sexta-feira, 31 de agosto de 2007

The Leuchter FAQ

Fonte: The Nizkor Project - http://www.nizkor.org

Traduzido por Lise Sedrez, Ahmed Al-Suflair, Marcelo Hiramatsu Azevedo e Marcelo Oliveira

2.01 Disparidades nos Níveis de Compostos Hidrociânicos
Os negadores do Holocausto muitas vezes alegam que, uma vez que mais foram encontrados compostos hidrociânicos nas câmaras de despiolhamento do que nas ruínas das chamadas câmaras de "extermínio", e o inverso seria verdadeiro se as pessoas fossem realmente gaseadas nelas, é claro que não ocorreu nenhum gaseamento.

Mas o HCN é muito mais eficiente em animais de sangue quente (incluindo humanos) do que em insetos, e por esta razão o período de exposição ao HCN é muito maior para "despiolhar" roupas do que o necessário para gaseamentos homicidas, e é necessária uma concentração muito menor para matar pessoas do que insetos.

Uma concentração de até 16.000 ppm (partes por milhão) às vezes é usada, com tempo de exposição de até 72 horas, para matar insetos, mas apenas 300 ppm causará morte a humanos dentro de quinze minutos, mais ou menos.

Breitman oferece informação de fundo sobre o desenvolvimento do Zyklon B como dispositivo de matança, e fornece evidência clara de que os nazistas determinaram a concentração efetiva de Zyklon B através de um processo de tentativa e erro. (pegue pub/camps/auschwitz/auschwitz.faq1)

Quando a diferença entre a concentração do gás exigida para matar insetos e humanos foi mencionada no interrogatório cruzado de Leuchter no julgamento de Zündel, Leuchter respondeu: "Eu nunca matei insetos. E, você sabe, eu não sei. Eu não fiz cálculos para matar insetos" - Dificilmente a resposta que se esperaria de um "expert" no assunto...

Devido às concentrações relativamente reduzidas necessárias para exterminar humanos, em vez de piolhos, e devido ao tempo de exposição necessário, muito menor, o HCN nas câmaras de gas usado para matar humanos dificilmente teria tempo para formar compostos químicos nas paredes.

As câmeras de gas não eram muito grandes (aquelas em Kremas II e III tinham cerca de 210 metros quadrados) e o Zyklon B era despejado através de quatro aberturas no teto, espalhando o gás rapidamente. Estas aberturas são ainda visíveis no que restou das câmares de gas, e existem algumas raras fotografias destas, tiradas quando o campo estava em pleno funcionamento; cópias destas fotos estão disponíveis (Brugioni et al.) nas fontes indicadas na Seção 6.1, abaixo.

Uma vez que a concentração usada eram mais do que letal, a morte era rápida. (Veja pub/holocaust/gifs/krema4.gif – Krema IV ficava ao nível do solo, e Zyklon B era introduzido através de fendas claramente visíveis nas paredes. Veja também ~/gifs/c_krema4.gif, que apresenta uma ampliação das aberturas nas paredes.

Os dados de Leuchter são ainda suspeitos porque as câmeras de desinfeção (de piolhos) onde ele obteve suas amostras foram deixadas intactas pela SS, enquanto as câmeras de extermínio foram destruídos. Claramente, suas paredes ficaram expostas aos elementes por 45 anos, o que certamente influiria na validade das amostras retiradas. (As ruínas de Krema II eram inundadas com até um metro de água durante certos períodos do ano, e compostos de HCN eventualmente dissolveriam sob tais condições. Ainda assim, tal a quantidade de “gaseamentos” occorera ali que alguns destes compostos permaneceram.

Em resumo, as paredes das câmeras de extermínio por gás estiveram em contato com HCN por um período de tempo muito mais curto que as câmaras de desinfecção, e pelos últimos 45 anos estiveram expostas a um ambiente que dissolve compostos, ao contrário das câmaras de desinfeção. Portanto é óbvio que uma quantidade menor de traços de compostos permaneceriam nestas. Isto desmistifica a maior “surpreendente descoberta” no relatório Leuchter, o qual, em retrospectiva, não era de nenhuma forma surpreendente.

Este fato—que a totalidade, ou quase totalidade, dos compostos teriam desvanecidos após 45 de exposição aos elementos – foi claramente enunciado no relatório redigido por peritos do Instituto de Pesquisa Forênsica de Cracow.

INSTITUTO DE PESQUISA FORENSE
Em nome do Prof. Dr. Jan Seh, Cracóvia
Divisão de Toxicologia Forense
Cracóvia, 24 Set. 1990
Westerplatte 9 / Código 31-033
Tel. 505-44, 592-24, 287-50
Telex 0325213 eksad ...

O ácido hidrociânico (HCN) que é liberado do preparado
Zyklon B é um líquido com um ponto de ebulição de cerca
de 27 graus Celsius. Ele tem um caráter ácido, e portanto
forma compostos com sais metálicos, que são conhecidos
como cianetos. Os sais de metais alcalinos (tais como sódio e
potássio) são solúveis em água.
O ácido hidrociânico é um ácido muito fraco, e,
portanto, seus sais dissolvem-se facilmente em ácidos mais fortes. Mesmo
o ácido carbônico, que é formado pela reação de dióxido de
carbono com água, dissolverá o ferrocianeto.
Ácidos mais fortes, tais como ácido sulfúrico, facilmente
dissolvem os cianetos. Os compostos de íons de cianeto
com metais pesados são duradouros. Isto inclui o já mencionado
azul da prússia, embora este também se dissolva lentamente
num ambiente ácido.
Portanto, dificilmente se pode assumir que traços de compostos
ciânicos pudessem ainda ser detectados em materias de construção
(gesso, tijolo) após 45 anos, depois de terem sido expostos ao
clima e aos elementos (chuva, óxidos ácidos, especialmente
sulfúrico e óxidos de nitrogênio). Mais confiável seria a
análise de gesso de paredes [amostras] de salas fechadas
as quais não tivessem sido expostas ao clima e aos elementos
(incluindo chuva ácida).
A descoberta de compostos de ácido hidrociânico em amostras
de material que foram expostas aos elementos só pode ser
acidental.

