sexta-feira, 18 de abril de 2008

Técnicas de Negação do Holocausto - Friedrich Paul Berg e o assunto dos motores à diesel – Apêndice 3

Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/appendix-3-05.html


O Documento de Friedrich Paul Berg comentado Parte 5 de 6

[Berg:]
Se opera [o motor] acima do Range de Operação Normal de proporções combustível/ar, se produzem rapidamente quantidade excessivas de fumaça. É por isto que me referi ao estudo de E.W. Landen ao final do documento de Elliott e Davis e por que também incluí este diagrama. Com proporciones acima de 0,055, o gráfico de fumaça torna-se quase vertical, o que significa, de acordo com Landen, na página 346: "vida curta do motor".

[Berg ainda é incapaz de compreender que havia milhares de motores soviéticos disponíveis. As avarias não eram algo preocupante. O motor morreu? Muito bem, era só substituir por outro e continuar matando judeus.
E QUANTO curta será a vida do motor? Dez minutos? Uma semana? Um mês? Um ano? Berg não disse. Por que não?
Mas, está ele correto a respeito da quantidade de fumaça? De novo, voltamos a Holtz e Elliot, página 101:

Vamos analisar os componentes sólidos da fumaça mencionados por Berg nesta tabela. Com uma proporção combustível/ar de 0,05, o gráfico da um valor de 4 gramas de material sólido por hora. A cerca de 0,057, o gráfico sobe acima de 16 gramas – quatro vezes mais.

Isso é verdade? Vejamos os números. Em 0,05, a coluna do meio mostra um valor de 0,029. Com 0,06, a coluna do meio da 0,044. Isso é só 1,5 acima da saída produzida com 0,05, NÃO QUATRO VEZES! Inclusive em 0,07, a saída é só 2,3 vezes maior.

Portanto tem algo errado com o gráfico que Berg está utilizando. Ou foi feito errado, ou se fez com motores diferentes dos do documento Holtz-Elliot.

Scott Mullins reparou porque estava mal feito. o gráfico que Berg cita usa como unidade grama/hora (Gr/h) – ou seja, o peso da saída total. Mas Berg tem fuxicado incessantemente sobre qual é o percentual de CO no escapamento que determina a morte, desprezando o volume total (talvez, uma simplificação excessiva - tem que ter em conta fatores como a pressão). Assim deveria saber bem que é o percentual de fuligem no escapamento que provoca a vida curta do motor, não o peso bruto - especialmente tendo em conta que SUA PRÓPRIA REFERÊNCIA ASSINALA ESTE PONTO.

Definitivamente, Berg está distorcendo o que disse Landen tirando fora de contexto - outra das técnicas de negação do Holocausto. Voltemos à página 346 do documento Elliot-Davis, e vejamos o CONTEXTO COMPLETO das palavras "vida curta do motor":

As quantidades de material que se encontram em um motor estão entre 0,0001% e 0,01% do combustível queimado. A cifra de 0,0001% corresponde a um motor com uma vida normal, enquanto que el valor de 0,01% é de um motor de vida curta devido à grande quantidade de material.

Isto é, portanto o percentual de material que se encontra no motor, não é o percentual emitido, e de novo é um percentual de combustível queimado, não o volume total por hora. Portanto o gráfico de Berg é outra mentira. Observa-se que inclusive a quantidade de fuligem como percentual do combustível queimado foi CONSTANTE, quando medido em grama por hora, a duplicação do combustível/hora irá duplicar o peso de saída.


Existem outros componentes sólidos além da fuligem, mas na página 100 do documento Holtz-Elliot é mostrado que inclusive com proporções de combustível/ar maiores, a fuligem é 99.1% dos sólidos emitidos.]

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