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domingo, 22 de dezembro de 2013

Discórdia na Cesspit (Codoh) com Mark Weber. Mais um racha no mundo "revisionista"

Pros que não sabem o que significa o termo Cesspit, confira clicando nas tag CODOH e Cesspit.

Parece que há um visível racha no clero "revisionista", e insatisfação e suspeita com o cabeça do IHR, Mark Weber. E para não confundir, este Mark Weber não é o ex-piloto de Fórmula 1 da RBR, os dois são homônimos, apesar do ex-piloto de F1 ter dois 'bês' no sobrenome.

Em post do Codoh um "revi", com foto de jogador do leste europeu, toca no assunto expondo o texto de uma "revi" neonazi (ou "supremacista branca", sempre rio desses termos "supremacismo"), Carolyn Yeager (não sabe quem ela é? Clique aqui e aqui), a crise e insatisfação de "revis" "gurus" como Rudolf com Mark Weber: link

C.Y: 'Is the IHR a dead horse?' (O IHR é um cavalo morto?)
Texto original

A queixa deles com Weber, tradução livre minha:
Mark Weber adquiriu o controle do Instituto para "Pesquisa" Histórica (vulgo IHR)control na metade dos anos 90 e mudou todo seu propósito distante do "Revisionismo" do Holocausto para nenhuma posição ou qualquer coisa semelhante;

Weber nunca foi um "revisionista" de verdade (mesmo nos anos 80), de acordo com ambos, Berg e Rudolf;

Weber resistiu em publicar livros de Germar Rudolf, e não queria textos traduzidos de "revisionistas" alemães, e queria escrever seus próprios artigos sumários por terceiros;

Com David Irving, Weber foi observado como se comportando como um total sicofanta; ele até parecia estar "apaixonado" por Irving;

Muitos ainda pensam que o IHR sob Weber "parece bem" e então financeiramente apoia isso;

Caller Jim trouxe o "discurso de Posen" de H. Himmler, que ambos, Berg e Rudolf, consideram-no genuíno porém um mal-entendido;

Dana apresentou a questão de que a maioria das pessoas que estão de saco cheio do "holocausto" na mídia - de que ele espera que haja reação sobre o que Germar disse, mas mais na Europa que nos Estados Unidos.
E há mais duas acusações de um outro "revi" com nick de Werd (que aparenta se contentar com o stalking promovido pela dupla dona de um site tosco sobre Holocausto nos EUA) sobre Weber:
Mark Weber conspira para vender listas de email para a ADL.
http://www.vho.org/GB/c/TOK/Whistleblower.html

A visão de Rudolf sobre a crise do IHR com Weber:
http://www.vho.org/GB/c/GR/IHRCrisis.html
Resumindo: haja choro e paranoia no "mundo" "revi"*, pra variar.

O IHR, pra quem não sabe, é o principal difusor de textos de negação do Holocausto no mundo (com sede nos Estados Unidos) junto com um site também hospedado nos EUA (host de Nova York, suspeito que o host seja do Michael Santomauro), VHO, com ramificação na Europa (Bélgica etc).

Observação:


Mas se me permitem, vou fazer algumas considerações sobre essa temática do combate ao negacionismo aproveitando o post em questão. Vou reforçar coisas que já disse antes pois é bom deixar claro que não só rola problemas no "lado "revi"" como de gente que se coloca na posição de "anti-"revi"", que não é uma posição exclusiva de A, B ou C obviamente, mas a partir do momento que tentam se passar (ou insinuar) por a gente, a coisa muda de conversa. Quem age por conta própria assumindo, eu nunca critiquei embora eu posso não concordar com certos posicionamentos (em geral o pessoal é de direita e meio paranoico, e eu sou de esquerda e cético até o talo, o que gera na maioria das vezes um conflito ideológico pois não tenho muita paciência com essa direita paranoica hidrófoba lunática brasileira).

Sobre o termo "revi" (que coloquei o asterisco pra comentar), passarei a preferir essa escrita ou mesmo chamar por "revisionista" (com aspas) do que o termo "revimané", que não fomos nós que criamos, foi um colega nosso no Orkut anos atrás. A quem usa o termo aleatoriamente achando que é "criação" nossa, taí mais um detalhe que não sabiam (pra variar), que inclusive já comentei aqui antes, só que as pessoas que leem seletivamente (de forma atabalhoada, como sempre) nunca prestam atenção aos detalhes.

Há gente mal-intencionada usando fakes tentando insinuar ou se passar pelo pessoal do blog (pra causar confusão) explorando a paranoia dos "revis" usando esses termos e expressões que usamos ironizando esse pessoal. Pra alguém mais safo dá pra notar de cara a falsificação, pra gente mais "burrinha" (ou seja, a maioria...) a falsificação não é algo tão óbvio assim e disso vem o problema.

Pra alguém mais paranoico, quem escreve o termo (que já é de domínio público) "x" só existe uma dedução lógica primária (pois não vão além disso): "só pode ser esse pessoal pois eles usam o termo". Nunca passa na cabeça desses imbecis que qualquer pessoa pode usar o termo pra confundir (ou mesmo porque gostou já que não tem "copyright") e pode se esconder com fakes.

Eu não uso fakes, escrevo com meu nome, discutia com "revis" usando meu nome e já emiti o que penso (mais de uma vez) sobre esse pessoal que se borra com "revis (No Reino da Fantasia dos Trolls "Ocultos"). Penso de fato que se uma pessoa se pela de medo desses "revis" se valendo desse artifício pra tentar confundir, como já disse antes aqui, deveria parar de fazer isso ou sumir, pois além da atitude covarde (pois a impressão que se passa é essa), só vejo discussão imbecil com esses caras, com um vitimismo ridículo, uma contemporização ridícula e localizei mais ou menos de onde é um dos perfis (do estado do Ceará).

A quem pensa que só "revis" criam problema, desencanem disso, as piores brigas e confusões que vi no Orkut foram causadas por gente que se dizia "anti-"revi"" criando atrito com esses "revisionistas" e afins, entravam lá posando de "valentões" e brigões e quando algum desses "revis" (ou neos) cismavam e iam pra cima, os caras corriam com o rabo entre as pernas e vinham tentar jogar o problema pro nosso lado, principalmente quando se entocavam em comunidades sobre conflito no Oriente Médio misturando questões como conflito israelense-palestino com essa questão do negacionismo no Brasil. E vou dizer claramente, esse pessoal hoje me irrita tanto quanto os "revis".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

AAARGH (site negacionista)

Não, isto não é uma expressão de lamentação. Isso é a "L'Association des Anciens Amateurs de Récits de Guerres et d'Holocaustes", um site de negação (denial. org) francofônico (mais precisamente, da Bélgica). Eles mencionaram nosso blog em sua recente newsletter. Citaram a publicação de Nick sobre a controvérsia dos arquivos de Arolsen (Nick pode comentar depois, se assim desejar), e também nos apresentou como sendo uma "segunda geração de antirrevisionistas". Só que sinto que o termo "antirrevisionistas" é um equívoco - não somos contra o revisionismo. Ou melhor dizendo, somos anti-"revisionistas" (sim, entre aspas).

O editor da Newsletter também mostra o habitual desleixo "revisionista", ao escrever:
Ce site présente les liens suivants avec d'autres anti-révisionnistes:
(este site apresenta os seguintes links com outros antirrevisionistas:)
- e citando os links que temos em nossa barra lateral do blog. Penso que ele (a) não notou que colocamos o link do fórum CODOH [01] e do VHO [02], e também para vários sites que não compartilham nada com o "revisionismo".

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/aaargh.html
Tradução: Roberto Lucena

[01] CODOH

[02] VHO: um dos maiores sites de negação do Holocausto que hospeda vários textos e arquivos de livros de negacionismo em vários idiomas, incluindo o português. Hospedado por Michael Santomauro, um notório "revi" antissemita de Nova York.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mark Weber - Biografias - "revisionistas" 05


Mark Weber

Mais do que qualquer propagandista, Mark Weber, 45 anos, personifica o movimento de negação do Holocausto. Um articulador, porta voz, com um mestrado em História pela Universidade de Indiana, Weber começou sua carreira como um radical de direita em 1978, quando assumiu i cargo de editor de notícias para a National Vanguard, uma publicação neonazista da National Alliance. Em 1979 Weber também começou a contribuir regularmente para o The Spotlight uma revista semanal produzida por Willis Carto da organização Liberty Lobby. Seu envolvimento com o IHR também intensificou progressivamente ao longo dos anos, trabalhando inicialmente como contribuinte no hoje extinto IHR Newsletter, em 1984 começou a servir como mestre de cerimônias das conferências anuais do grupo. Em 1985 se tornou membro do Comitê Consultivo do IHR e em 1992 tornou-se o editor do Journal of Historical Review. Após o rompimento de Carto com o IHR e a saída subseqüente da maioria dos membros do staff em 1993, Weber tornou-se diretor da organização e com um staff pessoal e profissional para serví-lo.

O compromisso de Weber com extremistas, mais abertamente à supremacia branca não diminuiu durante a sua ascensão de hierarquia no IHR. Ao longo da década de 80, ele menteve contato com a National Alliance, servindo, segundo documentos oficiais como tesoureira da organização “Cosmotheist Church”.

