Suárez: "Não falo com pretos"
federação confirma frase dirigida a Evra
10:54
segunda-feira, 2 janeiro de 2012
REUTERS
A Federação Inglesa anunciou, no domingo, um documento com 115 páginas revelando a base da acusação de racismo a Luis Suárez, que acabou por ser punido com 8 jogos de castigo e multado em 40 mil libras (cerca de 48 mil euros).
De acordo com o relatório, Evra perguntou porque é que Suárez o havia pontapeado na partida que opôs Liverpool e Manchester United (1-1) ao que o uruguaio respondeu: "Porque és preto". O defesa francês desafiou-o a repetir o que havia dito ao que o avançado uruguaio respondeu: "Não falo com pretos".
Suárez negou a acusação afirmando que "usou a palavra 'preto' por ser familiar esta designação desde tenra idade no Uruguai".
"O senhor Evra é uma testemunha credível. Deu conta das evidências de forma calma e clara. Na sua grande parte, eram consistentes, mas tanto ele como o senhor Suárez comprensivelmente não se lembravam de todos os detalhes do episódio ocorrido entre eles", pode ler-se no relatório, acrescentando ainda:
"As evidências relatadas pelo senhor Suárez não foram confiáveis nos assuntos de grande importância. Foram, em parte, inconsistentes em comparação com aquilo que é mostrado nas imagens de vídeo".
O castigo do avançado uruguaio encontra-se suspenso de momento face ao recurso do Liverpool.
Fonte: Reuters/Record (Portugal)
http://www.record.xl.pt/Futebol/Internacional/interior.aspx?content_id=733950
Comentário: a alegação de "defesa" do jogador foi essa "Suárez negou a acusação afirmando que "usou a palavra 'preto' por ser familiar esta designação desde tenra idade no Uruguai". No mínimo ele deve achar que todo mundo no mundo é um completo idiota ou conivente com a postura racista dele. Familiar? Desde quando dizer que "não fala com negros" e que "fez falta na pessoa por ela ser negra" é familiar? Só pra racistas. É de espantar a naturalidade com que esse jogador defende o próprio racismo que não é um fato isolado, o Brasil já foi atacado em países vizinhos pelo termo "macacos"(alusivo a negros), o que chama atenção é o cinismo e o tamanho do racismo anti-negro em países, além do Brasil, no resto da América do Sul. Hitler ficaria com inveja. Quem sabe a FIFA também pune o indivíduo com o afastamento dele em jogos oficiais pela seleção do seu país.
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Alunos acusados de racismo são expusos de faculdade
Estudantes de Medicina em Ribeirão Preto teriam chamado auxiliar de serviços de "negro"
- Agência Estado
Os três estudantes de Medicina acusados de agredir fisicamente e ofender um auxiliar de serviços gerais em dezembro do ano passado foram expulsos do Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, no interior paulista. A universidade afirma que os estudantes foram notificados ontem, após uma comissão ter avaliado que a conduta dos três feriu o regimento da instituição.
No dia 12 de dezembro, os estudantes Emílio Pechulo Ederson, de 20 anos, Felipe Giron Trevisani, de 21, e Abrahão Afiune Júnior, de 19, foram presos por agredirem Geraldo Garcia, de 55 anos. A vítima seguia para o trabalho em uma bicicleta.
Segundo a polícia, os três jovens estavam em um carro. Um deles, de acordo com testemunhas, acertou as costas de Garcia com um tapete do veículo e gritou "negro”. Algumas pessoas viram o ocorrido e chamaram a Polícia Militar, que prendeu os três rapazes. Os estudantes foram liberados menos de 24 horas depois, após cada um pagar fiança de R$ 5.580.
CONDUTA
A instituição abriu em dezembro uma comissão para avaliar a conduta dos alunos. Na ocasião, o reitor do centro universitário, João Alberto de Andrade Velloso, disse que a comissão avaliaria “até que ponto esses alunos macularam o centro universitário, pois temos de preservar o bom nome da instituição”. Foram espalhados cartazes informando sobre a posição tomada, repudiando o episódio. O curso de Medicina do centro universitário existe há dez anos, e a instituição, 43.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,alunos-acusados-de-racismo-sao-expusos-de-faculdade,505254,0.shtm
- Agência Estado
Os três estudantes de Medicina acusados de agredir fisicamente e ofender um auxiliar de serviços gerais em dezembro do ano passado foram expulsos do Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, no interior paulista. A universidade afirma que os estudantes foram notificados ontem, após uma comissão ter avaliado que a conduta dos três feriu o regimento da instituição.
No dia 12 de dezembro, os estudantes Emílio Pechulo Ederson, de 20 anos, Felipe Giron Trevisani, de 21, e Abrahão Afiune Júnior, de 19, foram presos por agredirem Geraldo Garcia, de 55 anos. A vítima seguia para o trabalho em uma bicicleta.
Segundo a polícia, os três jovens estavam em um carro. Um deles, de acordo com testemunhas, acertou as costas de Garcia com um tapete do veículo e gritou "negro”. Algumas pessoas viram o ocorrido e chamaram a Polícia Militar, que prendeu os três rapazes. Os estudantes foram liberados menos de 24 horas depois, após cada um pagar fiança de R$ 5.580.
CONDUTA
A instituição abriu em dezembro uma comissão para avaliar a conduta dos alunos. Na ocasião, o reitor do centro universitário, João Alberto de Andrade Velloso, disse que a comissão avaliaria “até que ponto esses alunos macularam o centro universitário, pois temos de preservar o bom nome da instituição”. Foram espalhados cartazes informando sobre a posição tomada, repudiando o episódio. O curso de Medicina do centro universitário existe há dez anos, e a instituição, 43.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,alunos-acusados-de-racismo-sao-expusos-de-faculdade,505254,0.shtm
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