Uma questão que sempre provocou problemas com a questão do combate ao negacionismo é o atrelamento proposital que os "revis" (abreviação pra "revisionistas") fazem com os conflitos no Oriente Médio, mais precisamente o conflito israelense-palestino. E também a postura que o grupo ou pessoas pró-Israel na rede causam em relação a essa questão do conflito, com um discurso fechado ao extremo enchendo o saco com esse assunto ou apenas repetindo agenda política. Detalho mais abaixo.
Eu comentei em outros posts ou comentários que minha posição sobre o conflito era a mesma que o Roberto Muehlenkamp, quando fez um comentário de forma clara e precisa sobre isso aqui, num post sobre uma proposta de debate aberto sobre o Holocausto e o pessoal do "revisionismo", na ocasião os "revis" de Portugal. Destaco o trecho a que me refiro que foi no ano daquele bombardeio de Gaza que começou na virada de 2008 pra 2009 e todo mês de janeiro de 2009:
Quanto aos "sionistas", não me dizem nada em absoluto. Até mais, acho que muitos dos actuais problemas de Israel e do Meio Oriente resultam de políticas e atitudes que podem ser consideradas como frutos do sionismo, incluindo o desrespeito pela vida e propriedade dos cidadãos árabes, recentemente manifestada nas operações militares contra a faixa de Gaza que foram em grande parte uma matança indiscriminada de civis palestinianos. Ao contrário do que o "Johnny" e outras cabeças ocas parecem pensar, não é preciso ser apoiante de Israel ou do sionismo para detestar as mentiras "revisionistas" sobre aquilo que os nazis fizeram – a milhões de judeus e a um número ainda mais elevado de não judeus, como tenho salientado em vários artigos publicados neste blogue – durante a Segunda Guerra Mundial.Infelizmente, acho que cheguei a comentar com ele sobre o clima de polarização política que rola no Brasil, e o quanto isso está afetando a liberdade de discussão na web no Brasil, há uma judicialização da web no país, além de não existir uma cultura de debate livre fruto provavelmente do rescaldo de cultura autoritária que herdamos há décadas ou séculos. O período mais longo de democracia que vivemos é o atual (de 1985 pra cá). Quem já viu os excessos e patifarias cometidos no Orkut (que passaram pro Facebook, só que de forma dispersa), entende o que digo. Tudo isto junto acaba inviabilizando uma discussão livre como acontece, por exemplo, no Rodoh ou no Holocaust Controversies (blog).
Também não é preciso, já agora, ser comunista o apoiante incondicional das políticas e acções dos americanos, dos britânicos ou de outros opositores dos nazis antes, durante ou depois da Segunda Guerra. Embora esta ideia não pareça caber nas cabecinhas pequenas de gente como o "Johnny", é possível condenar todos os crimes e actos desumanos alguma vez cometidos contra pessoas indefesas e inocentes, independentemente de quem eram as vítimas e os carrascos. É possível condenar as atrocidades nazis sem deixar de condenar os bombardeamentos aliados de Hamburgo, Dresden, Tóquio e Hiroshima, as "purgas" e os campos de trabalho estalinistas e as matanças cometidas por tropas americanas durante a Guerra do Vietname, entre tantos outros crimes de guerra ou contra a humanidade.
Diga-se de passagem que essa acentuação ou radicalização na rede piorou consideravelmente com a ascensão dessas "redes sociais" (Orkut, Facebook, Twitter), sempre houve trolls e gente imbecil na rede mas não havia a massificação que essas redes criaram por simplesmente não criarem regras (ou não cumprirem o que elas mesmas elaboram) ou coibir excessos. Se alguém acha que isso é um absurdo, na rede pra haver debate tem que haver um mínimo de regra e moderação senão os trolls "tomam conta" de tudo e vandalizam. A postura liberticida dos "liberais extremados" acabam fomentando restrições à própria liberdade (é uma contradição do discurso deles, que eles não sabem lidar).
