendedorismo" e baboseiras do tipo achando que são "empresários", quando são mais perrapados que o povo no passado que tinham direitos trabalhistas revogados na Reforma de Temer/Bolsonaro/Santander (Espanha, ela veio da Espanha pro Brasil). O país de Margaret Thatcher é um primor de exemplo do laboratório neoliberal da "bruxa" e de seus pupilos escoceses no "Partido Trabalhista britânico" (New-Labour), Tony Blair e Gordon Brown.

===============================================

[1] O Estado de bem-estar social surge antes da 2aGM ainda, mas só se consolida de fato com o término daquele conflito (segunda guerra mundial, e no Reino Unido só pela década de 1950. A quem quiser ler mais, complemento da coisa: "1945-51: Labour and the creation of the welfare state" ("1945-51: Partido Trabalhista e a criação do Estado de bem-estar social") [https://www.theguardian.com/politics/2001/mar/14/past.education], e esse "Welfare state in the United Kingdom" ("Estado de bem-estar social no Reino Unido"), dados [https://en.wikipedia.org/wiki/Welfare_state_in_the_United_Kingdom]. Como podem ver nesse último link verbete da Wikipedia em inglês (pros que conferem os links), a coisa salta e é registrada pra valer lá por volta do ano de 1948 (próximo da década de 1950s), a ascensão, é que não achei uma matéria também do "The Guardian" (jornal britânico), senão me engano com um título nessa linha "O bem-estar chega ao Reino Unido" só com fotos do acesso a bens de consumo pela classe operária britânica, se alguém localizar a matéria pode colocar na parte de comentários, agradeço antecipadamente também

[2] Sempre ouvi muito muita gente citar o termo "sandálias da humildade" (conotação do termo é bem óbvia) mas não assistia esses quadros/programas "sofríveis" da TV aberta no Brasil. E não precisa assistir pra "ouvir falar", quem assiste acaba repetindo na rede e a coisa "pega", também nunca havia entendido (até ler esse link do porquê da associação do termo à figura do Clodovil, mas os motivos são bem óbvios, tratava-se de figura arrogante notória, boçal, que soltava pérolas como essa (negação do Holocausto), e o termo é bem óbvio pra gente prepotente que acredita estar em um pedestal intocável, com delírios de "fama" etc (coisa de subcelebridades, artistas pavões etc).

[3] "Lacração/lacrando", significado (https://dicionario.priberam.org/lacra%C3%A7%C3%A3o), que na verdade, hoje, é um termo usado como conotação negativa e em forma de deboche/crítica aos grupos "liberais" "pós-modernos" em siglas como o PSOL (que não existem só nesse, antes fosse), é um "novo dialeto" "inventado/artificial e importado" do país ou "novilíngua" (você escolhe https://pt.wikipedia.org/wiki/Novil%C3%ADngua), que pode ser também fruto de pobreza/limitação de vocabulário, já que uma parte não lê mais ou quando lê há problemas graves de interpretação de texto (dislexia, problema de formação em língua portuguesa no período escolar mesmo), tornando a comunicação um monte de "monossílabos" ou linguagem de idiotas, reduzida, limitada, a tal ponto dessa turma se irritar quando você "escreve muito", o que não é bem verdade porque parte desses textos não são tão grandes assim, e há muita informação inserida. 

 Haverá outro post só pra tratar dos "pós-modernos" e cia, já que há "gente por aí" na rede "irritada" brigando com os termos porque não conseguiram entender o significado, acreditando que esses termos emergiram como crítica de "gente do PSOL", o PSOL e afins são o próprio problema, jamais teriam capacidade de se autocriticar como o "problema" ou como extensão do neoliberalismo fruto do colapso soviético e ascensão dos EUA como única superpotência global em 1990/1991.

P.S. 1 vou ainda revisar (reler pra lembrar) esse texto pra ver se dá pra acrescentar outras coisas, caso contrário completa-se em outro post. Pra que ninguém se espante se o post aumentar (com imagens etc).

