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Traduzido por Leo Gott
INTRODUÇÃO: Leuchter e Rudolf têm publicado relatórios pseudocientíficos tratando de demostrar que os resíduos químicos presentes nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau são incompatíveis com os assassinatos em massa.
Markiewicz, Gubala, e Labedz têm demonstrado inequivocadamente que existem compostos de cianeto presentes nos Kremas I-V e no Bunker 11, com níveis muito acima dos medidos em outras instalações. Muitas das câmaras de despiolhamento têm em suas paredes umas manchas azuis que não são tão evidentes nas câmaras de gás utilizadas para os assassinatos em massa.
Leuchter e Rudolf encontraram nestas instalações níveis de compostos de cianeto mais altos que nas câmaras de gás. Estas manchas azuis das câmaras de despiolhamento são parecidas com os “azuis de ferro”, um grupo de compostos entre os quais se encontra o Azul da Prússia.
Markiewicz, Gubala, e Labedz especificaram a presença de cada composto, no entanto Leuchter e Rudolf não fizeram. As conclusões de Leuchter e Rudolf não contém muita informação além da simples visão. Compreender o processo de formação do Azul da Prússia é essencial para compreender a importância das pesquisas de Markiewicz, Gubala e Labedz. Se examinarem brevemente os métodos industriais de produção do Azul da Prússia.
Se analisarem o processo de formação do Azul da Prússia proposto por Rudolf. É muito difícil que se formou Azul de Prússia nas câmaras de gás devido às condições das mesmas. Algumas variações nas condições podem alterar esta probabilidade, e esta é talvez a explicação da presença do Azul da Prússia nas câmaras de despiolhamento e na câmara de gás de Majdanek.
Além do que a averiguação da formação do Azul da Prússia é extremamente sensível à concentração de cianeto e ao pH. Várias intenções de produzir o Azul da Prússia falharam ao expor materiais de construção ao HCN. Esta demonstração dever ter formado Azul da Prússia nas câmaras de gás, como dizem os negadores do Holocausto.
Recentemente, diversos relatórios "forenses" publicados pelos negadores do Holocausto tratam de demonstrar que os assassinatos em massa de Auschwitz-Birkenau não ocorreram. O agente letal das câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau foi o Zyklon-B. O Zyklon-B é um sólido impregnado de cianeto de hidrogênio. Pode-se ler análises de química relacionada com os assassinatos em massa com Zyklon-B, assim como um estudo de alguns destes “relatórios” pseudocientíficos e de verdadeiras análises forenses realizadas pelo Instituto de Investigação Forense de Cracóvia (IFRC) no artigo A Química de Auschwitz – Germar Rudolf(1), entre outros têm afirmado que não poderia ter lugar para gaseamentos nas câmaras de gás destinadas a matar as pessoas de Auschwitz-Birkenau.
Sua afirmação se baseia em que aparecem manchas azuis nas instalações onde se usou o Zyklon-B para eliminar piolhos, mas não aparecem nas que foram usadas para fins homicidas. Afirma haver medido mais quantidade de cianeto nos muros manchados do que nos que não têm manchas, e portanto conclui que os níveis de cianeto presentes nas câmaras de gás não correspondem com os que deveriam haver se fossem utilizados para executar assassinatos em massa. Leuchter(2) tem feito também medidas similiares e conclusões similares.
Presença de Compostos de Cianeto nas Instalações de Gaseamento e a Aparente Ausência de Azul da Prússia.
Markiewicz, Gubala e Labedz, do Instituto de Investigação Forense de Cracóvia demonstraram a presença de HCN nas câmaras de gás utilizadas para o extermínio, a dizer, nos Kremas I, II, III, IV e V, e nos sótãos do Bunker 11, em níveis superiores ao de outras instalações do complexo de Auschwitz-Birkenau(3).
Tomaram várias amostras do Bunker 11 e dos Kremas. Encontraram níveis de cianeto significativamente maiores que os níveis residuais em todos estes lugares em que se praticou o extermínio. Usaram um método cuidadosamente calibrado em que a curva de calibração foi comparada com processos padrões de retirada de amostra. A análise foi realizada por uma equipe distinta da encarregada de retirar as amostras para assegurar a objetividade. A diferença é que os negadores do Holocausto, usaram um método que separou os distintos componentes do azul de ferro, como o Azul da Prússia, que se acredita que é o responsável da aparição das manchas mencionadas.