Da mesma forma em 1987, os graduados de quatro colégios privados em Atlanta receberam cópias de um livro racista e anti-semita de 584 páginas, The Dispossessed Majority, com uma cara assinada por Weber que afirmava, “você e seus colegas podem esperar para enfrentar graves problemas políticos, econômicos e sociais. Não haverá discriminação aberta contra você, como você competir para a admissão às melhores faculdades. Não-Brancos menos qualificados e com menor nota acadêmica serão empurrados à sua frente por meio das cotas raciais e bolsas de estudo de 4 anos.” Em 1989, os cadetes da Universidade de Auburn receberam correspondência idêntica de Weber. No mesmo ano, Weber foi entrevistado por The Sower, um estudante de jornalismo da Universidade de Nebraska, Na entrevista Weber afirmou, “Estou preocupado com o futuro da (branca) raça e estou preocupado com o futuro do nosso país.” Ele também advertiu contra a América que está se tornando, “uma espécie Mexicanizada, país Porto Ricanizado...Eu não acredito que é possível para os negros americanos serem assimilados pela sociedade branca.”

No entanto, é como um negador do Holocausto que Weber tem encontrado seu nicho na direita radical, e através do IHR ele encontrado a plataforma para prosseguir cada vez mais solitário, mas na persistente missão de propagando de ódio.

Fonte: The Coordination Forum for Countering Antisemitism

Link: http://www.antisemitism.org.il/eng/Mark%20Weber

Tradução: Leo Gott

sábado, 26 de março de 2011

O problema Wiesel e os "revisionistas" - parte 1

O problema sobre o livro do Wiesel A Noite, veio à tona numa discussão com "revis", só que colocarei só o link do IHR, que é de onde eles copiam o texto pra blogs e depois traduzem sem dar o devido "crédito" aos gurus do movimento. É incrível como eles conseguem inclusive passar a perna nos gurus do bando.

De fato, o livro do Wiesel é problemático, e chamar de "problemático" é pra pegar leve nos adjetivos, pois a expressão correta seria: o livro é muito ruim. Esse livro é literalmente "alegria" pra "revisionistas".

Por isso que chega a ser impressionante que, mesmo com um livro ruim em mãos, os "revis" conseguem a proeza de distorcer em cima do que consta no livro quando seria fácil demonstrar o quanto o livro é ruim e tendo trechos escritos em uma linguagem metafórica que em nada ajuda no rigor histórico de uma narrativa.

Numa das alegações que eles fazem, ou mais precisamente o Robert Faurisson ("revi" francês e um dos gurus proeminentes do bando) faz neste texto do IHR, é mencionar que o Wiesel não citou nada sobre câmaras de gás ou gaseamentos no livro "A Noite". Trecho:
Elie Wiesel passes for one of the most celebrated eyewitnesses to the alleged Holocaust. Yet in his supposedly autobiographical book Night, he makes no mention of gas chambers. He claims instead to have witnessed Jews being burned alive, a story now dismissed by all historians. Wiesel gives credence to the most absurd stories of other "eyewitnesses."[1]
Tradução:
Elie Wiesel passa por uma das mais celebradas testemunhas oculares do alegado Holocausto. Entretanto, em seu livro supostamente autobiográfico "A Noite", ele não faz nenhuma menção a câmaras de gás. Ele afirma que ao invés disso, ele testemunhou que judeus foram queimados vivos, uma história agora rejeitada por todos historiadores. Wiesel dá credibilidade às mais absurdas histórias de outras "testemunhas".
Vistoriando o livro A Noite, ao contrário do que o Faurisson alegou, encontra-se um trecho em que o Wiesel cita gaseamentos, num "diálogo em voz alta" de Wiesel questionando Deus(um trecho pra ser entendido como uma forma de questionamento a uma entidade divina onde envolvem questionamentos de ordem espiritual dele, Wiesel):

The melody choked in his throat. And I, mystic that I bad been, I thought: Yes, man is very strong, greater than God. When You were deceived by Adam and Eve, You drove them out of Paradise. When Noah's generation displeased You, You Brought down the Flood. When Sodom no longer found favor in Your eyes, You made the sky rain down fire and sulfur. But these men here, whom You have betrayed, whom You have allowed to be tortured, butchered, gassed, burned, what do they do? They pray before You! [2]
Tradução:

A melodia sufocada em sua garganta. E eu, místico que mal havia sido, pensei: Sim, o homem é muito forte, maior que Deus. Quando você foi enganado por Adão e Eva, Você os expulsou do Paraíso. Quando a geração de Noé desagradou Você, Você trouxe o Dilúvio. Quando Sodoma não agradou mais seus olhos, Você fez o céu chover fogo e enxofre. Mas estes homens aqui, a quem Você traiu, os quais Você permitiu que fossem torturados, gaseados, queimados, o que eles faziram? Eles oram antes para Você!
O Wiesel na queixa que faz a Deus sobre as desgraças do campo de concentração, cita que pessoas estão sendo "torturadas, gaseadas, queimadas".

Ou seja, pra citar que pessoas estavam sendo gaseadas, ao contrário do que o Faurisson alega no texto porco que escreveu e que as groupies do movimento revinazi repetem, o Wiesel ouviu sim falar em gaseamentos. E sendo redundante novamente, as pessoas eram gaseadas em câmaras de gás.

O livro foi reeditado em 2006, a edição usada acima é a nova, mas eu verifiquei em uma versão anterior do livro o trecho acima pra ver se houve alguma alteração e se encontra igual.

Esta é a primeira parte da série, aguardem que vem mais.

Notas

[1] "A Prominent False Witness: Elie Wiesel", texto do "revisionista" francês Robert Faurisson no site do IHR.
[2] "Night", Elie Wiesel, edição de 2006, versão digital, página 68, em inglês.

sábado, 12 de setembro de 2009

Jornal de Harvard publica anúncio negando o Holocausto

RIO - A Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas instituições acadêmicas do mundo, recebeu fortes críticas por permitir a publicação de um anúncio que questionava o Holocausto. Segundo a CNN, a polêmica propaganda saiu no jornal "The Harvard Crimson" e colocava em dúvida o extermínio do antigo campo Birkenau, também conhecido como Auschwitz II, onde milhares de pessoas foram executadas.

Os responsáveis pelo jornal em Harvard reconheceram o erro e pediram desculpas. Em resposta à comoção criada em torno da publicação do anúncio, o presidente da "Crimson", Maxwell L. Child, emitiu um comunicado justificando o erro pelo período de férias, já que não houve revisão editorial entre a inclusão do anúncio e sua publicação no papel.

"Trabalharemos muito para evitar lapsos como esses no futuro, e esperamos que nossos leitores aceitem que o erro é um fracasso logístico." O jornal foi recentemente nomeada como o melhor jornal de notícias e reportagens de todas as universidades americanas.

O anúncio, pago por Bradley R. Smith e sua comissão de debate aberto sobre o Holocausto, lança perguntas sobre o papel do general Eisenhower durante a Segunda Guerra Mundial e sobre a existência de câmaras de gás dos nazistas. Smith garantiu que não houve qualquer impedimento por parte do jornal no momento da publicação. Ele afirmou não se surpreender com a polêmica porque o extermínio de judeus é "um tabu desde o começo".

Fonte: O Globo/Agências internacionais
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/09/10/jornal-de-harvard-publica-anuncio-negando-holocausto-propaganda-gera-polemica-767546606.asp

sábado, 15 de agosto de 2009

Carlo Mattogno - "revisionistas" - biografias - 03

Carlo Mattogno (nasceu em 1951 em Orvieto, Itália) é um historiador italiano.

Em 1985 Mattogono publicou o livro "The Myth of the Extermination of the Jews"('O Mito do Extermínio dos Judeus') e no mesmo ano o folheto "The Gerstein Report - Anatomy of a Fraud"('O Relatório Gerstein - Anatomia de uma Fraude', ver também: Relatório Gerstein). Ambas as publicações são voltadas para disputar o genocídio dos campos de concentração e campos de extermínio nazistas.

Mattogno é um membro do comitê consultivo do "Institute for Historical Review"(IHR, 'Instituto de Revisão Histórica'*), uma corporação que promove teorias de negação do Holocausto e ele também contribui para o jornal em francês "Annales d'Histoire Revisionniste". Ele também aparece amplamente em publicações feitas pelo negador do Holocausto Germar Rudolf como também em vários websites "revisionistas" em língua inglesa e alemã, e tem estado longe de ser censurado legalmente por qualquer uma dessas atividades.

Fonte: antisemitism.org.il
Tradução: Roberto Lucena

*IHR(Institute for Historical Review = corporação de negação do Holocausto, que leva o nome de "Instituto", localizado nos Estados Unidos, e é um dos ou o principal distribuidor de material negacionista(antissemita) do mundo.

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domingo, 18 de janeiro de 2009

A implosão do CODOH

Janeiro parece ser o mês das Facas Longas na Cesspit[1]. O ponto é que rapidamente aproxima-se a situação onde os únicos residentes que restaram no asilo serão o psicopata Greg Gerdes, aquele cujos hobbies não são recomendados para jovens, e o residente moderador, Jonnie 'Hannover' Hargis. O que tem acontecido para aumentar a pressão no Fuehrerbunker?

A resposta curta é que Mark Weber admitiu a derrota acerca do IHR[2] e isto levou a que o senil Nazi Fritz Berg pedisse uma petição para que Weber fosse expulso de sua confortável posição. Hargis se opôs a petição pela razão óbvia de que ele não quer expôr sua própria posição para a possibilidade de crítica. Se negadores podem abrir fogo contra seus próprios gurus, alguém deveria escrever para Bradley Smith e assinalar que o assistente de biblioteca que modera o site dirigiu um firme declínio do tráfego do site e deveria portanto ser trocado por alguém com um QI de triplo-dígito que seja menos propenso a só apertar a tecla apagar.

