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domingo, 15 de setembro de 2013

Declarações de guerra judaicas contra a Alemanha

Após as eleições para o Reichstag de 05 de março de 1933, começaram as agressões violentas por parte da SA contra advogados, médicos e empresários judeus em vários lugares [na Alemanha]. Frequentemente também havia ações de boicote contra as firmas judaicas e armazéns. Em Berlim e em outros lugares os atos de violência também tiraram a vida de vários judeus, e muitos judeus foram presos. A imprensa estrangeira relatou em detalhes esta situação, com exageros ocasionais, especialmente em artigos anti-nazistas escritos escritos por imigrantes alemães. Contra tais relatórios, o jornal nacional-socialista Völkischer Beobachter circulou em 17 de março 1933 com um polêmico artigo sob o título "Começa a guerra judaica". Nas semanas seguintes a propaganda antijudaica da imprensa nacional-socialista e a polêmica antinazista de alguns jornais ingleses e norte-americanos se esbarraram.

Em 24 de março de 1933, o jornal Inglês boulevard Daily Express apareceu com o título "Judeia declara guerra à Alemanha" (Judea declares War on Germany"). Sob este título, no entanto, o jornal meramente fornecia relatórios sobre os protestos e ameaças de medidas de boicote por judeus ingleses e norte-americanos como uma reação às ações antijudaicas dos nacional-socialistas. Do lado nacional-socialista estas manchetes e outros relatórios, menos espetaculares, foram alegremente usados como um pretexto para uma grande ação de boicote contra os judeus alemães em 1 de Abril de 1933. O relatório sensacional do Völkischer Beobachter de 27 de março de 1933 com 200 carros com os dizeres de "Judeia declara guerra à Alemanha" pedindo boicotar produtos alemães e conduzidos através de Londres não foi em canto algum confirmado e nem mesmo comprovado com fotografias. Pelo contrário, a representação dos judeus residentes na Grã-Bretanha, o Conselho Judaico dos Deputados, declarou que não queria interferir com assuntos internos alemães (The Times de 27 de Março 1933). Ele deixou claro que as medidas de boicote e reuniões de protesto foram surtos espontâneos de indignação por pessoas individualmente, mas não organizadas pelo Conselho.

Como é sabido, as medidas antijudaicas da liderança nacional-socialista e a remoção dos judeus da sociedade alemã aumentaram nos anos seguintes e culminaram já antes da guerra no bárbaro massacre da Reichskristallnacht (Noite dos Cristais) em 8/9 de novembro de 1938.
Considerando esta atitude obviamente hostil do regime de Hitler contra os judeus, não é surpreendente que o presidente do Congresso Sionista Mundial e chefe da Agência Judaica para a Palestina, Dr. Chaim Weizmann, tenha dito ao primeiro-ministro britânico em agosto de 1939, tendo em vista o surto muito provável de guerra, que em caso de conflito os judeus estariam do lado da Grã-Bretanha e das outras democracias. A carta de Weizmann a Neville Chamberlain de 29 de agosto de 1939 teve a seguinte redação (que foi publicada junto com a resposta de Chamberlain no Times em 06 de setembro de 1939):
Muito honrado Sr. Primeiro-ministro,
Nesta hora de extrema crise, a consciência de que os judeus têm uma contribuição a dar para a defesa dos valores sagrados me impele a escrever-lhe esta carta. Desejo da forma mais expressa, reiterar a declaração de que eu e meus colegas de trabalho tenhamos emitido durante os últimos meses e, especialmente, na semana passada: de que os judeus ficarão ao lado da Grã-Bretanha e vão lutar ao lado das democracias.

É nosso desejo urgente fazer essas efetivas declarações. Gostaríamos de fazer isso de uma maneira que esteja em plena conformidade com os planos britânicos para ações e, portanto, subordinar a nós mesmos, em questões grandes e pequenas, à liderança de coordenação do governo de Sua Majestade. A Agência Judaica está preparada para participar da preparação imediata para o uso de trabalho judaico, capacitação técnicas, no que signifique auxílio etc.