Voltando à questão dos conflitos no Oriente Médio, que é a razão do post, uma palavra ou recurso retórico usual dos "revis" é chamar todo mundo que discorda deles de "sionista" pra tirar o deles da reta, ou por escrotice/malícia ou porque não conseguem sair desse reducionismo conspiratório em que vivem seguindo a risca a cartilha dos "Protocolos dos Sábios de Sião" e a ideia paranoica da "grande conspiração" global maçônica-sionista-judaica-illuminati, da NOM (Nova Ordem Mundial, boo!) e o diabo a quatro. Listarei alguns pontos abaixo pra chatear esse pessoal que "adora" "discutir" esse conflito, mas é bom deixar isso registrado pois toda vez que vierem encher o saco com esses chavões retóricos vou passar na cara o link desse post:
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1. Eu não aprovo e não apoio a ocupação israelense em territórios palestinos. Acredito que todos do blog tenham a mesma posição.
2. Eu sei o que se passa na área do conflito (ou conflitos), se bobear, até mais do que as pessoas que vêm encher o saco com esse assunto achando que vão me levar no "papo" (me fazer "engolir" agenda política, "convencer"), ou tentar me "sensibilizar" com panfletagem ou chantagem emocional, rechaço esse comportamento pra valer pois considero uma postura podre, desonesta ou fanática.
2.1 E como se aprende sobre um assunto? Parece algo óbvio pra muitos (pra mim sempre foi) mas tem gente que de fato não entende ou finge não entender e acha um absurdo isso que vou comentar, acha absurdo porque não quer ler. Aprende-se lendo, ponto.
2.2 Lê-se algo sério e não publicações distorcidas, caso queira aprender. Se quer ficar repetindo panfleto, tem muita porcaria espalhada na rede pra todos os "gostos". A pessoa deve se informar (ver todos os pontos de vista possíveis, fontes etc) em vez de ficar repetindo como papagaio texto pronto que leu em algum site político enviesado ao extremo. Quando me encheram o saco com esse assunto, que não tomava como algo relevante (no comentário mais abaixo comentarei porque eu acho isso), fui ler pra entender sobre o que se passava pra ter uma posição, mas não foi algo de imediato. Não formei opinião de imediato e posição idem, foi gradativo, à medida que eu via o radicalismo de um dos lados e distorções que eu não aprovo, e não tinha obrigação alguma de chamar a atenção dessas pessoas pra esse tipo de postura (que distorciam), até porque não eram pessoas que levavam muito em conta a opinião de terceiros (a não ser quando se tratava de idiotas), pelo motivo de que entendo que quem quer tomar "defesa" de algo tem que fazer de forma séria, se as pessoas acham que vão levar todo mundo no papo enfiando agenda política, quebram a cara e se isolam. Posso comentar depois como fui mudando minha visão do conflito, começou com o bombardeio do Líbano, acho que em 2006 e culminando com o bombardeio de Gaza em 2009. Minha saturação com o discurso oficial de Israel sobre o conflito se encerra aí.
2.3 Portanto, não é necessário que venham "iluminados" pra dizer a mim ou a mais gente sobre o que se passa naquela região do conflito, é sempre irritante quando aparece alguém que acha que eu e os demais não temos a mínima ideia do que se passa naquela região, nós temos. A gente sabe do que se passa no mundo, não estamos alheios a isso, apenas o assunto do blog é restrito, temático. Quem quiser bancar a "polícia do mundo", fique à vontade mas não conte comigo.
3. Eu não sinto adoração ou idolatria pelo Oriente Médio. Pelo contrário, eu não gosto de fato (pra não dizer que detesto) da mistura de religião e Estado que existe naquela região do planeta (Israel incluso) pois considero isso uma motivação sectária extra (e extremamente letal) pros conflitos territoriais daquela região. Não sinto fascínio por essa região do planeta e não adianta (quem for fascinado) tentar me convencer do contrário.
