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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 19)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 19 (20 de Dezembro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 19. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 18)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 18 (30 de Outubro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 18. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sábado, 28 de setembro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 17)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 17 (28 de Setembro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 17. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 16)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 16 (28 de Agosto de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 16. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 15)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 15 (02 de Agosto de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 15. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sexta-feira, 5 de julho de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 14)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 14 (05 de Julho de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 14. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



quinta-feira, 4 de julho de 2024

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2024

Farei uma atualização ou acréscimo da lista de livros sobre o conflito na Palestina e Oriente Médio (em Post), só que dessa vez vou excluir a questão da primazia de listar algo em português ou espanhol (acho que já havia feito isso na parte 02) já que o público que acessa o blog vem de várias partes do mundo (vários leem em inglês). Deixarei o link dos outros posts sobre bibliografia do conflito na parte final do post (ou coloco aqui em destaque).

Mas não será uma lista pronta como as demais, vou colocar aos poucos algum nome se surgir algo interessante a acrescentar.

Começarei com a lista que o Salem Nasser (prof.) fez do conflito, a lista está no vídeo dele, segue link abaixo do vídeo, há livro em inglês que nunca foi lançado pro português, há livro lançado em português (versão/tradução):



Aviso:Acabarei colocando a seção da parte em inglês em um post à parte pois são muitos livros e o post ficaria muito extenso (mais do que já é).

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 13)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 13 (Junho de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 13. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 


sábado, 4 de maio de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 12)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 12 (Maio de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 12. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 11)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 11 (Abril de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 11. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 10)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 10 (Março de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 10. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:
"A GEOPOLÍTICA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA | O MUNDO É UM MOINHO (21/03/2024); TV GGN - NASSIF"

"Pedro Costa Jr recebe o professor da UFRJ, Carlos Eduardo Martins
e a Professora Angelita Matos, da UNESP,
para comentar a geopolítica mundial e a América Latina, e mais:

✅ O Fim Domínio Global do Ocidente Coletivo
✅ Trinta Anos de Pronfundas Disputas Geopolíticas e Redefinição da Ordem Mundial
✅ A Multipolaridade e a América Latina
✅ Sanções, Lawfare, Guerra Híbrida, Guerras Periféricas e a Eminência de uma Guerra Global
✅A Superação da Democracia Liberal"

segunda-feira, 18 de março de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 09)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 09 (Março de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 09. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: GAZA - QUEM VAI PARAR O GENOCÍDIO?

Debate “Quem quer calar o jornalismo independente?” (B. Altman na Adufepe, Recife-PE, começa aos 26 minutos)

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 08)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 08 (Fevereiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 08. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: Jornalista é alvo de perseguição política e judicial por apoiadores do governo de Israel

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 07)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 07 (Fevereiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 07. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: BRENO ALTMAN - MÍDIA INDEPENDENTE - KRITIKÊ PODCAST

domingo, 21 de janeiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 06)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 06 (Janeiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 06. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: Forças do Brasil - Anatomia do genocídio, com Ualid Rabah


Nasser: "GloboNews é o maior foco de fake news no Brasil sobre conflito Israel Palestina" (TV GGN)

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 05)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 05 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 05. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estourou a crise), segue uma nova parte nesse post. Acima de 150 comentários fica ruim de quem acessa por celular/smartphone ler toda discussão da caixa de comentários. Vídeo abaixo: MAYNARA NAFE - Israel-Palestina: 76 anos de humilhação

sábado, 25 de novembro de 2023

O "movimento" que destruiu a imagem e discurso "positivos" que mascaravam o apartheid e colonialismo de Israel. Conhece os "novos historiadores israelenses"?


Já ouviram falar dos "novos historiadores israelenses"? (Só um aviso, este post ficará abaixo do post de discussão da situação de Gaza, só vou deixar no topo hoje pra destacar, e porque não deu tempo de abrir um novo post de discussão).

Alguns já ouviram ou leram o nome de alguns desses historiadores sendo citados, como o Ilan Pappé, Avi Shlaim etc. Mas não sabem que fizeram parte de um certo "movimento" (entre aspas, pois foi uma tendência, mas uso o termo "movimento" porque causou impacto político considerável, causou não, ainda causa).

Trata-se de uma corrente historiográfica que ficou conhecida como os "Novos historiadores de Israel" e que destroçou o discurso do apartheid e colonialismo do sionismo ou discurso "oficial" mitológico em torno da "formação de Israel".

A quem quiser entender melhor, deixo abaixo um link de um "review" ou artigo do Avi Shlaim (um desses 'novos historiadores' de Israel relatando e descrevendo a coisa):

Capa, Lançamento de livro,
Ilan Pappé, Brasil

Por muitos anos o padrão de discurso sionista das causas, caráter e causas do conflito árabe-israelense permaneceu incontestável fora do mundo árabe. O quadragésimo aniversário do estabelecimento do Estado de Israel, entretanto, foi acompanhado pela publicação de quatro livros de acadêmicos israelenses que desafiaram a historiografia tradicional do nascimento do Estado de Israel e da primeira guerra árabe-israelense. Os quatro livros são o "The Birth of Israel: Myths and Realities" ("O nascimento de Israel: Mitos e realidades") de Simha Flapan, o "The Birth of the Palestinian Refugee Problem, 1947-1949" ("O surgimento do problema dos refugiados palestinos, 1947-1949") de Benny Morris, o "Britain and the Arab-Israeli Conflict, 1947-51" ("Grã-Bretanha e o conflito árabe-israelense, 1947-51") de Ilan Pappé, e minha contribuição (Avi Shlaim) com "Collusion across the Jordan: King Abdullah, the Zionist Movement, and the Partition of Palestine" ("Conluio pelo Jordão: Rei Abdullah, o Movimento sionista e a partilha da Palestina"). Coletivamente os autores começaram a ser chamados de revisionistas israelenses*, ou novos historiadores.