Os negadores do Holocausto alegam com frequência que a câmara de gás em Krema I foi deixada intacta, e portanto que as suas paredes nao foram exposta ao elementos. Curiosamente, eles tambem fazem questao de frisar que Krema I foi convertido em um abrigo antiaéreo, e então reconstruido pelo exército sovético, após a liberação do campo, para reproduzir a sua forma original. (A lógica sustentando ambas as alegações conforme elas se mostrem mais vantajosas pode escapar a compreensão do leitor, mas o uso a lógica não tem é recurso ao qual se deve recorrer quando se trata de negar o Holocausto. Veja seção 3.0).

A modificação consistiu, essencialmente, na remoção de algumas paredes divisórias dentro da câmara de gás, as quais foram colocadas como uma característica típca de abrigos contra bombas. Apesar disso, esta é a sala onde as pessoas foram asfixiadas; ainda existem traços de cianeto em suas paredes, como admitiu Leuchter (ele encontrou traços em 6 das 7 amostras).

Mas, a câmara de gás de Krema I foi usada apenas por um curto período de tempo, antes da conversão. Isto, e o fato que "apenas" cêrca de dez mil pessoas foram executadas dentro dela, comparadas com as trezentas e cinquentas mil e quatrocentas pessoas que foram executadas em Krema II e III, explica porque relativamente pequenas quantidades de compostos de cianeto permaneceram. Os outros Kremas foram destruidos pela SS antes da liberação do campo pelos soviéticos.

Finalmente, compostos de cianeto foram encontrados nos dutos de ventilação das câmaras de exterminação, provando acima de qualquer dúvida que houve gaseamento naqueles locais.

2.02 A Propriedade Explosiva do Zyklon B e a Proximidade dos Fornos
O negacionismo do Holocausto muitas vezes afirma que o Zyklon B não poderia ter sido usado para a matança nas câmaras de gás, por ser explosivo, e os fornos ficavam próximos a elas.
Entretanto, eles negligenciam o fato de que a concentração de HCN necessária para causar morte é aproximadamente 200 vezes menor que a necessária para causar uma explosão. Embora a SS usasse uma concentração mais alta que a concentração letal, ela é muito menor do que a que seria necessária para causar uma explosão.


Como referência, pode-se consultar o "The Merck Index" e o "CRC handbook of Chemistry and Physics", ou consultar qualquer manual que trate da toxicidade e inflamabilidade de produtos químicos. Para o HCN, uma concentração de 300 ppm (partes por milhão) mata humanos dentro de poucos minutos (Merck, 632, registro 4688), enquanto a concentração mínima que pode resultar numa explosão é de 56.000 ppm.

Frank Deis fornece a seguinte informação da Merck, com comentários editoriais entre chaves:
-Ácido hidrociânico;- "Blausaeure" (Alemão). CHN; peso mol. 27,03 ... HCN. Preparado em grande escala pela oxidação catalítica de misturas de amônia-metano [refs. omitidas]. Também pode ser preparado pela decomposição catalítica de formamida.

O sal férrico do ferrocianeto é solúvel na água. Outros sais, como o sal de potássio do ferrocianeto, são bastante solúveis em água] [mais refs. omitidas]
Gás ou líquido incolor; odor característico; ácido muito fraco (não deixa vermelho o papel de litmus); queima no ar com uma chama azul; =intensamente venenoso= mesmo quando misturado com ar. d(gás) 0.941 (ar = 1) [Nota do editor: perceba que o gás é MAIS LEVE que o ar]; d(liq) 0.687. mp -13.4. bp 25.6 <[ a última defesa de Leuchter deu grande importância ao modo como o gás se condensaria sobre as paredes frias. Isto claramente ocorreria em algum nível numa sala fria. Se a sala fosse preenchida com pessoas, o gás permaneceria aquecido] Miscível com água, alc; levemente sol em éter. LC50 [concentração letal que mata 50% das cobaias, PERCEBA que isto depende tanto do tempo QUANTO da concentração!] em ratos, camundongos, cães: 544 ppm (5 min), 169 ppm (30 min), 300 ppm (15 min), [ref. omitida].

Toxicidade humana: alta concentração produz taquipnéia (causando inalação maior de cianeto) [taqui = rápido, pnéia = respiração] então dispnéia [dis = dificuldade, pnéia = respiração], paralisia, inconsciência, convulsões e parada respiratória. Dores de cabeça, vertigem, náusea e vômito podem ocorrer com menores concentrações. Exposição crônica por longos períodos podem causar fadiva e fraqueza. Exposição a 150 ppm por 1/2 hora a 1 hora pode colocar a vida em risco. A morte pode resultar de uma exposição de poucos minutos, a 300 ppm. Dose média fatal [ingerida] 50 a 60 mg. =Antídoto= Nitrito de sódio e tiosulfato de sódio.
Uso: o gás comprimido é usado para exterminar roedores e insetos e para matar insetos em árvores, etc. =Deve ser manuseado com peritos especialmente treinados.=
[fim do artigo] (Merck, 632)

Cianeto é uma molécula pequena. Basicamente, ele é tóxico porque têm aparência semelhante à molécula de oxigênio, o O2 ou OO se parece como HCN para os locais de ligação na mitocôndria e também provavelmente para os grupos heme na hemoglobina e mioglobina. Se o cianeto "se assenta" sobre o complexo citocromo a/a3 ao final da cadeia respiratória mitocontrial, então o oxigênio que você respira não mais lhe ajudará. Você não pode usá-lo como aceptor para elétrons de alta energia, e você não pode criar ATP pelo método usual de fosforilação oxidativa. Seu corpo faz você respirar mais rápido no começo, numa tentativa de superá-lo, e então as células começam a morrer por falta de oxigênio e falta de energia ATP.

