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domingo, 26 de maio de 2013

"Genocídio por Telepatia, Explica Hilberg" a "trollada" de Faurisson

Esse texto foi escrito em 1988 pelo negacionista francês Faurisson alegando que o historiador do Holocausto Raul Hilberg havia dito que o genocídio dos judeus na Segunda Guerra fora feito por "telepatia". O trecho da versão em português a se destacar do texto do Faurisson "Genocídio por Telepatia" é este:
Sete meses depois Hilberg resumiu a sua nova tese perante uma audiência de perto de 2,700 pessoas na Avery Fischer Hall em Nova Iorque: a política Alemã para a destruição física dos Judeus era explicada pela leitura da mente! Nenhum documento atestando esta política criminosa poderia ser encontrado, porque não existia tal documento. Por vários anos, a inteira máquina burocrática Alemã operou por uma espécie de telepatia. Como Hilberg acrescentou:[4]
O curioso é que a suposta fonte usada como sendo origem da afirmação do Hilberg simplesmente não existe, a fonte indicada é esta:
[4] Citado em: George De Wan, "The Holocaust in Perspective," Newsday (Long Island, New York), 23 de Fevereiro de 1983, p. II/3. Também citado no Summer 1985 Journal, pp. 170-171.
O suposto historiador citado George De Wan e seu livro "The Holocaust in Perspective" provavelmente são uma criação do Faurisson, e o texto aparece com alguns acréscimos de fontes diferentes nas edições em outros idiomas com a citação do "Summer 1985 Journal" e da revista "Newsday (Long Island, NY)", ou omitindo o suposto historiador "George De Wan" como podem verificar abaixo:
Na versão em inglês: Quoted in: George De Wan, "The Holocaust in Perspective," Newsday (Long Island, New York), Feb. 23, 1983, p. II/3. Also quoted in the Summer 1985 Journal, pp. 170-171.

Na versão em francês (outro link): (George DeWan, " The Holocaust in Perspective", Newsday (Long Island, NY), 23 février 1983, p. II-3)."

Na versão em alemão: Newsday, Long Island, New York, 23.2.1983, S. II/3)
Num dos textos hospedados no VHO diz o seguinte:
This essay is an adaptation of a piece originally written on 1st September 1988, "Raul Hilberg explique maintenant le génocide par la télépathie!", in Ecrits révisionnistes, vol. II, p. 783-786.. The Journal for Historical Review (http://www.ihr.org), Volume 18 number 1, January/February 1999, p. 15. First displayed on aaargh: 17 April 2001.
Tradução:
Este ensaio é uma adaptação do pedaço originalmente escrito em 1 de setembro de 1988, "Raul Hilberg explica a execução do genocídio por telepatia!", em Ecrits révisionnistes, vol. II, p. 783-786.. The Journal for Historical Review (http://www.ihr.org), Volume 18 número 1, Janeiro/Fevereiro de 1999, pág. 15. Primeiramente exibido no Aaargh: 17 de abril de 2001.
Como se demonstra que a fonte é forjada: qualquer publicação, principalmente de referências no assunto, encontra-se listado em algum banco de dados de Universidades e outros sites (de livros) espalhados na web, é praticamente impossível não haver qualquer referência ao livro citado como fonte, como também ao suposto historiador "George De Wan", caso existissem. Além de outros erros nas versões do texto em vários idiomas.

Os únicos registros do suposto historiador "George De Wan" e do livro dele, não catalogado em qualquer base de dados de biblioteca, são de sites de negação do Holocausto ("revisionistas").

Esta citação sobre o "genocídio por telepatia" atribuída ao Raul Hilberg é bem conhecido de sites negacionistas, bem conhecida e explorada, e muita gente cai na 'trollada' sem verficar este detalhe da fonte. Ela também foi usada e repetida no livro negacionista Debating the Holocaust, do fake Thomas Dalton.

Pra quem quiser ler mais sobre a fraude do Dalton, confiram os textos publicados no Holocaust Controversies sobre o assunto. Caso queiram ler um dos textos principais do HC sobre o caso Dalton em português, confiram a tradução em português do texto do Roberto Muehlenkamp Uma boa análise de "Debatendo o Holocausto" de "Thomas Dalton".

O incrível é que nem o Nizkor, site que é especialista em textos negacionistas (primeiro grande site que combateu o negacionismo, e igualmente conhecido), não detectou a fraude intencional do Faurisson, fazendo uma discussão aqui como se fosse verdadeira a fonte inexistente ao invés de verificá-la.

domingo, 27 de julho de 2008

São os "Revisionistas" negadores do Holocausto? parte 3

Parte 3 de 3
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Tentativas de resolver a contradição através do diálogo: Greg Raven

Com o Sr. Raven, que tem demostrado ser a pessoa que mais flagrantemente se contradisse a si mesma, tratou de fazer esta apresentação, e tem se recusado a replicar e discutir seus razoamentos. Estas são algumas das tentativas de se contactar com ele:

Agosto de 1996
Setembro de 1996
Outubro de 1996
Novembro de 1996

(as discussões mantidas em maio de 1997 serão incluídas tão logo o tempo permita)

A resposta de Greg Raven a este último intento foi recebida uns poucos dias depois.

Em resposta a minhas precisões sobre sua definição da negação do Holocausto:

Você disse (1) "6 milhões... é uma exageração irresponsável", (2) "não houve um plano nazi", e (3) "não houve câmaras de gás nazis". Você está sendo bastante coerente, dado que explicou seus pontos de vista empregando quase as mesmas palavras que em sua primeira grande participação na Internet, o dia do aniversário de Hitler em 1994.

O Sr. Raven respondeu:

Nunca deixa de me surpreender dar-me conta do quão cuidadosamente pessoas com sua opção sexual estão atentas a quando se passa o aniversário de Hitler. Não tenho a menor recordação de meu primeiro dia na Internet, e nem muito menos iria pensar no aniversário de Hitler.

Em resposta a meus comentários sobre sua definição do termo "Holocausto":

O problema, Sr. Raven, é que você define também o termo Holocausto como (1) "o assassinato de seis milhões de judeus". (2) "como uma política de Estado dosnazis", (3) "muitos morreram em câmaras de gás".

O Sr. Raven respondeu:

O fiz? Se você prestasse tanta atenção ao que digo e escrevesse na realidade sobre este tema como quando é o aniversário de Hitler, há tempo que haveria descoberto que essa NÃO é minha definição de "Holocausto".

Evidentemente, é sua definição, como vimos antes.

O Sr. Raven também incluiu uma cópia de seu ensaio "Definir o 'Holocausto': uma Proposta", que não é mais que uma tentativa de dar um contorno em sua definição de 1994 e insistir agora que o termo deveria se referir a qualquer maltrato aplicado aos judeus pelos nazis e todos os demais exércitos combatentes entre 1939 e 1945.