Two factors account for the emergence of the new historiography: the release f the official documents on 1948 by the government of Israel, and the change in the political climate in Israel in the aftermath of the Lebanon War of 1982. Israel adopted the British thirty-year rule for the review and declassification of foreign policy documents. Under this rule, a vast amount of primary source material was released for research in the Central Zionist Archives, the Israel State Archives, the Haganah Archive, the IDF Archive, the Labour Party Archive, and the Ben-Gurion Archive. Arab countries have nothing remotely resembling a thirty-year rule. Arab governments only give access to their records, if they give any access at all, in a limited, haphazard, and arbitrary manner. It is very much to Israel’s credit that it allows researchers access to its internal documents thereby making possible critical studies of its own conduct such as those written by the new historians. 

If the release of rich new sources of information was one important reason behind the advent of historical revisionism, a change in the general political climate was another. For many Israelis, especially liberal-minded ones, the Likud's ill-conceived and ill-fated invasion of Lebanon in 1982 marked a watershed. Until then, Zionist leaders had been careful to cultivate the image of peace-lovers who would stand up and fight only if war was forced upon them. Until then, the notion of ein breira, of no alternative, was central to the explanation of why Israel went to war and a means of legitimizing her involvement in wars. But while the fierce debate between supporters and opponents of the Lebanon War was still raging, Prime Minister Menachem Begin gave a lecture to the IDF Staff Academy on wars of choice and wars of no choice. He argued that the Lebanon War, like the Sinai War of 1956, was a war of choice designed to achieve national objectives. With this admission, unprecedented in the history of the Zionist movement, the national consensus round the notion of ein breira began to crumble, creating political space for a critical re-examination of the country's earlier history. 

The appearance of the first wave of revisionist studies of the 1948 war excited a great deal of interest and controversy in the Israeli political arena, in academic circles, and in the media. The initial reaction was one of discomfort and even dismay at what looked like the deliberate targeting of the sacred cows that all Israeli school children had been educated to respect and revere. Some commentators felt that the new books constituted a well-orchestrated attack on Israel’s reputation, an attack that must not be allowed to go unanswered. Others were more sympathetic to the attempt to re-examine time-hallowed truths in the light of fresh evidence. Even when the initial shock subsided, opinion remained sharply divided on the merits of the new historiography. Veterans of the 1948 war and members of the old guard, especially the old guard of the Labour Party, continued to bristle with hostility towards the new interpretations. 

Among the critics of the new historians, the most strident and vitriolic was Shabtai Teveth, a journalist and biographer of David Ben-Gurion, the founder of the State of Israel and its first prime minister. Teveth’s attack entitled ‘The New Historians’ appeared in four successive full-page instalments in the independent daily Ha’aretz in May 1989. In September 1989, Teveth published an abridged version of this series in an article entitled ‘Charging Israel with Original Sin’ in the American-Jewish monthly Commentary. In this article, Teveth described the new history as a ‘farrago of distortions, omissions, tendentious readings, and outright falsifications.’ Teveth pursued two lines of attack. One line of attack was that the new historiography ‘rests in part on defective evidence, and is characterised by serious professional flaws.’ The other line of attack charged that the new historiography was politically motivated, pro-Palestinian, and aimed at deligitimizing Zionism and the State of Israel. Teveth’s polemics generated more heat than light. Like so many members of the Labour Party old guard, he showed himself to be incapable of distinguishing between history and propaganda.

Trecho acima extraído de "The War of the Israeli Historians" ("A guerra dos historiadores israelenses"), de Avi Shlaim (link: https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/The%20War%20of%20the%20Israeli%20Historians.htm), artigo extraído, acredito, da página do Avi Shlaim na Universidade de Oxford (Inglaterra, https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/). Depois tento traduzir o resto (como deu pra ver, só tem o primeiro trecho traduzido, paciência).

Pra vocês verem, a gente desenrola texto de primeira que o dito "meio acadêmico" do Brasil "pena" em citar ou achar, ou sequer "ouviram falar". Por isso que pego no pé e alfineto os caras (uma parte). O nome do site/blog é Holocausto-Doc, podem citar por esse nome, explicação pra adoção do nome está no "Sobre" (vem de uma antiga lista do Marcelo Oliveira, que foi o criador da comunidade no Orkut sobre o assunto e era criador da lista também).

E o asterisco acima * sobre a palavra revisionismo, é que o termo não tem nada a ver com os ditos "revionistas" (negacionistas) do Holocausto, cujo termo é sempre escrito entre aspas ou só citados como "negacionistas". São coisas distintas. Há revisionismo (sério) em historiografia e isso não tem qualquer ligação com negacionistas do Holocausto, Covid e afins.

