Quanto a isso o governo brasileiro já se pronunciou(quem quiser ver é só checar os posts anteriores). No mais é aguardar o desenrolar do caso, mas algumas coisas já são de conhecimento público: indiferença de partidos políticos na Suíça com neonazistas, tentou o tempo todo diminuir a questão e acusar e ameaçar com processo a moça sem relatório definitivo ou investigação concluída fora o espetáculo que a polícia suíça deu pra TV daquele país, o partido em questão de extrema-direita faz propaganda xenofóbica explícita naquele país(propaganda racista), fora o que foi postado numa tradução de uma matéria do San Francisco Chronicle sobre o livre trânsito de extremistas islâmicos em contato direto com neonazistas naquele país.
Essas últimas considerações sobre xenofobia, partidos de extrema-direita xenofóbicos, afronta a uma autoridade diplomática brasileira e sem querer alongar a discussão pra questão da retenção de dinheiro de vítimas do Holocausto em bancos daquele país por décadas, não são especulações, são fatos. Esses fatos ocorreram(o do dinheiro retido de vítimas do Holocausto)e outros continuam a ocorrer, não só na Suíça como em vários países da Europa, independentemente deste caso. Portanto, "posar" de "santo" com um histórico desses ou achar que há "instituições" humanas "acima de quaisquer suspeitas" "porque são de um país europeu", não cola, pros que querem ofender a moça arrumem outra 'crença' pra se arragarem porque essa é frágil, principalmente quando a própria polícia dá indícios pra se desconfiar da postura dela mesma.
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Deixando isso(a "polêmica") de lado de vez e tentando voltar propriamente à temática do blog(embora o neonazismo deve ser denunciado e atacado), sobre o Relatório feito pelo Instituto Forense de Cracóvia(Polônia) pra detectar a presença de Zyklon-B em Auschwitz nas instalações nos locais de gaseamento em massa, serão feitos abaixo alguns comentários antes de postá-lo inteiro(é bem longo e é necessário ainda ajustar as tabelas pro formato do blog)com indicações de alguns links sobre ele que remetem a estudos do Dr. Richard Green.
No site Orkut foi aberto um tópico sobre o "revisionista" e farsante Fred Leuchter(o mesmo alegou que tinha formação em engenharia sem ter)em que se discutiu o fraudulento Relatório Leuchter(no blog há vários textos do Richard Green, PhD em Química, sobre as picaretagens desse documento). Vou repassar um comentário que o Roberto(Muehlenkamp)fez complementando com um comentário sobre uma "crítica" do Rudolf("revi")e de uma resposta do próprio Richard Green ao "revi".
O Relatório se encontra(a cópia)em inglês no site The Holocaust History Project no link(pra quem quiser checá-lo em inglês, pode ir direto ao link):
http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/iffr/
Com um prefácio do Dr. Richard Green. Este relatório de Instituto de Cracóvia, como dito acima(comentários do Roberto, palavras dele, estou ajustando esta parte ao post)foi objeto de árduas "críticas" por parte de Germar Rudolf, que são rebatidas pelo Dr. Green no seu artigo "Chemistry is not the Science":
http://www.holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science/
E no relatório de peritagem que foi apresentado pelo Dr. Green ao tribunal de apelação no litígio Irving contra Lipstadt:
http://www.holocaust-history.org/irving-david/rudolf/
Pra quem não sabe(pequena observação já que foi citado o caso), a historiadora do Holocausto Deborah Lipstadt foi processada pelo negador do Holocausto, o britânico David Irving, por difamação(ou calúnia) por conta de seu livro "Denying the Holocaust" onde ela mostra do que se trata a negaçãodo Holocausto detalhadamente e de que grupos estão por trás da negação e quais os interesses deles com a "causa"(há textos neste blog com tradução de algumas partes desses textos, é só procurarem pelo título 'direita radical', pleonasmo pra fascistas, neonazistas e congêneres).
Trecho da revista Morashá sobre o caso(pra quiser consultar diretamente a historiadora, eis o blog dela):
Iniciou um processo, dizendo-se vítima de calúnia, contra a historiadora americana Deborah Lipstadt, autora do livro "Denying the Holocaust - the growing assault on truth and memory"" (Negando o Holocausto - o crescente ataque à verdade e à memória). Lipstadt, em livro publicado no já quase longínquo 1993, enumera, entre outras coisas, atividades de um militante que certa feita se definiu como o responsável pela "Intifada de um homem só contra a história oficial do Holocausto".Matéria completa - Os vendedores de mentiras e os holofotes
Lipstadt prefere desenhar outra definição para Irving. Qualifica-o de "um dos mais perigosos porta-vozes do revisionismo histórico" e, sabiamente, evita entrar em polêmicas diretas com esses pseudo-historiadores. A professora da Universidade de Emory, em Atlanta, afirma não querer conceder-lhes um "reconhecimento intelectual"ao aceitá-los como interlocutores.
Enfim, concluindo, o Relatório do Instituto Forense de Cracóvia sobre as quantidades de Zyklon-B presentes em Auschwitz será postado em breve no blog, acho que na íntegra(num post só), apesar do tamanho do texto. Se o texto de fato ficar muito extenso pra leitura num único post, ele será dividido em duas partes.
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