O propósito deste ensaio é examinar com mais afinco estas manchas azuis, o que são, como podem formar-se, e se a sua ausência nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau podem ser interpretadas razoavelmente como uma prova de que não aconteceram gaseamentos em massa ali.
Devido ao que Rudolf e Leuchter não separaram os compostos da família dos “azuis de ferro”, o fato que eles encontraram mais medidas de compostos de cianeto nas câmaras de despiolhamento do que nas câmaras de gás não é funcionalmente diferente da observação segundo a qual existem manchas azuis nas câmaras de despiolhamento e não nas câmaras de gás.
Em outras palavras, com suas medições não foi averiguado nada que não se pode averiguar sem medições. Em contrapartida, em uma cuidadosa experimentação, Markiewicz, Gubala, e Labedz nos proporcionaram uma informação real.
Não se discute aqui o fato de que existem umas óbvias manchas azuis nas câmaras de despiolhamento e não nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau. Deveria-se mencionar, não obstante, que no campo de extermínio de Majdanek aparecem essas manchas nas câmaras de gás(4,5). Em adição, as manchas não aparecem em todas as câmaras de despiolhamento conhecidas. Caberia aqui perguntar por quê se afirma que estas manchas são uma consequência necessária do uso de cianeto de hidrogênio (HCN).
Porque não podem elaborar uma teoria sobre o mecanismo para que possam formar “azul da Prússia” como o terceiro estado da oxidação do ferro (presente nos ladrilhos), Bailer(6) pleiteia a possibilidade de que a presença de “azuis de ferro” pode ser devido melhor à pintura do que à exposição ao HCN em estado gasoso (com freqüência se usam “azuis de ferro” como pigmentos para pinturas). A suposição de Bailer, é certamente mais razoável do que as afirmações de Rudolf segundo as quais não houveram gaseamentos em Auschwitz-Birkenau, temos que vê-la com certo ceticismo. Se se usaram pintura nestas instalações, pode ser que seja possível demonstrar que se comprou e se usou esta pintura. Esta hipótese necessita de mais provas.
Resumimos assim alguns pontos:
Algumas das câmaras de despiolhamento têm manchas azuis, e algumas das câmaras de gás não.
Dado que Rudolf e Leuchter decidiram incluir este material com manchas azuis em suas amostras, suas medidas não proporcionam mais informação que a inspeção visual, à partir de um pequeno exercício de confusão apresentando números sobre algo evidente.
Em outras palavras, ao não distinguir o Azul da Prússia do resto dos compostos, eles introduziram uma inclinação para que se usem as câmaras de despiolhamento como elemento de controle na investigação.
Assim, eles não estão contribuindo para compreender por que existem discrepâncias no nível de “Azul da Prússia” de umas instalações e de outras.
O material que forma as manchas azuis é de uma família de compostos chamada “azuis de ferro”, sendo o “azul da Prússia” um deles. Ainda que Bailer(4) tem sugerido que a cor azul pode ser procedente da pintura, esta explicação não parece credível.
Varias pessoas que têm observado as manchas em Majdanek dizem que estas estão muito incrustadas nos materiais de construção.
Para que se forme o Azul da Prússia, é necessário que haja uma fonte de Fe(II), Fe(0), ou um agente que reduza o Fe(III) a Fe(II) (Fe-n se refere a ferro-n, a dizer, átomos de ferro com n elétrons de valência). Se tem um agente redutor, devem haver certas condições para que se produza a redução. Este ponto é explicado com mais profundidade abaixo.
O Instituto de Investigação Forense de Cracóvia distinguiu os componentes do Azul da Prússia para não introduzir uma inclinação. Encontraram assim indiscutivelmente que todos os edifícios que se dizia que haviam estado em contato com o HCN em Auschwitz-Birkenau teriam traços de compostos de cianeto significativamente por cima dos níveis de outros edifícios de Auschwitz-Birkenau.
