quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tão liberal e tão amigo de Salazar (Complemento)

Vou colocar em um post à parte, como comentei, o comentário/observação de alguns posts se ficarem muito longos, pois acabam dispersando a atenção do post original.

Este post reproduz o comentário feito ao texto do post:
Tão liberal e tão amigo de Salazar. O lado obscuro e "oculto" da relação entre Fascismo e Liberalismo

Que trata da ligação "curiosa" (ou nem tanto assim) de liberais e fascistas (ou nacionalistas de direita), que costuma ser omitido com frequência na mídia. No caso, o post original tratava do contato de Salazar (ditador de Portugal) com o liberal, idolatrado por essa extrema-direita liberal do Brasil e nos EUA, Hayek.

Fiz uns comentários sobre darwinismo social, da mutação do liberalismo pro fascismo (na Itália) e coisas afins que comentei que serão colocadas em outros posts quando e se for possível traduzir.

Existe um texto de um professor israelense que trata desse assunto e não tem tradução por português, como também existem livros sobre o liberalismo e fascismo na Itália (do programa liberal dos fascistas) como das privatizações no nazismo, já que existe uma mitificação de que esses regimes de extrema-direita 'totalitários' eram a favor da estatização quando não é propriamente verdade, vide o caso alemão no nazismo onde a maior parte das empresas/indústrias eram todas privadas.

Frequentemente há essa associação feita por má fé ou ignorância de que a economia nesses países de maior destaque onde o fascismo reinou era "estatal" e não era bem assim. Muito disso por conta do termo "liberal" que remete à palavra "liberdade", só que liberal quando é usado no sentido político é mais restrito à economia, apesar de existir o "liberalismo político" mais destacado no século XX, como haviam regimes liberais autoritários com restrições a liberdades e economia capitalista liberal.

Essa mitificação de que o nazifascismo era "estatal" cria justamente um prejuízo ao entendimento de como esses regimes se formaram ou ascenderam.

Segue abaixo a reprodução do comentário.
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Atualização e revisão: 04.09.2014

Sobre o texto: alguns ou muitos poderão chiar com o texto (já que por conta da quase ausência de feedback/retorno nos comentários eu não sei o perfil exato/médio da maioria que lê o blog, exceto quando trazem briga com "revis" em outros sites/fóruns tentando envolver o pessoal do blog nisto, algo que já disse que dispenso, além de não gostar do que leio nessas brigas), porque a parcela majoritária da direita brasileira (que é neoliberal) se identifica com nomes citados como o Hayek acima, Mises e outros. Mas não se deve ocultar fatos só porque esse pessoal que não gosta, e é truculento discutindo, simplesmente quer que se oculte ou omita, isso quando eles sabem.

Encontra-se fácil textos em português dessas figuras citadas acima espalhados na web em sites brasileiros de grupos ligados a figuras que foram parte do governo do PSDB na década de 90 (governo FHC), como Armínio Fraga, governo este que quebrou o estado brasileiro e o sucateou com esse ideário econômico e político (neoliberalismo) que até hoje tem sequelas no país, apesar do pessoal "cabeça de vento" de agora achar que o país está no caos por não ter interesse em saber como era o país décadas atrás.

Esses mesmos sites nunca comentam as ligações dos liberais ou liberalismo com o racismo nazista e grupos radicais de direita dos EUA e Europa. Fazem de conta que não possuem nada em comum com os fascistas e nazistas, mas defendem o "pai do nazismo" (entre tantos pais este é o principal) através do liberalismo que é o darwinismo social. Darwinismo social é uma ideologia/teoria que apareceu no século XIX e que persiste até hoje.