O Sr. Raven apresenta que isto é o que suas palavras deveriam significar, mas ao fazê-lo, cita numerosas fontes que afirmam o que as palavras significam de fato. Échese un vistazo às definições aceitas que cita de dicionários, enciclopédias, estudiosos, organizações judias, organizações dedicadas ao estudo da História e numerosas fontes anônimas:

"...o assassinato sistemático de seis milhões de judeus perpetrado pelos nazis e seus colaboradores e promovido pelo Estado durante a Segunda Guerra Mundial..."
"...o assassinato de milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas..."
"...o sistemático extermínio emmassa dos judeus da Europa nos campos de concentração nazis..."
"...a sistemática destruição de uns seis milhões de judeus europeus perpetrada pelos nazis..."
"...A aniquilação de 6 milhões de judeus levada a cabo pelos nazis..."
"...o assassinato em massa de judeus levado a cabo pelo governo nazi..."
"...o programa nazi dedicado à total aniquilação física dos judeus da Europa..."
"...o assassinato de seis milhões de judeus perpetrado pelos nazis..."
"...o extermínio nazi de judeus durante a Segunda Guerra Mundial..."
"...o assassinato em massa de judeus perpetrado pelos nazistas na guerra de 1939-1945..."
"...o assassinato sistemático e promovido pelo Estado de seis milhões de judeus levado a cabo pelos nazis e seus colaboradores."
"...o massacre de 6 milhões de judeus perpetrado pelo regime nazi alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
"O objetivo principal do Holocausto nazi foi o extermínio de todos os judeus da Europa."

O ensaio do Sr. Raven tem deixado mais claro que nunca que quando se usa o termo "Holocausto", o significado que há que se entender é o assassinato sistemático de seis milhões de judeus perpetrado pelo Estado Nazi.

E, como foi visto antes, este fato histórico é algo que ele e seus colegas negam.

Tentativas de resolver a contradição através do diálogo: Outros

Temos tentado convencer a todos os negadores do Holocausto listados anteriormente de que ponham links desta página em suas páginas web. Todos eles têm ignorado nossos pedidos.

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/revision-or-denial/rebuttals-02-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 26 de julho de 2008

São os "Revisionistas" negadores do Holocausto? parte 2

Parte 2 de 3
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Intentos de se criar confusão: Desvio ante outros temas


Em um panfleto entitulado "O que é a Negação do Holocausto?", os negadores do Holocausto dizem que não o são. Como costumam fazer, apresentam perguntas sobre a "controvérsia" e depois tratam de criar confusão dando respostas que não são respostas:


Com freqüência se costuma passar ao alto desta controvérsia a pergunta crucial: O que é que constitue a "negação do Holocausto"? [...] Se é um "negador do Holocausto" sem se dizer que os nazis não usaram gordura de judeus para fazer sabão? [...] Se é um "negador do Holocausto" se não se aceita a "conferência de Wannsee" de janeiro de 1942...


Como temos visto, não há necessidade de recorrer a estas confusões. É fácil encontrar definições com as quais podem estar de acordo tanto os "revisionistas" como seus oponentes - por exemplo, as anteriores - e é fácil ver que os "revisionistas" negam todas e cada um dos pontos destas definições.

Intentos de se criar confusão: A negação é o mesmo que a revisão

Outro argumento que se costuma apresentar contra o termo "negador" é que os "revisionistas" simplesmente estão tratando de revisar o significado do termo "Holocausto".

Mas temos visto que suas própias definições do termo são completamente negadas. É como se quisessem defender que 2+2 são 3.

Não estão tratando de negar que 2+2 são 4 - isso é o que dizem - senão que simplesmente querem revisar a Aritmética para que a palavra "suma" se refira a partir de agora à nova operação que eles definam.

Deixar em evidência este jogo de palavras é tão simples como olhar o significado dos termos "negar" e "revisar" no dicionário. Qual é o que melhor se ajusta?

Greg Raven tratou de usar este argumento no passado. Ao que parece, Ernst Zündel também. Zündel disse que rechaça "o Holocausto tal e qual é apresentado pelo Lobby de Promoção do Holocausto", talvez dizendo implicitamente que "o Holocausto" simplesmente não é como o apresenta "o Lobby de Promoção do Holocausto".

O problema com este argumento é que o "Lobby de Promoção do Holocausto" parece estar formado por qualquer um que não esteja de acordo com Ernst Zündel: as pessoas que estiveram em campos, investigadores, periodistas, judeus, maçons, comunistas, anarquistas, Hollywood, os Illuminati bávaros, os Bilderbergers, e por último, mas não por isto menos importante, os historiadores.

Uma frase equivalente seria dizer "rechaço que dois mais dois são quatro, tal e qual é apresentado este fato pelo Lobby de Promoção da Aritmética". Dado que esta forma de apresentar o fato é aceita por todo mundo - seja um estudioso, um aficcionado, o qualquer observador - de novo, isto não é mais que um jogo de palavras.

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/revision-or-denial/rebuttals-01-sp.html#misdirection
Tradução: Roberto Lucena

domingo, 20 de julho de 2008

São os "Revisionistas" negadores do Holocausto? - parte 1

Índice

A pergunta
A resposta
Intentos de se criar confusão:
Desvios face outros temas
A negación é o mesmo que a revisão
Intentos de se resolver a contradição por meio do diálogo:
Greg Raven
Outros


A Pergunta

Vamos direto ao que queremos dizer. É certo que aos "revisionistas" não lhes é apreciável que lhes chamem de "negadores do Holocausto".

A pergunta desta página web é: este é o termo é correto?

Alguém poderia se perguntar para que precisamos do termo "negador". Por que não lhes chamar como eles querem que lhes chamem?
(Frank Miele, entre outras personas, apresenta esta postura).

A resposta é que o termo "revisionista" cria confusão. O revisionismo histórico é um processo honesto e correto que ocorre a todo momento. Qualquer trabalho que examine uma faceta bem conhecida da História e apresente conclusões radicalmente novas pode ser considerado história revisionista. Alguns trabalhos são mais revisionistas que outros.

Contudo, o chamado "revisionismo do Holocausto" não tem nada a ver com a História; não é honrado. Chamar seus trabahos de "história revisionista" é como nomear o engano do homem de Piltdown de "ciência revisionista".

Não é História. É uma fraude.

A Resposta

Para ser um negador do Holocausto, há que negar os fatos que o termo "Holocausto" implica no uso que se costuma dar. Examinemos a definição da palavra a que deu pela primeira vez Greg Raven, do IHR.

O Sr. Raven escreveu em 1994:

Definição - Para os objetivos desta discussão, uso uma definição muito geral da palavra Holocausto, que é

o Número - o assassinato de seis milhões de judeus

o Plano - como uma política de estados dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial,

o Método - sendo assassinadas muitas das vítimas em câmaras de gás.