Uma vez que se forma o Azul da Prússia, este é muito menos suscetível aos efeitos do clima, à diferença de outros compostos de cianeto. O próprio Rudolf se mostra de acordo com este feito(4).
Se o cianeto de hidrogênio do Zyklon-B penetrou nos ladrilhos somente através do processo de absorção, então, devido à volatilidade do HCN (ponto de ebulição: 25,7 ºC), não seria possível hoje em dia detectar seus resíduos nas ruínas dos muros.
Este argumento esquece que o cianeto de hidrogênio é um ácido débil que pode formar sais, como o cianeto de potássio, não tem em conta a absorção química, ou a formação de outros compostos de cianeto; ainda assim, este ponto não carece de certo mérito. É talvez mais significativo que os sais de cianeto são altamente solúveis em água, ao contrário do Azul da Prússia.
Markiewicz et al. dizem que não esperavam poder detectar compostos de cianeto depois de vários anos transcorridos desde a exposição ao HCN. Devido a que puderam consentir diretamente às amostras, não obstante, puderam planificar a tomada de amostras com o fim de buscar os compostos de cianeto em lugares relativamente a salvo dos elementos. Os que mediram os traços de cianeto não vinculado ao ferro nas câmaras de gás em níveis superiores aos de outros edifícios confirma que é falso afirmar que não havia traços medíveis não vinculados ao Azul da Prússia.
Para que Leuchter ou Rudolf demonstrem a importância de suas “pesquisas”, é necessário que provem que necessariamente se teve que formar Azul da Prússia nas câmaras de gás – levando-se em conta as condições nas que se usaram-. Dizer que as câmaras de despiolhamento têm Azul da Prússia e que as câmaras de gás não, não prova nada, e sim não se demonstra que se teria que haver formado Azul da Prússia nas câmaras de gás.
Me centralizarei agora no Azul da Prússia, seu processo de formação e as condições presentes nas câmaras de gás.
Os “Azuis de Ferro” e sua Fabricação Industrial
Existe um certo número de compostos conhecidos coloquialmente como "azuis de ferro". Por exemplo, o insolúvel Azul da Prússia é Fe4[Fe(CN)6]3. Pode formar-se pela adição de Fe(II) a [Fe(III)(CN)6]-3.(7) Convém lembrar que a distinção entre solúvel e insolúvel se refere melhor à facilidade com o que um composto forma suspensões coloidais que à uma diferença real é a solubilidade deste(7).
Este ponto é importante de falar da possível degradação do Azul da Prússia. Ainda que não direi que a degradação do Azul da Prússia é a causa de sua ausência das câmaras de gás, deveria ter-se em conta como possibilidade esta hipótese.
Geralmente se usam três métodos para preparar “azuis de ferro” solúveis, e tem sido descritos por Holtzman(8). Se pode preparar azuis insolúveis através de várias reações de azuis solúveis com vários cátions metálicos (Ver Tabela II de Holtzman). Os três métodos de preparação de azuis solúveis são:
- Misturar um sal férrico (de Fe(III)) com um ferrocianeto de Fe(II),
- Misturar um sal ferroso (de Fe(II)) com um ferrocianeto de Fe(III),
- Misturar um sal ferroso com um ferrocianeto e realizar uma oxidação.
Processo proposto por Rudolf
Rudolf,(1,4) tanto pessoalmente como através de seus inúmeros pseudônimos(9) "E. Gauss,"(10) tem criticado a Bailer um tanto pomposamente por não dar-se conta da possibilidade de que o próprio HCN seja o agente redutor responsável da conversão do Ferro (III) em Ferro (II).
Se tem informado de sínteses de azuis de ferro ainda mais estranhas(11). Rudolf cita para apoiar sua afirmação um documento de Alich, Howarth, y Johnson(12). Aparentemente, não leu cuidadosamente este documento. Os autores investigam a redução do íon [Fe(CN)6]3- através de soluções aquosas e etanólicas do íon CN-. Sugerem que o grupo CN- é o agente redutor, mas o fato de que não puderam observar a presença do íon CNO- deveria sugerir que sua afirmação não é concludente.
