sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Valas comuns e Majdanek

No ensaio sobre Majdanek de Mattogno e Graf, eles reconhecem que os corpos foram descobertos em Krepiecki, a 12km de Majdanek:
a Comissão polonesa-soviética, em sua busca nos terrenos do campo e da floresta Krepiecki, descobriu 467 corpos e 266 crânios que foram submetidos à análise forense. A Comissão também descobriu 4,5m³ de cinzas e ossos
Krepiecki é claramente o mesmo local que W.H. Lawrence descreveu ao visitar aqui:
Eu estive em Krempitski, dez milhas ao leste, onde vi três das dez valas comuns abertas e olhei para 368 corpos parcialmente decompostos de homens, mulheres e crianças que tinham sido executados individualmente em uma variedade de métodos cruéis e horríveis. Só nesta floresta as autoridades estimam que existam mais de 300.000 corpos.
Mattogno e Graf podem, e vão, lamuriar e mentir sobre os números, mas isso não altera o fato de que os judeus estavam sendo assassinados em massa nessas áreas e que alguns dos corpos achados foram observados por jornalistas norte-americanos, como também por investigadores poloneses e soviéticos. Além disso, note que esses números foram relatados com cautela por Lawrence:
É impossível para este correspondente afirmar com certeza quantas pessoas os alemães mataram aqui. Muitos corpos inquestionavelmente foram queimados, e não faz tanto tempo que todas as valas nesta vizinhança foram abertas antes do período que visitei a cena.

Mas eu estive em um armazém de madeira no campo, com cerca de 150 pés de comprimento, no qual eu atravessava literalmente dezenas de milhares de sapatos espalhados pelo chão como grãos num elevador cheio pela metade. Lá eu vi sapatos de crianças tão jovens como de uma de um ano de idade. Havia sapatos de homens e mulheres jovens e velhos. Aqueles que eu vi estavam todos em mau estado - desde que os alemães usaram este campo não apenas para exterminar suas vítimas, mas também como um meio de obterem roupas para o povo alemão - mas alguns, obviamente, tinham sido bastante caros. Pelo menos um par viera dos EUA, pois tinha um selo, "Goodyear Welt".

Já passei por um armazém no centro da cidade de Lublin, no qual vi centenas de malas e literalmente dezenas de milhares peças de roupas e pertences pessoais de pessoas que morreram aqui, e tive a oportunidade de indagar um oficial alemão, Herman Vogel, 42, de Millheim, que admitiu que, como chefe dos barracões de roupas, ele tinha supervisionado a transferência de cargas de dezoito vagões de cargas carregados de roupas para a Alemanha durante um período de dois meses e que ele sabia que isso vinha dos corpos de pessoas que haviam sido mortas em Majdanek.
Este homem era apenas mais um que estava consumindo propaganda soviética?

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/02/mass-graves-and-majdanek.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

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