Desde que Weber postou seu artigo, Berg e outros regulares na Cesspit postaram pelo menos seis discussões atacando Weber. A maioria disto está salvo nesta 'Memory Hole'("Buraco de Memória, linguagem de informática) da discussão. Até esta data, Hargis apagou duas discussões, trancou duas outras e mutilou uma de outras com apagamentos malucos. Enquanto isso a primeira página ainda tem uma discussão de Hargis chamada "O que homens sensatos dizem sobre debates e opiniões livres" - postado sem ironia.

Nesta taxa de regressão, Hargis está em perigo de tornar o CODOH[3] num dueto entre ele mesmo e Gerdes, um homem tão desonesto que finge que a "prova conclusiva" em historigrafia deva ir além da dúvida desarrazoada e não apenas da dúvida razoável. Como Fischer nos lembrou:

Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem igualmente serem capazes de reconhecer uma dúvida desarrazoada quando veem uma.
O CODOH, que transformou uma dúvida desarrazoada num dogma religioso, está entrando em colapso através e dentro de suas próprias falácias e eventualmente desaparecerá. Até mesmo Bradley começou a se dar conta de que é questão de tempo para encerrar esta farsa e despejar Jonnie de seu bunker.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonatan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/codoh-implodes.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Mini-dicionário sobre termos usados com "revisionistas"(negadores do Holocausto), familiarize-se com eles:

1- Cesspit: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH. Ou seja, quando for mencionado o termo Cesspit nos textos do blog, este provavelmente se referirá ao fórum de negação do Holocausto CODOH

2- IHR: sigla do 'Institute for Historic Review', um Instituto revimané("revisionista")localizado nos Estados Unidos, principal grupo que vende, fabrica e distribui material de negação do Holocausto, em formato de textos na internet ou impresso.

3- CODOH: ver Cesspit. Fórum que alega propriciar um debate aberto sobre o Holocausto entre anti-"revisionistas" e negadores do Holocausto, mas que na prática funciona como local de discussão e propagação de textos e discussões de negadores do Holocausto, cujo intento é diminuir ou mesmo apagar via distorção de fontes ou mentiras, os crimes nazistas.

Aproveitando a deixa do post, fica feita uma advertência para quem ainda não está familiarizado ou não sabe da proliferação de sites neonazistas na internet, pois muita gente se 'contenta' com o primeiro resultado que aparece nas buscas por uma palavra-chave como nazismo, Holocausto, etc.

O assunto Holocausto na rede é campo minado, pelo menos praqueles que realmente queiram entender e aprender História, para encontrar sites bons precisa garimpar no meio de muito lixo "revisionista"(neonazista). Pros que só querem arrumar "argumentos"(idiotices)para bancar o "rebelde sem causa" ou "bancar o esperto" com alguma polêmica idiota e por vezes racista, qualquer porcaria basta.

Lembre-se do dito da 'Grande Lesma da Montanha'(ela foi inspirada nas atitudes "revisionistas", mas tanto o dito como o personagem foram criados agora mesmo): "por mais que um idiota queira ou se esforce para não parecer um idiota, ele continuará sendo um idiota".

Voltando ao que discutíamos, no caso o campo minado sobre o Holocausto e a internet, de um lado há sites que usam referências acadêmicas de especialistas e historiadores que estudam o Holocausto, e do outro lado há uma proliferação de sites racistas(antissemitas), de apologia ao nazismo e supremacia racial que tem ligação aberta com a negação do Holocausto.

É preciso saber que há sim uma espécie de "divisão" dos sites sobre este tema, é necessário que isto fique claro pois há um despreparo e falta de informação(e má vontade em ler) galopante no Brasil sobre este assunto, mas é preciso deixar claro que, apesar de haver um campo minado, é fácil detectar um site "revisionista" e um site não "revisionista" e em hipótese alguma um lado é comparável ao outro em qualquer patamar de qualidade ou estudo e principalmente honestidade. Quando se vai verificar uma fonte, é preciso saber que há fontes disponíveis na internet que são confiáveis(com referências em textos acadêmicos) e há "fontes" não confiáveis(provenientes de textos de grupos extremistas e racistas).

Pode parecer banal este tipo de aviso, pra muitos é, mas muita gente "confia" demais no primeiro site "lindinho", "rebuscado" e "pomposo" ou "eloquente" que aparece com o resultado desejado quando se procura em algum site de buscas, na tela de seu computador.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Negação do Holocausto, uma Definição

Negação do Holocausto, uma Definição
por Andrew E. Mathis(do 'The Holocaust History Project')

Esta entrada sobre a Negação do Holocausto aparece em 'Conspiracy Theories in American History: An Encyclopedia'(Teorias da Conspiração na História Americana: Uma Enciclopédia). Escrita por um membro do The Holocaust History Project, trata da história desta crença de conspiração na Europa e EUA. Nós agradecemos o reconhecimento da ABC-CLIO pela permissão em reproduzi-la aqui.

O Holocausto nazista é um dos eventos da história que recebeu o maior escrutínio. Enquanto historiadores discordam em diferentes aspectos deste fenômeno, é basicamente aceito que o Holocausto pode ser corretamente definido como se segue: (1) o Holocausto foi o assassinato intencional dos judeus europeus pelo governo Nazista da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial como uma matéria de política; (2) este assassinato em massa empregou câmaras de gás, entre outros métodos, como um método de assassinato; e (3) o total de mortes dos Judeus europeus no fim da Segunda Guerra era de aproximadamente 6 milhões. Não surpreendentemente, com um grupo de eventos históricos tão penosamente estudados como o Holocausto, teorias de conspiração sobre este período abundam. Entretando, a mais proeminente teoria de conspiração dos EUA em relação ao Holocausto é sua negação.

Antes de discutir como a negação do Holocausto constitui uma teoria de conspiração, e como a teoria é claramente americana, é importante entender o que que quer dizer o termo "negação do Holocausto." Negadores do Holocausto, ou "revisionistas," como eles chamam a si mesmos, questionam todos os três maiores pontos de definição do Holocausto nazista. Primeiro, eles argúem que, enquanto assassinatos em massa de judeus ocorriam (ainda que eles disputam ambos a intencionalidade daqueles assassinatos como também o suposto mérito destes assassinatos), não houve nenhuma política oficial Nazi para matar judeus. Segundo, e talvez a mais proeminente, eles alegam que não houve nenhuma câmara de gás homicida, particularmente em Auschwitz-Birkenau, onde os principais historiadores acreditam que cerca de 1 milhão de judeus foram assassinados, primeiramente em câmaras de gás. E terceiro, Negadores do Holocausto alegam que o total de mortos dis judeus europeus durante a Segunda Guerra foi bem abaixo de 6 milhões. Os números dos negadores flutuam na casa dos 300.000 e 1.5 milhão, como regra geral.

Enquanto a negação do Holocausto começou como uma teoria da conspiração alemã e francesa, seus antecedentes são ambos especificamente norte-americano e uma encapsulação de 2.000 anos de anti-semitismo europeu. Direcionando ao primeiro ponto, mais antigo, a teoria de conspiração que alega que judeus manipulam não-judeus de várias maneiras, condições, e formas é aproximadamente tão antiga quanto o judaísmo em si. De acordo com anti-semitas, judeus (não apenas a elite judaica que governava no primeiro século, mas todos os judeus) assassinaram Jesus, envenenaram poços, propagaram a Peste Negra, assassinaram crianças cristãs para preparar as matzohs da Páscoa com seu sangue, e foram os principais articuladores por detrás do movimento comunista no leste europeu. Se um único texto abarca todo anti-semitismo europeu, é o anônimo Protocolos dos Sábios de Sião, com as aparentes minutas de um encontro de líderes da judaria internacional no qual a destruição da cultura não-judaica é discutida. Tendo origem na Rússia no começo do século XX, os Protocolos foram, de fato, um plágio alterado do "Dialogue aux Enfers entre Montesquieu et Machiavel"(Um diálogo no Inferno entre Montesquieu e Maquiavel)de Maurice Joly, escrito nos anos de 1860s como um ataque contra Luís Napoleão III (Ridgeway, 50)02.

De uma forma estranha, apesar das conexões atuais entre alguns negadores do Holocausto e extremistas violentos, havia uma via do movimento anti-guerra da Primeira Guerra Mundial que plantou as sementes da negação do Holocausto nos Estados Unidos. Este processo foi dobrado. Primeiramente, o industrial anti-semita dos EUA Henry Ford trouxe os Protocolos aos Estados Unidos depois de uma visita à Europa durante a Primeira Guerra planejando promover uma resolução pacífica para o conflito. Ford o leu e tornou-se convicto de que os "industriais judeus" eram antes de tudo responsáveis pela guerra. A introdução deste documento deu-se numa nação onde membros da Ku Klux Klan estavam na ascensão de adicionar o anti-semitismo ao sentimento corrente nativista, racista e anti-católico. Ford publicou os Protocolos em seu jornal, o Dearborn Independent, ao longo de um período de sete anos entre as duas guerras, dando legitimidade à conspiração da Cabala judaica que buscava propagar guerra como uma operação para ganhar dinheiro.