Por que digo isso? Porque tem muito brasileiro deslumbrado (algo abundante no país) que vive sonhando com as 1001 noites do Oriente fantasiando aquela região (idealização infantil), ou idealizando o mundo inteiro com o famoso complexo de vira-latas, quando não com o lado árabe, persa (dos Estados de maioria árabe, persa etc), começam a fantasiar o lado israelense. Já adianto logo que não vejo nada de excepcional naquela região. E quando digo nada, é nada mesmo, literalmente. Se você que lê acha aquilo máximo? Bom pra você, mas 'sinto' por não compartilhar dessa "visão". Palácio com torneira de ouro, mitificação sobre exército israelense etc, acho um saco e como disse acima, fantasias, mitificação, idolatria, não dá (a não ser que queiram derreter as torneiras de ouro e mandá-las pra mim...).
4. Há uma crítica do lado pró-palestino e também de alguns "revis", mas não precisa ser parte de nenhum dos dois pra constatar que isso existe, de que há um lado radical pró-Israel que fica repetindo agenda política externa israelense, com pontos já batidos (que a maioria das pessoas não levam a sério) a respeito do conflito em questão. Essas pessoas radicais do lado pró-Israel simplesmente ignoram o que se passa no conflito de fato e só enxergam a coisa pela ótica ideológica que tomam pra si como verdade absoluta (do conflito do Oriente). É o famoso bitolado político, "é isso, isso e pronto" e "não tem papo".
É extremamente ridículo quando alguém vem repetir esse bla bla bla no meio de uma discussão com "revis", pois eles acabam desviando o assunto do negacionismo pra conflito do Oriente Médio (é uma saída discursiva que eles estão usando com frequência em virtude da desmoralização do dito "revisionismo" do Holocausto) e posando de "humanistas" ou "defensores dos oprimidos", e o pessoal que nutre uma idolatria pelo lado israelense ao invés de cortar a coisa, alimenta ainda mais essa paranoia ou retórica deles (pois no geral costumam tomar toco dos "revis" quando discutem isso).
Por que comento isso? Se alguém vir alguma discussão sobre esse conflito entenderá a razão, parecem duas torcidas organizadas de times de futebol rivais discutindo (refiro-me ao caso brasileiro mas não fica restrito só aqui), "filosofando" coisas que não chegarão a lugar algum pois o Brasil não tem peso político nessa questão e nem eles, apesar das distorções políticas feitas por alguns como quando acusaram o governo brasileiro disso e daquilo como no caso do Irã ignorando que a postura do governo brasileiro historicamente se dá em virtude da posição política dos Estados Unidos e nunca de Israel, Irã etc. Se algum país do Oriente Médio achou que estava levando o governo brasileiro no papo, quebraram a cara ou subestimam muito a visão da diplomacia brasileira nisso.
Se algum crítico de Israel acha que o comentário acima é um elogio ou "pegar leve", é porque nunca viram alguém que idolatra o lado israelense quando se comenta isso, alguns ou vários não gostaram quando comentei isso, porque acham que porque eles acham que país tal é muito importante que o mundo inteiro acha isso (parece até que concordam com antissemitas quando colocam Israel no centro de tudo, isso é que é bizarro).
Parece que não entra na cabeça dessas pessoas que Israel ou os demais países do Oriente Médio não têm uma importância política significativa pro Brasil. Isso é um fato, quer ignorar isso? Fiquem a vontade, cada um acredita o que quiser, mas é isso que ocorre. É menosprezo dizer isso? De forma alguma, só que alguém precisa citar as coisas como são e não como querem que sejam por conta de algum ego desmedido ou idolatria, por mais que A, B ou C não goste disso.