A quem não está familiarizado com o termo, e já que o verbete em português da Wikipedia está incompleto e cheio de falhas, segue abaixo uma tradução rápida minha do começo do verbete em inglês:
O darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da sociedade que surgiram nos Estados Unidos e na Europa na década de 1870, e que procurou aplicar os conceitos biológicos da seleção natural e sobrevivência do mais apto para a sociologia e política. Darwinistas sociais defendem geralmente que o mais forte deve ter sua riqueza e poder aumentados enquanto o mais fraco deve ter menos riqueza e menos poder. Diferentes darwinistas sociais têm opiniões diferentes sobre quais grupos de pessoas são os fortes e os fracos, e eles também têm diferentes opiniões sobre o mecanismo exato que deve ser usado para promover a força e punir a fraqueza. Muitas dessas visões salientam a competição entre os indivíduos no laissez-faire capitalista, enquanto outros motivam ideias de eugenia, racismo, imperialismo, fascismo, nazismo e luta entre grupos nacionais ou raciais.
Social Darwinism

Eu coloquei os links nos nomes de termos políticos brasileiros no texto (partidos políticos), pra quem for de fora entender o significado deles, já que isso só costuma ter significado pra brasileiros, ou pra quem estuda o Brasil fora ou quem tem interesse pelo país.

E um adendo político pois não tenho paciência pra discutir com tucanos. Quem desconhece, eu sinceramente não morro de amores por tucanos (quem é de fora do Brasil, tucano é o bicho adotado como mascote pelo PSDB e é como são formalmente chamados e conhecidos os membros e apoiadores deste partido), pra não dizer de imediato que detesto tucanos e o PSDB. Não é algo retórico, eu detesto mesmo, até mais que os "revisionistas".

Sempre procurei evitar trazer discussões políticas deste tipo pra cá, mas como vieram trazer estes assuntos sem perguntar ao pessoal aqui o que acha disso, é melhor deixar a coisa aberta. Portanto, a quem quiser vir aqui doutrinar com baboseira tucana e não discutir assuntos sobre segunda guerra, favor evitar ou pensar duas vezes, eu posso não gostar, e sim, eu irei rebater. Sou tolerante, só que, quando eu fico intolerante (quando as pessoas passam dos limites), não costumo ser amistoso. E pra coisa chegar a este ponto é porque as pessoas extrapolaram pra valer, por não respeitarem a opinião dos outros. E não me refiro a "revisionistas".

Numa democracia, é normal a convivência entre correntes políticas diferentes, no Brasil isso também era comum, até a mídia começar um radicalismo paranoide. O nível de radicalismo e agressividade reproduzidos pela grande mídia brasileira desde 2002 (eu citei o assunto no texto da Copa do Mundo), satanizando partidos e quem pensa diferente deles, levou-nos a uma situação de polarização e radicalização pesada, por isso que fiz estas considerações sobre o cenário brasileiro, que numa situação normal não seria necessária.

Acho curioso que muita gente que critica os "revis" não tenha se dado conta do que é que tem impulsionado esses grupos no Brasil: são justamente essas publicações radicais de direita, liberais ou não, e a postura da mídia que têm incentivado esta escalada do ódio no país, como uma certa revista bem conhecida de uma editora de São Paulo. Por isso chega a ser curioso quando a mídia faz alarde de "grupos neonazistas" no país (na verdade a maioria disso são imitações ridículas de gangues neonazi europeias) e nunca tocam em certos grupos radicais que ficam em alguns estados do país ou mesmo fazem uma crítica a estes grupos ultraliberais radicais que ressuscitam discurso de ódio anticomunista da Guerra Fria, que é um dos pilares dessas gangues. "Chavismo, bolivarianismo", são os novos nomes pra termos velhos, pra requentar o ódio paranoide do passado pra justificar radicalismo contra inimigos fantasmas no país e distorcer a realidade pra fins políticos com a massa de manobra que assiste bovinamente a TV aberta e sites de notícia.

E com todo respeito ao Lula, eu não sou adepto dessa postura "paz e amor" que ele vem adotando há tempo diante dessa escalada de ódio político, eu prefiro mais esta postura aqui do Requião (link do vídeo), político paranaense ou a deste gaúcho aqui. Educação é uma coisa, aturar desacato e besteira de imbecis e gente cínica se achando "esperta" é outra coisa completamente diferente, e eu não aturo.