No mesmo período, historiadores anti-guerra, notavelmente Harry Elmer Barnes, começaram a sugerir motivações conspiracionistas na área dos poderosos da guerra. Como a historiadora Deborah Lipstadt apontou, Barnes e seus colegas foram corretos em muitas de suas suposições, por exemplo, de que a Alemanha não era unicamente culpada pela guerra (a Servia havia, depois de tudo, aberto o fogo); muita propaganda anti-alemã que circulou durante e depois da guerra foi, de fato, falsa; e houve exploradores de guerra que fizeram fortunas nos massacres da guerra (Lipstadt, (33-34)01). Entretanto, isto não mudou essencialmente a natureza imperial da guerra em si. Porém, sem dúvida que Barnes e seu grupo produziu através do método histórico, a denúncia de que as atrocidades alemãs cometidas durante a Segunda Guerra (desta vez, verdadeiramente) seriam tratadas com o maior ceticismo. Barnes, que viveu até o final dos anos de 1960s, foi um dos primeiros norte-americanos a abraçar a negação do Holocausto.

A parte à óbvia negação das atrocidades nazistas pelos próprios perpetradores, o francês Paul Rassinier, um esquerdista que fora internado em Buchenwald e Dora, foi o primeiro a promover a negação do Holocausto com maior vociferously. (a influência de Rassinier na cultura da negação do Holocausto é sentida ainda hoje, com seu discípulo Robert Faurisson protagonizando o movimento de negação na França). Entretando, isto não manteve a negação fora do alcance dos Estados Unidos. O primeiro maior negador do Holocausto foi Austin App, um acadêmico de literatura situado na Pensilvânia. Começando quase que imediatamente ao fim da guerra, App começou uma campanha na imprensa para expôr o que ele acreditava que eram exageros sobre o tratamento dos nazistas com os judeus. Enquanto que sua própria etnicidade germânica era provavelmente o principal atrativo para sua negação, o próprio anti-semitismo e suscetibilidade à teorias de conspiração de App dizia muito de seus escritos. Por exemplo, App freqüentemente usava qualquer combinação dos termos "talmudista", "bolchevique" e "sionista" em seus textos como indicadores que judeus estavam por trás do que ele julgava como uma fraude de que os nazistas tinham assassinado 6 milhões de judeus. Desta forma, ele podia implicar que judeus religiosos, judeus ateus comunistas e judeus nacionalistas estavam todos conspirando juntos para difusão desta crença de um assassinato em massa contra judeus. Além disso, App colocava a culpa de que a mídia judaica controlava continuamente a crença nesta fraude (Lipstadt, 94-96)01, e isto continua a ser um tema de textos anti-semitas e de negação. Se, como John Zimmerman e outros observadorers notaram, o intento da negação do Holocausto é reabilitar o nacional-socialismo, então é adequado que App et al.(entre outros)reiterassem a maioria dos temas anti-semitas de Hitler em seus textos (Zimmerman, 119)04.

O título do maior trabalho de App sobre o Holocausto, 'The Six Million Swindle'(O Engano dos Seis Milhões), é informativo porque implica na própria existência de uma conspiração de judeus para perpetrar uma fraude contra os não-judeus para ganho monetário. Este ganho monetário, especificamente, seria de reparações pagas pela Alemanha Ocidental pelos crimes cometidos contra os judeus durante a guerra. O que App e mais tarde outros negadores falharam em tratar foi de um simples fato: as reparações foram pagas desde os anos de 1950s não baseadas no número de mortes de judeus durante a Segunda Guerra, mas no número de judeus que sobreviveram e daqueles custos de se assentar em outro lugar (primeiramente Israel) que precisavam ser pagos. O historiador Michael Shermer assinalou que o Holocausto fora verdadeiramente uma fraude planejada por sionistas para obter dinheiro para a recente criação do Estado de Israel, então os sionistas teriam inflacionado o número de sobreviventes e não o número de mortos (Shermer and Grobman, 106)03.

Contudo, a perspectiva da conspiração sionista continuou a ser reproduzida por negadores e continua até o presente. Depois de App, a negação do Holocausto nos EUA foi levada a cabo por Arthur Butz, um professor de engenharia elétrica da Universidade de Northwestern nos arredores de Chicago. No seu livro de 1976 'The Hoax of the Twentieth Century'(A Fraude do Século Vinte), Butz reitera a noção de que o Holocausto é conscientemente uma perpetração da falsificação da história. Entretanto Butz é mais sutil que App na culpabilização dos judeus por esta fraude (ele não ataca os judeus religiosos da mesma forma que App, ele não descreve todos os judeus como comunistas), ele alveja os sionistas especificamente como os fraudadores no decorrer dos governos dos Aliados (particularmente a União Soviética), organizações de refugiados e sobreviventes, e até o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (Lipstadt, 126)01.

O que Butz e outros negadorers fracassaram em compreender é o relativa fraqueza do movimento sionista antes, durante e depois da Segunda Guerra. O Sionismo era considerado herético pela maioria dos movimentos religiosos judaicos, e aqueles judeus que se assentaram na Palestina antes da fundação do Estado de Israel em 1948 eram em grande parte refugiados sem nenhum lugar para ir, ao invés de ideolólohos políticos inclinados na criação de um Estado judeu na Palestina. Certamente, muito da recente pesquisa de Israel sobre o Holocausto tem mostrado que algumas das maiores figuras no movimento sionista se importavam muito pouco sobre a grave situação dos judeus na Europa durante a Segunda Guerra. Por exemplo, Menachem Begin, primeiro-ministro de Israel de 1977 à 1983, foi preso pelas autoridades soviéticas por atividades sionistas até a invasão nazista em 1941. Entretanto, ao invés de ficar na Europa para lutar contra os nazistas, Begin partiu para Palestina, onde ele participo de uma guerrilha por cinco anos em nome do Sionismo. Begin não foi o único em sua decisão de lutar pelo Sionismo em vez de lutar pela sobrevivência dos judeus europeus.

Notavelmente, o anti-semitismo da maioria dos negadores os conduzem a denunciar a escolha de Begin enquanto, ao mesmo tempo, preferem continuar a acreditar que este fracionado movimento chamado Sionismo poderia perpetrar uma fraude mundial. Quase todos os maiores negadores, de fato, compartilham uma obsessão redobrada com o Holocausto, com o Sionismo e com o Estado de Israel. O carro-chefe da propaganda de negação nos Estados Unidos está situado na Califórnia, o Institute for Historical Review (IHR, Instituto pela Revisão Histórica), que vende não apenas livros de negação do Holocausto e panfletos, como também críticas ao Sionismo e à religião judaica. Willis Carto, cabeça do Liberty Lobby(Lobby da Liberdade), e de um grupo político de ação anti-Israel situado em Washington, D.C., fundou o IHR. Enquanto tem ocorrido muita luta fraticida ao longo das duas últimas décadas no IHR por causa de dinheiro, as visões de Carto e dos diretores presentes (que incluem Mark Weber, um notório e antigo propagandista neonazi) não estão muito distantes umas das outras. Em outra volta, ao longo do curso de sua batalha com os atuais líderes do IHR, Carto, de forma conspiracionista, acusou Weber de ser um agente sionista.

Weber também defende a ferro e fogo a identificação dos judeus com a Revolução Bolchevique, uma prática iniciada por App entre os negadores norte-americanos mas provocando uma revolução entre observadores na Europa e nos Estados Unidos. Enquanto Weber é capaz de aproveitar-se de certas verdades sobre o partido bolchevique que podem se conectar, pelo menos a primeira vista, aos judeus (como aqueles mais proeminentes líderes bolcheviques, incluindo Leon Trotsky, Lev Kamenev, e Grigori Zinoviev, que eram judeus de nascimento), Zimmerman assinalou que a maioria dos judeus russos era mais atraída ao nacionalista judeu, sionista, ou partidos socialistas democráticos (Zimmerman, 128) que em relação aos comunistas radicais como os bolcheviques. Weber também repete o erro de App de equiparar sionismo e comunismo. Enquanto existiam partidos marxistas-sionistas, particularmente nos primeiros dias do estado israelense, o apoio da União Soviética para países hostis a Israel depois da guerra árabe-israelense de 1967 foi um golpe final à qualquer aliança entre duas ideologias que são, por natureza, diametralmente opostas (Sionismo é uma forma de nacionalismo, enquanto o comunismo é internacionalista em suas metas).

É então visível que a negação do Holocausto é uma teoria de conspiração que busca colocar os judeus por detrás de um movimento internacional para promover uma farsa para ganho monetário. Desta forma, a negação do Holocausto não é diferente de muitas outras formas de anti-semitismo que imputam aos judeus cobiça por dinheiro como também de manter um clima conspiracionista. Além da forma caótica com a qual negadores escolhem englobar todos os judeus juntos, independente de sua confissão religiosa ou orientação política como perpetradores desta "fraude", negadores também se engajam em esforços com pseudo-ciência para tentar provar seus pontos de vista em relação o Holocausto. Para constar, nenhum de seus esforços alteraram qualquer impressão duradoura sobre a historiografia do Holocausto. Enquanto o observador racional concluirá que isto é um testamento sobre a verdade da história do Holocausto, para negadores do Holocausto, isto é meramente um pedaço a mais de evidência de uma conspiração para sufocar o que eles acreditam ser uma "verdade real" sobre o sina dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Referências:

1. Lipstadt, Deborah E., Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory. New York: Plume.

2. Ridgeway, James. 1990. Blood in the Face. New York: Thunder's Mouth Press.

3. Shermer, Michael, and Alex Grobman. 2000. Denying History: Who Says the Holocaust Never Happened and Why Do They Say It? Berkeley: University of California Press.