Em geral, as afirmações sobre química na defesa de Paul Grubach ao relatório Leuchter parecem válidas. ( JHR, V12, Nº 4) As =premissas=, é claro, estão abertas ao questionamento, ou estão erradas. Sim, altas concentrações de cianeto causarão formação de azul da prússia em tijolos frios e molhados que contenham altos níveis de íons de ferro. Mas os tijolos estavam realmente frios e molhados? O ar era frio o bastante para condensar o HCN? Existiam as "altas concentrações", considerando-se as concentrações relativamente baixas necessárias para matar as cobaias humanas, ao contrário dos insetos?

De qualquer forma, espero que esta informação se mostre útil. Ensino bioquímica na Universidade Rutgers, e é de lá que vem minha informação sobre a toxicidade do cianeto. O Merck Index é um livro de referência padrão que provavelmente toda biblioteca possui. Frank Deis (DEIS@PISCES.RUTGERS.EDU)

2.03 As Camaras de Gás Não Poderiam Ser Abertas em Segurança em 20-30 Minutos
A alegação que são necessárias 20 horas para arejar uma sala que foi desinfetada com Zyklon-B é ouvida com bastante frequências, e portanto os depoimentos de testemunhas oculares que estimam um tempo de 20-30 minutos desde o início do gaseamento até o instante em que os cadáveres começam a ser removidos são impossíveis, porque as pessoas carregando os cadáveres iriam perecer asfixiadas.


Esta alegação é verdadeira para o caso de desinfecção de um prédio comercial, não deve-se entrar nele por 20 horas. Este intervalo de tempo, entretanto, não possui sentido algum com relação as camaras de extermínio, que eram dotadas de ventilação forçada. Quinze minutos era uma quantidade abundante de tempo para repor o ar após o gaseamento. Quando a ventilação não era usada, os Sonderkommando (prosioneiros utilizados nos trabalhos forçados) que retiravam os cadáveres vestiam máscaras de gás. Os alemães possuiam ampla experiência com gases, especialmente HCN, o qual era amplamente empregado para despiolhamento.

Eles sabiam como lidar com ele com segurança. É absurdo usar o valro de 20 horas neste contexto, dado que o mesmo não supõe o uso de ventilação forçada e leva em conta um fator de segurança muito grande. A SS não estava preocupada com a segurança dos Sonderkommando que tinham que entrar nas camaras de gas para remover os cadáveres de forma alguma. Em alguns casos, estas pessoas sofreram com os resíduos de gás (veja, por exemplo, Pressac, pag. 473).

Além disso, o que torna a ventilação de um ambiente difícil e demorada é a presença de móveis, cortinas, pisos acarpetados, etc. É desnecessário mencionar, estes não encontravam-se presentes nas câmaras de gás - havia apenas concreto nú, tornando a ventilação muito rápida e eficiente.

Se o "período de ventilação de 20 horas" acima fosse verdadeiro, isto significaria que os cadáveres das pessoas executadas usando gás cianídrico nas prisões dos EUA iriam permanecers amarrados as cadeiras por 20 horas após a execução...evidentemente sem sentido, como Fred Leuchter, que se diz expert na operação de câmaras de gás, sabe muito bem.


"Cianeto (HCN gasoso) é um veneno notório (Gee, 1987) mas também e' ideal como um uma arma química. Ele mata rapidamente, dissipa-se num instante e não deixa resíduos tóxicos." (Somani, Satu M. "Chemical Warfare Agents", Departamento de Farmacologia, Escola de Medicina, Southern Illinois University, EUA. Academic Press 1992, pag. 211

2.04 As Câmaras de "Extermínio" Eram na Realidade Necrotérios?
O negacionismo do Holocausto muitas vezes afirma que a as as "alegadas" câmaras de gás eram na realidade necrotérios, e que o Zyklon-B era usado nelas como um desinfetante.


Esta alegação parte do fato de que compostos hidrociânicos foram encontrados nas grelhas de ventilação das câmaras de gás nos Kremas II e III (a análise química foi executada pelo Dr. Jan Robel do Instituto Forense de Cracóvia em Dezembro de 1945, e foi parte da evidência no julgamento do comandante de Auschwitz Höss). Isto prova que o gaseamento ocorreu naquela câmara - mas como isto vai de encontro às alegação dos negacionistas de que era uma câmara mortuária subterrânea, eles alegaram que "uma câmara mortuária é desinfectada com Zyklon-B."

O Relatório do Instituto de Pesquisa Forense de Cracóvia o qual se seguiu à emissão do Relatório Leuchter está disponível em nossos arquivos.

Infelizmente para as pessoas que oferecem esta assertiva como verdadeira, o Zyklon-B é inútil para desinfectar cadáveres, uma vez que ele não mata bactérias anaeróbicas - ele mata apenas organismos aeróbicos.

