Porto Alegre - Um livro lançado em Janeiro cujo autor afirma que o médico nazi Josef Mengele provocou um aumento do nascimento de gémeos em Cândido Godói, no Brasil, está a revoltar a população local.
No livro "O Anjo da Morte na América do Sul", o jornalista argentino Jorge Camarasa afirma que a quantidade de gémeos na cidade gaúcha começou a aumentar após 1963, depois da suposta passagem do médico alemão pela região.
A população de Cândido de Godói, concelho com mais de 90 por cento de descendentes de alemães, situado no Estado do Rio Grande do Sul,junto à fronteira com a Argentina, está revoltada com a hipótese de manipulação genética levantada pelo jornalista.
Josef Mengele ficou conhecido pelas suas experiências médicas aterradoras em prisioneiros dos campos de concentração nazis (no complexo Auschwitz-Birkenau) durante a Segunda Guerra Mundial, inclusive com gémeos.
O município de Cândido Godói ganhou destaque na imprensa nos anos de 1990, quando geneticistas de Porto Alegre comprovaram que a taxa de nascimentos de gémeos na região era muito acima da média do resto do país.
Na época, não houve uma resposta definitiva da Ciência sobre os casos dos nascimentos dos gémeos em Cândido Godói e arredores.
Agora, o concelho, conhecido como "Terra dos Gémeos", volta à ribalta com o livro de Jorge Camarasa, que sugere a existência de experiências genéticas de Mengele na região.
O jornalista argentino visitou o concelho durante a preparação do livro e garante que conversou com pessoas que afirmam ter conhecido Josef Mengele.
O autarca do município gaúcho, Valdi Goldschmidt, alega que esta suposta ligação é "pejorativa", já que a população local é maioritariamente de origem alemã, o que pode denotar um certo preconceito.
Geneticistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) afirmam que, em 1960, a tecnologia disponível não era capaz de fazer inseminação artificial em humanos.
Segundo especialistas do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, a causa provável destes inúmeros nascimentos está na facilidade das famílias locais de terem gestações de sucesso.
Há vários anos que existem rumores sobre as experiências do médico nazi na região entre Brasil, Paraguai e Argentina, mas nunca foi comprovada oficialmente qualquer iniciativa deste género.
O livro de Jorge Camarasa descreve a fuga de Mengele para a Argentina nos anos 1950, as suas ligações com o presidente argentino Juan Perón e a sua estada em alguns países da América do Sul.
Conhecido como o "Anjo da Morte", Mengele também viveu no Paraguai e no Brasil, onde morreu em 1979, no município de Bertioga, litoral paulista.
Fonte: Angola Press
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/Livro-sobre-manipulacao-genetica-revolta-populacao-Terra-dos-Gemeos,ad2088fb-77b3-45d5-84e4-59da383bef1d.html
Foto: nazista fugitivo Josef Mengele, o "Anjo da Morte" de Auschwitz
4 comentários:
"Estranhamente" esse blog só garrimpa notícias que beneficiam os judeus (os coloca sempres como "santos", inocentes). Gostaria de ver um pouco de imparcialidade.
Que tal postar notícias, que mostram ações dos "santinhos" também?
Posso indicar/garrimpar pra vcs, se os mesmos não encontram(?)
http://altamiroborges.blogspot.com/2009/01/eua-bancam-o-terrorismo-de-israel.html
esse foi um de que me lembrei de ter lido a poucos dias.
Mas posso indicar muito mais, conforme minhas "surfadas" pela internet, e olha que não são poucos os artigos condenando esses "santos".
Não entendo como vcs não conseguem acha-los.
Vai ver é tudo mentira desses anti-semitas "duma-figa", não é?
Não tem nada de estranho, este blog é dedicado ao estudo do Holocausto. Sobre o Estado de Israel você pode consultar outros por aí.
Se quer falar sobre Holocausto fique à vontade, do contrário, seus comentários não serão publicados.
""Estranhamente" esse blog só garrimpa notícias que beneficiam os judeus (os coloca sempres como "santos", inocentes)."
Princípio estranho esse que você parte pra fazer comentário, primeiro que você não comentou a matéria do post(agora atacar Mengele é ser a favor de judeus? não quer soltar nenhum "Sieg Heil" no comentário?).
"Que tal postar notícias, que mostram ações dos "santinhos" também?"
O Leo apontou bem acima a questão: o blog é sobre o Holocausto, se o teu intuito é fazer panfletagem política(por sinal, barata e apelativa, fora a agressividade gratuita como se todos aqui estivessem pra te servir), procure outro lugar pra isso.
Mas quando for "surfar" na internet procure ao menos alguns sites de universidades(tem muito material em inglês, material bom disponível), sites que distribuem material de qualidade acadêmica(Holocaust History Project, etc), o problema de "surfar" a esmo dessa forma como você faz é que a prancha pode acabar batendo em algum coral ou o "surfista" acabar recebendo um caldo em alguma onda.
Antes de postar qualquer bobagem mais agressiva apenas pra "causar" seria bom dar uma lida no que já foi postado anteriormente, por exemplo:
http://holocausto-doc.blogspot.com/2009/02/breve-aviso-sobre-parte-de-comentarios.html
Outra questão, e isso é opinião pessoal mas penso que mais gente concorda com essa opinião: eu não vejo "sistema de comentários" como algo obrigatório, não só eu como o próprio blogger tanto que ele o coloca como uma opção e não algo obrigatório, portanto o que carecteriza o sistema de comentários como uma concessão feita pelos postantes do blog.
Se o intuito de uma pessoa é apenas vir escrever bobagem ou panfletar, ninguém tem a mínima obrigação em publicar isso. Mais agravente, quem acaba lendo as mensagens ainda recebe uma carga extra ao ler certos "comentários" que sequer têm relação com o post ou a matéria. Não sei de onde muitos tiram a ideia de que todo tipo de bobagem enviada tem que ser republicada.
Repito, esse sistema que permite pôr mensagens é uma concessão e não uma obrigação, ou trocando em miúdos, participa quem quer, no caso, alguém que tenha de fato tiver alguma dúvida, pergunta ou algo a contribuir, acabará participando sem o menor o problema. Agora, ficar usando espaço só pra fazer panfletagem política chula ou pra fazer provocação, além de desnecessário(não acrescentar nada), é dispensável(é algo que não faz a menor falta).
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