A Agência Judaica ultimamente tem tido conflitos com o Mandato (Palestina) no campo político. Gostaríamos de deixar essas diferenças de opinião para trás em face dos problemas atuais maiores e mais urgentes. Viemos por este meio lhe pedir para receber essa declaração no espírito na qual foi feita.

Me sinto muito honrado, caro Sr. Primeiro-ministro,
Atenciosamente, Ch. W.
Com esta carta Weizmann reforçou a declaração do 25º Congresso Sionista, em Genebra (16 de 25 de agosto de 1939), que havia emitido e também afirmado que, apesar de todas as diferenças com o governo britânico relacionado com o seu mandato sobre a Palestina, a organização sionista nestes tempos ficaria ao lado da Grã-Bretanha e lutaria ao lado das democracias. Alguns dias mais tarde, depois que Hitler tinha de fato desencadeado a guerra e a Grã-Bretanha entrou em cumprimento das suas obrigações, a Agência Judaica emitiu o slogan "Essa guerra também é nossa guerra".

Em sua carta a Chamberlain, Weizmann pode, naturalmente, só falar em nome da organização que ele representava. A Organização Sionista Mundial, em 1939, composta por pouco mais de um milhão de judeus (pouco mais de 6 por cento de toda a população mundial judaica) e apenas uma fração dos judeus confessionais que viviam na época na Alemanha. Por isso, é absurdo afirmar que os judeus declararam guerra contra Hitler, em 1939, como foi feito pela propaganda nacional-socialista, e mais tarde pelos círculos da extrema direita, para justificar a destruição dos judeus na área de dominação nacional-socialista (nazista). A declaração de guerra só pode ser emitida pelo governo de um estado, nunca por uma organização de direito privado.

Além disso, o próprio Hitler em um discurso perante o Reichstag em 30 de janeiro de 1939 (ou seja, sete meses antes do início da guerra) tinha anunciado a destruição dos judeus da Europa. Ele disse textualmente (Völkischer Beobachter, edição de Munique, 31 de janeiro 1939):
E uma coisa que eu gostaria de afirmar neste dia vale a pena lembrar, talvez, não apenas para nós alemães: Eu, em minha vida, muitas vezes fui um profeta e, por isso fui ridicularizado. No tempo da minha luta pelo poder era a maioria do povo judeu que ria das minhas profecias de que eu iria um dia assumir a liderança do Estado e, portanto, de todo o povo na Alemanha e, em seguida, entre muitos outros problemas também resolver o judeu problema. Eu acredito que os judeus na Alemanha, entretanto se engasgaram com suas gargalhadas nesse momento.

Vou hoje voltar a ser um profeta: se a judiaria financeira internacional dentro e fora da Europa conseguir mais uma vez mergulhar as nações em uma guerra mundial, então o resultado não será um governo bolchevista na terra e, assim, a vitória dos judeus, mas a aniquilação da raça judaica na Europa.
Portanto, seria mais correto dizer que Hitler declarou guerra aos judeus, e não o contrário.

Eu traduzi o texto acima de um artigo de Hellmuth Auerbach publcado no livro de Wolfgang Benz et al, Legenden, Lügen, Vorurteile, 12ª edição 2002 pela dtv Munich, páginas 122-124.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: traduzido do alemão pro inglês por Roberto Muehlenkamp
Título: Jewish Declarations of War against Germany
http://holocaustcontroversies.yuku.com/topic/1834/Jewish-Declarations-of-War
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Judeus declararam guerra à Alemanha?


(Todos os grifos são do tradutor).
Negadores alegam que os judeus trouxeram o Holocausto até eles (embora eles neguem que o mesmo aconteceu!!) porque eles declararam guerra à Alemanha em 1933.

Iremos demonstrar rapidamente através de fatos que esta alegação não passa de lixo:

Na sexta-feira, 24 de março de 1933, a manchete “Judéia declara guerra à Alemanha” [Judea Declares War on Germany] foi estampada na primeira página do jornal britânico Daily Express. A transcrição deste artigo anônimo pode ser lida aqui.

O problema com isto é bem simples, nem a tal coisa chamada “Judea” e nenhuma organização judaica declarou guerra à Alemanha. A única organização judaica citada no artigo foi a Board of Deputies of British Jews decidiu se reunir 2 dias depois [26 de março de 1933] para “discutir a situação alemã”, mas eles *não* apoiaram o boicote. (London Times, 27 de março de 1933).