Portanto, alguém que negue estas coisas seria um negador do Holocausto, não?

O Sr. Raven explicou depois seus pontos de vista:

Negação - Os revisionistas DIZEM

o Plano - que não houve nenhum programa alemão dirigido ao extermínio dos judeus da Europa,

o Método - que numerosos testemunhos sobre assassinatos massivos em "câmaras de gás" são falsos,

o Número - e que as estimativas de um total de seis milhões de judeus mortos durante a guerra é um exageração irresponsável.

Surpreendentemente, o Sr. Raven apresentou pela primeira vez estes pontos de vista juntos no mesmo artigo, precedidos da frase "Não nego que o Holocausto ocorreu".[!]

Esta foi em sua mensagem "de desafio", sua primeira grande entrada na Internet, em 20 de abril de 1994. Pode-se ver o contexto completo no Nizkor, no arquivo completo dos envios a grupos de notícias do Sr. Raven em abril de 1994; mas aqui há um extrato sem editar:

Definição - Em primeiro lugar, não nego que o Holocausto ocorreu. Deixe-me repetir. Não nego que o Holocausto ocorreu. Para esta discussão, estou emplegando uma definição muito geral da palavra "Holocausto", que é "o assassinato de seis milhões de judeus, como uma política de estado dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial, sendo assassinados muitos deles em câmaras de gás". Se alguém tiver alguma objeção a esta definição, convido-lhe a que apresente sua versão.

Negação - Em segundo lugar, isto é o que os revisionistas do Holocausto dizem REALMENTE: os judeus da Europa sofreram uma grande tragédia antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos foram maltratados, e muitos morreram em horríveis condições. Contudo, a) não há provas de que os nazis tiveram um plano ou política de extermínio dos judeus, b) não há provas de que se empregaram câmaras de gás para assassinar judeus, e c) a cifra de seis milhões de vítimas judias é uma exageração.

Estas não são umas frases isoladas que tenham aparecido uma só vez e que o Nizkor tenha custado encontrar. É simplemente a forma com que Greg Raven expõe sua postura. Por exemplo, quando foi entrevistado para um artigo do L.A. Times que foi publicado em 28 de outubro de 1996, o Sr. Raven repitiu o mesmo quase com as mesmas palavras:
Negação - "Não negamos que o Holocausto ocorreu", disse. "É uma mentira difundida por nossos inimigos. O que dizemos é que o que se conta do Holocausto tem sido exagerado.

o Plano - Acreditamos que não houve nenhum plano nazi de extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

o Método - Também acreditamos que os nazis não construíram câmaras de gás,

o Número - e também acreditamos que dizer que houve 6 milhões de vítimas judias [no Holocausto] é uma exageração irresponsável".

(Este artigo estava disponível na Internet em www.latimes.com , mas o tem retirado de seu arquivo).

Em março de 1992, num fórum de discussão da rede GEnie, o Sr. Raven explicou que o Holocausto era um "mito" e uma "invenção". Mais ainda, disse que não havia provas de que "ocorrera algo que se pudesse considerar um Holocausto":

Negação - Categoria 15, Tema 4
Mensagem 20, sexta-feira 13 de março de 1992
G.RAVEN às 00:36 EST

A M.Feins, O Holocausto É um invento, e não é um invento que se tenha sustentado em um só momento, e sim qe ele tenha durado quase 50 anos. E esta afirmação não é uma mera possibilidade, é um fato. Não houve câmaras de gás!

Negação - Categoria 15, Tema 4
Mensagem 33, sexta-feita 13 de março de 1992
G.RAVEN às 03:02 EST

Para aqueles que perguntam o que quero dizer quando digo que duvido do mito do Holocausto, direi que em meu estudo de que tanto as fontes exterminacionistas como as revisionistas, NÃO é encontrado documentos, NEM fotos, NEM confissões, NEM transcrições de julgamentos, NEM provas forenses, NEM declarações de testemunhas oculares que nem sequer se aproximem a algo parecido a um Holocausto.
[...] O fato é que NÃO há provas que apóiem que o mito do Holocausto não é outra coisa que Outro Grande Invento. [...] Se alguém quer receber informação sobre o "Holoconto" [N.T.: tradução de Holohoax" jogo de palavras entre "Holocaust", Holocausto, e "hoax", invenção] desde o meu ponto de vista, tenho um número limitado de folhetos que me agradaria enviar.


(As palavras em maiúsculas foram escritas assim pelo Sr. Raven; as em negrito são do Nizkor).

O Sr. Raven seguiu empregando repetidamente o termo "Holoconto/Holoinvento".

Este padrão é repetido por quase todos os negadores do Holocausto. No Zündelsite de Ernst Zündel, por exemplo, aparecem uma vez ou outra estas afirmações. Na continuação, três exemplos escolhidos aleatoriamente:
Negação;

o Plano - A política estatal oficial perante os judeus no Terceiro Reich era a emigração, não o extermínio.

o Método - Não houve uma só câmara de gás nos campos de concentração alemães construída expressamente para assassinar seres humanos.

o Número - Que provas há de que os nazis assassinaram seis milhões de pessoas? Nenhuma.

Ou senão, pode-se ler sua direta declaração sobre o assunto:

Negação;
Não há nenhuma prova de que o Holocausto, tal e qual é retratado pelo Lobby de Promoção do Holocausto e a altamente politizada indústria cinematográfica de Hollywood, ocorrera.


Bradley R. Smith disse que deseja levar adiante um "debate aberto", e com freqüência aparenta não tomar partido, dizendo que ele só quer permitir aos "revisionistas" que contem sua história. Mas no que ele crê? Ele explica em "Aquilo em que acredito, no que não acredito, e por quê":
Negação - ...Não creio em absoluto que o Estado Alemão

o Plano - levara a cabo um plano para exterminar a todos os judeus

o Método - ou que usara "câmaras de gás" para cometer assassinatos em massa.

E assim é como define a "teoria revisionista" numa mensagem a um grupo de notícias(discussão)em setembro de 1994:

Negação - ...está decidido enviar uma definição bastante conceituada (entre os revisionistas) da teoria revisionista. Provavelmente já tenha sido enviada em algum outro momento. Resumindo:

o Plano - Não houve nenhum plano, nem pressuposto.

o Método - nem arma (quero dizer, não houve câmaras de gás empregadas com fins homicidas), nem vítima (quero dizer, nenhuma vítima identificada como gaseada numa câmara de gás em nenhum dos meia dúzia dos chamados "campos da morte").


O Instituto Adelaide da Austrália explica o significado do Holocausto em sua página principal. (Em princípios de 1997, transportaram parte deste texto para outra parte; ver também sua página sobre o Instituto).