Assisti muitos vídeos ("Lives") de gente falando sobre o conflito mas nenhuma citação específica a esse grupo (ou fenômeno) ou o impacto que tiveram na exposição do apartheid e projeto colonial do movimento sionista e surgimento de Israel, desfazendo os "mitos" de propaganda que os sucessivos governos de Israel se valeram no século XX pra ter uma "imagem positiva" junto ao dito "Ocidente" (entre aspas, o "Ocidente" WASP do Samuel Huntington de o "Choque de civilizações", comentei sobre o assunto num dos posts de discussão do conflito e como disse lá, posteriormente valeria até post sobre o assunto pois o Huntington é o ideólogo-mor da doutrina de guerra dos EUA pro século XXI ou do pós-colapso soviético, mas podem procurar nas discussões e ler os comentários, é só colocar o sobrenome do cientista político que acham), destacadamente nos Estados Unidos, imagem de Israel que também virou fumaça graças a ascensão da nova extrema-direita sionista em Israel (nova, porque não são os primeiros políticos de extrema-direita que governam Israel), em que pese que a dita "esquerda" israelense nunca se comportou de forma muito diferente em relação ao projeto de colonização (e tomada de terras) da Palestina pra anexação de terras.

Já fiz posts sobre historiografia sobre o conflito, que podem conferir aqui (no post tem as partes 1 e 2 com a bibliografia, e citação de um historiador palestino, vou acrescentar uma parte sobre ele aqui depois):
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

(https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310para-entender-o-conflito-israel-livros-bibliografia-oriente-medio-atualizacao-2023.html)

E discussão sobre o desdobramentos do conflito atual podem ser lidos nesses posts (que terá atualizações à medida que a quantidade de comentários fica extensa, é ruim de ler quando passa dos 120 comentários):
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/11/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios-parte-02.html
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html

Mas deixo a lista dos "novos historiadores" em separado pra quem quiser consultar e pra quem não conhecia o assunto que são: Tom Segev, Benny Morris, Ilan Pappé, Avi Shlaim, Hillel Cohen, Baruch Kimmerling e Simha Flapan.

Um exemplo, não sei se ainda estão liberando o livro do Ilan Pappé, "Dez mitos sobre Israel", mas anunciaram aqui:
https://operamundi.uol.com.br/literatura/83218/editora-tabla-libera-acesso-gratuito-ao-e-book-dez-mitos-sobre-israel-veja-como-obter

Esse livro saiu em português e está fora de catálogo (livro físico), como o "A limpeza étnica da Palestina", do próprio Ilan Pappé.

No Orkut, nas comunidades sobre Oriente Médio, destacadamente as pró-Palestina, fizeram muita divulgação desses temas, livros e artigos/textos, e é duro constatar a queda de "nível" intelectual e de discussão política no Brasil desde o fim do Orkut pra cá, que já era bem complica como rede (finada rede adquirida pelo Google). Menciono isso porque muito do material, indicações, leituras saíram dessas comunidades do Orkut, e faço questão de deixar a referência porque é uma questão de honestidade intelectual e situar o debate no "tempo e espaço". Não faço como uma "tchurma" do Youtube que vem ler e não menciona o blog, como se o povo aqui fosse "bicho". Não citam em "Lives" que se perdem com o tempo (dependendo do conteúdo), e falta de catalogar o que for relevante (o blog permite a listagem das coisas).

O blog Holocaust Controversies (tem nos links do blog nas laterais e em vários posts os links pro blog), o qual o Roberto Muehlenkamp é membro fundador (membro também deste blog), o site é bem citado no exterior e lido, se não me engano até em sites do julgamento da Deborah Lipstadt contra o David Irving (negacionista britânico do Holocausto, tem até filme sobre o tema). Há ou havia o julgamento dela transcrito pra web com todas as fontes usadas no julgamento, não sei se está ainda no ar, se eu localizar de novo posto aqui. Está em inglês.

Tem muita gente que ficou com "neura" no Brasil com o tema/assunto "geopolítica" ("descobriram" isso de uns anos pra cá, filmes como Rambo I e afins já foram feitos em cima desses assuntos nos anos 80, pessoal tá meio "lerdinho" na coisa mas tudo bem), mas eu diria que é complicado entender 'geopolítica' (ou temas políticos em geral) sem tentar conhecer (e entender) o que se lê (pra entender algo requer interpretação, saber pensar, constatar, não basta "copiar", e dialogar também ajuda), pra entender as questões ideológicas e de história desses conflitos e países (com mais destaque) e do seu próprio país. E puxar esses termas pra situar o Brasil e questões internas do país num contexto maior já que o Brasil é muito vulnerável ao cenário externo (à parte a questão de solidariedade internacional entre os povos).

Não existe saída pra aprender senão ler, raciocinar e assimilar, algo que consome tempo e quase sempre não é algo reconhecido no Brasil, tanto que a maioria dos acessos deste blog, há muito tempo, vem da Europa, Ásia e EUA, onde reconhecem o esforço. Depois colarei aqui o print com o acesso de países.

É duro a gente ser "escanteado" no próprio país, mas também é "engraçado" saber que a gente consegue chegar a muita gente fora do Brasil, onde o impacto de vários desses termas são centrais, fora que muita gente de fora quer entender ou acompanhar o que se passa no Brasil/América do Sul, e este blog também serve pra isso.

Print de acessos do blog, deu mais de 3 mil acessos em 24/11/2023:


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A guerra que se avizinha? Sugestão de leitura: "O último verão europeu", de David Fromkin

Como o verão tende a aumentar o calor, no sentido figurado (refiro-me à ampliação da guerra na Síria, detalho mais abaixo), verão aqui no Hemisfério Sul, na Europa é inverno, acho pertinente colocar uma resenha de um livro sobre a Primeira Guerra Mundial e como a coisa foi se desenvolvendo no último verão antes do estouro da Grande Guerra.