O "jeitinho português" conciliador (que o Brasil em grande parte herdou) comigo não funciona. Pelo contrário, se você vier com este tipo de conduta pra mim a única coisa que você conseguirá é que eu te deteste/odeie profundamente. Talvez seja por isso que eu entre tão facilmente em atrito com as pessoas que são adeptas desse "jeitinho luso-brasileiro", e não são poucas. E não estou nem um pouco comovido a mudar de postura sobre este tipo de conduta.

Não se deve ser tolerante com intolerantes sob risco dos intolerantes destruírem tudo (a democracia, a soberania econômica do país, por exemplo) e levar todo mundo pro buraco.

Na América Latina* a direita, principalmente e historicamente, é aversa à democracia, por sua origem ibérica e católica (estas elites e parte da classe média são chegadas a um governo autoritário), além de sua falta de patriotismo (de grande parte dela) e estupidez histórica também, não conseguem ver o Brasil como nação. Apesar de que na Argentina existia/existe uma direita nacionalista (peronista). A maioria das democracias que surgiram na região (este é o período mais longo democrático no país) foram fruto da maturidade das sociedades civis desses países combatendo ditaduras, e isto está sendo minado e corroído pela mídia, historicamente oligárquica e alinhada com os Estados Unidos, na América Latina. Os EUA sempre tiveram um papel preponderante de desestabilização política e econômica da região, e não mudaram de postura, principalmente em governos Democratas.

*Isto é um assunto pra outro post, mas América Latina é outra expressão problemática como o "Nordeste" (região), é uma generalização e ideia que só existe como retórica, não na realidade (não existe América "Latina" unida alguma como propagam, tampouco culturalmente homogênea).

Voltando à discussão, eu evitava entrar nestes assuntos aqui porque o blog era pra ser só sobre segunda guerra, embora o assunto em questão acima (liberalismo e darwinismo social) tem a ver e muito com a própria segunda guerra já que foi o liberalismo radical que levou o mundo ao caos na grande depressão e crise na Alemanha (e mesmo antes disso o mundo vivia em miséria e concentração de renda de ricos na parte mais industrializada que era a Europa e depois os EUA) e influenciou ideologicamente todos os grupos racistas do século XIX, XX e atualidade, ao contrário do que liberais atualmente pregam, omitindo ou negando que liberalismo antigamente convivia muito bem com e em estados autoritários.Além de estar levando o mundo de novo a uma crise histórica que pode culminar em guerras.

Eu evitava trazer o assunto porque não queria e não quero me desgastar com gente que geralmente é intelectualmente desonesta ou ignorante nesses assuntos, mas que são petulantes o suficiente pra vir te desacatar xingando, pior que "revis". É o tipo de discussão que você não ganha nada além de aborrecimento já que não está discutindo com quem quer aprender algo e sim com gente que quer doutrinar repetindo bobagens, subestimando o conhecimento de cada um. Mas já que quiseram cutucar a onça com vara curta, agora vão ter que aguentar.

Eu não costumo pegar "muito leve" quando sou provocado, até porque, considero bastante ofensivo esse tipo de panfletagem cínica, como se ninguém soubesse aqui que 99% do que é propagado nestes sites e na grande mídia do país sobre "liberalismo", ou é distorção ou conteúdo raso, fruto do sectarismo e fanatismo político que se alojou na direita brasileira (se é que alguma vez esta direita quis de fato democracia e soberania, já que não são muito afeitos à democracia, ou toca nas sequelas do neoliberalismo no Brasil e no mundo). A maioria dos que se proclamam "liberais" do Brasil na verdade não são liberais e democratas, no sentido moderno do termo, são em sua maioria proto-fascistas e gente autoritária com uma psicose e ignorância fora do comum, apesar de se declararem "democratas". Já passou da hora de mistificar fatos como esse (da conduta autoritária da direita) e dizer abertamente o que se passa no país.

Este texto pode abrir uma série de posts pra mostrar como o liberalismo e o fascismo (nazismo) estão mais ligados historicamente do que o que os liberais negam e que muita gente acha que não tem ligação por conta do discurso "anticapitalista" do fascismo e do nazismo e ocultamento por parte dos liberais e imprensa.