4. Zimmerman, John C. 2000. Holocaust Denial: Demographics, Testimonies, and Ideologies. New York: University Press of America.

Nota de citação

A informação de citação para este artigo é: Mathis, Andrew E. 2003. "Holocaust, Denial of." Pp. 321-324 in Conspiracy Theories in American History: An Encyclopedia, edited by Peter Knight. Santa Barbara, CA: ABC-CLIO.

Última modificação: 2 de Julho de 2004
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Fonte: The Holocaust History Project
http://www.holocaust-history.org/denial/abc-clio/
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 8 de julho de 2008

Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 3)

Esta não é a única forma de história “revista” que Harwood tem utilizado para transformar os nazistas em apoiantes da emigração. Na tentativa de provar que os nazistas estavam interessados principalmente em uma transferência benigna da população, ele escreveu que o elemento central da plataforma do Conselho Nacional do Partido Socialista antes de 1933 era a emigração judaica para Madagascar. Na verdade a emigração dos judeus nunca foi incluída pelos nazistas na plataforma do partido antes de [108] 1933, e muito menos utilizada como um elemento central. (20) O Plano de Madagascar nunca foi mencionado como uma possibilidade até finais dos anos 30. O lema nazista era Juda Verrecke, "perecer Judá," e não "emigrar Judá". O pleno significado de Juda Verrecke não é encontrado em na tradução para o Inglês. É similar o “perecer” como "piolho - flagelo". (21) Líderes nazistas, entre eles, Josef Goebbels, Julius Streicher, e Hans Frank, freqüentemente descreviam os judeus como vermes e a necessidade de extermínio. Em 1929 Goebbels escreveu: "Certamente, o judeu é um ser humano. Mas então a pulga também está vivendo - só não são agradáveis. Uma vez que a pulga não é uma coisa agradável, não somos obrigados a mantê-la e deixar prosperar... É nosso dever, o de exterminar-la. A mesma coisa com os judeus". (22) Em um artigo na Völkischer Beobachter em 1921, Hitler descreveu os judeus como "insetos e piolhos sugadores de sangue do povo alemão para fora das suas veias." (23)


A alegação de que os nazistas estavam interessados na emigração judaica exemplifica o modo como os negadores desenham as mentiras acerca da verdade. Emigração foi efetivamente empregada pelos nazistas no fim dos anos trinta como um meio de eliminação dos judeus do Reich. De 1933 até 1939 vigorosamente os nazistas forçaram os judeus a emigrar, e mais de 300 mil, ou seja, aproximadamente 50 por cento da população judaica alemã, fizeram-na. Enquanto negadores utilizam esses dados para retratar os nazistas como benevolentes com a população envolvida em uma transferência, as verdadeiras intenções dos nazistas durante a década de 1930 foram brutalmente destruir a comunidade judaica alemã e, simultaneamente, semear as sementes do anti-semitismo no estrangeiro. Durante o período do pré-guerra este meio de criação de uma Alemanha era a Judenrein. O caos da guerra permitiu ou, como alguns alegam, forçou-os a passar de emigração para aniquilação. ** Mas, mesmo essa emigração - quando empregadas pelos nazistas como solução para o "problema" judeu no Reich - tinha intenções diabólicas. Um [109] memorando do Escritório de Relações Exteriores de 25 de janeiro de 1939, delineava o mais cínico dos aspectos do plano de emigração: "Os mais pobres e, portanto, a mais onerosa parte de imigrantes judeus para um país, absorvendo a eles, mais forte será a reação do país e mais favoráveis serão ao efeito do interesse da propaganda alemã." (24) Tal como os nazistas exportaram os sem dinheiro e desesperados judeus, eles também exportaram o anti-semitismo. Este foi, em parte, o motivo pelo qual eles despojaram os judeus de seus bens através das taxas de emigração cada vez mais onerosas. Até Janeiro de 1939, tinham sido totalmente excluídos da economia alemã. Na ocasião os líderes do Reich simplesmente tomaram os grupos de judeus e colocaram - fora das fronteiras da Alemanha - obrigando os seus vizinhos a ter de acomodar um grande grupo de imigrantes miseráveis. O mais conhecido destes incidentes tiveram lugar, na fronteira polaca, no final de outubro de 1938, na véspera da Noite de Cristal, em um pogrom anti-judaico de novembro de 1938 durante o qual centenas de sinagogas foram destruídas pelos nazistas e 26.000 judeus foram confinados em campos concentração. O mito da emigração - a idéia de que o objetivo inicial dos nazistas era se livrar dos judeus pela emigração - é facilmente refutado pelos documentos nazistas, jornais, revistas e deles mesmos, que estão repletos de declarações da alta cúpula dos líderes partidários e seus funcionários, atestando o seu objetivo final. O líder nazista, Dr. Robert Ley, articulou essas intenções em 1942, quando ele disse que não era o suficiente para "isolar o inimigo judeu da humanidade. Os judeus têm de ser exterminados." (25) Em seu depoimento em Nuremberg, Victor Brack, que esteve a cargo dos gaseamentos de 50.000 deficientes mentais, doentes crônicos e os judeus alemães no âmbito do programa de eutanásia de 1939 a 1941, reconheceu que, até março de 1941, não era nenhum segredo entre os maiores círculos do partido que os "judeus estavam sendo exterminados." (26) Em um artigo de maio de 1943 do semanário de Berlim Das Reich Goebbels anunciou: "o Fuhrer profetizou e está a ser cumprido com incontornável garantia de que se o mundo entrasse em outra guerra, esta iria causar a extinção da raça judaica." (27) Em outubro de 1943 Heinrich Himmler, o chefe da SS, disse para oficiais da alta cúpula em Posen que "nós tínhamos um dever moral para com nosso povo, o dever de exterminar esse povo [os judeus]." (28)


Com base nestes e em uma infinidade de outras declarações de líderes nazistas, incluindo do próprio Hitler em janeiro 1939 com a promessa para exterminar os judeus se repetisse outra guerra, não há dúvida que, embora a emigração fosse empregada para livrar a Alemanha da sua população judaica durante a década de 1930, depois veio a Polônia sob controle nazista e porções da União Soviética, com a sua grande população judaica, foram alvos a serem conquistados, se tornaram a própria aniquilação da política alemã.


[110] O anti-semitismo foi um aspecto tão fundamental do nacional-socialismo que até mesmo os mais criativos negadores não podem alegar que não existia. Assim, aquilo que eles não podem negar ou falsear, eles racionalizam. Já vimos isto na tentativa de retratar os judeus como espiões na Alemanha e partisans que mereciam qualquer condenação dada pelos nazistas. Harwood ampliou seu alcance. Ele interpretou que o anti-semitismo na Alemanha nazista era legítimo em resposta a ataques como ele chamou da "judiaria internacional". Ele argumentou que a declaração do líder sionista Chaim Weizmann em 1939, com a eclosão da guerra, os judeus seriam suportados pela Grã-Bretanha e lutariam ao lado das democracias, os judeus constituíam uma "declaração de guerra à Alemanha nazista e transformando-os em uma ameaça para a segurança da Alemanha. (29) Na realidade, Weizmann nunca mencionou a Grã-Bretanha, em sua declaração, mas falou das democracias em geral. Harwood adicionou a referência à Grã-Bretanha. Harwood insistiu que, sob os princípios do direito internacional Hitler tinha o direito de declarar a intenção de guerra do inimigo judeu devido a uma perseguição contra o Reich. Eles poderiam, portanto, ser legitimamente submetidos a uma política de internamento. Harwood ignorou o fato de que as políticas anti-semitas nazistas datavam de quase 7 anos do pronunciamento de Weizmann. A declaração de Weizmann foi uma resposta a estas políticas e não o contrário. Desde 1933 a Alemanha tinha excluído a maioria dos judeus e também suas profissões, sujeitaram a eles boicotes econômicos, encarceramento, violência física, e horrenda degradação. Esse processo foi seguido pela exclusão dos judeus nos termos da legislação de 1935 de Nuremberg [Leis de Sangue e Honra de Nuremberg], a destruição e a brutalidade da Noite dos Cristais, em 1938. Weizmann estava a falar como o líder de um povo apátrido que não estava em posição de custear uma guerra de qualquer tipo, contra uma nação independente e bem armada. (30) Ele era, afinal, um cidadão da Grã-Bretanha e a Palestina era um território britânico. Uma declaração de lealdade para com as democracias na sua guerra contra a Alemanha foi o mínimo que ele poderia fazer.