DeWet y Rolle têm afirmado que se pode reduzir Fe(III)Fe(III)(CN)6 a um composto formado por Azul da Prússia e água(13). A observação de Alich et al. de que a adição de água inibe a reação talvez supõe que o HCN é o agente redutor com mis claridade, apesar de que não observaram a presença do íon CNO-.
Esta questão em torno so agente redutor, não obstante, pode ser simplesmente acadêmica. A questão relevante é se o processo de formação do Azul da Prússia teria que ter acontecido necessariamente nas câmaras de gás.
Alich et al. tem demonstrado que o Azul da Prússia não se forma na água, a não ser que haja um excesso de íons CN- comparado com o Fe(III) o que tem em condições muito básicas(14).
A diluição das soluções de Fe(III) e Fe(CN)63- com etanol produz o complexo vermelho, que persistem durante uma hora; tem-se que comparar isto com o desaparecimento do complexo vermelho em meio aquoso com uma diluição de 3.3 * 10-4 mol. O complexo vermelho em etanol se escureceu em uma hora e a redução a Azul da Prússia se completou em dois dias (Fig. 3).
Agora vem a parte mais importante:
Temos que salientar que o complexo em solução aquosa, sob as mesmas condições, se decompõe imediatamente, voltando o espectro ao do íon Fe(CN)63-
Mais ainda, a adição de uma quantidade de água tão pequena como uns 13% mais (por volume) causou que o complexo vermelho se descompusera, aparecendo o espectro do íon Fe(CN)63-.
Condições nas Câmaras de Gás utilizadas para os assassinatos em massa em Auschwitz-Birkenau.
Em outras palavras, o Azul da Prússia só se forma na presença de concentrações muito altas do íon CN-. As concentrações nas câmaras de gás eram tais que a água no ambiente em equilíbrio pode alcançar concentrações da ordem de 0,1mol como mostrado no Apêndice I.
O que se poderia alcançar desta concentração em equilíbrio durante o período de tempo de um gaseamento é duvidoso. Esta concentração é o valor em equilíbrio. Indubitavelmente, a absorção do HCN pela água seria cineticamente limitada, é dizer, a concentração se veria limitada pela rapidez com o que tivera lugar no processo de absorção. A concentração no equilíbrio assume que a água foi exposta ao HCN o suficiente como para que a taxa de HCN mudando de estado líquido o gasoso seja igual à taxa a que o HCN em estado gasoso é absorvido pela água.
Mais importante ainda, temos que levar em conta que as câmaras de gas eram limpas com uma mangueira depois dos gaseamentos para eliminar os excrementos o o sangue(15).
Considerando que a água no ambiente haveria estado presente em uma quantidade bastante pequena, proporcionar uma diluição 100 vezes maior haveria sido trivial. Este efeito pode ser a explicação da presença/ausência do Azul da Prússia nas câmaras de despiolhamento/câmaras de gás, mas seria necessário realizar uma investigação mais profunda para apoiar definitivamente esta conclusão.
A formação do Azul da Prússia é extremamente sensível à concentração e ao pH. Efeitos muito pequenos podem inclinar a balança para o lado da formação do Azul da Prússia ou para o lado da não formação.
Alich et al. encontraram uma forte dependência do pH na reação. A presença de seres humanos nas câmaras de gás haveria ajudado também a inclinar a balança. O CO2 é um ácido anídrico, e deveria haver uma grande quantidade na câmara de gás. Um ácido anídrico é uma substância que ao dissolver-se aumenta a acidez da solução. Inclusive as concentrações atmosféricas de CO2 (360ppm hoje em dia, umas 330ppm então) são suficientes para causar que a água da chuva pura tenha um pH de 5.6. Os seres humanos exalam uns 4% de CO2 aproximadamente, assim o pH pode ser bastante baixo. Por exemplo, com uns 2% de CO2 o pH estaria abaixo de 4.8.
O Apêndice II analisa a relação entre o dióxido de carbono e o pH.
Um pH baixo inibe a reação. Assim, um pH mais baixo fará que o HCN saia da solução, fazendo que os íons CN- fiquem mais diluídos. Estas considerações poderiam ser mitigadas para o uso de cal maçante (hidróxido de cálcio, Ca(OH)2), que é ligeiramente solúvel em água e poderia aumentar o pH. Uma solução pura de Ca(OH)2 pode alcançar um pH de 12, mas na cal maçante sólida dificilmente se tem estas condições.