P.S. 2 se alguém puder simplificar o procedimento de colocar o blog do "blogger" com url com "https://" de antemão já agradeço (pode deixar comentário na parte de comentários ou email, como quiserem). Esse blog anda aparecendo na busca do Google com o "http://" sem o "s", o que torna o site "perigoso", "suspeito" nos navegadores (protocolo de segurança).

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

O estranho e "fantástico" mundo das "bolhas ilustradas de classe média" do Facebook/Youtube e sua busca frenética por "gurus" e "pensamento mágico" (supersticioso, misticismo)

Vou dar continuidade a esse outro post aqui, que como eu disse no anterior, eu tive que mencionar um caso recente (mais um) criminoso promovido pelo atual desgoverno do país (mais precisamente responsabilidade da coisa que ocupa a cadeira de "presidente") mas citei alguma coisa lá sobre essas "bolhas de classe média"* "massas de manobra" e de como é horrível a convivência com esse pessoal. 

Foto coletada na internet, banco de imagens do Google
Foto coletada na internet, banco de
imagens do Google
Cometi o erro, por cansaço de publicar coisas aqui, de achar que seria possível conviver com gente que supostamente "tem" mais proximidade política com você só que descobri a duras penas que foi um erro, fora outros problemas que surgiram disso como a patrulha de parte dessa dita "mídia alternativa" lendo discussão nessas mesmas bolhas e por vezes citando trechos sem mencionar a origem dos comentários/fonte etc. 

Obviamente todo mundo apontado como "praticante" dessas coisas negará que faça isso, até porque é difícil de registrar cada apontamento, mesmo você sabendo, a questão é que eu tenho certos "meios" de descobrir quando copiam ou alguns casos, até porque uma parte nem faz "tanta questão" assim de trocar certos termos que eu "adoto" como o "Exército de Caxias" que eu uso em tom de zombaria, não no sentido que o grupo do atual desgoverno usa (noutro post explico isso). E muita gente que conhece essas discussões sabe que quem usava o termo em determinado sentido era eu, com correção até de militar reformado que já apareceu nessas mídias.

Por isso que ressaltei o número de visualizações do blog no outro post, por esse meio (o blog) a gente tem muito mais alcance do que discutir esses temas em posts isolados de Facebook com gente "desdenhando", a gente pode deixar o que diz e pensa como registro sem se perder e não somos patrulhado de forma tosca como essas bolhas fazem. Além de que pode haver uma interação maior com mais gente que se sinta incomodada com esses mesmos problemas dessas outra redes (deve haver mais gente incomodada com isso), redes que a meu ver "caducaram", e que essas pessoas não consigam dialogar plenamente nesses outros meios (aqui conseguem).

Vários desses perfis adicionam, de forma infantil e tola, gente dessas "mídias" (não querendo generalizar, mas o problema existe) que nunca participam de discussões, mas leem discussões e na maioria dos casos nunca citam a fonte de onde leram ou as pessoas, que é o correto, ou como o saudoso Paulo Henrique Amorim fazia, ele citava que "leu na rede", de "terceiros", pra indicar ao menos que o comentário era de outra pessoa e não dele, a 'famosa' honestidade intelectual. Como eu sempre aponto a fonte, quando é possível e necessário, se o comentário for citação ou repetição de algo que terceiros tenham dito. O Paulo Henrique Amorim até hoje faz muita falta ao país, pois praticava jornalismo de nível, sem histeria ou coisa do tipo, fazendo um contraponto importante a essa mídia venal vendida do país (a dita "grande mídia" ou "mídia hegemônica").

Mas voltando ao tema inicial, sem querer generalizar, salvo poucos o nível dessas bolhas é muito baixo, horrível, você praticamente fala sozinho ou pra "paredes", fora ficar sujeito à intolerância porque "fulano A ou B" não gostou de determinado comentário (eu não "prego pra convertido" ou pra "patotas", ou pra "agradar todo mundo", seria até conveniente só que não cresci nesse "conformismo" doentio de parte da classe média do país, destacadamente de alguns centros).

