sábado, 30 de junho de 2012

A dupla Prussian Blue - desgosto e baixa no credo "revisionista"

Apesar do título sensacionalista a matéria é curiosa. Mais uma 'baixa' no "mundo" "revisionista" neonazi.

Maconha transforma ex-nazistas em hippies
Charles Nisz | Vi na Interne

Aos 20 anos, as gêmeas Lamb e Lynx Gaede mudaram a sua vida de maneira drástica. Elas ficaram conhecidas por lançar um disco com o nome de Prussian Blue, o gás que matou milhares de judeus nos campos de concentração. Mas a defesa do neonazismo ficou na adolescência.

Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, Lynx explica o motivo da mudança. Ela foi diagnosticada com câncer e fumava maconha para aliviar os efeitos da quimioterapia. Já Lamb sofria de dores causadas por estresse e também começou a usar a maconha para fins medicinais.

Por causa disso, elas ficaram mais liberais e deixaram de acreditar no nazismo. Antes dessa mudança, elas negavam até mesmo o Holocausto. Segundo elas, o passado nazista foi motivado pela mãe, que era filiada a um partido extremista.

Fonte: 24horasnews
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=417602

A matéria em português saiu no Yahoo!, o título sensacionalista e a matéria original saiu no jornal tablóide britânico Daily Mail.

À parte a 'bizarrice' da matéria, há um fato relevante relatado na mesma e que já fora citado outras vezes que é a influência negativa dos pais (no caso acima foi a mãe) empurrando esse pessoal pra esse extremismo de direita, como atestam as garotas agora afastadas desse cenário neonazi/fascista. Esse fator tem peso crucial na coisa, embora não seja o único, pois muita gente vinha indagar ou perguntar como "surgem" esses nazis tupiniquins, ignorando (conscientemente ou não) que vários deles vêm de famílias que apoiavam a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), e que apoiam o autoritarismo e rejeitam a democracia. O negacionismo do Holocausto é só parte da agenda desse tipo de extrema-direita envolvida com crenças racistas.

5 comentários:

Daniel Moratori disse...

Maconha? kkkk

cada uma que aparece. daqui um tempo vira Rastafari.Mas tirando as brincadeiras, a influencia dos pais realmente é muito comum nesse tipo de extremismo, não apenas nesse caracter politico/racisma, mas em outros como a religião. Vai sendo dogmado desde pequeno, então essas ideias vão se enraigando na pessoa.

Roberto disse...

Daniel, concordo. Só que há meios da pessoa não seguir esse extremismo quando chega a fase adulta ou faz uma reflexão sobre aquilo que segue. Os que continuam martelando essas maluquices mesmo sabendo o que significam são os que possuem personalidade fraca e caráter distorcido mesmo.

Daniel Moratori disse...

*racismo

Quando se fala em religião, é um pouco mais difícil de mudar, pois o carácter "fé"as vezes é até inexplicável, pois o cara sabe que está fazendo algo errado, mas o faz cegamente, pois ai muda o discruso, poi age em nome de "deus". Mas quando há uma reflexão nessa ideologia racista, pode facilmente haver uma mudança, somente a pessoas aceitar que esta sendo feito de palhaço. Se continuar acreditando, cai no que você citou, a personalidade fraca e o caráter distorcido, ou a extrema burrice.

Roberto disse...

Daniel, isso só valeria prum fanático, não ignorando o número deles, mas uma parcela considerável desses "revis" não se enquadrariam fácil no quesito fanatismo, eles são escrotos mesmo por aquilo que citei acima, há os de personalidade fraca (por isso ficam tendo delírios com um "grande líder" pra "guiá-los" por terem pavor do mundo), os de caráter distorcido e esses que voc~e citou, fanáticos ou com algum outro tipo de desajuste (esses não têm "cura").

Os piores, disparados, são os de caráter distorcido, pois esses abraçaram esse tipo de coisa por serem sádicos e por terem uma personalidade doente, no fundo eles sabem que o que pregam é um amontoado de asneiras mas não ligam pra isso, eles gostam do "sadismo" da coisa e da "sensação" de "poder". Os com esse perfil costumam ser os piores, os fanáticos costumam agir sob ordem ou influenciados por algum com esse perfil.

Roberto disse...

Os de personalidade fraca são os famosos "maria-vai-com-as-outras", vão atrás desse tipo de coisa "na onda" ou porque viu em algum canto e achou "legal", mas costumam cair fora quando percebem que a coisa "foi longe demais" ou quando o tempo fecha.

No mais, é possível que alguém se aproxime desse tipo de coisa por curiosidade ou por algum outro fator político, mas dificilmente continuam dando suporte a isso quando notam o grau de racismo e fanatismo por trás desse tipo de doutrina.

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