Esse truque para expressar o anti-semitismo nazista como uma resposta legítima a uma ameaça para a segurança da Alemanha poderia ter sido descartada se não fosse forma como foi adotada por proeminentes historiadores. O historiador alemão Ernst Nolte, cujos livros sobre o fascismo se tornaram clássicos históricos patrocinava o mesmo argumento referente à declaração de Weizmann, em sua tentativa de diminuir a responsabilidade das atrocidades nazistas na Segunda Guerra Mundial. Nolte foi o historiador mais proeminente na década de 80 com o que se tornou conhecido na Alemanha como a Historikerstreit, um esforço por parte de alguns historiadores, especialmente aqueles com tendências políticas conservadoras, a normalizar e relativizar a história do nazismo pelo período [111], alegando que muitas das políticas nazistas, incluindo a perseguição aos judeus, foram reações defensivas para estrangeiros e as ameaças não foram diferentes do que outros países já fizeram no passado.

domingo, 6 de julho de 2008

Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 2)

Tradução do livro Denying the Holocaust da Historiadora Deborah Lipstadt
Traduzido por Leo Gott
Ambas publicações consistentemente misturavam verdade com ficção, muitas aspas fabricadas, a título definitivo com mentiras abertas e informações parcialmente corretas. O modo de trabalho liberal do britânico ao parafrasear a publicação americana, indica que, em muitos casos Harwood [106] pode não ter ido para as fontes originais, mas simplesmente repetiu o que os americanos já haviam dito. * Os norte-americanos, por sua vez, tinham feito os seus próprios empréstimos contraídos a partir de outras negadores. Este empréstimo liberal não foi algo fora do comum para os negadores, tornou-se uma prática recorrer a outros negadores não só para as suas fontes, mas para verificação. Os argumentos básicos citados em ambos os trabalhos são baseados em materiais recolhidos em Rassinier, embora em certos casos eles vão ainda mais longe no seu extremismo. (13)

Estas vívidas publicações constituem exemplos da relação entre a negação Holocausto, o nacionalismo racista, e o anti-semitismo. Harwood queixou-se que a "grande mentira" do Holocausto estimulou o crescimento do nacionalismo, e que a tentativa da Grã-Bretanha ou qualquer outra nação européia de preservar a sua "integridade nacional", foi imediatamente marcada como neo-nazista. (14) Preservação da integridade nacional de uma nação tinha um significado específico para ambas as publicações. O “mito” do Holocausto ameaçou a “sobrevivência da própria raça”. Harwood fez eco de que os encargos extremistas no mundo anglo-saxão enfrentaram o mais sério perigo de sua história: a presença de "raças alienígenas", no seu seio. Unindo a negação do Holocausto com a defesa da "raça", ele argumentou que algo foi feito para travar a imigração e a assimilação de não-caucasianos, anglo-saxões foram determinantes à experiência e não só "alteração biológica" mas a "destruição" da Europa e sua cultura e herança racial. (15)

Este argumento - um elemento básico na ideologia da Frente Nacional - culpou os judeus pela engenharia racial e a degeneração nacional da Inglaterra, assim como a Europa como um todo. Pouco após a publicação do panfleto de Harwood, um líder Frente Nacional acusou os judeus de verter "bilhões" para promover a "mistura racial", a fim de enfraquecer a identidade nacionalista em todo o mundo, aumentando, assim, a possibilidade de sua própria dominação mundial. (16) De acordo com Harwood, os judeus têm utilizado o “mito” do Holocausto para preservar a sua herança e, ao mesmo tempo, tornaria [107] outros povos "impotentes" em suas tentativas de auto-preservação. (17) Na sua opinião, os judeus, que têm confiado ao seu formidável poder de manipulação, ter ceifado pessoal e ganhos comunitários a um custo substancial para o bem-estar e segurança de outras nações. (Não havia nenhuma dúvida que, obviamente, as nações que Harwood estava se referindo eram brancas.) Harwood queixou-se de que a qualquer momento se uma pessoa se atrevesse a correr para falar do problema, ele ou ela era marcado de racista, uma palavra de código nazista, e que era nazista, obviamente, sinônimo de um perpetrador do Holocausto. (18)

A introdução ao livro americano teve o mesmo propósito, argumentando que o “mito” do Holocausto tornou impossível para a América para lidar com o seu "esmagador problema de raça." O Holocausto tinha causado o nazismo a cair em descrédito, por conseguinte, para os problemas que provinham do "contato Negro-Branco" na mesma sociedade não poderia ser dirigida por aquilo que realmente foram: biológicos e políticos. Qualquer um que se atreve a fazê-lo foi acusado de defender "o racismo, o hall da marca nazista!" (19) Desde a década de 1960 o aumento da imigração de não-caucasianos na Europa, particularmente para a Grã-Bretanha e a França, a extrema-direita em cada um desses países tem articulado este estranho mélange de argumentos que tricotados juntos contra o racismo, a revitalização do fascismo, e a negação Holocausto. Na América do Norte tem sido patrocinada por uma matriz da direita -- grupos extremistas de direita. Dada a ligação entre estas duas ideologias, é lógico esperar que o "hoax" do Holocausto continue a ser um elemento fixo da ladainha de argumentos colocados à margem da sociedade por estes extremistas. A fim de reabilitar a reputação do nacional-socialismo, estas duas publicações tentaram provar que a intenção dos nazistas era "era e emigração, e não aniquilação". Primeiro eles alegaram que a solução final era nada mais do que um plano para evacuar todos os judeus a partir do Reich. Em seguida, eles tentaram dar a este plano de evacuação uma legitimidade histórica articulando-a com o nome do fundador do moderno movimento sionista, Theodor Herzl. Eles alegaram que os nazistas estavam simplesmente a tentar perceber que a meta inicial de Herzl era transferir todos os judeus para Madagascar. Herzl, na realidade, nunca abordou a questão de Madagascar. Em um ponto ele brevemente considerou Uganda como uma alternativa para a terra de Israel, mas deixou esta idéia quando se deparou com uma furiosa oposição de outros sionistas.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 1)

Tradução do Capítulo VI do livro Denying the Holocaust da Historiadora Deborah Lipstadt.
Traduzido por Leo Gott

Negacao [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical

No final dos anos 60 e 70, organizações neo-fascistas e partidos políticos na Europa Ocidental, especialmente na Inglaterra, cresceram em número e força. Esses grupos - que se opuseram com veemência à presença nos seus países de negros, asiáticos, árabes, judeus, e todos os não - imigrantes caucasianos - foram responsáveis pelo lançamento de uma série de violentos ataques contra imigrantes, minorias, e instituições judaicas. Na Inglaterra o neo-fascista Frente Nacional construiu a sua agenda política em oposição à imigração de africanos e do leste da Ásia e de países da Commonwealth. Em 1977 tiveram uma votação perto de um quarto de milhão de votos nas eleições nacionais.

Estes grupos, cuja ideologia abraçou o racismo, o etnocentrismo, e o nacionalismo, enfrentaram um dilema. Desde a Segunda Guerra Mundial, o nazismo, em geral e o Holocausto nomearam o fascismo como um nome ruim. Aqueles que continuaram a alegar depois da guerra que Hitler era um herói nacional e o socialismo era um sistema político viável, como esses grupos tendiam a fazer, foram olhados com revolta. Por conseguinte a negação do Holocausto se tornou um elemento importante na estrutura da sua ideologia. Se o público [104] pudesse ser convencido de que o Holocausto foi um mito e, em seguida, o relançamento do nacional-socialismo poderia ser uma opção viável.

Esse esforço para negar o Holocausto foi assistida materialmente pela publicação em 1974 – uma brochura de vinte e oito páginas - Did Six Million Really Die? (Seis Milhões Realmente Morreram?) A última verdade por Richard Harwood. Enviaram a todos os membros do Parlamento, a um amplo espectro de jornalistas e acadêmicos, aos principais membros da comunidade judaica, e a uma ampla gama de figuras públicas, e perto de dez anos foi considerado como o proeminente trabalho britânico sobre a negação do Holocausto. (1) Em menos de uma década, mais de um milhão de exemplares foram distribuídos em mais de quarenta países. (2) À primeira vista, parecia ser um sóbrio esforço acadêmico, muitos fora do círculo dos negadores confundiram as alegações feitas. Negadores continuamente o citavam como uma fonte fidedigna.

Dada a ampla distribuição do panfleto, houve significativa curiosidade do público sobre a identidade dos autores e editores. Richard E. Harwood foi descrito como um escritor especializado em aspectos políticos e diplomáticos da II Guerra Mundial e que estava "atualmente na Universidade de Londres." Não demorou muito para a imprensa britânica descobrir que isso era falso. A Universidade de Londres disse ao Sunday Times que Harwood não foi nem membro do pessoal e nem estudante e era totalmente desconhecido para ela, ela retornou todas as cartas para Harwood como: "Destinatário Desconhecido". (3) Na verdade Richard Harwood era o pseudônimo de Richard Verrall, editor da Spearhead, uma publicação da direita Britânica – ala neofascista da organização Frente Nacional. Did Six Million Really Die? Era idêntico em formato, layout, e impressão com a Spearhead. (4) Nem a Frente Nacional, nem Verrall negou que ele era o editor do panfleto. Em 1979 em uma carta para o New Statesman, Verral, que era graduado em História pela Universidade de Londres, respondeu a artigos sobre o Holocausto, reiterou base da argumentação do panfleto e se defendeu dos ataques contra as suas conclusões que tinham aparecido na imprensa britânica. Apesar da maior parte de suas conclusões já haviam demonstrado que eram falsas. (6) Ele não fez qualquer contestação da afirmação de que ele era o autor, apesar de no artigo do New Statesman ele foi especificamente identificado como tal. Sua carta para a revista foi descrita pelos editores como uma "grande simulação - acadêmico de letras" que recebeu da regularidade de Verrall.