A leitura da resenha do livro é pertinente pois os tambores de guerra se avizinham e não aparentam ser mais somente blefes. O livro em questão é este:
"O último verão europeu" - David Fromkin

A quem não está a par do que se passa, leiam as matérias abaixo:
Turquia e Arábia Saudita admitem enviar tropas para a Síria (RTP, Portugal)
Turquia provoca risco de guerra com participação do Irã e Rússia, adverte parlamentar (Sputinik)
Escalada verbal desperta temor de confronto militar direto Rússia-Turquia (EM)
O xadrez geopolítico do conflito sírio: EUA, Rússia, Turquia e Arábia Saudita (Euronews)
Turquia: Atentado contra autocarros militares provoca 28 mortos em Ancara (Euronews)
Turquia desafia NATO, milícias curdas e cessar-fogo na Síria (Euronews)

Talvez se interessem em ler este post antigo (cliquem nos marcadores/tags dele também):
A crise na Ucrânia, os desdobramentos (um resumo)

A Arábia Saudita (o padrinho ideológico do Estado Islâmico/Daesh), mais a Turquia (que tem conflito com os curdos e já andou protegendo o Daesh) podem entrar na Síria agora que o Estado Islâmico se encontra enfraquecido pelas ações dos bombardeios russos mais a ação em terra do exército sírio, pruma contenção da Rússia dentro da Síria em concordância com o governo daquele país.

Qualquer pessoa sã/razoável sabe que se isso ocorrer (entrada da Turquia e Arábia Saudita no conflito) o sangue que vai jorrar disso será pesado, não se confronta uma potência militar como a Rússia achando que haverá um "passeio" pela Síria. O pior é que a Turquia é membro da OTAN, e sendo membro pode arrastar outros países pro conflito (se não é o que os líderes desses países querem), e ninguém sabe qual será o desfecho disso.

Como consequência dos tambores tocando, já fizeram um encontro do petróleo às pressas pra congelar a produção, com isso o preço do petróleo tenderá a voltar a aumentar, principalmente se a guerra na Síria se ampliar (com a entrada dos "novos atores" suicidas):
Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar vão congelar produção de petróleo (EBC)
'WSJ': Arábia Saudita, Rússia, Qatar, Venezuela concordam em congelar produção de petróleo (JB/WSJ)

Se o barril de pólvora estourar ainda mais na Síria com a entrada dos exército turco e saudita, o preço do petróleo tenderá a subir mais (a economia saudita está com problemas por conta da baixa artificial acordada pra prejudicar a economia de alguns países, inclusive o pré-Sal brasileiro).

Essa é a consequência direta econômica, fora as demais decorrentes desse embate.

Vejam que as fontes de notícias acima são várias, mesmo brasileiras (e não são as da dita "grande mídia").

Destaco isso pra evitar que algum sectário fanático (pleonasmo, muitas vezes), geralmente da extrema-direita liberal, venha encher o saco falando de "viés" político como se eles não tivessem um viés (bem distorcido e extremado por sinal), ou como se fosse "crime" ter opinião. Quem já discutiu com esse pessoal sabe muito bem que não são "flor que se cheire" e que o componente fanático desse pessoal impede qualquer discussão racional. Por essa razão que sempre faço esses alertas, não tenho paciência em "discutir" com esse tipo de lunático.

Em suma, tirem suas próprias conclusões mas não alimentem a ideia de que não podem ser afetados com essas coisas como "burros empacados", até porque o preço do petróleo afeta tudo, mesmo o preço das mercadorias da quitanda da esquina, e há de fato esse grande confronto se desenrolando fora.

A grande mídia no Brasil continua alienando a população não citando a gravidade do que se passa fora do país. Esses fatos podem não parecer "novidade" pra quem lê notícia avulsa na web (ou em outro meio), mas pra grande massa não é bem assim.

A bem da verdade é que a TV aberta do país, mesmo ainda tendo poder, anda beirando a irrelevância devido a sua forte autodesmoralização. A TV aberta (e parte da fechada) foi engolida pela internet, mesmo de forma ainda difusa, por conta da falta de qualidade e do partidarismo político da grande mídia, que a continuar assim tenderá a se auto-implodir com esse partidarismo fanático e doente que zomba da cara de todos, principalmente do povo.

Reparem que o povo no Brasil sempre fica perplexo (há um surto de pânico numa parte, pois se apavoram com essas coisas porque ficam alheios às notícias, pois a maioria não lê nada e "só ouve" ou "assiste" o Plim-Plim da Globo e afins) quando estoura algum conflito porque não estão a par do que se passa fora do país, pois a grande mídia, com destaque sempre pra Rede Globo, quando repassa esses acontecimentos fora, fazem-no de forma superficial tratando o Brasil como uma "grande ilha" isolada do mundo. É mais ou menos como uma parte "sente" o país, como se estivesse "distante" de tudo e não está, visão bem obtusa por sinal.

O problema é que não somos uma "grande ilha", tampouco uma ilha e muito menos estamos isolados do mundo (globalizado), sentimos os efeitos externos no país. Entendendo o que se passa é menos difícil encarar o problema. Em que pese a burrice histérica e histórica de parte da população (a parte fanatizada, manipulável) repetindo as palavras de ordem atual de disco arranhado: "PT, PT, PT" (só sabem dizer isso, repetiram tanto que isso virou uma caricatura).

