12. Isto ocorreu antes ou depois que apareceram os rumores sobre os “campos da morte”?
O IHR diz:
Cerca de seis anos ANTES. A Judea declarou guerra a Alemanha em 1933.
Nizkor responde:
"Guerra" econômica, tal e como foi respondida na pergunta 11.
Existe aqui mais uma contradição interna: na resposta à pergunta 10, a versão da Editora Samisdat afirma que as "historias falsas sobre campos da morte" estavam "circulando" em 1933.
E outra contradição interna [mais uma, como se contradizem esses “revisionistas”]: na resposta à pergunta 54, o IHR afirma que "os alemães mantinham relações cordiais com os líderes sionistas". Uma guerra não é uma relação cordial.
Estas são algumas das declarações e ações dos líderes nazistas antes de estourar a guerra em 1939:
- 1919: Hitler em uma carta:
...tudo que faça que o povo lute por conseguir maiores coisas, seja na religião, no socialismo, ou na democracia, simplesmente serve ao judeu como meio de satisfação de seu orgulho e sua sede de poder...
O anti-semitismo racional, por contraste [com o anti-semitismo emocional], deve levar a uma luta sistemática e legal contra os privilégios dos que disfrutam os judeus em comparação com outros estrangeiros que vivem entre nós, e à erradicação desses privilégios. Seu objetivo final, entretanto, deve ser a total eliminação de todos os judeus que vivem entre nós. - 1924: Hitler escreve Mein Kampf quando está na prisão, e nele menciona que lamenta que Alemanha não gaseara os judeus influentes durante a Primera Guerra Mundial.
- 1932: Hermann Goering, falando sobre o Partido Nazista (ainda não está no poder) diz a um jornalista italiano em uma entrevista que os nazistas necesitam defender-se dos judeus proibindo os matrimônios inter-religiosos, expulsando os judeus da Alemanha provenientes do leste da Europa, e afastando os judeus nascidos na Alemanha de todo tipo de trabalhos ou postos importantes onde os nazistas considerem que possam exercer sua "influência destrutiva, anti-nacional ou internacional".
- No mesmo documento oficial que os nazista reimprimiram esta entrevista, disseram que incendiariam as sinagogas, trancariam os bandos assassinos de judeus em guetos e prisões, e pendurar-lhes-iam nas árvores.
(13 de julho de 1932, Stellung der NSDAP [NSDAP = Partido Nazista.]) - Verão de 1932: o grupo parlamentar nazista do Parlamento Prussiano (de Weimar) solicita que demitam todos os atores e artistas que não sejam de origem alemã, assim como foi posto em vigor de uma proibição do ritual judaico de sacrifício de animais destinados ao consumo humano, e a expropriação dos bens que pertençam aos judeus do leste da Europa e que vivam na Alemanha.
- 1932, 31 de julho: Goebbels escreve um artigo no jornal Der Angriff pedindo um pogrom contra os judeus.
- 1933, 30 de janeiro: Adolf Hitler é nomeado Chanceler da Alemanha.
- 1933, março: começa a caça e aprisionamento aos primeiros opositores do governo nazista em campos de concentração.
- 1933, 13 de março: Hitler cria o Ministério da Informação e Propaganda e nomeia Goebbels para o cargo de ministro.
- 1933, 23 de março: Hitler assina a "Lei de Eliminação da Aflição do Povo e do Reich", concedendo a Hitler autoridade para abolir os parlamentos regionais da Alemanha.
- 1933, 31 de março: Hans Kerrl, Comissário do Ministério da Justiça da Prússia e Hans Frank, Comissário do Ministério da Justiça da Baviera, anunciam que todos os fiscais e juizes judeus vão abandonar seus cargos imediatamente, e que não será permitido trabalhar a advogados e judeus notários [em suas províncias; o mesmo decreto foi aprovado em outras províncias em pouco tempo].
O que temos comentado são simplesmente as ações e escritos anti-judaicos, públicos e conhecidos cometidos antes do boicote judeu de 1933. As ações e escritos voltaram mais extremos e violentos à medida que passaba o tempo.
Hitler voltou mais e mais explícito, até que afirmou publicamente em 30 de janeiro de 1939:
Hoje quero voltar a converter-me em profeta: se a judiaria internacional da
Europa e de fora dela tiver êxito mais uma vez em sua intenção de levar as
nações a outra guerra mundial, a conseqüência não será a bolchevização da Terra
e assim, a vitória dos judeus, será a aniquilação da raça judia na
Europa.
Repetiu esta idéia pelo menos duas vezes mais, publicamente, durante a guerra, e não foi a única pessoa que disse.