Finalizando, o "necrotério" é mencionado especificamente como um "porão de gaseamento" numa carta de 29 de janeiro de 1943, do departamento de construção de Auschwitz para o General da SS Kammler. Por que chamara um necrotério de "porão de gaseamento"? E por que a outra sala subterrânea é chamada de "porão de despir"? (ver Pressac, p. 221; também The Final Solution: The Attempt to Exterminate the Jews of Europe, 1939-1945 - G. Reitlinger, South Brunswick, T. Yosellof, 1968, p. 158. Estes documentos são reproduzidos na seção "AUSCHWITZ" do arquivo "Original Nazi Documents", juntamente com outros documentos sobre o processo de gaseamento em Auschwitz).

A seguinte correspondência entre um oficial da SS e a firma que fabricava os crematórios mostra que os porões subterrâneos nos Kremas II e III deveriam ser pré-aquecidos. Desnecessário dizer, isto prova que eles não foram projetados para servir como necrotérios; não faz muito sentido aquecer um necrotério. Mas faz sentido aquecer uma câmara de gás homicida, para facilitar a evaporação do Zyklon-B.
"

Carta do SS-Sturmbannführer Jahrling para a Topf e Filhos, 6 de março de
1943 Assunto: KL Auschwitz Krematorien II e III De acordo com a sua sugestão, o
serviço concorda que o porão 1 deveria ser pré-aquecido com o ar que vem das
salas, das 3 instalações de corrente de ar forçadas. O suprimento e a instalação
das tubulações e ventiladores necessários para este fim estão para ser
produzidos o mais rápido possível. Conforme você comenta na sua carta acima
mencionada, a execução deveria começar esta semana. Nós lhe pedimos que envie
informação detalhada para o fornecimento e instalação. Ao mesmo tempo, nós lhe
pedimos que envie uma informação adicional para a modificação da instalação de
extração de ar na sala de despir. (Pressac, 221) "


2.05 Era impossível matar 6 milhões de pessoas em Auschwitz
A julgar pela quantidade e o espaço das câmaras de gás, e o número de fornos crematórios, é impossível terem sido assassinadas 6 milhões de pessoas no intervalo de tempo pelo qual o campo existiu.


Ninguém afirma que seis milhões de pessoas morreram em Auschwitz. Muitos morreram em outros campos da morte, em guetos e nos territórios ocupados pelos soviéticos. Estimativas do número de pessoas que foram envenenadas pelo gás em Auschwitz variam, mas a menor corresponde a 900.000, e a maior em cerca de 1.600.000.

É óbvio que as instalações de extermínio e cremação em Auschwitz davam conta de tal número.

Basta ver as fotografias dos fornos do Krema II . Havia cinco Kremas em Auschwitz. O número II, por exemplo, tinha 15 fornalhas de grande porte, especialmente projetadas para queimar rapidamente e com eficiência. Cada um consumia 3 a 4 corpos de uma vez (cabe salientar que muitas crianças estavam presentes, e muitas pessoas estavam esquálidas), e levava, no máximo, 45 minutos para executar a tarefa. Os SS tentaram diversas combinações com cadaveres de diversos tamanhos e temperatura para determinar qual método traria a melhor relação custo-eficiência.


A estimativa que Leuchter dá como o número máximo de pessoas que poderiam ser processadas em uma semana – 1693 – é absurda, conforme demonstrado pelos cálculos a partir de um único Krema, o número II:


Uma camara de gás, com cerca de 210 metros quadrados de área, facilmente acomodava algumas centenas de pessoas, as quais eram cremadas dentro dela.
Quinze fornos, cada um capaz de incinerar pelo menos 3 corpos em 45 minutos, poderia comportar 720 corpos em uma jornada de 12 horas.

Em um único ano, Krema II poderia incinerar mais de 250.000 corpos. Soma-se a este número a capacidade dos Kremas III, IV, e V, e você começa a ter noção. Além disso, corpos também eram queimados em enormes fossas. Duas fotografias horríveis destas “fossas ardentes”, tiradas em segredo em Auschwitz-Birkenau, sobreviveram. São de razoável qualidade, e mostram homens de pé, em frente a uma pilha de cadáveres nus, com a fossa em chamas a frente deles.

Alguns corpos estão sendo arrastados para dentro da fossa.

Como referência, pode-se verificar uma carta data de 20 de junho de 1943, mandada ao General SS Kammler em Berlim, citando o número de corpos que podem ser processados em 24 horas: 4.756 (Isso é menor que 5 X 1440 = 7200 pois alguns dos Kremas tinham menos fornos que o II e o III. A divisão exata, descrita em carta de Jahrling para Kammler, é de 340 corpos para Krema I, 768 para a IV e a V, 1440 para a II e III.

É no mínimo ingênuo, e de uma desonestidade desprezível, afirmar que tal número de crematórios foram erguidos para tão somente cuidar dos corpos gerados pelo extermínio em massa de vítimas indefesas.

Leuchter conclui seus cálculos presumindo que as pessoas poderiam ocupar as câmaras de gás a uma densidade de no máximo uma pessoa por 9 pés quadrados (nota: um pé = 30,48 cm) e que levaria uma semana para ventilar as câmaras de gás antes que estas pudesses ser utilizadas para outra execução em massa. Essa presunções são absurdas.

Por fim, outras duas instalações de gaseamento existiam em Auschwitz – os chamados “Bunker I” e “Bunker II”. Eles também foram demolidos pelos SS em fuga.