Definição - As pessoas que dizem que durante a Segunda Guerra Mundial os alemães gasearam a seis milhões de judeus estão apresentando três acusações contra os alemães:

o Plano - 1. Os alemães planejaram a construção de enormes edifícios de assassinato químico;

o Método - 2. Os alemães construíram estes enormes edificios de assassinato químico pela metade da Segunda Guerra Mundial; e 3. Os alemães usaram estes enormes edifícios de assassinato

o Número - para exterminar milhões de judeus.


Uns poucos parágragos mais adiante, depois de dizer que "Não somos 'negadores do Holocausto'", escrevem:

Negação - Proclamamos com orgulho que até este momento não se apresentou nenhuma só prova que demonstre

o Número - que milhões de pessoas foram assassinadas

o Método - em câmaras de gás construídas com fins homicidas

o Plano - Que provas apóiam estas afirmações? Em primeiro lugar, onde estão os planos deste projeto? [...] Até o momento, não foi ofertado ao mundo nenhuma prova.


Sua seguinte frase cita Robert Faurisson, que se refere aos buracos por onde passava o Zyklon-B nas câmaras de gás:

Robert Faurisson o resume muito bem: "Não há buracos, não há Holocausto!"


O diretor do Instituto, Frederick Töben, repetiu isto duas vezes em correspondência referindo-se ao Holocausto em 1996.

E, como temos presenciado, Greg Raven não tem nenhum obstáculo em falar do "Holoinvento" e do "mito do Holocausto".

E não seria "correto" chamar a isto de "negação do Holocausto"...

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/revision-or-denial/index-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 22 de abril de 2008

Shmuel Krakowski e os Arquivos Yad Vashem

O seguinte fragmento, de Dan Gannon, à obra de Portland, é um exemplo típico da Tergiversação de Krakowski:
Se o "Holocausto" é realmente "o crime mais documentado da História da Humanidade", o que os "negadores do Holocausto" solicitam, "provas da existência das câmaras de gás", não deveria ser um problema para o Sr. Berenbaum. Por que não se pode proporcionar as provas pedidas? Onde está toda essa "documentação" de que se fala? Se se refere à "declarações de testemunhas", deveria saber que inclusive Shmuel Krakowski - o diretor dos arquivos do Centro de Documentação sobre o Holocausto Yad Vashem, de Israel- disse que umas 10.000 "declarações de testemunhas" sobre atrocidades nazis foram consideradas como FALSAS pelo Yad Vashem! [1]
A flagrante tergiversação do Sr. Gannon é vista claramente quando se dá uma olhada na seguinte carta ao editor do Jerusalem Post de 21 de agosto de 1986: [2]

Ao Editor do Jerusalem Post

Senhor- tenho ficado enormemente surpreendido ao ler o artigo da página de Barbara Amouyal de 17 de agosto, que se baseia em parte numa entrevista que me fisgou.

Das 20.000 declarações que são guardadas em nossos arquivos, várias milhares foram amplamente utilizadas em julgamentos de criminosos de guerra nazis, ao contrário do que que escreveu Amouyal.

Disse à Amouyal que os sobreviventes fizeram suas declarações como registro da História. Não entendo porque ele disse que os sobreviventes queriam "ser parte da História".

Disse a ele que há alguns- afortunadamente muito poucos- testemunhos dos que se foram demonstrado de que não são precisos. Por que Amouyal disse que são um grande número?

Com respeito às últimas frases, não recebi a "ordem" de não falar do caso Demjanjuk. Simplesmente não quis falar dele com Amouyal.

Shmuel Krakowski,
Diretor,
Arquivos Yad Vashem
Jerusalém.
Da carta do Sr. Krakowski se desprende, assim que o foi entrevistado, que ele fora citado mal, e ele decidiu esclarecer o assunto.

A Tergiversação de Krakowski, contudo, aparece freqüentemente nos livros que negam o Holocausto, e na Web. Se diz que a citação aparece na página da edição de Londres feita por David Irving do Relatório Leuchter. Isto não tem sido confirmado, mas se certo, isto explicaria porque aparece uma vez ou outra.

Foi vista a citação em 1995 no website de Keven Schmid, BeWISE. Nizkor lhe fez ter ciência, numa série de mensagens de correio de que a informação era incorreta, e ao que parece foi retirada.

O material publicado pelo Sr. Schmidt em BeWISE, procede ao parecer do Editorial Samisdat de Ernst Zündel. Não sabemos se o editorial do Sr. Zündel ainda publica este panfleto. Ken McVay, do Nizkor, tem perguntado com freqüência ao Sr. Zündel sobre este tema em grupos de notícias, mas o Sr. Zündel não tem respondido.

Foi vista a citação em maio de 1996 no então novo website de Arthur Butz. Numa página sobre os testemunhos judeus do pós-guerra, e dizia:
Tem um elemento de grande importância historiográfica no Jerusalem Post (17 de agosto de 1986 na edição diária regular, págs. 1,4). Os Arquivos Yad Vashem de Jerusalém guardam milhares de testemunhos assim. Seu atual diretor, Shmuel Krakowski, admitia que "quase a metade" dos testemunhos "não são confiáveis" porque os "sobreviventes" se baseavam em sua imaginação e nunca estiveram nos lugares dos quais falavam, ou se baseavam em histórias que haviam ouvido em vez das coisas das quais haviam testemunhado.
A citação, e uma explicação do mesmo estilo da retratação de Krakowski também apareceu num anúncio no periódico universitário Daily Northwestern em abril de 1991. Este anúncio foi pago por Bradley Smith para sua organização, o Committee for Open Debate On the Holocaust (CODOH) (Comitê para o Debate Aberto sobre o Holocausto). Smith escrevia:
Como as "provas" documentais do assassinato massivo dos judeus da Europa estão caindo uma atrás da outra, os historiadores especializados no Holocausto dependem cada vez mais de declarações de "testemunhas" para apoiar suas teorias. Muitos destes testemunhos são absurdos e nada confiáveis.