Sem mais delongas, segue abaixo a resenha do livro "O último verão europeu" (a tradução da resenha), que saiu no Brasil (com capa diferente mais acima, e que retrata os bastidores do período próximo ao estouro da Primeira Guerra Mundial e o conflito de interesses das potências da época. Tem muita coisa parecida com o que se passa atualmente, por isso me veio à mente a indicação desse livro. Caso eu note que o texto acima ficou extenso demais e atrapalha a leitura da resenha, dividirei o texto em dois posts. Porque tem gente que fica "pisando em ovos" quando eu critico esse pessoal "liberal" do Brasil, que de liberal não têm nada (quem acompanha o blog já deve ter lido as críticas que faço a esses grupos, ver na parte de História do Brasil).
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A mesma interrogação cem anos depois: "O último verão europeu: quem começou a Grande Guerra em 1914?" de David Fromkin

Nesses tempos em que cada dia do ano tem suas onomásticas e celebrações, faz-se necessário reflexionar porque alguns acontecimentos estão inscritos em nosso calendário o marcando com sua recordação - ou talvez seu rastro de certo modo não tenha terminado ainda - nosso presente apesar de ter ocorrido, como é o caso dos tratados nesse livro, já há mais de um século.

O relato já conhecido diz que em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Fernando da Áustria, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro, foi assassinado junto a sua mulher em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, território que formava parte do império. O assassino, capturado no momento e que aparentemente atuava por iniciativa individual, era de nacionalidade sérvia. Justo um mês depois, em 28 de julho, o Império Austro-húngaro declarava guerra ao Reino da Sérvia, estado independente até 1878, que havia formado parte do Império.

No dia seguinte, a Rússia mobilizava suas tropas na fronteira do império, fato que leva a Alemanha a acusá-la de estar se preparando para entrar em conflito com seu aliado e lhe declara guerra em 1 de agosto. Dois dias depois, em 3 de agosto, a Alemanha declarava guerra também contra a França por sua aliança com a Rússia. Para atacar a França, as tropas alemãs ocuparam, contra a vontade de seu governo, a Bélgica em 4 de agosto, o que motivou a intervenção do Império Britânico declarando guerra à Alemanha.

Que ocorreu entre 28 de junho e o 28 de julho para que o assassinato acabasse dando pé a uma declaração de guerra? Que outros fatores houve além do assassinato do arquiduque? Poderia ter sido evitada? O que motivou o que até então fora conhecido como o maior conflito bélico jamais vivido pela humanidade - "A Grande Guerra"?

A história não é uma ciência exata nem um discurso linear, senão - em função da informação mais ou menos veraz e objetiva que dos fatos acontecidos tenhamos - uma reinterpretação mais ou menos certeira - mas nunca absoluta - sobre os mesmos. Neste marco de volubilidade, David Fromkin recolhe aspectos que apresenta como já analisados pelos historiadores, outros que tardaram mais em se conhecer e alguns por aclarar. De maneira minuciosa, detalha antecedentes bélicos, posicionamentos geoestratégicos e situação socioeconômica de cada uma das potências; personalidades envolvidas, motivações pessoais e relações entre eles,... Sua apresentação e concatenação ordenada dos fatos, junto a uma redação fluída e assertiva, dá-lhe solidez e verossimilhança dos acontecimentos que aborda em suas páginas e que em seu julgamento são as que geraram o clima necessário para que em dado momento, os detonantes necessários desatassem a tormenta perfeita que já não tinha como voltar atrás e que se transformaria na Primeira Guerra Mundial.

Nas mãos dos especialistas, fica a valorização se se tiveram em conta se as informações e dados considerados são os adequados e se estão corretamente unidos e interpretados. Como leitor, seu relato supõe um puzzle (quebra-cabeça) de peças bem alinhavadas que são lidas de maneira apaixonada e com a tensão de quem teve a oportunidade de viver aqueles dias em tempo real.

Um relato que não fica tão só em 1914, senão que abre a porta ao debate. Na análise de Fromkin e tal como expõe de maneira precisa, esta foi uma pugna sobre a liderança mundial, os equilíbrios de poderes e as definições de fronteiras entre nações e estados. Um conflito não resolvido em 1918 e que se prolongaria até 1989 com duas guerras mais, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.

E enquanto seguimos buscando explicação ao que se passou no início do verão de 1914 (inverno no Hemisfério Sul), não perdemos de vista uma data no calendário. Resta pouco mais de um mês para o 1 de setembro e seu efeméride correspondente com a previsível avalanche de análise do que se passou então também, no 75o aniversário do início da II Guerra Mundial.

Fonte: blog lucasfh1976
https://lucasfh1976.wordpress.com/2014/08/09/la-misma-interrogante-cien-anos-despues-el-ultimo-verano-de-europa-quien-comenzo-la-gran-guerra-en-1914-de-david-fromkin/
Título original: La misma interrogante cien años después: “El último verano de Europa: ¿quién comenzó la Gran Guerra en 1914?” de David Fromkin
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Estado Islâmico (EI) - Programa Canal Livre

Como vez por outra alguém aborda o assunto, por alguns sempre associarem a temática da segunda guerra com Oriente Médio (na atualidade, não no período da segunda guerra), muitas vezes de forma inapropriada, seguem abaixo alguns vídeos de debate sobre o Estado Islâmico já que não dará pra colocar alguns textos no momento, a menos que alguém queira traduzir (algo que preste).

Eu diria que o vídeo principal pra assistirem, caso não queiram ver os demais pois os vídeos são longos, este vídeo é o do Canal Livre da TV Bandeirantes com o prof. Salem Nasser como convidado, só que o vídeo tá separado em quatro partes num servidor do UOL. Há mais de um debate em vídeo nos links, divididos em partes e mais três em vídeos inteiros. Caso alguém suba o vídeo inteiro pro Youtube (que estão divididos em links), removerei os links do UOL. Tem outro programa mas depois acrescento o link. Links:

Observação 1: removeram o primeiro vídeo inteiro (e aberto) que constava no Youtube e não há cópia disponível. Assistam os demais.