5. Há muitos fascistas ou radicais de direita de lado a lado (do lado pró-palestino e do lado pró-israelense no Brasil), com retórica "pronta" (conspiracionista geralmente, mas há vários tipos de "pensamentos conspiratórios", geralmente paranoico) e que obviamente eu não bico com o discurso de nenhum dos lados por questões humanistas e ideológicas. Não é porque um fascista ou radical de direita não é antissemita que passe a ser uma "coisinha agradável", se é pra você, problema seu, pra mim não é. Na minha ótica um extremista de qualquer tintura (geralmente liberais) é tão ruim quanto o fascista ou radical de direita tradicional (adepto do fascismo histórico).
6. De uns tempos pra cá, pelo próprio descrédito que o "revisionismo" (negacionismo) do Holocausto adquiriu, muitos "revis" têm tentando desviar o foco da discussão pro conflito (ou conflitos) do Oriente Médio, como o próprio Mark Weber chegou a comentar sobre a "relevância" do "revisionismo" (leiam quem é o Mark Weber, um dos "gurus" do credo "revi"). Aqui o texto dele de 2009 sobre isso: How Relevant is Holocaust Revisionism? By Mark Weber (7 de janeiro de 2009).
E aí cabe citar um comentário que o Daniel (do blog Avidanofront) fez uma vez que é pertinente e explica e resume bem o que se passa: enquanto a discussão sobre o Holocausto é algo bem definido, sabe-se quais os grupos que pregam isso etc, fora o descrédito do discurso deles, a discussão sobre o conflito no Oriente Médio, com destaque pro conflito israelense-palestino, é uma discussão em aberto, onde o lado israelense está em desvantagem total por motivos óbvios: a força ocupante sempre costuma 'apanhar' na denúncia do caso, se não quer ser denunciado, acabe com a ocupação. Se quer manter a ocupação a todo custo, então aguente o ônus político da coisa, simples assim. Abusos semanais ocorrem na região do conflito fruto desta ocupação, o que torna o assunto praticamente "ilimitado" como manchete de jornal (por conta da duração do conflito), fora as denúncias de peso feitas por intelectuais dos EUA, Europa e também de Israel.
7. Nem todo mundo que odeia o "revisionismo" é apoiador da política israelense, como de forma falsa os "revis" costumam acusar de forma apelativa por não ter mais como impôr a "cartilha" deles com o negacionismo. Mas aproveitando a questão, que fique claro também pro outro lado da peleja a não achar que o extremo oposto ocorre, que pelo fato de alguém ser contra o negacionismo que isto significa que a pessoa apoia a política israelense etc. E não venha alguém dizer que isso não ocorre pois vi dezenas de vezes isso no Orkut, ninguém me contou, eu vi. É uma visão binária ("pensamento binário", ou certo ou errado, sem meio termo, tudo absoluto, "ou tá comigo, ou contra mim") do problema e não algo sensato e real. Ninguém é obrigado a apoiar Israel por conta do combate ao negacionismo.
8. Já ia me esquecendo e esse ponto é muito importante. Há no Brasil um apoio religioso de algumas denominações religiosas (em geral evangélicas), com Israel, por questões meramente de crenças, e geralmente algo importado dos Estados Unidos. Por que comento isso? Porque já tive o desprazer de ser importunado porque um fanático qualquer desses acha que eu devo concordar com esse pensamento paranoide apocalíptico deles desrespeitando as convicções políticas alheias, isso quando perguntam, no geral já chegam despejando uma pilha de bobagens sem nem saber o que você pensa disso. Eu não sou evangélico,sou batizado no catolicismo e estudei em colégio jesuíta, sendo que não me importo com religião. Resumindo algo óbvio: eu ou qualquer pessoa não somos obrigados a compartilhar com crença de denominação A, B ou C e ponto. Ninguém é obrigado a compartilhar de crença porque algum fanático religioso afobado (porque não tem convicção no que acredita) fica enchendo o saco de terceiros com imposição de doutrina religiosa. O Estado brasileiro é laico (não possui religião oficial) e nenhum brasileiro é obrigado a concordar ou seguir religião A, B ou C. Respeitar é uma coisa, concordar é outra bem diferente.
