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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cão que imitava Hitler enfureceu nazis

Documentos revelam tentativa de vingança
Cão que imitava Hitler enfureceu nazis

Tor Borg junto ao seu cão,
cujo nome 'oficial' era 'Jackie'
Poucos meses antes de Hitler ordenar a invasão da União Soviética, o governo alemão tinha outro problema: um cão rafeiro 'batizado' com o nome do ditador e que tinha o hábito de levantar a pata direita como se estivesse a fazer a saudação nazi.

Segundo documentos oficiais recentemente encontrados em Berlim, o regime nazi tentou arruinar o dono do cão, um empresário do setor farmacêutico na Finlândia, país escandinavo que mantinha a neutralidade em 1942 apesar de ter fortes ligações à Alemanha.

Dono do grupo Tamro, que ainda hoje existe, Tor Borg era casado com uma alemã insuspeita de simpatias pelos nacionais-socialistas, que deu o nome ao cão após verificar que este levantava a pata da mesma forma que a maioria dos seus compatriotas erguiam o braço enquanto diziam 'Heil Hitler'.

Nos arquivos do regime nazi foi encontrada uma carta do vice-cônsul em Helsínquia em que este denunciava que "uma testemunha, que não quis ser identificada", testemunhou a polémica habilidade do cão de Tor Borg.

O empresário foi chamado à embaixada da Alemanha em Helsinque e negou que o cão se chamasse 'Hitler', embora tenha reconhecido que a sua mulher o tratava assim.

No entanto, Tor Borg salientou que a imitação da saudação nazi só tinha ocorrido algumas vezes em 1933, pouco depois de Hitler tomar o poder na Alemanha.

Acrescentou ainda que nunca havia feito "nada que pudesse ser considerado um insulto contra o Reich", mas não conseguiu convencer o embaixador.

Um documento do Ministério da Economia germânico revela que o grupo químico IG Farben, que era um dos principais fornecedores da farmacêutica finlandesa, se ofereceu para deixar de fazer negócios com Tor Borg.

Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros tentou pôr o empresário em tribunal pelos insultos a Hitler mas nunca conseguiu convencer nenhuma testemunha ocular das façanhas do seu rafeiro.

O historiador responsável pela pesquisa não encontrou provas irrefutáveis de que o caso tenha chegado aos ouvidos do próprio Adolf Hitler. De qualquer forma, o cão (cujo verdadeiro nome era 'Jackie') morreu de causas naturais e Tor Borg faleceu em 1959, 12 anos antes da sua mulher.

Fonte: Correio da Manhã(Portugal)
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/cao-que-imitava-hitler-enfureceu-nazis

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comandante de Treblinka e seu cão

Abaixo, uma pequena história sobre o comandante do campo de Treblinka, Kurt Franz, e seu cão, Barry.

Trecho em inglês:
Mostly, when Franz made the rounds of the Lower Camp and the extermination area, his dog Barry accompanied him (Barry's first owner was Paul Groth, Sobibor). Depending on his mood, Franz set the dog on inmates who for some reason had attracted his attention. The command to which the dog responded was, "Man, go get that dog!" By "Man" Franz meant Barry; the "dog" was the inmate whom Barry was supposed to attack. Barry would bite his victim wherever he could catch him. The dog was the size of a calf so that, unlike smaller dogs, his shoulders reached to the buttocks and abdomen of a man of average size. For this reason he frequently bit his victims in the buttocks, in the abdomen and often, in the case of male inmates, in the genitals, sometimes partially biting them off. When the inmate was not very strong, the dog could knock him to the ground and maul him beyond recognition. But when the defendant Franz was not around, Barry was a different dog. With Franz not there to influence him, he allowed himself to be petted and even teased, without harming anyone. (Donat, p.313)

Tradução:
Normalmente, quando Franz fazia as rondas do Campo Baixo e da área de extermínio, seu cão Barry o acompanhava (o primeiro dono de Barry foi Paul Groth, Sobibor). Dependendo de seu humor, Franz atiçava o cachorro sobre prisioneiros que por alguma razão haviam chamado sua atenção. A ordem à qual o cão respondia era "Homem, vá pegar o cachorro!". Por "homem", Franz se referia a Barry. O "cão" era o interno que Barry deveria atacar. Barry mordia sua vítima onde quer que ele pudesse pegá-la. O cão era do tamanho de um bezerro, de tal forma que, diferente de cães menores, seus ombros alcançavam as nádegas e abdome de um homem de estatura mediana. Por essa razão, ele freqüentemente mordia suas vítimas nas nádegas, no abdome e, muitas vezes, no caso de internos do sexo masculino, nos genitais, algumas vezes arrancando-os. Quando o prisioneiro não era muito forte, o cão podia derrubá-lo ao chão e atacá-lo até deixá-lo irreconhecível. Mas quando o réu Franz não estava por perto, Barry era um cachorro diferente. Sem Franz no local para influenciá-lo, ele deixava que o
afagassem e até mesmo lhe provocassem, sem fazer mal a ninguém. (Donat, p.313)
Fonte: Death Camps site
http://www.deathcamps.org/treblinka/perpetrators.html
Tradução: Marcelo Oliveira
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/6297

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