por Lusa e AFP, editado por Patrícia Viegas
Os suíços eram chamados hoje a pronunciar-se sobre uma "iniciativa popular" do partido União Democrática do Centro (SVP, na língua origonal - direita populista) para limitar a imigração e que defende o restabelecimento de quotas de mão-de-obra estrangeira no país, que em parte foram suprimidas com os acordos de livre circulação entre a União Europeia (UE) e a Suíça assinado em 2009.
Na Suíça residem, aproximadamente, 250 mil portugueses em situação legal.
No país, com mais de oito milhões de habitantes, vivem cerca de 1,88 milhões de estrangeiros, dos quais 1,25 milhões originários do espaço comunitário, mas também da Islândia, Liechtenstein e Noruega.
Em janeiro, as autoridades federais suíças decidiram acabar com os apoios sociais aos cidadãos da UE que procurem trabalho no país.Também deliberaram na mesma altura que os cidadãos de países da UE que vivam há cinco anos na Suíça, mas que estejam no desemprego há um ano, não terão direito a receber uma autorização de residência naquele país. Em 2013, as autoridades helvéticas limitaram o número máximo de entradas dos imigrantes da UE.
A Suíça, em 2010, aprovou ainda em referendo a expulsão automática dos estrangeiros condenados, independentemente da gravidade dos delitos.
Hoje ainda, os suíços votaram noutros referendos. Um deles era sobre o aborto. O resultado foi que a maioria, 70%, quer que o aborto continue a ser comparticipado pelo seguro básico de saúde, rejeitando a proposta de que esta intervenção médica passe a ser financiada de forma privada.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal)
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3677172
Le Pen quer seguir exemplo suíço contra imigração (Diário de Notícias)
UE critica limites à imigração e diz que vai rever relação com a Suíça (DW, Alemanha)
Suíços viram as costas à livre circulação e à Europa (Público, Portugal)
Suíços não podem querer "chuva no nabal e sol na eira" (Diário de Notícias, Portugal)
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