Temos que assinalar aqui outro ponto. As condições destacadas aqui se referem à formação do Azul da Prússia na presença de íons cianeto e íons Fe(CN)63-. Nas câmaras de gás pode haver Fe(III) nos ladrilhos e íons cianeto no próprio HCN, mas Alich et. al. dizem que: "Os espectros das dissoluções que contêm Fe(III) e íons CN- indicaram somente a hidrólise ácida do Fe(III)."(16) Não se formou o Azul da Prússia.
É forte a evidência experimental que demonstra que a formação do Azul da Prússia não é necessária na presença de HCN e materiais de construção.
Markiewicz et al.(17) não chegaram a produzir este pigmento em experimentos com HCN e materiais de construção. Além do mais, Rudolf realizou um experimento em que expôs um ladrilho ao HCN e não encontrou níveis detectáveis de compostos de cianeto(18). Estes fracassos na intenção de produzir Azul da Prússia são suficientes para demonstrar que a sua formação em níveis detectáveis não é um resultado necessário da exposição ao HCN.
Conclusão:
Embora será precipitado afirmar que o modo como foi explicado por que existe Azul da Prússia nas câmaras de despiolhamento e não nas câmaras de gás, certamente como demonstrado que o processo de formação proposto por Rudolf dificilmente pode ser usado nas câmaras de gás.
Mais ainda, como demonstrado que a formação do Azul da Prússia está sujeita a influências muito sutis das condições presentes. Algumas leves trocas nas condições podem ser suficientes para inclinar a balança para um lado ou para outro.
O ônus da prova recai agora para os negadores do Holocausto. Afirmam que foi “provado” que não houveram gaseamentos nas câmaras de gás. Para fazer esta afirmação, precisam demonstrar que p processo de formação do Azul da Prússia que foi proposto teria que ocorrer nas câmaras de gás baixo às condições exatas que se usaram. Sua tarefa é trabalhosa. Qualquer informação dita sobre a base da ausência do Azul da Prússia é no mínimo uma especulação vazia.
Adicionar a isto que é prova da presença de cianeto nas câmaras de gás, que os testemunhos afirmam que ali ocorreram gaseamentos, que as pessoas que foram acusadas admitiram seus crimes, e que deportaram para Auschwitz-Birkenau entre 1 milhão e 1,5 milhões de pessoas e estas nunca voltaram, e com todo isto podemos dizer que o trabalho de Germar Rudolf é uma intencionada distorção da realidade.
(1)Germar Rudolf, The Rudolf Report, Ruediger Kammerer - Armin Solms (Hg), Das Rudolf-Gutachten, Gutachten ueber die Bildung nach Nachweisbarkeit von Canidverbindungen in den "Gaskammern" von Auschwitz, Cromwell Press, Londres, 1993. Foi proibido a publicação deste relatório na Alemanha, e portanto é difícil conseguí-lo. Meus agradecimentos a Margret Chatwin por obter uma cópia, y a Gord McFee por traduzir do original alemão a seção 2.5 e a nota 16. Ulrich Roessler também colaborou com a tradução de outras partes que são mencionadas mais abaixo.
Foi publicada uma tradução do inglês chamada The Rudolf Report, London: Cromwell, 1993.
Versão em alemão de 1997 em http://www.vho.org/D/rga/rga.html
Também tem um documento bastante incompleto que dizem ser uma tradução do Relatório Rudolf, mas omite as nota de rodapé. Está em http://www.codoh.com/rudolf/rudreport/rudreport.html, um link em alemão est’a no Zundelsite, mas parece incorreto. Quando perguntamos ao fórum CODOH se este documento é uma cópia fiel do trabalho de Rudolf e que pensamos em fazer uma tradução completa, não obtivemos resposta.