Shmuel Krakowski é o diretor dos Arquivos Yad Vashem, o centro internacional de documentação sobre o Holocausto que está em Jerusalém. Krakowski disse que se fora demonstrado que mais de 10.000 declarações de "testemunhos" sobre as atrocidades alemãs contra judeus das que o Yad Vashem possuem são falsas!
Ainda que se assinale o erro cometido pelo Sr. Smith na Usenet em 1992, e depois, em finais de 1994, foi feito saber a ele diretamente através de um correio eletrônico, e ele não admitiu o erro até por quase um ano depois, em dezembro de 1995. Não fez nenhum comentário sobre o tema, até que publicou uma página web, "You Don't Have To Be Jewish" ("Não tens que ser Judeu"), na qual descrevia suas experiências na Usenet, em especial seu contato com Jamie McCarthy. (Se descreve esta página como um capítulo de um futuro livro). Smith escrevia aqui:
Não soube que Krakowski havia contestado à Amouyal até que li sua carta na Internet. Krakowski havia contestado em 1986, mas não o soube até 1994. Não sei porque. Talvez os revisionistas estavam mais interessados em fazer circular a coluna de Amouyal do que distribuir a resposta de Krakowski.
Dada a demonstrada escassez de honestidade da maioria dos "revisionistas", essa explicação parece muito provável. Smith continua sugerindo uma explicação alternativa hipótetica:
As duas pessoas que sei que se encarregavam de ver o que saiu no Jerusalem Post só olhavam à Edição Internacional. A resposta de Krakowski apareceu na edição normal do Post, de acordo com a referência que dá McCarthy. Talvez a carta de Krakowski não apareceu na Edição Internacional, ou talvez sim.
Esta hipótese é curiosa, porque não se tem feito a mínima confirmação para se apoiá-la.

Smith sugeriu mais adiante que o artigo original de Amouyal era correto- e que portanto Krakowski havia confessado que 10.000 testemunhos eram falsos- mas Krakowski havia mentido descaradamente em sua carta de resposta, e que uma conspiração global havia silenciado a discrepância:
É muito provável que depois de que se publicasse a coluna de Amouyal, os representantes das instituições fundamentalistas sobre o Holocausto de todo o mundo ocidental lhe disseram que seguir nessa linha seria "mau para os judeus" e especialmente mau para ela... Por outro lado, talvez não ocorrera nada disto...

Talvez a informação que citou era incorreta, mas nem sequer isto foi demonstrado que seja certo. Não há provas de que eu mentira, não há provas de que Amouyal mentira, e não há provas de que Krakowski dissera a verdade em sua resposta a Amouyal.
Talvez reconhecendo a fragilidade do argumento, também admite:
Não voltarei a empregar a citação a Amouyal. Estou de acordo de que a resposta de Krakowski a pôs em dúvida... Se houvesse sabido da existência da carta de resposta de Krakowski à coluna de Amouyal, não haveria chegado a usar a observação dos "mais de dez mil" de Amouyal.
A pergunta é se Zündel e outros negadores do Holocausto também admitiram seus erros, e se fazê-los levaria tanto tempo como levou Bradley Smith.

Engano e Tergiversação/Técnicas de Negação do Holocausto
Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/krakowski-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 12 de abril de 2008

"Revisionismo": a "ciência" da negação, a negação da ciência

Técnicas de negação do Holocausto
Autor: Mike Stein

Nos últimos anos, os negadores do Holocausto tem se empenhado a recorrer a argumentos "científicos" para "provar" que o regime nazi não pode sar câmaras de gás para levar a cabo um programa de extermínio contra os judeus e os ciganos. Os "Relatórios Leuchter e Rudolf" intencionaram provar que não havia suficientes resíduos de cianeto de hidrogênio nas câmaras de gás de Auschwitz como para demostrar que não se havia realizado gaseamentos massivos. Friedrich Paul Berg, em seu documento "As Câmaras de Gás de Motor Diesel: Um Mito dentro de um Mito", afirma que é capaz de demostrar que é improvável no melhor dos casos e impossível, no pior, usar os escapes de um motor diesel para matar pessoas na maneira e no tempo descritos por testimunhas oculares nas câmaras de gás de Belzec e Treblinka. Ambos documentos citam experimentos, análises de laboratorio, compostos químicos, etc. Igual que em qualquer documento científico objetivo - ou ao menos isso é o que os autores nos querem fazer crer.

O perigo deste novo planteamento negador é que poucar pessoas têm os conhecimentos técnicos necessários para analisar os documentos e descobrir suas falsidades. Demasiada gente examina os argumentos, vê a palavra "ciência" e imediatamente se perde. Consideram que se é "científico", deve estar certo. Esta negação do Holocausto obtem assim credibilidade "cientítica".

Por desgraça, há uma diferença entre a "ciência" negadora e a verdadeira ciência. O princípio fundamental da verdadeira ciência é este: "qualquer teoria há de ter em conta todos os fatos observáveis relevantes. Quer dizer, a teoria há de ajustar-se aos fatos; um verdadeiro cientista nunca nega os fatos simplesmente porque não se ajustam a sua teoria. O método de trabalho de um cientista honesto é em primeiro lugar realizar observações, e só depois elaborar uma teoria que explique o que foi visto. Se em algum momento os fatos contradizem a teoria, esta é descartada como falsa, e se elabora uma nova.

Os negadores do Holocausto invertem este processo. Em primeiro lugar, decidem como querem que sejam os "fatos", em lugar de recorrer a testemunhas oculares e a provas físicas e documentais. Elaboram teorias para "provar" que os fatos "autênticos" são como eles querem que sejam. Assim, todos os documentos verdadeiros são falsificações ou expressam algo distinto do que parecem dizer, e as testemunhas de fatos que contradigam suas teorias são uns mentirosos, ou se equivocam, ou estão loucos, ou são vítimas de algum tipo de coação que provocou que dessem falso testemunho.

Há outras maneirs de distinguir a ciência autêntica da charlatanice. Os verdadeiros cientistas são cautos. Buscam possíveis explicações alternativas. Buscam possíveis fontes de erros. Explicam todas as limitações e todos os problemas que tenham suas teorias. Procuram evitar fazer suposições, e sem têm que fazê-las, explicam-nas e as justificam abertamente. Todas as conclusões tem por base em fatos e em teorias corretamente estabelecidas, não em especulações e suposições sem demonstrações.

Quando se examina a "ciência" negadora, se descobre que se rompem todas estas regras. Fred Leuchter simplesmente supôs que para matar persoa havia sido usada a mesma a mesma quantidade de cianeto de hidrogênio que havia sido usada para matar piolhos. Isto é falso; Há de se usar muito mais cianeto de hidrogênio para matar piolhos, e há de estar expostos a ele muito mais tempo. Também parece que supôs que os gaseamentos tinham lugar com muito mais freqüência que de fato, ao ter considerado condições anormais no momento frio das deportações da Hungria como as típicas durante todo o tempo em que esteve aberto o campo de Birkenau.

Leuchter também supôs que dado que nos lugares onde se havia efetuado despiolhamentos aparecem manchas azuis(ao aparecer pela presença de compostos cianídricos como o azul da Prússia), nas câmaras de gás deveriam ter aparecido as mesmas manchas. Na realidade, o processo de formação do azul da Prússia a partir da exposição ao cianeto de hidrogênio não é ainda de todo conhecido. A taxa de formação, se é que chega a se formar, pode variar consideravelmente baixo diferentes circunstâncias.