Não creio que o vídeo removido foi este (não lembro direito pois há mais de um), exibido provavelmente em novembro de 2015, só tem um trecho do debate, mas aparenta ser o sobre "Atentado na França" (mas há um debate anterior que foi cortado):
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=15724439&t=retrospectiva-2015---parte-6

Outro debate: Atentado na França - Parte 1
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=15678350&t=atentado-na-franca---parte-1
Atentado na França - Parte 2
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=15678355&t=atentado-na-franca---parte-2
Atentado na França - Parte 3
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=15678357&t=atentado-na-franca---parte-3
Atentado na França - Parte 4
http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=15678358&t=atentado-na-franca---parte-4

Segue abaixo outros vídeos que considerei interessante sobre o tema já que o povo (generalizando) prefere ver vídeos que ler.

Programa antigo/anterior (TV Bandeirantes): Canal Livre - O Estado Islâmico
https://www.youtube.com/watch?v=xhlW18-W3p0


Estado Islâmico - TV e Rádio Unisinos
https://www.youtube.com/watch?v=LY2VBB6xCiM


Espaço Público recebe Salem Nasser - Espaço Público
https://www.youtube.com/watch?v=5n0BzZ_I3Pk


Canal Livre debate os conflitos no Oriente Médio – parte 1
http://tvuol.uol.com.br/video/canal-livre-debate-os-conflitos-no-oriente-medio--parte-1-04024C9C346ED0913326
Canal Livre debate os conflitos no Oriente Médio – parte 2
http://videos.bol.uol.com.br/video/canal-livre-debate-os-conflitos-no-oriente-medio--parte-2-04020C9C346ED0913326
Canal Livre debate os conflitos no Oriente Médio – parte 3
http://videos.bol.uol.com.br/video/canal-livre-debate-os-conflitos-no-oriente-medio--parte-3-04020E18356ED0913326
Canal Livre debate os conflitos no Oriente Médio – parte 4
http://tvuol.uol.com.br/video/canal-livre-debate-os-conflitos-no-oriente-medio--parte-4-0402CC9C346ED0913326
Canal Livre debate os conflitos no Oriente Médio – parte 5
http://videos.bol.uol.com.br/video/canal-livre-debate-os-conflitos-no-oriente-medio--parte-5-04028C9C346ED0913326

Observação 2: mas não menos importante. Só uso o termo "ISIS" quando alguém tem problema de entender a sigla EI, que é a correta em português, "ISIS" é mais outro anglicismo que a mídia brasileira impõe (ou tenta impor) por estupidez, macaquice. Não há necessidade alguma do uso desse anglicismo. É vergonhoso ver 'jornalistas' não usando o idioma oficial do país quando existe tradução do termo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Entrevista com o autor de “Os Árabes e o Holocausto”

"Há em Netanyahu um ódio tão profundo aos palestinos que não é difícil encontrar afinidade com Hitler"

Historiador franco-libanês, Gilbert Achcar é o autor de Les Árabes et la Shoah: La guerre israélo-arabe des récits ("Os Árabes e o Holocausto: A guerra israelo-árabe das narrativas"), aclamada como uma obra de referência. Não há aqui complacência com os negacionistas do genocídio de seis milhões de judeus. Uma grande parte do livro é dedicada a Haj Amin al-Husseini, Grande Mufti de Jerusalém, e aos seus encontros com os nazis, durante a II Guerra Mundial. Na sequência da acusação de Netanyahu de que o extermínio foi ideia do defunto líder espiritual palestino e não de Hitler, telefonámos para Beirute, onde Achcar se encontra em ano sabático da cadeira de Relações Internacionais que leciona na School of Oriental and African Studies (SOAS, Escola de Estudos Africanos e Orientais), em Londres.

Como avaliou a declaração do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que a culpa pela Solução Final não foi de Hitler mas de Haj Amin Al-Husseini?

Netanyahu chocou o mundo inteiro, ao tentar exonerar Hitler. A única razão que encontro para este discurso ultrajante é a de que Netanyahu odeia os palestinos mais do que odeia Hitler. Isto é chocante. Sempre vimos revisionistas do lado pró-nazi e antissemita; do lado sionista este revisionismo, agora expresso por Netanyahu, é surpreendente. Do ponto de vista histórico, o que Netanyahu disse é um disparate total. Até o Governo alemão refutou imediatamente o que ele disse [assumindo o Holocausto como responsabilidade exclusiva nacional]. Na extrema-direita do movimento sionista há um ódio tão profundo aos palestinos que não é difícil encontrar esta afinidade com Hitler, tentando absolvê-los dos seus crimes sórdidos. Talvez, por quererem ver-se livres dos palestinos – não digo que seja recorrendo ao genocídio, mas através de expulsões ou transferência em massa. Isto é muito perigoso e trágico. Netanyahu é um político oportunista, capaz de se exprimir de forma muito demagoga, de acordo com a sua audiência, para conseguir o que quer.

Não foi a primeira vez que a figura de Amin al-Husseini foi invocada para associar os palestinos ao nazismo. Qual era, afinal, a relação entre o Mufti e Hitler?

