Centenas de pessoas assinalaram hoje o massacre de Iasi, uma cidade do leste da Romênia onde 13.000 a 15.000 judeus foram mortos em junho de 1941, pelo regime pró-nazi romeno.
"Estamos junto à sinagoga de Iasi, a mais antiga da Romênia. O obelisco que inauguramos hoje é em memória dos milhares de judeus que foram massacrados aqui no fim do mês de junho de 1941", declarou o presidente da comunidade judaica local, Abraham Ghiltan, segundo a agência France-Press.
O monumento, frisou, "deve lembrar a todos onde é que pode levar o ódio e a intolerância", independentemente da "origem, etnia ou religião".
Assistiram à cerimónia diversos sobreviventes, israelitas descendentes de judeus mortos durante o massacre, dirigentes do Museu do Holocausto de Washington e responsáveis romenos, bem como o embaixador dos Estados Unidos em Bucareste, Mark Gitenstein.
Na segunda-feira, os participantes na homenagem deslocaram-se aos cemitérios próximos de Targu Frumos e de Podu Iloaiei, onde estão enterrados em valas comuns os judeus que morreram nos "comboios da morte" que saíram de Iasi após a ofensiva das forças de segurança romenas.
O diretor do Instituto Elie Wiesel sobre o Holocausto na Roménia, Alexandru Florian, salientou que nas valas comuns estão enterradas "vítimas sem nome", que "durante décadas estiveram sem identidade", porque no país apenas se falava "a meia voz sobre os acontecimentos trágicos de Iasi".
O massacre de Iasi, a segunda maior cidade romena depois da capital Bucareste, foi levado a cabo pelas forças de segurança romenas, com o apoio de populares, após rumores de que os judeus locais apoiavam as forças soviéticas. Entre 1939 e 1944, a Roménia foi aliada do regime nazi.
A perseguição foi lançada na noite de 28 para 29 de junho de 1941, tendo sido inicialmente mortos mais de 8.000 judeus. Outros 5.000 foram presos e embarcados posteriormente em comboios, mas apenas pouco mais de um milhar chegaram ao destino, tendo os restantes sucumbido à fome e à sede dentro das composições sobrelotadas.
Segundo um relatório de uma comissão de historiadores presidida pelo Nobel da Paz Elie Wiesel, entre 280.000 e 380.000 judeus romenos e ucranianos foram mortos durante o holocausto na Romênia e nos territórios então sob o controlo do país.
Fonte: Lusa/SIC Notícias(Portugal)
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2011/06/28/massacre-de-judeus-em-1941-assinalado-na-cidade-romena-de-iasi-
Ver mais:
Romênia enterra judeus encontrados em vala comum do Holocausto
Holocausto na Romênia
Holocausto por Robert Jan Van Pelt e Deborah Dwork - Parte 1 - Preparativos
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terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Romênia enterra judeus encontrados em vala comum do Holocausto
Rabinos enterram os 40 judeus |
O enterro foi realizado para íntimos por cinco rabinos, quatro deles vindos da Grã-Bretanha para a ocasião e um dos Estados Unidos.
Os restos mortais das vítimas, cuja identidade exata não pôde ser estabelecida, foram enterrados em um túmulo comum do cemitério, localizado em uma das colinas que dominam Iasi.
A vala comum que continha os restos de várias dezenas de civis judeus assassinados pelo exército romeno durante o Holocausto foi descoberta em 2010 pelo historiador Adrian Cioflanca, que pôde encontrá-la graças aos depoimentos de habitantes do local que assistiram à matança.
Segundo o Instituto Nacional do Holocausto Elie Wiesel de Bucareste, esses civis foram vítimas provavelmente dos programas da Iasi, nos quais morreram mais de 15.000 judeus romenos em 1941.
Os restos mortais foram entregues à comunidade judaica depois de serem analisados pelo Instituto de Medicina Forense.