Friedrich Berg argumentou que é muito difícil fazer que um motor diesel gere suficiente monóxido de carbono para matar alguém em meia hora, como declararam diversas testemunhas em Treblinka. Na verdade, está nisto certo - a primeira causa de morete foi provavelmente a asfixia(quer dizer, a simples falta de oxigênio). Sem embargo, Berg rompeu todas as regras. Em primeiro lugar, ignorou os testemunhos explícitos de testemunhas que afirmam que as vítimas morreram asfixiadas. Em segundo lugar, não examinou cuidadosamente outras circunstâncias distintas das que se havia falado sobre Treblinka nas que os escapes de un motor diesel podiam matar pessoas. Fechou os olhos para não perguntar-se a si os efeitos combinados de uma baixa concentração de oxigênio, uma alta concentração de dióxido de carbono, uma concentração média de monóxido de carbono, altos níveis de óxidos de nitrogênio e a aglomeração numa sala muito pequena podiam matar as pessoas presentes na sala ainda que quiça(possibilidade)não houvesse podido matá-las se houvessem entrado na câmara um por um.

Contam uma história, quiça apócrifa, segundo a qual alguém, utilizando a teoria de aerodinâmica, "provou" que os zangões não podiam voar. Sem embargo, os zangões, sem deixar-se impressionar por este triunfo da ciência, se negam a caminhar de flor em flor e seguem voando como eles tem feito sempre.

"Os "cientistas" negadores do Holocausto estão na mesma posição: tratam de provar que os fatos não são fatos. Em todos os sentidos, a "ciência" empregada ao serviço da negação do Holocausto é, na realidade, a negação de todos e cada um dos princípios do método científico - uma total negação da ciência em si mesma.

Fonte:
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/denial-of-science-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 21 de março de 2008

Carta de Deborah Lipstadt ao LA Times

Este é o texto dos "Rumores sobre o Sabão Nazi da Segunda Guerra Mundial", uma carta ao editor do Los Angeles Times, 16 de maio de 1981, segunda parte, página 2:

O comovente texto de Rachel Patron (Páginas Editoriais, 30 de abril) sobre uma infância na Sibéria durante a Segunda Guerra Mundial destacou a maneira na qual a guerra pode fazer com que as coisas mais mundanas, neste caso o sabão, convertam-se num luxo.

Ela sobreviveu a anos de fome, horror e brutalidades provocadas por um regime que tratava aos estrangeiros que viviam sobre ele, e inclusive seus próprios cidadãos, de uma forma que nem sequer havia a mínima consideração humana. Patron e sua família eram parte dos milhares de judeus que foram levados a força dos setores da Polônia ocupada pelos russos ao interior da Sibéria e que viveram durante a guerra num estado de semi-cativeiro. Apesar de duras que foram suas condições, ao menos se salvaram da aniquilação sistemática praticada pelos alemães com os judeus que tiveram a miserável sorte de viver na Polônia ocupada pelos alemães.

Ao final da guerra, enquanto a família Patron voltava à Polônia, detiveram-se na cidade ucraniana de Dobra Matka. Enquanto esperavam o trem, Rachel descobriu um alpendre cheio de sabão, e depois de se lavar alegremente e de se desfazer do sebo da Sibéria, levou uns sabonetes para sua mãe. A abundante disponibilidade deste artigo caseiro comum, parecia indicar a Rachel e a sua mãe que a guerra havia terminado.

A alegria das crianças de repente se evaporou quando sua mãe descobriu as letras "RJF" nas barras de sabão. A mãe lhes explicou entre seu pranto de horror que as letras queriam dizer Rein Judisch Fett: Pura Gordura de Judeu. A alegría infantil havia se covertido num pesadelo.

Rachel Patron provavelmente sofre mais pesadelos sobre aquele período. Se sua família houvesse vivido numa parte diferente da Polônia, provavelmente não haveria sobrevivido para sofrer esses pesadelos. Teriam se convertido em uma mais das milhões de crianças judias que pereceram nas mãos dos assassinos nazis. Haveriam-se convertido numa cifra, e não em uma narradora de histórias. Mas não haveriam se transformado em sabão.

A realidade é que os nazis nunca usaram os cadáveres de judeus, ou os de quaisquer outros, para a produção de sabão. O rumor sobre o sabão foi muito espalhado durante e depois da guerra. Pode ser que teve sua origem na história sobre as atrocidades da fábrica de cadáveres que surgiu na Primeira Guerra Mundial. As letras "RJF" provavelmente eram o nome da fábrica que produzia o sabão. O rumor sobre o sabão foi detalhadamente investigado depois da guerra e se demonstrou que era falso.

Os nazis levaram a cabo inumeráveis atos de horror. Atos que, se não houvesse provas definitivas e inegáveis de que ocorreram, poderiam ser desestimados como demasiado incríveis para ter ocorrido. O cabelo das mulheres alemãs era reenviado ao Reich para que o povo alemão o utilizasse. Retirava-se o ouro das dentaduras dos judeus e se enviava aos bancos alemães para que o fundissem.

Em alguns campos, como Buchenwald, tiveram lugar fatos ainda mais macabros. Ali a jovem esposa do comandante usou pele de judeus para fazer cúpulas de abajur e outros objetos para seu lar. E o maior ato de horror foi, evidentemente o quase exitoso plano dos nazis para eliminar o povo judeu do continente europeu.

Durante a guerra os nazis realizaram um grande esforço para ocultar suas ações ao público. Usaram todo tipo de eufemismos para camuflar suas ações em relatórios oficiais: "eliminado", "acabado", "submetido a tratamento especial", e "solução para a questão judaica". Haveria de estar completamente contra a sua política de ocultação o ato de imprimir as siglas de "Pura Gordura de Judeu" em barras de sabão que distribuíam entre a população do Reich e os países ocupados.

A necessidade de exatidão ao enfrentar os horrores da guerra se converteu em algo ainda mais importante hoje em dia quando existem grupos que tratam de nos fazer crer que o Holocausto é uma "invenção". O Institute of Historical Review (IHR) de Torrance tem aparecido como o principal defensor americano deste argumento. Existem grupos similares na Europa. Estes grupos dizem que ainda que se pudesse morrer muitos judeus devido às privações "normais" da guerra, nenhum morreu numa câmara de gás ou como resultado de um assassinato sistemático. A base de sua argumentação é que os únicos que se beneficiam do mito do Holocausto são os sionistas.

O IHR quer nos fazer crer que os sionistas propagaram a história do Holocausto e utilizaram a simpatia do mundo para conseguir êxito em seus fins. Ao apresentar esta conclusão ignoram a quantidade de detalhadas declarações de testemunhas, tanto de vítimas como de perpetradores destes crimes.