Amin al-Husseini era um nacionalista de direita, sem escrúpulos e profundamente antissemita. Ao contrário de Hitler, porém, a natureza do seu antissemitismo estava na crescente colonização sionista da Palestina – isto não é uma justificação, mas é preciso distinguir o seu antissemitismo do antissemitismo na Alemanha, onde os judeus eram uma minoria oprimida. Quando cortou relações com os britânicos e se mudou para Berlim [em 1940], Husseini aliou-se aos nazis e participou na propaganda deles, mas não desempenhou qualquer papel direto na Solução Final. Husseini só teve conhecimento da Solução Final no Verão de 1943 – ele diz isso nas suas memórias, onde deixa claro que não lamenta o que aconteceu, “porque os judeus mereciam isso”, uma atitude que comprova a sua dimensão profundamente antissemita. No entanto, dizer que o genocídio foi levado a cabo por sugestão de Husseini é totalmente ridículo. A discussão entre historiadores respeitados é sobre se genocídio foi sempre um dos desígnios de Hitler ou resultou da sua derrota na Rússia. Jamais um historiador debateu se Husseini influenciou a Solução Final, porque Hitler desprezava-o. Até a sua linguagem corporal quando se encontrava com o líder palestino denotava desprezo. A tentativa de Netanyahu rever a História é um sinal de doença mental grave.

O historiador israelita Tom Segev, num artigo publicado no diário The Guardian, recorda que Husseini pediu a Hitler que assinasse uma espécie de Declaração Balfour de apoio aos direitos palestinos, semelhante ao documento britânico que defendeu um “lar nacional para o judeus”, mas que Hitler recusou. Lembra também que os árabes não foram os únicos a pedir assistência aos nazis. “No final de 1940 e de novo no final de 1941, antes de o Holocausto atingir o auge nos campos de extermínio, uma pequena organização terrorista sionista – Combatentes pela Liberdade de Israel, também conhecida por Bando Stern (Stern Gang) – contactou representantes nazis em Beirute esperando apoio alemão contra os britânicos [potência mandatária na Palestina]. Um dos sternistas, então numa prisão britânica, era Yitzhak Shamir, futuro primeiro-ministro de Israel”, e um dos líderes do partido Likud, de Netanyahu.

Sim, uma parte da extrema-direita sionista tentou colaborar com os nazis. Mais: havia na Alemanha um movimento judeu que colaborou com os nazis. Foi o único grupo não nazi autorizado a permanecer na Alemanha, e ajudou as autoridades nazis na transferência de judeus alemães para a Palestina. Essa colaboração manteve-se até 1941 – e isto está registrado por todos os historiadores do Holocausto. Pessoalmente, não gosto de entrar neste jogo. A extrema-direita colaborou mais com Mussolini, talvez, porque era menos problemático. A colaboração de judeus com os nazis acabou, naturalmente, quando a Solução Final começou a ser aplicada. O que nos deve interessar, agora, é a recolha dos fatos históricos e as lições que devemos aprender com eles. Netanyahu não segue esse caminho.

No seu livro reconhece que vários líderes árabes, não apenas Husseini, colaboraram abertamente com os nazis, e que outros permanecem negacionistas do Holocausto, mas opõe-se à generalização deste antissemitismo, que também distingue, por outro lado, do “sentimento antijudeu profundamente enraizado na Europa”. Pode explicar?

Se um alemão é antissemita, isso é racismo contra uma minoria que durante séculos foi oprimida na Europa. Se um palestino exprime opiniões antissemitas é por se sentir oprimido num Estado que exige ser reconhecido como judaico, ignorando os não judeus que são cidadãos israelitas. Perante a exigência de uma definição étnica, os palestinos são tentados a posições antissemitas – e devem ser criticados por isso –, mas é uma situação semelhante à dos negros sul-africanos que se manifestavam contra os brancos durante o regime de apartheid. Não é racismo preto-branco. É uma forma de o oprimido se rebelar contra a opressão.

A verdade é que há ainda muitos negacionistas do Holocausto no mundo árabe, não apenas palestinos...

Sim, é verdade. Negam, sobretudo, que sejam responsáveis pelo Holocausto, que foi cometido por europeus. Vale a pena frisar que havia muito mais soldados árabes nas fileiras do Aliados do que no campo dos nazis. É quase insignificante o número de combatentes árabes do lado nazi durante a II Guerra Mundial, comparado com o número extraordinário de soldados do Norte de África e do Médio Oriente que se juntaram às tropas britânicas e às francesas. Havia 9000 palestinos no Exército britânico! É certo que ainda há muitos árabes a negar o Holocausto, mas é uma maneira – completamente estúpida e eu chamo-lhes ‘loucos antissionistas’ – de exprimirem a sua fúria contra Israel. No entanto, é preciso realçar que essa negação não pode ser comparada à negação do Holocausto por parte de um europeu, cujos países foram protagonistas do genocídio. É estúpido, reafirmo, que haja palestinos a negar o Holocausto, mas convém salientar, também, que o Estado Israel continua a negar a Nakba, a catástrofe palestina [o êxodo] de 1948 que foi cometida por Israel. Isto é ainda mais grave. Tal como é muito grave que as autoridades turcas continuem a negar o genocídio armênio [em 1915-1917, durante o período otomano].

Depois de 1948, a palavra “Holocausto” tem sido usada e abusada, pelos palestinos, que reclamam reconhecimento da Nakba e se afirmam como “vítimas das vítimas”, e por muitos israelitas: O antigo primeiro-ministro Menachem Begin comparava Yasser Arafat, o líder da OLP, a Hitler, e até o filósofo Yeshayahu Leibowitz cunhou a expressão "judeu-nazi". Até que ponto a ideologia sionista é responsável por esta desvalorização de um dos piores crimes da Humanidade?