Os rabinos consideram que, segundo a lei judaica, os restos das vítimas não deveriam ter sido retirados das fossas onde estavam.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hakmccvGjJQOz9j0muy3569gsRaQ?docId=CNG.b784413f83000616dda24915663acf14.11
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Holocausto por Robert Jan Van Pelt e Deborah Dwork - Parte 1 - Preparativos
Enquanto a liderança alemã resolvia os detalhes burocráticos da “Solução Final”, o jornalista italiano Curzio Malaparte visitava Varsóvia, percorria o gueto e almoçava com o Governador Geral e a Sra. Hans Frank e outras altas autoridades alemãs. Ainda perplexo com o massacre de Iasi, descreveu esse assassinato em massa de 7 mil judeus.
- Um número bastante respeitável – disse Frank - , mas não foi uma maneira decente de fazer isso; não é necessário fazê-lo desse jeito.
- Não, não é a maneira de fazê-lo – disse Fischer, o Governador de Varsóvia, balançando a cabeça em desaprovação.
- Não é uma maneira civilizada – disse em tom repugnado Wächter, o Governador de Cracóvia e um dos assassinos de Dölfuss.
- Os romenos não são um povo civilizado – disse Frank com desprezo.
- Já, es hat keine Kultur (Sim, eles não têm cultura) – disse Fischer, balançando a cabeça.
- Embora eu não tenha o coração tão mole quanto o seu – disse Frank -, partilho e compreendo seu horror com os massacres de Iasi. Como homem, como alemão e como Governador Geral da Polônia, eu desaprovo pogroms.
- Muita bondade dua – eu respondi com uma mesura.
- A Alemanha é um país que tem uma civilização superior e abomina métodos bárbaros – disse Frank, olhando em volta com uma expressão de sincera indignação.
- Natürlich – disseram outros em coro.
- A Alemanha – disse Wächter – é chamada a cumprir uma grande missão
civilizadora no Leste.[1]
Os alemães tinham um jeito muito diferente de fazer as coisas. Não eram romenos e não se comportavam como os romenos.
- Nós alemães somos guiados pela razão e pelo método, e não por instintos bestiais; sempre agimos cientificamente. Quando necessário, mas só quando absolutamente necessário – repetiu Frank, acentuando cada sílaba e olhando-me intensamente, como para gravar suas palavras em minha testa. – Usamos os cirurgiões como nossos modelos, jamais açougueiros. O senhor por acaso já viu um massacre de judeus nas ruas de uma cidade alemã? – prosseguiu – Nunca, viu? Pode ter testemunhado algumas manifestações de estudantes, algumas brincadeiras juvenis inofensivas. Contudo, dentro de um curto tempo, não restará nenhum judeu na Alemanha.- Todo um método de organização – disse Fischer.[2]
E, realmente, poucos judeus restaram na Alemanha, um triunfo de “organização”. Como “resolver” o “Problema Judeu” de maneira civilizada, essa era a questão; como matar em estilo cirúrgico? Como ser assassinos “decentes”?
A liderança da SS, muito cônscia de que devia guiar o judeicídio, temia que seus homens matassem por prazer, e não por ordens. “Eu falei com o Reichsführer-SS [Himmler] sobre essa importante questão”, escreveu um juiz da SS ao escritório principal do sistema de tribunais da SS em 26 de outubro de 1942. “Para decidir se e como punir homens por fuzilarem judeus sem serem ordenados ou autorizados a fazê-lo”, o tribunal deve considerar “o motivo dessa ação”.
(1) Execução por motivos puramente políticos não resultará em punição, a menos que seja necessária a punição para manter a ordem. (...)