Como a maioria das alegações “revisionistas” está é mais uma comprovadamente falsa.

Comentário: Dos “zilhões” de jornais do mundo inteiro, o SENSACIONALISTA DAILY EXPRESS FOI O ÚNICO a noticiar esta “suposta declaração de guerra”, suposta porque nem mesmo no próprio artigo se consegue comprovar alguma coisa referente a boicote/declaração de guerra. E ainda tem "revisionista" que tem a "capacidade" de dizer que os judeus declararam guerra à Alemanha.
Tradução: Leo Gott

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 12

Traduzido por Leo Gott

12. Isto ocorreu antes ou depois que apareceram os rumores sobre os “campos da morte”?

O IHR diz:

Cerca de seis anos ANTES. A Judea declarou guerra a Alemanha em 1933.

Nizkor responde:

"Guerra" econômica, tal e como foi respondida na pergunta 11.

Existe aqui mais uma contradição interna: na resposta à pergunta 10, a versão da Editora Samisdat afirma que as "historias falsas sobre campos da morte" estavam "circulando" em 1933.
E outra contradição interna [mais uma, como se contradizem esses “revisionistas”]: na resposta à
pergunta 54, o IHR afirma que "os alemães mantinham relações cordiais com os líderes sionistas". Uma guerra não é uma relação cordial.

Estas são algumas das declarações e ações dos líderes nazistas antes de estourar a guerra em 1939:

  • 1919: Hitler em uma carta:
    ...tudo que faça que o povo lute por conseguir maiores coisas, seja na religião, no socialismo, ou na democracia, simplesmente serve ao judeu como meio de satisfação de seu orgulho e sua sede de poder...
    O anti-semitismo racional, por contraste [com o anti-semitismo emocional], deve levar a uma luta sistemática e legal contra os privilégios dos que disfrutam os judeus em comparação com outros estrangeiros que vivem entre nós, e à erradicação desses privilégios. Seu objetivo final, entretanto, deve ser a total eliminação de todos os judeus que vivem entre nós.
  • 1924: Hitler escreve Mein Kampf quando está na prisão, e nele menciona que lamenta que Alemanha não gaseara os judeus influentes durante a Primera Guerra Mundial.
  • 1932: Hermann Goering, falando sobre o Partido Nazista (ainda não está no poder) diz a um jornalista italiano em uma entrevista que os nazistas necesitam defender-se dos judeus proibindo os matrimônios inter-religiosos, expulsando os judeus da Alemanha provenientes do leste da Europa, e afastando os judeus nascidos na Alemanha de todo tipo de trabalhos ou postos importantes onde os nazistas considerem que possam exercer sua "influência destrutiva, anti-nacional ou internacional".
  • No mesmo documento oficial que os nazista reimprimiram esta entrevista, disseram que incendiariam as sinagogas, trancariam os bandos assassinos de judeus em guetos e prisões, e pendurar-lhes-iam nas árvores.
    (13 de julho de 1932, Stellung der NSDAP [NSDAP = Partido Nazista.])
  • Verão de 1932: o grupo parlamentar nazista do Parlamento Prussiano (de Weimar) solicita que demitam todos os atores e artistas que não sejam de origem alemã, assim como foi posto em vigor de uma proibição do ritual judaico de sacrifício de animais destinados ao consumo humano, e a expropriação dos bens que pertençam aos judeus do leste da Europa e que vivam na Alemanha.
  • 1932, 31 de julho: Goebbels escreve um artigo no jornal Der Angriff pedindo um pogrom contra os judeus.
  • 1933, 30 de janeiro: Adolf Hitler é nomeado Chanceler da Alemanha.
  • 1933, março: começa a caça e aprisionamento aos primeiros opositores do governo nazista em campos de concentração.
  • 1933, 13 de março: Hitler cria o Ministério da Informação e Propaganda e nomeia Goebbels para o cargo de ministro.
  • 1933, 23 de março: Hitler assina a "Lei de Eliminação da Aflição do Povo e do Reich", concedendo a Hitler autoridade para abolir os parlamentos regionais da Alemanha.
  • 1933, 31 de março: Hans Kerrl, Comissário do Ministério da Justiça da Prússia e Hans Frank, Comissário do Ministério da Justiça da Baviera, anunciam que todos os fiscais e juizes judeus vão abandonar seus cargos imediatamente, e que não será permitido trabalhar a advogados e judeus notários [em suas províncias; o mesmo decreto foi aprovado em outras províncias em pouco tempo].


