Traduzido por Leo Gott
21. Como os judeus se beneficiam hoje com a história do “Holocausto”?
O IHR diz:
Evita que os critiquem como um grupo. Proporciona um "vínculo comum" com o qual seus líderes podem controlá-los. É fundamental em campanhas de captação de dinheiro e para justificar ajudas a Israel, que ultrapassam os dez bilhões de dólares ao ano enviado pelos Estados Unidos.
A versão da Editora Samisdat (Ernst Zündel):
A história "com H maiúsculo" está desenhada para envergonhar os gentios: "Pobres judeus! Como sofrem!"
Nizkor responde:
Este argumento beira a loucura. Os Estados Unidos foi uma das principais forças na denúncia do Holocausto. Os Estados Unidos inventaram o Holocausto para poder mais adiante dar dinheiro a Israel?
E o que há da União Soviética?
Os negadores do Holocausto afirmam que a maioria das provas do Holocausto supostamente falsas foram falsificadas lá. Um de seus livros favoritos é The Holocaust: Made in Russia, de Carlos W. Porter. E resulta que a União Soviética era um dos inimigos tradicionais de Israel, e apoiou e armou seus inimigos.
E quem pode argumentar que a memoria do Holocausto é a razão por que os Estados Unidos dão dinheiro a Israel?
Existia, e existem importantes razões estratégicas para eles apoiarem Israel, e inclusive eles dão um apoio maior ao Egito.
Finalmente, de onde sai a cifra de 10 bilhões de dólares ao ano? É um grande exagero, como podemos ver nesta tabela:
Em milhões US$
Ano Ajuda a Israel Ajuda ao Egito
1988 1.831 3.480
1989 1.902 2.085
1990 4.377 4.977
1991 2.028 2.478
1992 4.746 2.539
1993 2.886 2.734
Total 17.770 18.293
Fonte: Almanaque e Anuário de Seleções Readers' Digest (Egito foi o maior receptor de ajuda durante o período indicado, sendo Israel o segundo).
Total de fundos concedidos a Israel, de 1945 a 1984, em bilhões de US$
Ajuda $13.751
Empréstimos $11.756
Empréstimos por pagar $9.360
A cifra de US$ 10 bilhões, sem nenhuma base, foi eliminada da edição revisada de "66 P&R". O insultante comentário sobre como os judeus são controlados por seus líderes também foi eliminado.
O ainda mais insultante comentário sarcástico sobre "como sofrem" os judeus, é o parecer da obra de Ernst Zündel.