Daqui por diante não vou mais numerar nada no texto.
Alguém já deve ter lido a acusação ou afirmação, "ah, mas antissionistas são antissemitas" e bla bla bla. É algo que a gente costuma ler muito, quer seja dum lado usando essa retórica reducionista pra intimidar, quer do lado dos "revis" usando a mesma desculpa pra tirar o deles da reta. Eis mais outro problema que esses reducionismos causam.
Há sim antissionistas que são antissionistas por serem antissemitas, o exemplo mais escancarado é o dos "revis", os "revis" são antissionistas por antissemitismo, só que isso não é uma regra, há antissionistas (anti-nacionalistas) que odeiam nacionalismos radicais e xenofobia, que são críticos à política de Israel e não são antissemitas.
Se a partir do que foi dito alguém quiser dar piti, à vontade, só que acho que fui claro sobre o que penso dessa peleja do Oriente. Pelo menos é o que consegui lembrar no momento. Caso alguém queira fazer algum acréscimo é só usar a parte de comentários, mas acho que fui claro sobre o que penso a respeito desse conflito e dos demais que ocorrem nesta região do planeta.
Espero que um dia haja paz ali entre palestinos e israelenses mas sou bem cético quanto a esse ponto, a menos que o governo israelense ceda e decida acabar com isso, ou os Estados Unidos parem de chancelar a postura israelense, os desdobramentos sobre esse conflito não são lá muito animadores. Também não acredito na esquerda israelense, que demonstra ser uma nulidade (quando não é um problema) na resolução disso.
Finalizando
Pelos motivos listados acima, o blog não aborda o(s) conflito(s) no Oriente Médio, exceto quando algo tem realmente a ver com a questão de negacionismo.
Se alguém duvidar do grau de baixaria e comportamento paranóide com o assunto, adiantando que não compartilho da posição ideológica e nem da maioria das opiniões da pessoa (jornalista) do link (pra não dizer que discordo de quase tudo, o sujeito é de direita e meio sectário com a esquerda, sendo que sou de esquerda), mas por achar que seja um democrata (espero), colocarei o link. Como dizia, nem ele, que gosta do assunto mencionado, aguentou as brigas que eu mencionei (clique neste link pra ver). Da última vez que havia visto os comentários estavam no post.
Agora, imaginem a sensação de quem não sente qualquer fascínio pelo Oriente Médio ter que aturar alguém delirando/surtando com esse assunto vindo agredir, xingar etc... e o pior é que as pessoas "fascinadas" com este assunto acham que todo mundo compartilha do mesmo "fascínio", por isso que criam tanto problema ao não levar em conta a posição da maioria das pessoas do país sobre este assunto.
Cheguei a esse link acima por acaso quando procurei o texto do Ariel Palacios sobre a ditadura na Argentina e óbvio que guardei o link pensando em fazer esse post. Não deu pra não achar curioso que os radicais que descrevi acima consigam tirar qualquer pessoa do sério com essa discussão paranóide deles sobre o Oriente Médio (com um tom exacerbado e de transtorno por outros motivos como crendices).
2 comentários:
Então se a Odebrecht deu milhões para o PT, o PT então é capitalista!
E desde quando o PT foi comunista? Ou mesmo socialista? rs.
O PT sempre foi um partido reformista (nada contra), atrelado à constituição e ao regime atual do país que é capitalista mesmo. O que boa parte da esquerda ou dos eleitores do Lula votaram foi por uma mudança desse capitalismo no país apesar de alguns interpretarem, equivocadamente, que o PT tratasse de um "partido revolucionário", de ruptura ou algo do tipo quando nunca foi.
Cuidado que a maçonaria do país anda pregando a mesma coisa que vc, a maçonaria brasileira é coxinha (hahaha) e só sabe dizer "amém" aos EUA, rs.
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