Uma observação que dá pra fazer é que uma parte dessa "classe média de bolha" fica atrás de "animadores de torcida", "gurus", "profetas" ou quem só reforce as "crenças" distorcidas políticas deles sobre o país e o mundo, fora tratarem a questão geopolítiac como "bicho do outro mundo" por ignorância e preguiça de lerem e entenderem algo (pra entender tem que fazer esforço mesmo, não se aprende por osmose), rola um comportamento "místico", "mágico", "supersticioso" nessa turma, dá pra entender porque a seção de esotéricos, autoajuda e cia vive "cheia" em livrarias de "grife", só que isso não é conhecimento, é literatura de quinta categoria (sendo bem bondoso).

Vendo a coisa toda à distância hoje, eu ficaria profundamente irritado se esse pessoal "louvasse" ou "idolatrasse" o que eu digo, embora tenha uma parte que "acompanha", e até repete parte de discussões sem citar de onde leram, comportamento estranho até pra internet, mesmo na fossa que o Orkut era o "nível" não estava tão ruim assim (ou vai ver a gente já sente "nostalgia" daquela outra rede que era ruim mas havia um espaço melhor pra discussão, mal e porcamente aproveitado por essa mesma turma que hoje emporcalha essas outras redes).

Pode soar arrogante o conteúdo do post mas é bem complicada a convivência com gente que quer ser "membro de seita", ou que ficam atrás de "iluminação mágica" por falha de formação científica (básica, de colégio mesmo), de gente atrás autoajuda de mais gente "maluca" que não lê nem o noticiário do dia por preguiça e que tem ojeriza com o hábito de ler (já vi gente com esses perfis, só cito aqui coisas que vi, como desabafo também).

Acho essas posturas um problema, ainda mais num seguimento que vive chamando o "eleitorado" de Bolsonaro de "gado" (e é mesmo, o "olavismo" é uma "alfafa nuclear"), de gente "sem apreço à ciência" etc (e são mesmo, as olavetes), mas que no fundo são bem parecidos com as olavetes nesse vazio, O que já vi de gente "ilustrada"* repetindo discurso tresloucado de terceiros só porque tem "mestrado" e afins é um festival, é impressionante o deslumbramento dessa gente com essas titulações (de uns anos pra cá isso virou fetiche, ou é parte de algum complexo de vira-latas), até porque convivi com vários que tinham e nunca me trataram com o desdém ou a animosidade que esse pessoal trata.

Não tentando alongar o texto pois pode acabar por perder o sentido, graças a essa vulnerabilidade intelectual desses bandos, onde eu já recebi até agressão verbal de professora de Universidade (agressão indevida, só porque citei um livro acadêmico dos EUA, que o Holocaust Controversies até aborda) por conta de citação de livro com crítica às distorções da Hannah Arendt, que é tratada como uma "vaca sagrada" (o adjetivo vaca aqui não tem nada a ver com a condição de mulher e sim pelo simbolismo de "animal intocável" na Índia, que ninguém pode tocar ou criticar e sim "louvar", favor aos mal intencionados patrulheiros identitários não quererem fazer escarcéu distorcendo o trecho, eu sei rebater vocês e até me antecipo), mas como dizia, a Arendt é tratada como uma "vaca sagrada" indiana no Brasil que ninguém pode "tocar" ou "dizer" um "ai", e essa turma nem lê direito o que ela escreveu, apenas idolatra autora ligada a campanhas anti-esquerda, anti-socialistas nos EUA do espectro liberal até mais extremado. Parte da "esquerda" universitária do Brasil lê autora anti-socialista dos EUA que estava na lista de propina da CIA, e não procuram leitura atualizada de nada.