(2) Homens agindo por motivos pessoais, sádicos ou sexuais devem ser punidos por um tribunal e, onde aplicável, sob acusações de assassinato ou homicídio culposo.[3]
O SS-Untersturmführer Max Täubner não pertencia a um Einsatzgruppen criado especificamente para matar judeus. Apesar disso, ele e sua unidade organizaram uma cruzada privada. Täubner fotografou esses atos e mostrou as fotos à esposa e amigos. Julgado e condenado, o tribunal da SS descobriu que os assassinatos que ele iniciara haviam “degenerado em perversos excessos”.[4] Suas ações tinham criado “conflitos morais extremamente difíceis” para seus homens. Um destes, um certo Heinrich Hesse, depôs que “ficou satisfeito” por ter “podido atirar” numa “bela mulher [judia] (...) para que ela não caísse nas mãos do Untersturmführer”. E acrescentou: “Mas, por favor, não entendam que isso signifique que eu gostei.”[5]
Casos como o de Täubner confortavam os líderes da SS: permitiam-lhes ver-se como sujeitos decentes. Assassinar pessoas em massa impunha um fardo enorme, lembrou Himmler a líderes da SS em Poznan (4 de outubro de 1943):
- A maioria dos senhores deve saber o que significa ver uma centena de cadáveres deitados lado a lado, ou quinhentos, ou mil. Aguentar isso e – a não ser em casos de fraqueza humana – e manter nossa integridade, é isso que nos torna duros. Em nossa história, esta é uma página de glória não escrita e que jamais será escrita. – Um trabalho muito difícil, mas eles deram um jeito. – Nós executamos esta mais pesada de nossas tarefas num espírito de amor pelo nosso povo. E nosso ser interior, nossa alma, nosso caráter não sofreram feridas com isso. [6]
COMO HIMMLER CONSEGUIRA? Seu gênio mau inspirou um programa centralizado de administração e desenvolveu a estrutura de extermínio de Chelmno num sofisticado campo de aniquilação. A subseção IV (Gestapo)-B (Seçs.)-4 (Judeus) de Eichmann no Departamento Central de Segurança do Reich em Berlim assumiu. Nada mais de iniciativas locais. A maquinaria de assassinato operaria com a eficiência de uma linha de montagem de que ele tanto se orgulhava. [7] Muitos braços do Estado nazista participaram desse processo – e isso levou a uma nova entidade na história do mundo moderno: o campo de extermínio. Isolados da curiosidade do público e de jornalistas enxeridos, esses campos ofereciam várias vantagens. Poupavam os Einsatzgruppen a provação de fuzilar pessoas em massa a curto alcance. A incineração em massa cuidou do problema dos cadáveres. E também esses campos ofereciam uma oportunidade ideal para recolher; selecionar e mandar as posses das vítimas para o Reich. Não houve vale-tudo como em Iasi. Nem corrupção da SS por roubo.
Himmler encarregou seu velho amigo em Lublin, o Líder da SS e da Polícia, Odilo Globocnik, de construir esses campos. Viktor Brack, ex-diretor do T4, ficou muito feliz em ajudar. Ele treinara pessoal e experimentara um verdadeiro método para oferecer. Aceitou com alvoroço. “Pus alguns dos meus homens à disposição do Brigadeführer Globocnik”, escreveu Brack a Himmler. “Após outro pedido dele, transferi mais pessoal. O Brigadeführer Globocnik aproveitou a oportunidade para expressar a opinião de que toda a ação judia seja executada o mais rápido possível, para evitar perigo de um dia vermos atolados no meio dela, no caso de dificuldades nos obrigarem a para a ação.” [8]
“Toda a ação judia” foi de fato “executada o mais rápido possível”. Belzec foi o primeiro dos três locais de aniquilação que passaram a ser chamados de campos da Operação Reinhard, em memória de Reinhard Heydrich, assassinado pelo movimento clandestino checo em junho de 1942. Todos três – Belzec, Sobibór e Treblinka – foram projetados com a ajuda do pessoal do T4, situados perto de linhas ferroviárias, construídos mais ou menos às pressas e muito baratos. [9] Os alemães aprendiam no caminho. Empregaram trabalhadores poloneses para construir Belzec; escravos judeus foram usados para Sobibór e Treblinka com mão-de-obra do gueto de Varsóvia, próximo. Pregos, cabos e até mesmo papel de parede vieram também do gueto saqueado.