É comum as pessoas citarem a comparação Stalinismo x Alemanha nazi e omitir a questão do liberalismo com o nazifascismo. O liberalismo antigo e radical é muito mais ligado ao nazifascismo que aquela comparação clássica que fazem entre União Soviética e Alemanha nazi, mas muita gente nega estes detalhes, ou por desconhecimento ou por panfletagem política, como já ocorreu aqui em que uma pessoa veio fazer pregação liberal num post sobre a crise na Ucrânia e ao invés de comentar o texto começou a fazer pregação de "liberalismo" com um monte de citações confusas e sem lastro. Fui rebater e apontar os erros e tomei como resposta o termo "burro", por falta de educação do interlocutor e também porque não tinham mais o que dizer. Não me senti ofendido, mas acho um desaforo ler uma porcaria dessas.

Como disse lá no começo, o darwinismo social (cliquem no link pra ler a definição, mas aviso novamente que o verbete em português é falho e incompleto) é o pai ideológico de fato da "biologia" nazista, que é o pilar central da doutrina nazi junto do ultranacionalismo, um racismo eugênico levado às últimas consequências. É esta obsessão no racismo que distingue facilmente o fascismo alemão (nazismo) dos demais fascismos, embora os outros fascismos também fossem chegados numa "teoria racial".

Pra adiantar, o darwinismo social surge e cresce com o liberalismo inglês com destaque pro teórico Herbert Spencer, sendo que o liberalismo inglês era atrelado ao nacionalismo com o partido Whigs. Pra mostrar que estes sites ultraliberais distorcem tudo no país, vejam a propaganda que lançam negando que o Spencer era o pai do Darwinismo Social e quase "canonizando" a figura.

Não vejo muitas diferenças entre darwinismo social/racismo do liberalismo pro que foi aplicado no fascismo principalmente, a diferença consiste em que aplicam a coisa noutro formato e matam ou destroem de forma mais lenta (de fome, miséria), destruindo o Estado e suas instituições sucateando por crise econômica, de forma "legal" sob a vista grossa dos agentes que defendem e propagam este tipo de doutrina que abunda na imprensa brasileira, embora a mesma costuma evitar de se rotular de (neo) liberal, mesmo sendo.

O fascismo e o nazismo são frutos diretos do colapso econômico na Europa e demais países do mundo com o liberalismo radical propagado e pregado por esses grupos ultraliberais. Se você que está lendo este texto (longo) quer atacar "revisionistas" defendendo este ideário, é como apagar incêndio com gasolina. Uma coisa está atrelada a outra, não adianta criar um mundo "paralelo" pra se esconer e isolar isto porque simpatiza com este tipo de liberalismo radical.

O fascismo italiano veio de liberais, ou foi apoiado por eles, sem problema de "consciência" algum, por isso acho engraçado quando alguém que se diz de direita "liberal" no Brasil falar que nazismo é de esquerda sem nem saber os conceitos e históricos dessas doutrinas, e ficarem irritados quando a gente mostra historiadores de direita da Europa dizerem que nazismo e fascismo são de direita, de que há direita na Europa que defende intervenção estatal ou Estado forte, porque pra esses historiadores europeus não é um problema assumir isso por serem intelectualmente honestos e democratas de fato, uma vez que há direita democrática na Europa ou direitistas/liberais democráticos por lá e liberais sérios nos EUA.

Fico admirado que ninguém no Brasil (pois nunca li texto fazendo essa conexão no país, se houver e alguém souber, eu agradeço a quem achar e passar) tenha tido a curiosidade de observar estas questões e ligações ideológica, principalmente o pessoal de esquerda que quase todas as vezes ficam à deriva sem saber responder/rebater afirmações como "nazismo de esquerda". E não adianta vir algum dizer que sabem porque já vi vários ficarem girando em círculos sem saber rebater a afirmação.

Eu não quero ser chato, e isso é uma generalização (pois há muita coisa boa em pesquisa de História sobre integralismo sendo feita no país), mas... quando o assunto é nazismo, francamente, o que eu leio no país é de dar desgosto, principalmente quando saem em revistas e com sensacionalismo barato, basta o povo ver uma suástica na capa de algo assim que já fica "delirando" em cima do assunto porque só formam opinião sobre isto através de filmes, muitos deles de ficção como "Bastardos Inglórios".

