quinta-feira, 17 de abril de 2008

Técnicas de Negação do Holocausto - Friedrich Paul Berg e o assunto dos motores à diesel – Apêndice 3

O documento de Friedrich Paul Berg comentado Parte 2 de 6

Traduzido por Leo Gott a partir do link:
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/appendix-3-02.html

Berg:
Da figura 6 podemos concluir que para reduzir a concentração de oxigênio a 9%, qualquer motor a diesel teria que trabalhar com uma proporção combustível/ar em torno de 0,040, que corresponde a uns 3/4 da potência máxima.
Para reduzir a 6%, que corresponderia com o quarto nível de asfixia de Henderson y Haggard, e que seria a condição necessária para matar "todos" os membros de um suposto grupo de vítimas, o motor deveria utilizar uma proporção de cerca de 0,048, cerca de potência máxima.
Em outras palavras, uma câmara de gás com motor diesel que se baseada na redução de oxigênio como meio para matar deveria trabalhar a mais dos 3/4 da potência máxima, seguramente muito a cerca da potência máxima.

[Isto depende do que Berg entenda exatamente como "potencia máxima". Ver mais adiante].

Do que procede deveria ser óbvio que em quase todas suas faixas operacionais, os motores a diesel emitem tanto oxigênio que alguém que se dispuser a inalar diretamente os gases do escapamento, sobreviveria. Desde o estado de ponto morto até pelo menos 3/4 da potência máxima, os escapamentos de um motor a diesel contém suficiente oxigênio para não produzir morte durante pelo menos meia hora.
[notas de Berg:]
22. Edward F. Obert, Internal Combustion Engines and Air Pollution (New York and London: Intext Educational Publishers, 1973), p. 361.
23. Y. Henderson & H.W. Haggard, Noxious Gases (New York: Reinhold Publishing, 1943), pp. 144-45.
24. J.S. Haldane & J.G. Priestly, Respiration (New Haven: Yale University Press, 1935), pp. 223-24.
[Berg nega a possibilidade dos efeitos combinados:
Uma análise dos efeitos combinados do monóxido de carbono, o dióxido de carbono e um nível reduzido de oxigênio poderia ser possível sobre a base da investigação de Haldane y Henderson, mas não haveria diferenças significativas com os resultados obtidos no suposto da única atuação do nível reduzido de oxigênio. A razão é que os níveis de monóxido de carbono e dióxido de carbono são muito baixos para serem considerados.

Em primeiro lugar, não se podem fazer suposições precipitadas sobre os efeitos combinados de determinadas substâncias. Se a dose letal dos compostos distintos é de uma grama, isso NÃO quer dizer necessariamente que uma mistura de ½ grama de cada um deles não o seja. As duas substâncias podem produzir um efeito combinado que faça que ¼ de grama de cada um seja letal - ou um pode ser antídoto para outro. E em verdade, o monóxido de carbono e o dióxido de carbono produzem esses efeitos combinados.

Em segundo lugar, existem efeitos adicionais que Berg não está considerando. Os testemunhos oculares (assim como alguns relatórios, julgados como falsificações pelos “negadores do Holocausto”), informam que apertavam as pessoas na câmara quanto mais fosse possível. Assim, uma vez que se fechava a câmara, o consumo de oxigênio das vítimas se convertia em um fator a se levar em conta. Berg também tem ignorado outros efeitos tóxicos, como os dos óxidos de nitrogênio, a fuligem, e o calor.

Os mais importantes são os óxidos de nitrogênio. De acordo com a página.189 de Clinical Toxicology (Toxicologia Clínica), de Clinton Thienes e Thomas Haley, as concentrações de NO2 entre 250-500 ppm são "rapidamente fatais". E o documento Holtz-Elliot fala de concentrações de NOx que alcançam até 690 ppm - interessantemente, com uma proporção de combustível/ar de 0,03, e uma velocidade do motor de 600 RPM. Por desgraça o documento não separa componente por componente nas emissões de NOx.]

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