Primeiro campo a usar instalações de gás estacionárias, Belzec entrou em funcionamento em março de 1942. O sistema era sordidamente simples. Um trem de “trabalhadores reassentados” chegava, e os deportados eram arrastados para fora e obrigados a entregar suas posses de forma ordeira. Diziam-lhes que haviam chegado a um campo de trânsito a caminho do Leste. Tiravam suas roupas num posto criado para isso e faziam-nos andar nus por um caminho em forma de S, ladeado por altas cercas de arame farpado cobertas de hera. Entrando nas câmaras de gás disfarçadas de chuveiros, eram mortos em 15 a 30 minutos por envenenamento com monóxido de carbono. Os cadáveres eram queimados em valas de fogo abertas. [10]
Fonte: Holocausto, uma História. Deborah Dwork e Robert Jan Van Pelt, Ed.Imago, 2004, págs.345-348
Notas:
[1] Curzio Malaparte, Kaputt, trad. Cesare Foligno (Nova York: E.P.Dutton, 1946), 144s.
[2] Ibid.
[3] Citado em Ernst Klee, Willi Dressen e Volker Riess. “The Good Old Days”:The Holocaust as seen by its Perpetrators ans Bystanders (Nova York: Konecky & Konecky, 1991), 205.
[4] Ibid.,196ss
[5]Ibid.,201
[6] Lucy S.Dawidowicz, ed.,A Holocaust Reader (Nova York: Behrman House, 1976), 133.
[7] Ver Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews, 3 vols. (Nova York e Londres: Holmes & Meier, 1985), vol. 2, 407ss.
[8] Citado in Jeremy Noakes e Geoffrey Pridham, Nazism 1919-1945, 3 vols. (Exeter: Exeter University Publications, 1983-88), vol.3, 1147s.; sobre a relação entre a T4 e os campos da Operação Reinhard, ver Henry Friedländer, The Origins of Nazi Genocide: From Euthanasia to Final Solution (Chapel Hill e Londres: University of North Carolina Press, 1995), 284ss.
[9] Ver Yitzhak Arad, Belzec, Sobibor, Treblinka: The Operation Reinhard Death Camps (Bloomington: Indiana University Press, 1987): também Hilberg, The Destruction of the European Jews, vol.3, 875ss.
[10] Arad, Belzec, Sobibor, Treblinka, 68ss.
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quinta-feira, 12 de julho de 2007
Holocausto na Romênia
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http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=295037&tid=8717936
09/03/05. Romênia
O estudo da historiadora Krista Zach, publicado em Wolfgang Benz et al, Dimensionen des Völkermords, distingue entre as vítimas das seguintes partes da Romênia (tradução de Roberto Muehlenkamp):
1. Noroeste da Transilvânia, anexado pela Hungria em 1940 - população judaica em 1941: 151.125; vítimas: 90.295
2. Norte da Bukovina, Bessarábia e distrito Hertha, territórios anexados pela União Soviética em 1940 e recuperados pelos romenos durante a invasão alemã da invasão soviética em 1941 - população judaica em 1941, 126.000; vítimas: 103.919
3. Resto do país - população judaica em 1941: 315.293; vítimas: 17.000, das quais 7.000 em motins populares (pogroms) e outros massacres e 10,000 vítimas da deportação.
10/03/05. A Romênia era um dos países mais antissemitas da Europa e com o advento da Segunda Guerra, a perseguição aos judeus aumentou, culminando com o assassinato em massa. As tropas nacionais competiam com os Einsatzgruppen no assassinato brutal de judeus, aniquilando praticamente metade da população judaica romena que, antes da guerra, era formada por cerca de 760.000 pessoas.
Durante a década de 30, a depressão econômica favoreceu a propaganda que retratava os judeus como parasitas do Estado. Leis restritivas de direitos, ao estilo das Leis de Nuremberg, despojaram os judeus de seus direitos civis. Em janeiro de 1941, os partidários da Guarda de Ferro entraram no bairro judeu de Bucareste e atearam fogo em casas, lojas e sinagogas. Milhares de judeus foram espancados e torturados. Alguns foram conduzidos a um abatedouro e assassinados de acordo com as práticas religiosas judaicas para sacrifício de animais. Os cadáveres foram pendurados em ganchos e exibidos com placas que diziam "Carne Kosher".