2.06 As Portas das Câmaras de Gás Eram Muito Fracas Para Prevenir Fugas
Os negadores do Holocausto afirmam que as portas das "supostas" câmaras de gás eram muito fracas para impedir a pressão das pessoas tentando escapar da morte dentro delas.

Como nenhum dos Kremas permaneceu em seu estado original (Bunker I & II e Kremas II, III, IV e V foram destruidos, e Krema I foi modificado) não há evidência físicas a respeito de como eram as portas das câmaras de gás. Entretanto, uma porta que provavelmente pertenceu a uma câmara de exterminação por gás foi descoberta no pátio do campo; ela é sólida e reforçada com barras de ferro. Além disso, a pequena vigia é protegida do lado interno por uma tela metálica forte, instalada provavelmente para impedir que as vítimas quebrassem o vidro da vigia.

Aqueles que afirmam isto apresentam fotos das portas de câmaras de despiolhamento, as quais não eram reforçadas, provavelmente apostando que os leitores são muito ineptos para perceber esta mudança. Para ver uma fotografia de uma porta provavelmente usada numa câmara de extermínio por gás, veja Pressac (486) (Acesse pub/holocaust/gifs/aukdoor.gif)
2.07 Eles Não Teriam Usado Zyklon-B Para Gaseamento

- O negacionismo do Holocausto muitas vezes alega que, se os nazistas pretendessem matar pessoas através de gaseamento letal, elesteriam usado algo diferente do Zyklon B.

O Zyklon-B estava em uso em Auschwitz como um agente para matar piolhos, e por esta razão estava prontamente disponível. Os nazistas também tinham experiência em usá-lo com segurança, o que o tornava ainda mais interessante.

Além disso, o Zyklon-B era fácil de transportar e de armazenar, o que também o tornava interessante à SS, que, conforme mostrou Höss em seu testemunho, ordenou a compra de quantidade suficiente para matar dois milhões de pessoas. Yitzhak Arad menciona a rejeição de Christian Wirth ao Zyklon-B para uso em extermínios: Wirth desenvolveu suas próprias idéias com base nas experiências que adquiriu no programa de eutanásia. Dessa forma, em Belzec ele decidiu abastecer as câmaras de gás fixas com gás produzido pela combustão interna de um motor de carro. [Ele] rejeitou o Cianeto B que foi usado posteriormente em Auschwitz. Assim, preferiu um sistema de extermínio baseado em combustíveis comuns e universalmente disponíveis, gasolina e diesel. (YVS XVI, 211)

Numa carta solicitando que um caminhão trouxesse Zyklon-B para Auschwitz, o termo de camuflagem padrão "reassentemento de judeus" é usado para se referir a extermínio. Um outro documento desses solicita "material para tratamento especial" - um outro termo para disfarçar o extermínio (Veja ~/gifs/resett.gif; também Pressac, 557. Para mais exemplos de termos camuflados mencionados, veja arquivo dos documentos nazistas originais).
<
Recebida 2 de outubro de 1942 no Kommandantur do campo de concentração de Auschwitz
A autorização deve ser dada ao motorista.
Liebehenschel
Tenente Coronel SS
Representante permanente do chefe
do serviço com patente de tenente-general da Waffen SS
Para arquivamento
Chefe da estação de rádio>>

Quando o juiz Hofmeyer perguntou ajudante de campo R. Mulka o que significava "material para o reassentamento dos judeus", ele respondeu "bem, claro. Zyklon-B" (Julgamento de Auschwitz em Frankfurt, 11 set. 1964).

2.08 As câmaras de gás nunca foram vedadas...ou não havia procedimentos para escoar o gás delas...ou não havia modo para os guardas jogarem as cápsulas lá dentro, ou...
Como foi dito antes, as câmaras de extermínio foram implodidas pelos SS quando eles fugiram do campo. Portanto, não há evidência direta da maneira pela qual elas operavam, exceto algumas fotografias tiradas pelos aliados e os SS durante a guerra. Os planos de construção realmente incluiam um sistema de extração de ar, o qual foi mencionado em vários documentos. Algumas das aberturas para ventilação são ainda visíveis nas ruinas das câmaras de gás. Os planos incluiam até mesmo as duchas colocadas na câmara de gás para enganar as vítimas.

É uma triste constatação da integridade de Leuchter e sua capacidade de utilizar a lógica para perceber que ele admite que as Kremas foram demolidas mas, ainda assim, continua a afirmar que ele pode deduzir, do seu estado atual, como elas eram em 1944, antes de serem implodidas!

A seguir, temos um trecho de seu depoimento ao Sr. Pearson, no julgamento de Zündel:

P(ergunta): o Crematório III havia sido demolido.
R(esposta): Um, há
ainda partes do Crematório III lá, mas em sua maioria, o telhado da suposta
câmara de gás ruiu e está espalhada em pedaços nas fundações do que você
alegariam ser a câmara de gás.
P: Então não é mais subterrâneo?
A:
Correto. Há um buraco no chão?
P: Com relação às câmaras de gás no
Crematório IV e V, estes foram totalmente demolidos.
A: Com exceção da
fundação, sim.
P: Logo, tudo que há para ser examinado são as fundações do
prédio. Isso está certo?
A: Está correto.