Pelo fato da gente ler muita coisa de fora, fatalmente compara o nível do que lê com o que a gente lê sobre o assunto no país, e a diferença de nível é considerável. É triste dizer isso. Vendo mais a fundo esses assuntos, a gente nota o quanto rola de clichê em textos sobre nazismo no Brasil. Há uma recorrência quase frequente e insuportável à Hannah Arendt, como se ela fosse a maior referência em nazismo quando nunca foi, e o termo totalitarismo que ela usa é problemático (é mais rótulo).

No Brasil, graças a pocilga que virou o Orkut (que está pra acabar em 30 de setembro, ainda bem), que foi o berço/laboratório de tudo quanto é porcaria de extremismo de direita no país (que agora se propaga no Facebook, só que em menor escala ou mais dispersa), propagou-se todo tipo de porcaria intelectual possível na rede e essas ideias difusas e distorções já se espalharam pelas ruas com um público com senso crítico pra lá de questionável.

A gente ficava assustado com a quantidade de brasileiros bitolados, fanáticos, que não gostam de ler nada ou não têm critério ao ler (procuram só reforçar suas crenças e preconceitos e não aprender de fato, lendo besteira), repetindo essas asneiras radicais de jornais, revistas e sites neoliberais radicais (ou conservadores) como verdades absolutas. E o pior, quando eram/são rebatidos, ao invés de agradecer a correção, os caras ficam irados por conta do grau de fanatismo, alienação e recalque, e falta de compromisso com a verdade.

A negação de que o nazismo seja de direita é uma panfletagem  comumente usada pela direita radical liberal dos Estados Unidos.E a mesma direita liberal radical dos EUA anda próxima a grupos racistas como a Klan e ideias de darwinismo social. Todo fanático mente pra parecer "bonzinho".

A questão do darwinismo social, liberalismo e fascismo serão tratados posteriormente (espero postar, mas não prometo, pois como disse acima, o feedback/retorno deste blog é muito baixo e não gosto da postura de alguns comentários que leio). O assunto em questão a ser tratado são: a outra extrema-direita norte-americana, a origem do darwinismo social com o liberalismo, a incorporação disso ao nazifascismo, a Nova Direita, a direita radical neoliberal e suas ligações com grupos de extrema-direita racistas, negacionistas e darwinismo social.

Fica prum próximo post mais detalhes, mas tem muito material separado com coisa que nem em sonho sairá no país na chamada imprensa ou mídia brasileira. Vai que leem aqui e resolvem passar a investigar o assunto, embora duvido que deem créditos que leram aqui. Também espero que alguém que se interesse por esses assuntos e tenha lido isso aqui primeiro, tenha a hombridade/dignidade de citar o blog em algum texto mais aprofundado ou mais detalhado que venham a fazer, pois é o mínimo que se espera. Nós sempre citamos a origem/fonte dos textos publicados no blog porque eles têm autores que merecem todo o crédito de serem citados.

Pra finalizar este complemento (infelizmente longo, não sei se muita gente lerá) ao texto do jornal português que aborda esta questão do liberalismo não ver problemas em se aproximar de regimes ditatoriais, apesar de negar que o faça, a diferença de tratamento em cada país com blogs chama atenção. Nos EUA já citaram o blog do pessoal do Holocaust Controversies (do Roberto Muehlenkamp, J. Harrison e demais) em sites de universidades, em sites com o The Holocaust History Project, e citaram porque os caras realmente publicam coisas excepcionais, e também porque o povo não têm preconceito com blogs. No Brasil até no verbete da Wikipedia já apagaram coisas que coloquei link do blog em virtude da tradução estar aqui. Quem perde com isto? Quem lê um verbete ruim em português, obviamente. A cabeça estreita/fechada do povo no Brasil com isso realmente me espanta (estou generalizando, não é todo mundo obviamente que pensa desta forma, mas muita gente pensa assim a ponto de chamar atenção).

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