A invasão alemã da URSS provocou mais perseguições. Nas províncias recuperadas de Bessarábia e Bucovina, mais de 250.000 judeus foram mortos em execuções em massa, por afogamento ou por inanição e doenças nos campos de trabalho e nos guetos. Durante a invasão de Odessa, Ion Antonescu, o ditador da Romênia, ordenou a execução de mais de 35.000 judeus da cidade. Os Einsatzgruppen chegaram a se queixar do "entusiasmo assassino indisciplinado" dos solados romenos, especialmente no que se refere ao abandono dos cadáveres.
10/03/05. Massacre de Iasi, Romênia. Os judeus foram massacrados e largados na rua, e uma multidão de romenos se juntou para roubar as roupas e sapatos dos corpos no chão. Até os nazistas ficaram horrorizados. As cenas foram descritas pelo correspondente de guerra italiano Curzio Malaparte, em 1941, responsabilizando o governo romeno, naquele que foi considerado um dos primeiros relatos escritos do Holocausto. É triste como os nossos integralistas prestam homenagem à Guarda de Ferro:
http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm
[http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm]
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“Nossa Estirpe não viveu pelos milhões de escravos que dobraram a espinha sobre o jugo estrangeiro, mas por Horia, por Avram Iancu, por Tudor, por Iancu Jianu, por todos os “haiducs”(revolucionários do tempo da Independência da Romênia) que não se submeteram ao jugo estrangeiro, mas que puseram ao ombro o fuzil e subiram pelos caminhos das montanhas, levando com eles a Honra e a chama da Liberdade”.
“Através deles é que falou a Estirpe, não através de maiorias vis ou respeitáveis”.
“Eles vencem e morrem; é indiferente. Pois quando morrem, a Raça inteira vive de sua morte e se honra com sua honra. Eles brilham na história como imagens de ouro que encontrando-se nas alturas são batidas pelos últimos raios de sol no crepúsculo, enquanto nas baixas planícies, embora sejam tão grandes e numerosas como se queira, se estende à obscuridade do esquecimento e da morte”.
“Pertencem à História Nacional não os que viveram sacrificando a norma de vida da Raça, mas os que, se vivem ou se não, a mantém”.
(Cornéliu Zelea Codreanu, in “Guardia de Hierro”, Ediciones BAU – Barcelona, 1975 - 3ª Edição, pág. 80)
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11/03/05. "Os romenos acusavam os judeus de espionagem para os russos. Os boatos de que os judeus de Iasi haviam sinalizado para aviões soviéticos provocaram um pogrom violentíssimo em 27 de junho de 1941. Os judeus foram assassinados em suas próprias casas e mais de 5000 foram presos e obrigados a caminhar em um verdadeiro corredor polonês até a estação. Os algozes deferiam golpes indiscriminadamente em mulheres, homens e crianças e os que caíam eram imediatamente mortos com um tiro pela polícia local. Na estação, os judeus foram despojados dos bens e trancados nos vagões. O destino dos trens é mais do que conhecido por nós. "
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=295037&tid=8717936
09/03/05. Romênia
O estudo da historiadora Krista Zach, publicado em Wolfgang Benz et al, Dimensionen des Völkermords, distingue entre as vítimas das seguintes partes da Romênia (tradução de Roberto Muehlenkamp):
1. Noroeste da Transilvânia, anexado pela Hungria em 1940 - população judaica em 1941: 151.125; vítimas: 90.295
2. Norte da Bukovina, Bessarábia e distrito Hertha, territórios anexados pela União Soviética em 1940 e recuperados pelos romenos durante a invasão alemã da invasão soviética em 1941 - população judaica em 1941, 126.000; vítimas: 103.919
3. Resto do país - população judaica em 1941: 315.293; vítimas: 17.000, das quais 7.000 em motins populares (pogroms) e outros massacres e 10,000 vítimas da deportação.