A ideologia sionista foi promovida, de uma forma generalizada, por Elie Wiesel [um sobrevivente do Holocausto e Prêmio Nobel da Paz]. É um termo muito mau. O significado bíblico é o da queima de oferendas a Deus. Isso é muito perigoso. É como uma representação dos judeus sacrificados em nome de Deus. De vez em quando, aparece um rabi doido que descreve o Holocausto como um castigo divino, porque não os judeus não obedecem às suas leis. Naturalmente, isto gera críticas. Para ser honesto, acho que a declaração de Netanyahu a propósito de Husseini e Hitler encaixa na mesma categoria: loucura ideológica. Em todo o caso, não é esta declaração de Netanyahu o grande problema, mas sim a atitude do Estado de Israel, já não apenas face aos palestinos sob ocupação mas, também e cada vez mais, em relação aos palestinos de cidadania israelita, sujeitos a mais e mais racismo – documentado por organizações israelitas de direitos humanos. É preciso que o mundo entenda que Israel não representa as vítimas do Holocausto. O que Netanyahu disse exonerando Hitler deveria ser um toque de alarme, sobretudo na Europa, que deveria reagir, antes que seja tarde de mais.

Margarida Santos Lopes

Fonte: Expresso (Portugal)
http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-10-24-Entrevista-com-o-autor-de-Os-Arabes-e-o-Holocausto

Observação: fiz correções na grafia do texto da matéria, porque o jornal Expresso (Portugal), recusa-se a usar a nova ortografia da língua, que é lei, não é "favor" o jornal escrever na nova ortografia.

Eu tentarei não discutir este assunto aqui neste post (até pra não desviar do assunto do post), porque a gente se empolga e acaba alongando a observação, mas vou adiantar do que se trata pois o jornal fez uma provocação no texto que pode passar desapercebido de quem está por fora dessas questões políticas (e linguísticas) entre países. Caso a observação desvie muito do assunto do post eu a colocarei num post à parte como já fiz com outras.

Mas como dizia, há até post arquivado sobre essa questão (estava cheio do blog, então não coloquei), depois de ver ataques (vários) sistemáticos a brasileiros com a "desculpa" de "acordo ortográfico". Esse surto de "rebeldia" (entre aspas) em Portugal com o Acordo começou por parte da extrema-direita xenófoba de lá, que como toda extrema-direita só costuma fazer besteira, e encontrou eco em setores do país em virtude da crise. Chamo de surto porque não havia esse tipo de "chilique" com outros acordos da língua, por que essa reação agora? Quem quiser ver um histórico disso, clique aqui:
Acordo Ortográfico de 1945

Houve "revolta" em 1945? Duvido. Nem internet tinha, rs.

Querem transferir a revolta com a crise interna pra algum "inimigo externo", no caso o Brasil, uma vez que, como o nome diz, houve um "acordo", e não imposição de idioma? Chega a ser ridículo quererem uma briga dessas.

Mas como dizia, seria até mais fácil impôr a forma de escrever do Brasil visto que a maior parte dos falantes da língua falam a vertente brasileira e não a portuguesa, só pra ter uma ideia da desproporção, só o Brasil tem 204 milhões de falantes (valores atualizados, no link ainda consta a contagem mais antiga da população, mas fica próxima) contra menos de 70 milhões de todo o resto junto (Portugal, Angola etc), fora os locais que falam a vertente brasileira (dialeto) como o Uruguai e países vizinhos (nenhum quer aprender o dialeto de Portugal).

Quando a maioria das pessoas procuram aprender português no exterior, procuram a forma do Brasil e não a de Portugal, por 'n' motivos. Até fui descortês com o Roberto Muehlenkamp (mas não foi proposital e sim por ignorância minha à época) sobre pedir pra revisar o texto dele pois o Roberto aprendeu a escrever na forma portuguesa (dialeto), só que na parte escrita dá pra entender perfeitamente (só há uma modificação "forte" em nomes como Stalingrado que fica "Estalinegrado", Lênin que fica "Lenine" e coisas desse tipo, mas vamos concordar que dá pra entender perfeitamente), esse, por sinal, é mais um mito ridículo que difundem pelo Brasil e até por Portugal, o mito dos "dois idiomas", a parte complicada é mesma o som da língua (a forma de falar), não a escrita, só que o som do português do Brasil, levando em conta a variedade dos sotaques, fica próxima ao do "galego", que seria berço do "português", é estranho esse som adquirido em Portugal, mas isso é outro assunto. Aqui os números:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusofonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_onde_o_portugu%C3%AAs_%C3%A9_l%C3%ADngua_oficial

Não me estenderei sobre o assunto aqui, mas há quem defenda no Brasil a adoção de gramática própria (brasileira) como forma de ruptura (provocam, provocam, a resposta sempre vem), muito em resposta a esses surtos xenófobos vindos de setores de Portugal. Brincam com coisas que uma vez rompidas, "tchau e fim de papo", o Brasil tem muito pouco a perder com uma ruptura dessas, se é que tem algo a perder.

Fica aqui o registro, assunto pra ser abordado depois. O jornal quer fazer birra mantendo a grafia que já não vale mais, mesmo sabendo que é lei, e que isso vigorará cedo ou tarde, mas como eu também sou birrento, tirei toda a grafia portuguesa, de propósito (sempre que dá eu faço isso) e coloquei a brasileira e a do acordo. Se o jornal não gostar, caso leia o post, peça pra remover, pois vai ficar assim aqui, de pirraça.

E por favor, não precisam se irritar ou se incomodar com essa questão, são surtos autoritários de algum suposto "orgulho nacional" ferido (ó), suposto porque beira à cretinice isso. Atenham-se à entrevista do historiador francês sobre Netanyahu e o Holocausto, noutro post se aborda essa questão do acordo (como disse acima, acabarei transferindo a observação prum post à parte).

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