As faculdades e os estudantes da Univerdidade da Califórnia tem se tornado muito sensíveis com respeito as perigosas palhaçadas do IHR. Em novembro de 1981, o IHR dera uma conferência sobre "a invenção do Holocausto" no centro de retiro da Universidade da Califórnia no lago Arrowhead. Ele tem alugado o centro disfarçando-se de entidade educativa. Tem que se assinalar que, dado que o centro de Arrowhead recebe fundos públicos, os cidadãos do estado da Califórnia, cujos impostos financiam a Universidade da Califórnia, estão apoiando dessa forma ao IHR e a seu intento de se burlar da verdade.

Enfrentando um panorama tão inquietante, é muito importante que todos aqueles que escrevem e falem sobre a aniquilação dos judeus da Europa o façam com o maior cuidado e precisão. É também muito importante que todos aqueles que valorizem a verdade e a honestidade lutem contra os intentos do IHR de propagar suas falsas opiniões.

Deborah Lipstadt
Los Angeles

Lipstadt é professora de História Judaica Moderna na UCLA.

Engano e Tergiversação
Técnicas de Negação do Holocausto
Apêndice 5

Fonte: http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/appendix-5-02-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 17 de março de 2008

A Teoria do "Holocausto" da Primeira Guerra Mundial

Em 30 de janeiro de 1994, Dan Gannon enviou um artigo ao grupo de notícias alt.revisionism em que afirmava que os judeus haviam dito que ocorreu um Holocausto durante a Primeira Guerra Mundial:

NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEUS VIZINHOS.
Como veremos, o Sr. Gannon faria bem em respeitar seu próprio conselho...

Ainda que poucos o recordem, supostamente houve um "Holocausto" judeu durante a Primeira Guerra Mundial, além do "Holocausto" judeu da Segunda Guerra Mundial! Não só isso, senão que o número de vítimas reclamado em ambos os casos, é de SEIS MILHÕES! Os "malvados" alemães o cometeram DUAS VEZES! E na verdade, não o cometeram NENHUMA VEZ.

O PRIMEIRO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" tem sido esquecido, mas o SEGUNDO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" é hoje em dia muito tida em conta como VERDADE OFICIAL.

A razão pela qual se descartou a primeira história do "Holocausto" está, creio, relacionada com o dito de que "Se a primeira vez não teve êxito, elimina-se toda evidência do que o intentaste". Não conseguiram convencer as pessoas da primeira vez, assim que desejaram lhe dar publicidade. Mais tarde, voltaram a intentá-lo depois da Segunda Guerra Mundial, e desta vez a maioria das pessoas acreditaram neles! Mas isto está mudando.

Também SEIS MILHÕES DE JUDEUS exterminados durante a Primeira Guerra Mundial?

Em um discurso multitudinário em outubro de 1919, em Albany, Nova York, Martin Glenn (um antigo governador do estado de Nova York) informou amplamente a uma audiência arrebatada sobre o "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra" (quer dizer, a Primeira Guerra Mundial).

Esta afirmação raras vezes relembrada foi publicada, entre outros lugares, no número de 31 de outubro de 1919 da American Hebrew Magazine, publicada pelo Comitê Americano Judaico. [1]
Em primeiro lugar, o apelido de Martin é Glynn. Suponhamos que seja um simples erro tipográfico ou de transcrição.

Em segundo lugar, não há qualquer mínima indicação no artigo de que o texto procedera de um discurso.

É importante assinalar que em nenhuma parte do texto se faz menção ao "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra".

De fato, não se faz menção a um "extermínio" de nenhum tipo.

O artigo é em seu teor sobre a ameaça de fome que pesava sobre sete milhões de pessoas (seis milhões de judeus adultos e oitocentas mil crianças). Não se menciona os alemães em nenhum momento, e seria uma arriscada suposição afirmar que lhes são mencionados implicitamente; nem sequer se menciona a guerra.

Excetuando o fato de que se usa a palavra "Holocausto" no artigo original, o Sr. Gannon tem tergiversado completamente o texto original. (Inclusive aceitando isto, tem que se ter em conta que o texto original é distinto também neste ponto do que afirma o Sr. Gannon, já que adverte da "ameaça de um holocausto", e não faz nenhuma referência a que o esteja ocorrendo).

Recentemente, o Institute for Historical Review também tem tratado de utilizar este artigo da American Hebrew Magazine.

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
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Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://nizkor.org/features/techniques-of-denial/wwi-holocaust-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Ler mais:
Seis milhões (por Jonathan Harrison)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Höss e os Historiadores

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
Höss e os Historiadores
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Autor: Jamie McCarthy

Greg Raven, do IHR proporcionou outro exemplo clássico do tipo de tergiversações descaradas comumente empregadas pelos negadores do Holocausto quando fez a seguinte afirmação no grupo de notícias alt.revisionism:

...o Comandante de Auschwitz Rudolf Höss, cujo testemunho tem sido empregado durante anos como prova de que foram feitos os gaseamentos (o Museu em Memoria do Holocausto dos Estados Unidos defende uma afirmação de Höss para demostrar isto). Recentemente, Deborah Lipstadt e Christopher Browning tem admitido que as afirmações de Höss são inúteis (Vanity Fair, dezembro de 1993). [1]


Browning e Lipstadt disseram isto? Em poucas palavras: não.

Em dezembro de 1993, apareceu um artigo de três páginas sobre "revisionismo" na Vanity Fair. Meia página era dedicada "ao mais sinistro dos argumentos revisionistas atuais - se é que é um argumento", a negação do Holocausto. [2] O autor se pôs em contato com Browning e Lipstadt para conhecer suas opiniões sobre as afirmações de Höss.

Foi citado Browning dizendo, "Höss sempre foi uma testemunha muito débil e incoerente... os revisionistas o utilizam a todo momento por esta razão para pôr em dúvida e desacreditar a recordação do que ocorreu em Auschwitz." [3] Aparecer "débil e incoerente" ante o tribunal é uma coisa. Mas a principal contribuição de Höss para o conhecimento do Holocausto são as memórias, escritas depois de seu julgamento e da sentença. A breve citação de Browning nem sequer menciona sua opinião sobre estas memórias.

Lipstadt recomendou ao autor do artigo seu livro "Denying The Holocaust", p. 188, que simplesmente assinala o que os historiadores já sabem há décadas: o total de mortos em Auschwitz calculado pelos comunistas, quatro milhões, está em conflito com o total dos historiadores (de 1,3 a 1,5 milhões). Höss nem sequer aparece no índice do livro de Lipstadt; não lhe mencionam em nenhuma página! E Raven diz que ela tem "admitido que as afirmações de Höss são inúteis".