10/03/05. A Romênia era um dos países mais antissemitas da Europa e com o advento da Segunda Guerra, a perseguição aos judeus aumentou, culminando com o assassinato em massa. As tropas nacionais competiam com os Einsatzgruppen no assassinato brutal de judeus, aniquilando praticamente metade da população judaica romena que, antes da guerra, era formada por cerca de 760.000 pessoas.
Durante a década de 30, a depressão econômica favoreceu a propaganda que retratava os judeus como parasitas do Estado. Leis restritivas de direitos, ao estilo das Leis de Nuremberg, despojaram os judeus de seus direitos civis. Em janeiro de 1941, os partidários da Guarda de Ferro entraram no bairro judeu de Bucareste e atearam fogo em casas, lojas e sinagogas. Milhares de judeus foram espancados e torturados. Alguns foram conduzidos a um abatedouro e assassinados de acordo com as práticas religiosas judaicas para sacrifício de animais. Os cadáveres foram pendurados em ganchos e exibidos com placas que diziam "Carne Kosher".
A invasão alemã da URSS provocou mais perseguições. Nas províncias recuperadas de Bessarábia e Bucovina, mais de 250.000 judeus foram mortos em execuções em massa, por afogamento ou por inanição e doenças nos campos de trabalho e nos guetos. Durante a invasão de Odessa, Ion Antonescu, o ditador da Romênia, ordenou a execução de mais de 35.000 judeus da cidade. Os Einsatzgruppen chegaram a se queixar do "entusiasmo assassino indisciplinado" dos solados romenos, especialmente no que se refere ao abandono dos cadáveres.
10/03/05. Massacre de Iasi, Romênia. Os judeus foram massacrados e largados na rua, e uma multidão de romenos se juntou para roubar as roupas e sapatos dos corpos no chão. Até os nazistas ficaram horrorizados. As cenas foram descritas pelo correspondente de guerra italiano Curzio Malaparte, em 1941, responsabilizando o governo romeno, naquele que foi considerado um dos primeiros relatos escritos do Holocausto. É triste como os nossos integralistas prestam homenagem à Guarda de Ferro:
http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm
[http://www.anauefoz.hpg.ig.com.br/textos_diversos/codreanu.htm]
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“Nossa Estirpe não viveu pelos milhões de escravos que dobraram a espinha sobre o jugo estrangeiro, mas por Horia, por Avram Iancu, por Tudor, por Iancu Jianu, por todos os “haiducs”(revolucionários do tempo da Independência da Romênia) que não se submeteram ao jugo estrangeiro, mas que puseram ao ombro o fuzil e subiram pelos caminhos das montanhas, levando com eles a Honra e a chama da Liberdade”.
“Através deles é que falou a Estirpe, não através de maiorias vis ou respeitáveis”.
“Eles vencem e morrem; é indiferente. Pois quando morrem, a Raça inteira vive de sua morte e se honra com sua honra. Eles brilham na história como imagens de ouro que encontrando-se nas alturas são batidas pelos últimos raios de sol no crepúsculo, enquanto nas baixas planícies, embora sejam tão grandes e numerosas como se queira, se estende à obscuridade do esquecimento e da morte”.
“Pertencem à História Nacional não os que viveram sacrificando a norma de vida da Raça, mas os que, se vivem ou se não, a mantém”.
(Cornéliu Zelea Codreanu, in “Guardia de Hierro”, Ediciones BAU – Barcelona, 1975 - 3ª Edição, pág. 80)
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11/03/05. "Os romenos acusavam os judeus de espionagem para os russos. Os boatos de que os judeus de Iasi haviam sinalizado para aviões soviéticos provocaram um pogrom violentíssimo em 27 de junho de 1941. Os judeus foram assassinados em suas próprias casas e mais de 5000 foram presos e obrigados a caminhar em um verdadeiro corredor polonês até a estação. Os algozes deferiam golpes indiscriminadamente em mulheres, homens e crianças e os que caíam eram imediatamente mortos com um tiro pela polícia local. Na estação, os judeus foram despojados dos bens e trancados nos vagões. O destino dos trens é mais do que conhecido por nós. "
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