Além de dissimular a verdadeira identidade do autor, os editores também tentaram camuflar a sua identidade. Embora a caderneta de endereços listados do seu editor, Historical Review Press, o endereço era [105] de uma construção abandonada cujo proprietário, a imprensa britânica descobriu se Robin Beauclair, um agricultor com ligações na Frente Nacional e de diversas outras organizações, todas elas estavam dedicadas à defesa da "pureza racial". (7) Questionado pela imprensa sobre a publicação, ele declarou que o Holocausto parte de uma rede de "propaganda judaica" e revelou o seu profundo e enraizado anti-semitismo. "Não sabem que vivemos sob dominação judaica? A grande mídia em sua totalidade é controlada pelo judeus. É tempo de nós, como povo britânico ditar nosso próprio destino."(8)

Não foi uma criação original, este trabalho foi, em grande parte baseado em um pequeno livro americano, chamado The Myth of the Six Million [O Mito dos Seis Milhões], publicado em 1969 pela Noontide Press, uma subsidiária da anti-semita Liberty Lobby. A publicação americana continha um prefácio do editor sem assinatura, e uma introdução de E.L. Anderson, identificado como um editor e contribuinte do American Mercury, que nessa altura tinha-se tornado um anti-semita. O editor anônimo aparentemente era Willis Carto, fundador da Liberty Lobby, Noontide Press, e do IHR (Institute for Historical Review). Carto tinha, como veremos em um capítulo posterior, longos e permanentes laços permanentes com uma ala de políticos dos Estados Unidos de Extrema Direita(Segundo os antigos associados de Carto, E.L.Anderson era um pseudônimo seu). (9) The Myth of the Six Million [O Mito dos Seis Milhões] também continha um apêndice composto de cinco artigos que inicialmente tinha aparecido na controlada de Carto – a American Mercury em 1967 e 68. Eles também incluíram os apêndices de "The Elusive 'Six Million,'" Barnes's "Zionist Fraud," Teressa Hendry's 'Was Anne Frank's Diary a Hoax?", "The Jews That Aren't," de Leo Heiman, "Paul Rassinier: Historical Revisionist," de Herbert C. Roseman, e as revisões do livro de Rassinier por Harry Elmer Barnes.

A publicação americana foi aparentemente escrita por David Hoggan, o Ph.D. de Harvard cujo trabalho tinha influenciado Harry Elmer Barnes. Em 1969 ele processou a Noontide Press por perdas e danos, alegando ser o autor de The Myth of the Six Million. (10) (Na introdução do livro o autor é descrito como um professor universitário que tinha escrito esta brochura em 1960, mas foi incapaz de obter um editor ousado o suficiente para assumir os riscos envolvidos. Ele alegou que não podia revelar sua identidade porque um dia ele iria querer se aposentar com uma boa pensão.)(11)

sexta-feira, 21 de março de 2008

Carta de Deborah Lipstadt ao LA Times

Este é o texto dos "Rumores sobre o Sabão Nazi da Segunda Guerra Mundial", uma carta ao editor do Los Angeles Times, 16 de maio de 1981, segunda parte, página 2:

O comovente texto de Rachel Patron (Páginas Editoriais, 30 de abril) sobre uma infância na Sibéria durante a Segunda Guerra Mundial destacou a maneira na qual a guerra pode fazer com que as coisas mais mundanas, neste caso o sabão, convertam-se num luxo.

Ela sobreviveu a anos de fome, horror e brutalidades provocadas por um regime que tratava aos estrangeiros que viviam sobre ele, e inclusive seus próprios cidadãos, de uma forma que nem sequer havia a mínima consideração humana. Patron e sua família eram parte dos milhares de judeus que foram levados a força dos setores da Polônia ocupada pelos russos ao interior da Sibéria e que viveram durante a guerra num estado de semi-cativeiro. Apesar de duras que foram suas condições, ao menos se salvaram da aniquilação sistemática praticada pelos alemães com os judeus que tiveram a miserável sorte de viver na Polônia ocupada pelos alemães.

Ao final da guerra, enquanto a família Patron voltava à Polônia, detiveram-se na cidade ucraniana de Dobra Matka. Enquanto esperavam o trem, Rachel descobriu um alpendre cheio de sabão, e depois de se lavar alegremente e de se desfazer do sebo da Sibéria, levou uns sabonetes para sua mãe. A abundante disponibilidade deste artigo caseiro comum, parecia indicar a Rachel e a sua mãe que a guerra havia terminado.

A alegria das crianças de repente se evaporou quando sua mãe descobriu as letras "RJF" nas barras de sabão. A mãe lhes explicou entre seu pranto de horror que as letras queriam dizer Rein Judisch Fett: Pura Gordura de Judeu. A alegría infantil havia se covertido num pesadelo.

Rachel Patron provavelmente sofre mais pesadelos sobre aquele período. Se sua família houvesse vivido numa parte diferente da Polônia, provavelmente não haveria sobrevivido para sofrer esses pesadelos. Teriam se convertido em uma mais das milhões de crianças judias que pereceram nas mãos dos assassinos nazis. Haveriam-se convertido numa cifra, e não em uma narradora de histórias. Mas não haveriam se transformado em sabão.

A realidade é que os nazis nunca usaram os cadáveres de judeus, ou os de quaisquer outros, para a produção de sabão. O rumor sobre o sabão foi muito espalhado durante e depois da guerra. Pode ser que teve sua origem na história sobre as atrocidades da fábrica de cadáveres que surgiu na Primeira Guerra Mundial. As letras "RJF" provavelmente eram o nome da fábrica que produzia o sabão. O rumor sobre o sabão foi detalhadamente investigado depois da guerra e se demonstrou que era falso.

Os nazis levaram a cabo inumeráveis atos de horror. Atos que, se não houvesse provas definitivas e inegáveis de que ocorreram, poderiam ser desestimados como demasiado incríveis para ter ocorrido. O cabelo das mulheres alemãs era reenviado ao Reich para que o povo alemão o utilizasse. Retirava-se o ouro das dentaduras dos judeus e se enviava aos bancos alemães para que o fundissem.

Em alguns campos, como Buchenwald, tiveram lugar fatos ainda mais macabros. Ali a jovem esposa do comandante usou pele de judeus para fazer cúpulas de abajur e outros objetos para seu lar. E o maior ato de horror foi, evidentemente o quase exitoso plano dos nazis para eliminar o povo judeu do continente europeu.

Durante a guerra os nazis realizaram um grande esforço para ocultar suas ações ao público. Usaram todo tipo de eufemismos para camuflar suas ações em relatórios oficiais: "eliminado", "acabado", "submetido a tratamento especial", e "solução para a questão judaica". Haveria de estar completamente contra a sua política de ocultação o ato de imprimir as siglas de "Pura Gordura de Judeu" em barras de sabão que distribuíam entre a população do Reich e os países ocupados.

A necessidade de exatidão ao enfrentar os horrores da guerra se converteu em algo ainda mais importante hoje em dia quando existem grupos que tratam de nos fazer crer que o Holocausto é uma "invenção". O Institute of Historical Review (IHR) de Torrance tem aparecido como o principal defensor americano deste argumento. Existem grupos similares na Europa. Estes grupos dizem que ainda que se pudesse morrer muitos judeus devido às privações "normais" da guerra, nenhum morreu numa câmara de gás ou como resultado de um assassinato sistemático. A base de sua argumentação é que os únicos que se beneficiam do mito do Holocausto são os sionistas.

O IHR quer nos fazer crer que os sionistas propagaram a história do Holocausto e utilizaram a simpatia do mundo para conseguir êxito em seus fins. Ao apresentar esta conclusão ignoram a quantidade de detalhadas declarações de testemunhas, tanto de vítimas como de perpetradores destes crimes.

As faculdades e os estudantes da Univerdidade da Califórnia tem se tornado muito sensíveis com respeito as perigosas palhaçadas do IHR. Em novembro de 1981, o IHR dera uma conferência sobre "a invenção do Holocausto" no centro de retiro da Universidade da Califórnia no lago Arrowhead. Ele tem alugado o centro disfarçando-se de entidade educativa. Tem que se assinalar que, dado que o centro de Arrowhead recebe fundos públicos, os cidadãos do estado da Califórnia, cujos impostos financiam a Universidade da Califórnia, estão apoiando dessa forma ao IHR e a seu intento de se burlar da verdade.

Enfrentando um panorama tão inquietante, é muito importante que todos aqueles que escrevem e falem sobre a aniquilação dos judeus da Europa o façam com o maior cuidado e precisão. É também muito importante que todos aqueles que valorizem a verdade e a honestidade lutem contra os intentos do IHR de propagar suas falsas opiniões.

Deborah Lipstadt
Los Angeles

Lipstadt é professora de História Judaica Moderna na UCLA.

Engano e Tergiversação
Técnicas de Negação do Holocausto
Apêndice 5

Fonte: http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/appendix-5-02-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 17 de março de 2008

A Teoria do "Holocausto" da Primeira Guerra Mundial

Em 30 de janeiro de 1994, Dan Gannon enviou um artigo ao grupo de notícias alt.revisionism em que afirmava que os judeus haviam dito que ocorreu um Holocausto durante a Primeira Guerra Mundial:

NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEUS VIZINHOS.
Como veremos, o Sr. Gannon faria bem em respeitar seu próprio conselho...

Ainda que poucos o recordem, supostamente houve um "Holocausto" judeu durante a Primeira Guerra Mundial, além do "Holocausto" judeu da Segunda Guerra Mundial! Não só isso, senão que o número de vítimas reclamado em ambos os casos, é de SEIS MILHÕES! Os "malvados" alemães o cometeram DUAS VEZES! E na verdade, não o cometeram NENHUMA VEZ.

O PRIMEIRO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" tem sido esquecido, mas o SEGUNDO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" é hoje em dia muito tida em conta como VERDADE OFICIAL.