(2)Leuchter Fred A., THE LEUCHTER REPORT The End of a Myth: A Report on the Alleged Execution Gas Chambers at Auschwitz, Birkenau and Majdanek, Poland by an Execution Equipment Expert, Samisdat, 1988. Disponível em: http://ihr.org/books/leuchter/leuchter.toc.html
(3)Markiewicz, Gubala, y Labedz, Z Zagadnien Sqdowych, z. XXX, 1994 17-27 disponível em http://www.nizkor.org/hweb/orgs/polish/institute-for-forensic-research/index-sp.html
Rudolf, Germar. The Gas Chambers of Auschwitz and Majdanek, disponível no website del CODOH de Bradley Smith
(4)Shermer, Michael, correspondência privada.
(5)BailerAmoklauf gegen die Wirklichkeit. Praca zbiorowa (B. Gallanda, J. Bailer, F. Freund, T. Geisler, W. Lasek, N. Neugebauer, G. Spenn, W. Wegner). Bundesministerium fuer Unterricht und Kultur Wien 1991.
(6)Robin, M. B., and P. Day, Adv. Inorg. Chem. Radiochem., 10, 247 (1967)
(7)Holtzman, H., Ind. Eng. Chem. 37, 855 (1945)
(8)Rembiszewski, Sarah, The Final Lie: Holocaust Denial in Germany. A Second-Generation Denier as Test Case, Tel Aviv: Editorial da Universidade de Tel Aviv (1996)
(9)Gauss, E. (a.k.a. Germar, Rudolf), Vorlesungen über Zeitgeschichte Strittige Fragen im Kreuzverhoer, Tuebingen, 1993.Agradeço a Margret Chatwin por conseguir este documento, e a Gord McFee pela tradução.
(10)Powell, H. M., Proc Chem. Soc., p. 73 (1959)
(11)M.A. Alich, D.T. Howarth, M.F. Johnson, J. Inorg. Nucl.Chem. 1967, 29,p.1637-1642
de Wet and Rolle en Z. Anorg. Allgem. Chem 336, 96 (1965)
(12)Alich et al., op. cit. p. 1640
(13)Mark Van Alstine teve o detalhe de encontrar as seguintes referências:
Com respeito à limpeza das câmaras de gás com mangueiras:
Segundo o
Sonderkommando Henry Tauber (do Krema II):
Havia uma tomada de água no
passeio, e se conectava uma mangueira de borracha para lavar o chão da câmara de
gás.
Fonte: Pressac, Technique, p.484.
Segundo o Sonderkommando Filip Müller (do Krema V):
Normalmente o chão de
cimento da câmara de gás, assim como o do vestuário estavam húmidos.
Fonte:
Müller, Eyewitness Auschwitz, pp.82-83.
Segundo Nyszili (do Krema II):
O Sonderkommando, equipado com grandes
botas de borracha, se alinhou ante a pilha de cadáveres e os limpou com potentes
jatos de água. Isto era necessário porque o ato final dos que morrem afogados ou
por gás é uma defecação involuntária.
Fonte: Nyszili, Auschwitz, p.52.
De The Holocaust Odyssey of Daniel Bennahmias, Sonderkommando, p.46 (dos Kremas
II y III):
Uma vez que se esvaziava a câmara de gás, tínhamos que limpá-la
com uma mangueira para eliminar todos os restos de sangue e excrementos -mas
sobre tudo sangue- e depois branqueá-la com pintura rápida. Este passo é
crucial, e se faz cada vez que se esvazia a câmara, já que os mortos aranham as
paredes na agonia. Os muros se enchem de sangue e pedaços de carne, e nenhum dos que vinham no próximo transporte suspeitavam que estavam entrando em algo
distinto de uma ducha. Isto leva entre duas e três horas.
(14)Alich et al., op. cit. p. 1639
(15)Markiewicz et al., op. cit.
(16)Rudolf ,The Rudolf Report, op. cit., Agradeço a Ulrich Roessler à tradução dos parágrafos mencionados.
Notas do Apêndice I.
(1)DuPont, Hydrogen Cyanide: Properties, Uses, Storage and Handling, 195071A, (1991).
Notas do Apêndice II.
(1)John H. Seinfeld, Atmospheric Chemistry and Physics of Air Pollution, John Wiley & Sons, New York, 1986, pp. 198-204.
(2)Por exemplo, ver William H. Press, Saul A. Teukolsky, William T. Vetterling, e Brian P. Flannery Numerical Recipes in C: The Art of Scientific Computing, Segunda Edição, Cambridge University Press,