Em "66 Perguntas & Respostas" e na maioria da propaganda negadora, sempre se busca temas isolados e não relacionados. Apresentam um fato curioso e fora de contexto e esperam convencer o leitor de que não necessita saber mais. Mas depois que reintroduz o contexto, o fato curioso resulta em ser nada mais destacável que qualquer outra coisa das que ocorreram em seu tempo.
O que temos comentado são simplesmente as ações e escritos anti-judaicos, públicos e conhecidos cometidos antes do boicote judeu de 1933. As ações e escritos voltaram mais extremos e violentos à medida que passaba o tempo.

Hitler voltou mais e mais explícito, até que afirmou publicamente em 30 de janeiro de 1939:

Hoje quero voltar a converter-me em profeta: se a judiaria internacional da
Europa e de fora dela tiver êxito mais uma vez em sua intenção de levar as
nações a outra guerra mundial, a conseqüência não será a bolchevização da Terra
e assim, a vitória dos judeus, será a aniquilação da raça judia na
Europa.


Repetiu esta idéia pelo menos duas vezes mais, publicamente, durante a guerra, e não foi a única pessoa que disse.

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 11

Traduzido por Leo Gott

11. A comunidade judaica mundial "Declarou guerra à Alemanha"?

O IHR diz (edição original):

Sim. Os meios de comunicação de todo o mundo publicaram manchetes como "Judea declara Guerra à Alemanha".

Na edição revisada:

Sim. Jornais de todo o mundo informaram sobre isto. Uma manchete em primeira página do London Daily Express (24 de março de 1933), por exemplo, dizia "Judea declara Guerra à Alemanha".

Nizkor responde:

"Os meios de comunicação de todo o mundo"?

"Jornais de todo o mundo"?

É citado somente um jornal britânico que fala dos planos de um boicote econômico.
Existe uma transcrição do artigo. Os parágrafos depois da manchete eram:

Tem surgido uma estranha e desafortunada conseqüência das histórias
sobre a acusação aos judeus na Alemanha.

Todo Israel, de todas as partes do mundo, estão se unindo para declarar
uma guerra econômica e financeira contra a Alemanha.

Até agora o grito era: "Alemanha está perseguindo os judeus". Se os
planos forem levados a cabo, o grito hitleriano será: "Os judeus perseguem a
Alemanha".



O fato de que este "grito hitleriano" volta a ser mencionado quatro décadas mais tarde pelos negadores do Holocausto não deveria surpreender em nada. (Ver pergunta 62 para mais informações sobre as distintas visões que os negadores dão sobre Hitler).

Em resumo, esta pergunta e sua resposta são uma fácil armadilha usada para que pareça que "os judeus do mundo" começaram a "guerra" contra Alemanha, no lugar do inverso.

A palavra "guerra" significa muitas coisas. Neste contexto se a planos para pressionar economicamente.

Mas o IHR e Zündel querem que você pense que foi uma autêntica declaração de guerra. Quantas divisões e exércitos teria a "Judea"? Quantos tanques? Quantos aviões? Quantos obuses?

O fato é que foi a Alemanha que começou a verdadeira guerra, a Segunda Guerra Mundial, começando por arrasar a Polônia com aviões, bombas, tanques e milhões de soldados.

Comparar isto com os planos de um boicote econômico é no mínimo absurdo, ainda que seja uma típica artimanha dos "revisionistas".

Mas ainda existe outra contradição interna[do IHR].

A resposta do IHR à pergunta 54 afirma que "os alemães mantiveram relações cordiais com os líderes sionistas".

Uma guerra não é uma relação cordial, deveriam corrigir sua história.

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