Leuchter admite que o telhado da câmara de gás da Krema III havia sido explodido e desabou, e que Krema IV e V haviam desaparecido exceto pela fundação. Quanto ao Krema II, seu depoimento também é intrigante:


Q. Então, as instalações da câmaras de gas em si estão no subsolo?
A.
Partes dela sim e outras não.
P: Certo. E as partes que são subterrâneas,
acredito que o telhado não está mais intacto, é correto?
R: Um, um dos
telhados foi quebrado em vários pedaçõs mas está praticamente intacto.
P:
Está quebrado mas praticamente intacto?
R: Quero dizer que não está
fragmentado.
P: Em quantos pedaços?
R: Creio que três. Eu disse isso
apenas para mostrar que não estão fragmentados. Há ainda grandes partes da laje
no telhado.
P: Certo. E desabou.
R: Afundou vários metros. Está
parcialmente comprometido.
P: Há detritos sobre o telhado? Ou é subterrâneo?
P: Está certo. E em relação ao crematório II?
A. Está correto.

Ainda mais inacreditável é o que Leuchter escreveu em seu relatório:


“Evidência quanto às funções do Krema não existem uma vez que o forno do
Krema I foi completamente reconstruido, Kremas II e III estão parcialmente
destruídas com componentes faltando, e Kremas IV e V desapareceram”.

“Desapareceram”! Mesmo assim, ele pode ainda especular a maneira que elas funcionavam antes de serem destruídas...


As câmaras de gás foram totalmente demolidas e não há modo pelo qual uma pessoa normal possa afirmar que esteja apta a concluir qualquer coisa sobra a maneira pela qual elas operavam antes de serem demolidas.

Leuchter faz um papel ainda mais ridículo ao afimar que as câmaras de gás nunca foram vedadas e que seria perigoso utilizar gás ciânicos dentro delas. Mas, ele admite que o gás fora utilizado nelas (para propósitos de desinfecção, como ele afirma). Isto é absurdo, logicamente; se as câmaras não fossem vedadas, a introdução do gás seria perigosa não importa para qual propósito. Só esta óbvia contradição é razão suficiente para desconsideramos o “Relatório Leuchter”.

2.09 Se as câmaras de gás fossem ventiladas, o gás iria matar as pessoas que estivessem do lado de fora delas.
Alegação sem sentido; é uma questão de concentração. Uma vez que o gás é liberado na atmosfera, a concentração dele cai deixando de ser perigosa. Além disso, o HCN dissipa-se rapidamente. As câmaras de execução nas prisões dos EUA também são ventiladas dirtetamente na atmosfera. Além disso, se este argumento valesse para as câmaras de extermínio, êle também deveria ser válido para as câmaras de despiolhamento, e seríamos obrigados a concluir que nem as câmaras de despiolhamento chegaram a existir .


2.10 Se tantas pessoas foram realmente executadas e cremadas, onde foram parar as cinzas delas?
Após a cremação de uma pessoa, resta uma quantidade muito pequena de cinzas - ela cabe em uma pequena urna, ou caixa. Isto significa que as cinzas de milhares de pessoas cabem em um caminhão. As cinzas das vítimas foram espalhadas nos campos ao redor, enterradas, ou - em Auschwitz, por exemplo - jogadas em um rio.


2.11 As pessoas que jogavam o Zyclon-B nas câmaras teriam morrido intoxicadas por ele.
Totalmente sem sentido. Da mesma forma que aqueles que usavam o Zyclon-B nas câmaras de despiolhamento, os homens da SS que realizavam o gaseamento, utilizavam máscaras de gás. (É inconcebível que um "expert em câmaras de gás" imagine uma coisa destas).

2.12 As listas de mortos de Auschwitz não mostram que alguma pessoa tenha sido gaseada, e apontam para um número menor de vítimas
Isto é porque aquelas listas referem-se apenas aos mortos que chegaram a
receber um número de série. A maioria das pessoas transferidas para o
campo foram classificadas como "inapropriadas para o trabalho" e imediatamente
gaseadas.

Este fato é destacado, por exemplo, em um relatório escrito por um alto oficial SS Franke-Gricksch para Himmler, (Leia os arquivos pub/camps/auschwitz/gricksch.rpt; & ~/auschwitz.faq1, que descrevem o processo de registro).

Estas pessoas não foram registradas em nenhum lugar e ninguem anotou os nomes delas. (Testemunho de um prisioneiro polonês Aloiz Oskar Kleta, Shelly, p. 284; Fertig, 12; Fleming, 174. Veja também, o testemunho de Henryk Tauber, Pressac, página 488, sobre como os SS queimavam rotineiramente os documentos sobre o número de vítimas.

2.13 Havia uma piscina em Auschwitz, portanto ele não pode ter sido um campo de extermínio
De fato, um reservatório de água de Auschwitz I (o campo principal) foi convertido em uma piscina que era usada pelos funcionários do campo. Outras formas de entretenimento para o pessoal da SS que também existira - uma banda composta de prisioneiros, e um bordel (ao qual foi permitido o acesso de alguns prisioneiros).

Como isto "prova" que Auschwitz não era um centro de extermínio está além do autor deste texto.

2.14 A maior parte da área de Auschwitz está em uma região com lençol freático raso, portanto, os corpos não poderiam ser calcinados em valas.
Existem fotos destas valas com corpos queimando dentro delas (Veja em http://www.nizkor.org/ftp.cgi/camps/auschwitz/images/ as fotografias disponíveis). Durante o período em que Auschwitz esteve ativo, a SS mantiveram a área drenada; como pode ser visto hoje, a drenagem, que não foi mantida desde 1945, deteriorou-se e o lençol freático subiu.