E ainda falam que a esquerda no Brasil é "comunista", só olavete pra crer nessa asneira. Com uma classe média Fast Food Disneylândia dessas, que só falta pedir bênção à Estátua da Liberdade e beijar a bandeira norte-americana não sai muita coisa além de "hot dog" disso. Com todo respeito aos colegas dos EUA do outro blog, eu tenho que usar esse tom crítico aqui porque o governo dos EUA é realmente um problema pra vocês e pro Brasil (como pro resto do mundo).

Passarei a postar assunto político mais aqui (tentarei) do que em "bolha" que pratica "copy-and-paste" e finge que você "não existe" porque eu não farei canal de Youtube (que é a outra "rede social" sensação com a "praga" dos "influencers", o país não para de cavar mais fundo o próprio fundo do poço) pra "iluminar" cabeça de ninguém, quem tiver interesse proponha a discussão, com educação que esse espaço ainda é livre e não tem essas "bolhas ilustradas" patrulhando torrando a paciência alheia. Ainda farei um post só pra tentar "discutir" ou descrever a "bolha de classe média" do Ciro Gomes que eu chamo de "Cirolândia"** (vou escrever o termo aqui antes que alguém se aproprie sem os créditos, tenho ciúmes dos "apelidos" que coloco em coisas públicas) e DCEs*** (esse, por sinal, "pegou", até na "mídia de bolha").

 A "Cirolândia" se juntou ao "aldismo"**** (do Aldo Rebelo) e a caserna militar entreguista que tem uma parte posando de "dissidente" (sem ser), se já não andavam juntos há muito tempo, porque ninguém "se junta" assim do nada. Destruíram o que havia restado (muito pouco) do antigo PDT, que virou uma sigla fisiológica qualquer.

A "Cirolândia" mágica é uma das maiores responsáveis por esse rebaixamento de discussão no país, uma espécie de continuidade do "olavismo" (tomou esse rumo), fora outros problemas como conexões com a extrema-direita que alguns "canais ilustrados" vistos por essas bolhas reduziram a que são "duginistas", quando na verdade são puxassacos da caserna e estão requentando doutrina da época da ditadura militar. Mas "vai dizer" o óbvio nas bolhas de Facebook que você é "fritado", aqui não tem como essa gente vir fazer "fritura".

================================================

Mini-dicionário de expressões:

*"classe média ilustrada": ou "bolhas ilustradas", gozação/ironia minha por conta do pedantismo desse seguimento e a forma com "ares" de "superioridade" (mentalidade de casta) com que tratam terceiros que, mesmo que acompanhem tentam manter essas pessoa na penumbra, esse fenômeno só foi possível no Facebook e Youtube. Etimologia do termo "ilustrado", no sentido que coloquei: "Instruído; culto"

 

** "Cirolândia": gozação/zombaria/ironia com o dito "cirismo", seguimento que parece seita, que idolatra a figura do Ciro Gomes (o "pseudo-trabalhista" eterno tucano de alma). Esse seguimento é uma das coisas mais deploráveis que já vi na rede (e já vi muita, mas muita porcaria política), a Cirolândia virou (ou sempre foi) linha auxiliar do bolsonarismo e quer ser sua "continuidade" na derrocada da figura de Bolsonaro

***DCE: sigla pra "Diretório Central dos Estudantes", coisa que muita gente sabe o que é quando adentra nas faculdades/universidades, embora o termo mais correto pra essa turma seria o "DA" (Diretório Acadêmico, não sei se a sigla muda de estado pra estado), que é uma divisão dos DCEs (que são mais "centrais" mesmo, como diz o próprio termo e representam todos os DAs). Eu usava o termo em tom de pilha (ironia/zombaria/gozação, a ironia é uma forma de criticar sem precisar xingar alguém, embora essa turma tenha baixa tolerância com divergência, de qualquer tipo, e adoram usar o termo "democracia", ou gostavam, mesmo sendo autoritários até o talo) em cima dos "blocos ciristas", ou de gente que fica numa bolha "idealista" completamente descolada da realidade. Idealismo é necessário, mas com os pés no chão sempre (idealismo do possível) pra não virar uma caricatura ridícula qualquer.