A razão pela qual se descartou a primeira história do "Holocausto" está, creio, relacionada com o dito de que "Se a primeira vez não teve êxito, elimina-se toda evidência do que o intentaste". Não conseguiram convencer as pessoas da primeira vez, assim que desejaram lhe dar publicidade. Mais tarde, voltaram a intentá-lo depois da Segunda Guerra Mundial, e desta vez a maioria das pessoas acreditaram neles! Mas isto está mudando.

Também SEIS MILHÕES DE JUDEUS exterminados durante a Primeira Guerra Mundial?

Em um discurso multitudinário em outubro de 1919, em Albany, Nova York, Martin Glenn (um antigo governador do estado de Nova York) informou amplamente a uma audiência arrebatada sobre o "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra" (quer dizer, a Primeira Guerra Mundial).

Esta afirmação raras vezes relembrada foi publicada, entre outros lugares, no número de 31 de outubro de 1919 da American Hebrew Magazine, publicada pelo Comitê Americano Judaico. [1]
Em primeiro lugar, o apelido de Martin é Glynn. Suponhamos que seja um simples erro tipográfico ou de transcrição.

Em segundo lugar, não há qualquer mínima indicação no artigo de que o texto procedera de um discurso.

É importante assinalar que em nenhuma parte do texto se faz menção ao "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra".

De fato, não se faz menção a um "extermínio" de nenhum tipo.

O artigo é em seu teor sobre a ameaça de fome que pesava sobre sete milhões de pessoas (seis milhões de judeus adultos e oitocentas mil crianças). Não se menciona os alemães em nenhum momento, e seria uma arriscada suposição afirmar que lhes são mencionados implicitamente; nem sequer se menciona a guerra.

Excetuando o fato de que se usa a palavra "Holocausto" no artigo original, o Sr. Gannon tem tergiversado completamente o texto original. (Inclusive aceitando isto, tem que se ter em conta que o texto original é distinto também neste ponto do que afirma o Sr. Gannon, já que adverte da "ameaça de um holocausto", e não faz nenhuma referência a que o esteja ocorrendo).

Recentemente, o Institute for Historical Review também tem tratado de utilizar este artigo da American Hebrew Magazine.

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
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Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://nizkor.org/features/techniques-of-denial/wwi-holocaust-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Ler mais:
Seis milhões (por Jonathan Harrison)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

As Perguntas e Respostas do IHR, e a Resposta do Nizkor

As Perguntas e Respostas do IHR,
e as respostas do Nizkor

Uma respostas as "66 P&R" do IHR e Zündel

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Generalidades

1. Que provas existem de que os Nazis praticaram o genocídio ou assassinaram deliberadamente seis milhões de judeus?
Nota-se que esta resposta é maior que o normal, sendo uma rápida introdução a essência do "revisionismo".

2. Que evidências existem de que os nazis não mataram seis milhões de judeus?
3. Simon Wiesenthal afirmou por escrito que "não havia campos de extermínio em solo alemão"?
4. Se Dachau estava na Alemanha e inclusive Simon Wiesenthal disse que não era um campo de extermínio, por que milhares de veteranos dizem que o era?
5. Auschwitz estava na Polônia, não na Alemanha. Há alguma prova da existência de câmaras de gás destinadas a assassinar seres humanos em Auschwitz?
6. Se Auschwitz não era um "campo da morte", qual era sua finalidade?

Trivialização do Holocausto; Culpar os judeus

7. Quem, onde e quando foram criados os primeiros campos de concentração?
8. Diferenciam-se em quê os campos de concentração alemães dos campos de realocação americanos onde prenderam americanos de origem japonesa, alemã ou italiana, durante a Segunda Guerra Mundial?
9. Por que os alemães encarceraram os judeus em campos de concentração?
10. Que medida a comunidade judaica mundial tomou contra a Alemanha em 1933?
11. A comunidade judaica mundial "Declarou guerra à Alemanha"?
12. Isto ocorreu antes ou depois que apareceram os rumores sobre os “campos da morte”?
13. A qual nação se atribui o primeiro bombardeio em massa de população civil?

O destino dos judeus

14. Quantas câmaras de gás destinadas a matar pessoas havia em Auschwitz?
15. Quantos judeus existiam antes da guerra em áreas que passaram a ficar sob controle alemão?
16. Se os judeus da Europa não foram exterminados pelos nazistas, o que lhes ocorreu?
17. Quantos judeus fugiram para o interior da União Soviética?
18. Quantos judeus emigraram ANTES da guerra, estando assim fora do alcance dos alemães?
19. Se Auschwitz não era um campo de extermínio, por que o comandante do campo, Rudolf Höss, confessou que era?
20. Existe alguma prova de que era costume entre os americanos, os britânicos, franceses e os soviéticos torturar prisioneiros alemães para fazer-lhes confessar antes do Julgamento de Nuremberg e em outros lugares?

Conspirações

21. Como os judeus se beneficiam hoje com a história do “Holocausto”?
22. Como beneficia ao Estado de Israel?
23. Como beneficia as Igrejas cristãs?
24. Como beneficia os comunistas?
25. Como beneficia a Grã-Bretanha?
26. Existe alguma prova de que Hitler ordenou um extermínio em massa de judeus?

Zyklon-B

27. Que tipo de gás foi utilizado pelos nazistas nos campos de concentração?
28. Com que finalidade se fabricava, e fabrica, este gás?
29. Por que o utilizaram no lugar de algum gás mais apropriado para o extermínio em massa?
30. Quanto tempo se leva para ventilar uma área fumigada com Zyklon-B?
31. O comandante de Auschwitz, Höss, disse que seus homens entravam nas câmara de gás dez minutos depois que os judeus haviam morrido e levavam os cadáveres como se explica isto?
32. Höss disse em sua confissão que seus homens fumavam enquanto retiravam os cadáveres da câmara de gás 10 minutos depois do gaseamento. O Zyklon-B não é explosivo?

Generalidades

33. Qual era o procedimento exato que dizem que usavam os nazistas para exterminar judeus?
34. Como se poderia manter um programa tão massivo em segredo, sem que os judeus que iriam ser exterminados soubessem?
35. Se os judeus que iam ser executados sabiam do destino que lhes aguardava, por que iam para a morte sem lutar nem protestar?
36. Quantos judeus morreram aproximadamente nos campos de concentração?
37. Como morreram?
38. O que é o tifo?
39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?

Cremação

40. Muitos sobeviventes judeus dos "campos da morte" dizem que viram corpos sendo empilhados em valas e queimados. Quanta gasolina deveria ter feito falta para fazer isto?
41. Pode-se queimar cadáveres numa vala?
42. Os escritores sobre o "Holocausto" afirmam que os nazis podiam cremar corpos em uns dez minutos. Quanto tempo leva incinerar um cadáver, segundo diversos operários profissionais de crematórios?
43. Por que os campos de concentração tinham fornos crematórios?
44. Dado um ciclo de trabalho de 100% de todos os crematórios de todos os campos em território controlado por alemães, qual é o número máximo de cadáveres que foi possível incinerar durante todo o período em que os crematórios estiveram em funcionamento?
45. Pode se utilizar um forno crematório em 100% do tempo?
46. Quanta cinza deixa um corpo cremado?
47. Se os nazis incineraram seis milhões de pessoas, que fizeram com as cinzas?
48. Vêem-se cámaras de gás nas fotos aliadas feitas no tempo de guerra de Auschwitz (durante o período no que se supõe que as "câmaras de gás" e os crematórios estavam funcionando cem por cento)?

Trivialização das Leis Anti-judaicas(anti-semitas)

49. Quais eram as princípais disposições das "leis de Nuremberg" alemães de 1935?
50. Houve algum precedente às Leis de Nuremberg na América?
51. 51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto"?
52. Qual foi o papel do Vaticano durante o tempo em que se supõe que seis milhões de judeus foram exterminados?

Generalidades

53. Que provas existem de que Hitler sabia que se estava levando a cabo o extermínio de judeus?
54. Houve colaboração entre os nazis e os sionistas?
55. O que provocou a morte de Anne Frank algumas semanas antes do fim da guerra?
56. É autêntico o Diário de Anne Frank?
57. O que se pode das numerosas fotografias e filmes feitos nos campos de concentração que mostram pilhas de cadáveres esqueléticos? São falsos?
58. Quem criou o termo "genocídio"?
59. Filmes como 'Holocausto' ou 'Ventos da Guerra' são documentários?

Sobre o "Revisionismo"

60. Aproximadamente, quantos livros foram publicados que refutem algum aspecto das afirmações feitas sobre o "Holocausto"?
61. O que ocorreu quando um instituto dedicado à História ofereceu 50.000 dólares a qualquer pessoa que pudesse provar que se gaseou judeus em Auschwitz?
62. O que se pode dizer dessa afirmação segundo a qual os que questionam o "Holocausto" são anti-semitas ou neonazis?
63. O que tem ocorrido aos historiadores que tem questionado o "Holocausto"?
64. O Institute for Historical Review tem sofrido represálias por seu empenho em defender a liberdade de expressão e a liberdade de ensino?
65. Por que se dá tão pouca publicidade a seu ponto de vista?
66. Onde posso conseguir mais informação sobre "a outra versão" da história do "Holocausto", assim como sobre fatos referentes a outras áreas do Revisionismo Histórico da Segunda Guerra Mundial?
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Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/qar/qar00-sp.html
Tradução: Leo Gott; Roberto Lucena

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