Além disto, as valas não eram usadas o tempo inteiro, mas apenas quando não haviam fornos suficientes para cremar as vítimas ou durante o extermínio dos Judeus Húngaros, quando tanta gente foi morta por dia que os fornos não conseguiam dar conta da quantidade de corpos. As "valas de incineração" estiveram confirmadamente ativas nos períodos de Outubro-Novembro de 1942 e no verão de 1944, os quais não coincidem com a época do degelo da neve e a subida do lençol freático

2.15 Como as testemunhas oculares do gaseamento sobreviveram? Porque os Nazis não as mataram?
A resposta é bem simples - os SS mataram a maioria delas. Depois da guerra, por exemplo, haviam cerca de 70 sobreviventes de Treblinka (mais de 700.000 vítimas, veja também o arquivo com excertos das sentenças das cortes alemãs - pegue pub/camps/aktion.reinhard/reinhard.faq1 e ~/reinhard.faq2).

Estes sobreviventes escaparam do campo, a maioria durante a rebelião que eles conduziram. O mesmo ocorre com Auschwitz: a maioria dos membros do "Comando Especial" que assistiram o gaseamento e que tinham que carregar e cremar as vítimas, foram executados pela SS, mas um pequeno número deles escapou, a maioria durante a rebelião de outubro de 1944.

Outro fator é o fato que no final da guerra Auschwitz estava em caos total - os soviéticos estavam se aproximando rapidamente, e eles chegaram a bombardear o campo. Portanto, não houve tempo para executar todos os ocupantes, e alguns foram transferidos para campos dentro da Alemanha. Muitos deles morreram naquelas "marchas da morte".

2.16 Gases de um motor a diesel não são tóxicos o suficiente para matar pessoas.
(Esta alegação é feita com relação ao campo de morte de Treblinka - veja o arquivo com julgamento de tribunais alemães sobre isto. Em outros campos da morte, motores a gasolina foram usados. O método de matança era simples - as pessoas eram amontoadas nas câmaras de gás, e os gases do escapamento de motores poderosos eram bombeados para dentro deles).

Idéia sem sentido. Numa câmara fechada, é claro que gases do diesel irão matar. Houve realmente um estudo sobre isto, e seus resultados são relatados em "A Toxicidade de Gases de um Motor a Diesel Sob Quatro Condições de Operação Diferentes", de Pattle et al., British Journal of Industrial Medicine, 1957, Vol 14, p. 47-55. Esses pesquisadores executaram alguns experimentos em que vários animais foram expostos a gases do diesel, e estudaram os resultados.

Nos experimentos, os gases do escapamento de um pequeno motor a diesel (568 cc, 6 BHP) foram conectados a uma câmara de 10 metros cúbicos (340 pés cúbicos) em volume, e os animais foram colocados dentro dela. Em todos os casos, os animais morreram. A morte ocorreu mais rapidamente quando a admissão do ar no motor era restrita, uma vez que isto causa um grande aumento na quantidade de monóxido de carbono (CO) que é emitido. (Veja, por exemplo, Diesel Engine Reference Book, por Lilly, 1985, p. 18/8, onde é afirmado que a uma proporção alta de ar/combustível a concentração de CO é de apenas algumas partes por milhão, mas para proporções mais baixas (25:1) a concentração de CO pode aumentar para 3.000 ppm. É muito fácil restringir a admissão de ar - os pesquisadores britânicos assim o fizeram cobrindo parcialmente a abertura da entrada de ar com uma peça de metal.)

Mesmo nos casos onde a saída de CO era baixa, os animais ainda morreram de outros componentes tóxicos - principalmente irritantes e dióxido de nitrogênio.

Agora, os motores a diesel usados em Treblinka eram muito maiores - eles pertenciam a tanques soviéticos T-34 capturados. Estes tanques pesavam 26-31 toneladas (dependendo do modelo) e tinham um motor de 500 BHP (comparados a meros 6 BHP nos experimentos britânicos). O volume das câmaras de extermínio em Treblinka é, obviamente, um fator.

Mas o volume das câmaras era de cerca de 60 metros cúbicos (2040 pés cúbicos); isto é 6 vezes mais que aquele dos experimentos britânicos, mas a diferença no tamanho dos motores é muito maior que o fator de 6.

Deve-se lembrar que o que importa no envenenamento por CO não é a concentração de CO, mas a proporção de CO em relação ao oxigênio. Numa sala pequena e vedada contra gás, lotada de pessoas, os níveis de oxigênio caem rapidamente, tornando assim mais rápida a morte por envenenamento por CO. Como observado, outros componentes tóxicos nos gases aceleram ainda mais a mortalidade.

A SS tinha conhecimento do fato de que amontoando o máximo de pessoas possível dentro da câmara de gás, não deixando assim espaços vazios, aceleraria a mortalidade. Isto é evidente, por exemplo, em uma carta mencionando "vans de gaseamento" (usadas no campo de extermínio de Chelmno e outras localidades) enviada ao SS-Obersturmbannführer Walter Rauff, em 5 de junho de 1942. A carta é bastante longa (mais dela é reproduzida no arquivo dos documentos nazistas originais), mas aqui está uma parte relevante (Nazismo, documento 913).

As vans são carregadas normalmente com 9-10 pessoas por metro quadrado. Com
as grandes vans especiais Saurer, isto não é possível porque, embora elas não
fiquem sobrecarregadas, sua manobrabilidade fica muito comprometida. A redução
da área de carga parece desejável. Pode ser conseguida reduzindo-se o tamanho da
van em cerca de 1 metro. A dificuldade mencionada não pode ser superada
reduzindo-se o tamanho da carga. Isto porque uma redução nos números necessitará
de um período mais prolongado de operação, porque os espaços abertos terão que
ser preenchidos com CO. Por outro lado, uma menor área de carga que seja
completamente preenchida exige um período de operação muito mais curto, uma vez
que não há espaços abertos.

