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09/03/05. Romênia
O estudo da historiadora Krista Zach, publicado em Wolfgang Benz et al, Dimensionen des Völkermords, distingue entre as vítimas das seguintes partes da Romênia (tradução de Roberto Muehlenkamp):
1. Noroeste da Transilvânia, anexado pela Hungria em 1940 - população judaica em 1941: 151.125; vítimas: 90.295
2. Norte da Bukovina, Bessarábia e distrito Hertha, territórios anexados pela União Soviética em 1940 e recuperados pelos romenos durante a invasão alemã da invasão soviética em 1941 - população judaica em 1941, 126.000; vítimas: 103.919
3. Resto do país - população judaica em 1941: 315.293; vítimas: 17.000, das quais 7.000 em motins populares (pogroms) e outros massacres e 10,000 vítimas da deportação.
10/03/05. A Romênia era um dos países mais antissemitas da Europa e com o advento da Segunda Guerra, a perseguição aos judeus aumentou, culminando com o assassinato em massa. As tropas nacionais competiam com os Einsatzgruppen no assassinato brutal de judeus, aniquilando praticamente metade da população judaica romena que, antes da guerra, era formada por cerca de 760.000 pessoas.
Durante a década de 30, a depressão econômica favoreceu a propaganda que retratava os judeus como parasitas do Estado. Leis restritivas de direitos, ao estilo das Leis de Nuremberg, despojaram os judeus de seus direitos civis. Em janeiro de 1941, os partidários da Guarda de Ferro entraram no bairro judeu de Bucareste e atearam fogo em casas, lojas e sinagogas. Milhares de judeus foram espancados e torturados. Alguns foram conduzidos a um abatedouro e assassinados de acordo com as práticas religiosas judaicas para sacrifício de animais. Os cadáveres foram pendurados em ganchos e exibidos com placas que diziam "Carne Kosher".
A invasão alemã da URSS provocou mais perseguições. Nas províncias recuperadas de Bessarábia e Bucovina, mais de 250.000 judeus foram mortos em execuções em massa, por afogamento ou por inanição e doenças nos campos de trabalho e nos guetos. Durante a invasão de Odessa, Ion Antonescu, o ditador da Romênia, ordenou a execução de mais de 35.000 judeus da cidade. Os Einsatzgruppen chegaram a se queixar do "entusiasmo assassino indisciplinado" dos solados romenos, especialmente no que se refere ao abandono dos cadáveres.
10/03/05. Massacre de Iasi, Romênia. Os judeus foram massacrados e largados na rua, e uma multidão de romenos se juntou para roubar as roupas e sapatos dos corpos no chão. Até os nazistas ficaram horrorizados. As cenas foram descritas pelo correspondente de guerra italiano Curzio Malaparte, em 1941, responsabilizando o governo romeno, naquele que foi considerado um dos primeiros relatos escritos do Holocausto. É triste como os nossos integralistas prestam homenagem à Guarda de Ferro:
http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm
[http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm]
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“Nossa Estirpe não viveu pelos milhões de escravos que dobraram a espinha sobre o jugo estrangeiro, mas por Horia, por Avram Iancu, por Tudor, por Iancu Jianu, por todos os “haiducs”(revolucionários do tempo da Independência da Romênia) que não se submeteram ao jugo estrangeiro, mas que puseram ao ombro o fuzil e subiram pelos caminhos das montanhas, levando com eles a Honra e a chama da Liberdade”.
“Através deles é que falou a Estirpe, não através de maiorias vis ou respeitáveis”.
“Eles vencem e morrem; é indiferente. Pois quando morrem, a Raça inteira vive de sua morte e se honra com sua honra. Eles brilham na história como imagens de ouro que encontrando-se nas alturas são batidas pelos últimos raios de sol no crepúsculo, enquanto nas baixas planícies, embora sejam tão grandes e numerosas como se queira, se estende à obscuridade do esquecimento e da morte”.
“Pertencem à História Nacional não os que viveram sacrificando a norma de vida da Raça, mas os que, se vivem ou se não, a mantém”.
(Cornéliu Zelea Codreanu, in “Guardia de Hierro”, Ediciones BAU – Barcelona, 1975 - 3ª Edição, pág. 80)
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11/03/05. "Os romenos acusavam os judeus de espionagem para os russos. Os boatos de que os judeus de Iasi haviam sinalizado para aviões soviéticos provocaram um pogrom violentíssimo em 27 de junho de 1941. Os judeus foram assassinados em suas próprias casas e mais de 5000 foram presos e obrigados a caminhar em um verdadeiro corredor polonês até a estação. Os algozes deferiam golpes indiscriminadamente em mulheres, homens e crianças e os que caíam eram imediatamente mortos com um tiro pela polícia local. Na estação, os judeus foram despojados dos bens e trancados nos vagões. O destino dos trens é mais do que conhecido por nós. "