5. Auschwitz estava na Polônia, não na Alemanha. Existe alguma prova da existência de câmaras de gás destinadas a assassinar seres humanos em Auschwitz?
O IHR diz:
Não. Foi oferecida uma recompensa de 50.000 dólares a quem oferecesse uma prova disto, mas não apresentaram provas credíveis. Auschwitz, capturado pelos soviéticos, foi amplamente modificada depois da guerra e reformaram um depósito de cadáveres para que parecesse uma grande "câmara de gás". Hoje foi convertido em uma grande atração turística par o governo comunista da Polônia.
Na edição revisada:
Não. Auschwitz, capturado pelos soviéticos, foi modificado no pós-guerra, e reformaram uma instalação para que parecesse uma grande "câmara de gás". Depois que o grande expert americano em projetos e construção de câmaras de gás Fred Leuchter, examinou esta e outras supostas instalações de gaseamento de Auschwitz, afirmou que era "absurdo" dizer que foram usadas, ou poderiam ser usadas, para execuções.
Nizkor responde:
A respeito da recompensa de 50.000 dólares, pagaram, e até o último centavo (na realidade, 90.000 dólares), a Mel Mermelstein, um sobrevivente de Auschwitz que levou a julgamento o IHR. Esta foi a sentença do tribunal:
O Juiz Thomas T. Johnson, ditou a seguinte sentença em 9 de outubro de
1981:
Segundo a Seção 452(h) do Código de Evidências, este tribunal dita sentença e afirma que judeus foram gaseados até a morte nol Campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia, durante o verão de 1944,
e
que é um fato que entra na definição da Seção 452(h) do Código de Evidências. Não é um assunto que possa ser discutido razoavelmente, e pode demonstrar-se imediatamente e com precisão recorrendo a fontes de uma fidelidade razoavelmente indiscutível. Simplesmente, é um fato.
O IHR se queixa de que não lhes foi dada uma oportunidade de discutir este fato, mas o sistema judicial americano não está destinado a ser um lugar eml que as pessoas tratem de demonstrar teorias descabeladas.
Não apresentaram "evidências credíveis" porque não havia lugar para isto - um tribunal não é o lugar para atacar o trabalho dos historiadores durante os últimos cinqüenta anos.
Mais ainda, uma "evidência credível" significa somente o que os negadores do Holocausto querem que signifique.
Michael Shermer, em uma carta aberta, tem oferecido ao IHR um desafio similar, somente se eles definirem com precisão em primeiro lugar o que é que aceitarão como prova. Não foi recebida resposta. (De fato, até esta data, esta carta nem sequer foi impressa).
Depois do julgamento, tanto Mermelstein como o IHR se digladiaram por difamação, mas decidiram não ir a julgamento. Os negadores do Holocausto dizem que isto é uma "vitória esmagadora" que "anula o resultado do primeiro juízo".
Trivialidade: os dois julgamentos não teriam nada a ver um com o outro, e o segundo não teve nada a ver com as câmaras de gás de Auschwitz.
Igual à maioria dos procedimentos legais, os detalhes são demasiado complicados. Se pode encontrar algo mais detalhado, incluindo vários documentos oficiais, nos arquivos FTP do Nizkor.
E quanto ao fraudulento "Relatório" de Fred Leuchter, temos disponível aqui uma FAQ.