Um outro testemunho macabro sobre a "ciência do gaseamento" desenvolvida pela SS está na carta do Dr. August Becker para o SS-Obersturmbannführer Rauff, de 16 de Maio de 1942 (Nazi Conspiracy, 418)


2.17 Não existiam Judeus em quantidade suficiente na Europa para alcançar o número de 6 milhões de vítimas.
Esta alegação é ridícula, conforme é atestado por todas as estatísticas populacionais daquela época, incluisive os números de Judeus que aparecem em muitos documentos Nazi originais... por exemplo:

Extratos das minutas da conferência de Wannsee, 20 de Janeiro de 1942, com relação a "Solução Final da Questão Judaica" [Julgamentos dos Criminosos de Guerra perante os Tribunais Militares de Nuremberg - Washington, U.S. Govt. Print. Off., 1949-1953., Vol. XIII, pag. 210]
II.

No início da reunião, o Chefe da Polícia de Segurança e Tenente General SS e SD Heydrich, relatou sua indicação pelo Marechal do Reich [Goering] para servir como Coordenador da preparação da Solução Final do Problema Judaico Europeu...

No decorrer desta solução do Problema Judaico Europeu, estão envolvidos
aproximadamente 11 milhões de Judeus. Eles estão distribuidos da seguinte forma
entre os países envolvidos:
..
A. Território Original do Reich
[Altreich] 131.800
Austria 43.700
Territórios do Leste 420.000
Governo Geral [Polônia ocupada pelos Nazi] 2.284.000
..
..
Terras Baixas 160.800
..
..
Romênia, incluindo Bessarábia
342.000
..
Hungria 742.800
URSS 5.000.000
..
..
Rússia
Branca, excluindo Bialystok 446.484
[Muitos paises removidos por brevidade]
TOTAL mais de 11.000.000

Sob direção apropriada os Judeus agora devem, durante o processo de
Solução Final, ser conduzidos para o Leste de uma forma apropriada para seu uso
como força de trabalho. Em grandes grupos de trabalho, com separação por sexo,
os Judeus capazes de trabalhar são conduzidos para essas áreas e empregados na
construção de estradas, durante este processo indubitavelmente um grande números
deles morrerá naturalmente.


Finalmente, os restantes que mostrem-se capazes de sobrevivier a tudo
isto - uma vez que estes possuem uma resistência física mais forte - devem ser
tratados de acordo uma vez que estas pessoas, representando uma seleção natural,
devem considerados como células germe capaz de prover um novo desenvolvimento
dos Judeus. (Vide a experiência da história).

No programa de realiazação na prática da Solução Final, a Europa será varrida no sentido do Oeste para o Leste.


As alegações feitas frequentemente pelos negadores do Holocausto sobre a emigração de Judeus após a guerra são absurdas. Por exemplo, haviam 370 mil Judeus na Palestina em 1937, e 600.000 em 1948. Os números obtidos pelo comitê Anglo-Americano para o estudo do Holocausto são: (Conclusões do comitê Anglo-Americano para o estudo do genocídio inflingido
aos Judeus da Europa pelos Nazi, com a contagem exata, país por país.)

Número de Judeus desaparecidos (pós-guerra menos pré-guerra):
Alemanha 195.000
Áustria 53.000
Checoeslováquia 255.000
Dinamarca 1.500
França 140.000
Bélgica 57.000
Luxemburgo 3.000
Noruega 1.000
Holanda 120.000
Itália 20.000
Iugoslávia 64.000
Grécia 64.000
Bulgária 5.000
Romênia 530.000
Hngria 200.000
Polônia 3.271.000
URSS 1.050.000
Refugiados dispersos (308.000)
Número total de Judeus exterminados: 5.721.500

2.18 O "mito" do Holocausto foi criado exclusivamente para o benefício financeiro do estado de Israel
A negação do Holocausto frequentemente afirma que a única razão do "conto do Holocausto" ter sido promulgado é que ele criou uma chuva financieira sobre o Estado de Israel.

Deborah Lipstadt fornece esta informação no livro "Deniying the Holocaust" (Negando o Holocausto):


As autoridades israelenses detalharam suas acusações contra a Alemanha em
seu comunicado de março de 1951 às Quatro Potências, e este documento tornou-se
a base oficial do acordo de reparações. Ele continha uma explicação dos meios
utilizados por Israel para calcular o tamanho das reparaçoes exigidas. No
comunicado, as autoridades israelenses explicaram que a perseguição nazista
estimulou um segundo êxodo judeu de aproximadamente 500 mil pessoas. Baseado no
tamanho deste êxodo, Israel determinou a quantia das reparações que iria
requisitar:

O governo de Israel não está em uma posição de obter e apresentar uma
declaração completa de todas as propriedades judaicas tomadas ou saqueadas pelos
alemães, ditas superar um total de 6 bilhões de dolares. O governo de Israel
pode apenas calcular a quantia com base no total de despesas feitas e nas
despesas necessárias para a integração dos judeus imigrantes originários dos
países dominados pelos nazistas. O número destes imigrantes é estimado em 500
mil, o que significa um gasto total de 1.5 bilhoes de dolares.

Parece desnecessário salientar que, uma vez que o dinheiro recebido pelo
estado de Israel foi baseado no custo de reassentamento dos sobreviventes, se
Israel desejasse aumentar a quantia de reparações que obteve da Alemanha, seria
do maior interesse argumentar que menos Judeus foram executados e que mais deles haviam consegui fugir para Israel. (Lipstad, 57)

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