****aldismo": termo referente à figura do Aldo Rebelo, antigo ministro do governo Dilma (foi ministro em mais de uma pasta) e teve destaque no governo Lula, saiu do PC do B e vestiu a "camisa" da caserna militar golpista/entreguista, atrelada à maçonaria arcaica do país, que vive de culto à monarquia portuguesa no Brasil e a "história oficial" da elite carioca sobre os episódios da "independência" do país ("independência" concedida pelo invasor, só isso já seria motivo da população expurgar a data de 7 de setembro, mas a elite do Rio e São Paulo mantém firmes essa retórica oficial porque adoram o "oligarquismo" que rolava com a monarquia lusa fugindo de Bonaparte). 

 

Tem canal da "mídia alternativa" alegando que o Aldo anda próximo da figura do Dugin (próximo ideologicamente) e cia, com uma certa retórica de demonização "soft" da Rússia e do governo russo porque esses seriam "influenciados" por Dugin (a pergunta a fazer é: já viram ex-tenente-coronal da KGB, um grupo que era altamente treinado na antiga URSS, intelectualmente também, refiro-me obviamente à figura de Putin, de vir a seguir "guru" de seita "esotérico" como Dugin? Tem gente que crê em "mula sem cabeça" e nessas asneiras, cito o caso pra mostrar a quanto anda o "nível" raso de abordagem desses assuntos nesses meios, fora as "patotas" que ficam reverberando essas asneiras nas "bolhas ilustradas"), o fato é que esse seguimento reacionário entreguista a qual o Aldo Rebelo hoje virou um "representante", usa uma retórica de quinta categoria de um "nacionalismo" (aspas) que na verdade não é, nada mais nada menos, que a "Doutrina de segurança nacional" (aplicada à Amazônia e correlatos) da época da ditadura militar e outras asneiras. Atrelarem a figura de Dugin só porque um seguimento insignificante chamado "Nova Resistência" (que "idolatra" o Dugin, link2) "colou" nessas figuras e encontrou espaço no "neo-PDT" bichado do Carlos Lupi, o que é um reducionismo perigoso (e burro) pra avaliar o problema de forma correta. E se querem criticar essas coisas ditas aqui, ao menos citem o que criticam em vez de ficar nos termos "tem gente do nosso campo" e outras baboseiras, gente tem nome, eu tenho nome e eu não endosso esse tipo de retórica de medo que querem "impor" na marra ignorando todos esses pontos, e sei que podem citar (de forma indevida, pois deveriam citar a fonte) tudo descrito acima em canais de Youtube sem citar o blog e o post, mas dessa vez há registro pra mostrar como alguns canais se comportam, e porque creio que como cidadão consciente do país a defesa da integridade da população (a qual me incluo) está acima de certas picuinhas de "bolhas ilustradas", porque quando o Lula for eleito (presidente de novo) irei cortar qualquer "canal de contato" remoto do Facebook com quem adiciona de forma tola esse povo. Essa é uma discussão mais longa pra outro post inclusive.


P.S.1 esse post será atualizado depois com links (faltam vários), a máquina é muito lenta e fica difícil manusear como no antigo PC. Espero que até outubro eu consiga resolver isso.

P.S.2 antes que eu me esqueça de novo (mais uma vez), houve uma quantidade considerável de acessos ao blog vindos da França no último mês ou últimos meses, não sei se em função da eleição na França (palpite) ou se tem gente "meio" "surtada" por lá com receio de "certas críticas". Pois é... viram como não dá pra silenciar ninguém assim na rede por alienação no Youtube? "Força, guerreiros" (conteúdo irônico e "piada interna", rs). Chegou a hora de também "brincar" de Política (de verdade, com "P" maiúsculo) sem a tentativa de bloqueio, interdição de patota ou "silenciamento" de vocês.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...