Ironicamente, a afirmação de Höss em questão, longe de destruir sua credibilidade, era bastante certa. Em seu testemunho, Höss disse que se assassinaram a 2,5 milhões de pessoas em Auschwitz. Mas em suas memórias deixa claro que esta estimativa era de seu oficial superior, o Gruppenführer (General de Divisão das SS) Glücks, que por sua vez a recebeu de Adolf Eichmann. Disse além disso que Eichmann, e seu ajudante, o SS Hauptsturmführer (Capitão das SS) Hans Günther, eram os únicos que tinham acesso a informação necessária pra calcular a dita cifra. Höss disse que nunca supôs o número, e não tinha maneira de fazer uma estimativa. [4] Mais adiante deixou claro que esta cifra lhe parecia "demasiado alta", assinalando que "inclusive Auschwitz tinha limites em sua capacidade destrutiva". [5]

Assim, vemos que Höss acreditava que Eichmann havia se equivocado, e assim o era. As estimativas sobre o número de vítimas, precisas ou imprecisas, não afetavam em nada a credibilidade de Höss quando descreve o processo de gaseamento e outros detalhes sobre o campo:

Por desejo do Reichsführer SS, Auschwitz se converteu no maior centro de extermínio humano de todos os tempos... o mesmo me deu a ordem de construir instalações em Auschwitz onde se pudesse realizar um extermínio humano e de me encarregar deste extermínio. [6]

Protegido por uma máscara anti-gás, eu mesmo presenciei o assassinato. Nas abarrotadas câmaras, a morte sobrevinha instantaneamente enquanto se expulsava do interior o Zyklon-B. Um grito cortou, quase sufocado, e tudo terminava. [7]

O assassinato destes prisioneiros de guerra russos não me causou muita preocupação naquele momento. Havia-se dado a ordem, e se teve que executá-la. Devo inclusive admitir que este gaseamento me tranqüilizou, porque o extermínio em massa de judeus ia começar logo e até então nem Eichmann nem eu sabíamos como se iria realizar. Ia ser empregado gás, mas não sabíamos qual e como usá-lo. Agora tínhamos o gás e havíamos estabelecido um procedimento. [8]

Uma mulher se aproximou de mim ao passar e, apontando para seus quatro filhos que estavam ajudando os mais pequenos, sussurrou: "Como podem vocês chegar a matar umas crianças tão encantadoras e lindas?" Um ancião, ao passar, disse-me: "a Alemanha pagará um alto preço por este assassinato em massa de judeus". Seus olhos refletiam um profundo ódio ao dizer isto. [9]


Ainda que Lipstadt não mencione Höss, inclusive no seguinte parágrafo em seu livro, proporciona uma conclusão adequada a esta discussão:

Estes trabalhos demonstram como os negadores tergirversam, citam incorretamente, falsificam estatísticas e atribuem falsas conclusões à fontes confiáveis. Apóiam-se em livros que contradizem diretamente seus argumentos, citando-lhes de maneira que se distorçam completamente o objetivo do autor. Os negadores confiam no fato de que a grande maioria de leitores não tem acesso à documentação ou em que não farão esforço de determinar como falsificam ou tergiversam informação.[10]

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/hoess-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sábado, 23 de fevereiro de 2008

As Perguntas e Respostas do IHR, e a Resposta do Nizkor

As Perguntas e Respostas do IHR,
e as respostas do Nizkor

Uma respostas as "66 P&R" do IHR e Zündel

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Generalidades

1. Que provas existem de que os Nazis praticaram o genocídio ou assassinaram deliberadamente seis milhões de judeus?
Nota-se que esta resposta é maior que o normal, sendo uma rápida introdução a essência do "revisionismo".

2. Que evidências existem de que os nazis não mataram seis milhões de judeus?
3. Simon Wiesenthal afirmou por escrito que "não havia campos de extermínio em solo alemão"?
4. Se Dachau estava na Alemanha e inclusive Simon Wiesenthal disse que não era um campo de extermínio, por que milhares de veteranos dizem que o era?
5. Auschwitz estava na Polônia, não na Alemanha. Há alguma prova da existência de câmaras de gás destinadas a assassinar seres humanos em Auschwitz?
6. Se Auschwitz não era um "campo da morte", qual era sua finalidade?

Trivialização do Holocausto; Culpar os judeus

7. Quem, onde e quando foram criados os primeiros campos de concentração?
8. Diferenciam-se em quê os campos de concentração alemães dos campos de realocação americanos onde prenderam americanos de origem japonesa, alemã ou italiana, durante a Segunda Guerra Mundial?
9. Por que os alemães encarceraram os judeus em campos de concentração?
10. Que medida a comunidade judaica mundial tomou contra a Alemanha em 1933?
11. A comunidade judaica mundial "Declarou guerra à Alemanha"?
12. Isto ocorreu antes ou depois que apareceram os rumores sobre os “campos da morte”?
13. A qual nação se atribui o primeiro bombardeio em massa de população civil?

O destino dos judeus

14. Quantas câmaras de gás destinadas a matar pessoas havia em Auschwitz?
15. Quantos judeus existiam antes da guerra em áreas que passaram a ficar sob controle alemão?
16. Se os judeus da Europa não foram exterminados pelos nazistas, o que lhes ocorreu?
17. Quantos judeus fugiram para o interior da União Soviética?
18. Quantos judeus emigraram ANTES da guerra, estando assim fora do alcance dos alemães?
19. Se Auschwitz não era um campo de extermínio, por que o comandante do campo, Rudolf Höss, confessou que era?
20. Existe alguma prova de que era costume entre os americanos, os britânicos, franceses e os soviéticos torturar prisioneiros alemães para fazer-lhes confessar antes do Julgamento de Nuremberg e em outros lugares?

Conspirações

21. Como os judeus se beneficiam hoje com a história do “Holocausto”?
22. Como beneficia ao Estado de Israel?
23. Como beneficia as Igrejas cristãs?
24. Como beneficia os comunistas?
25. Como beneficia a Grã-Bretanha?
26. Existe alguma prova de que Hitler ordenou um extermínio em massa de judeus?

Zyklon-B

27. Que tipo de gás foi utilizado pelos nazistas nos campos de concentração?
28. Com que finalidade se fabricava, e fabrica, este gás?
29. Por que o utilizaram no lugar de algum gás mais apropriado para o extermínio em massa?
30. Quanto tempo se leva para ventilar uma área fumigada com Zyklon-B?
31. O comandante de Auschwitz, Höss, disse que seus homens entravam nas câmara de gás dez minutos depois que os judeus haviam morrido e levavam os cadáveres como se explica isto?
32. Höss disse em sua confissão que seus homens fumavam enquanto retiravam os cadáveres da câmara de gás 10 minutos depois do gaseamento. O Zyklon-B não é explosivo?

Generalidades

33. Qual era o procedimento exato que dizem que usavam os nazistas para exterminar judeus?
34. Como se poderia manter um programa tão massivo em segredo, sem que os judeus que iriam ser exterminados soubessem?
35. Se os judeus que iam ser executados sabiam do destino que lhes aguardava, por que iam para a morte sem lutar nem protestar?
36. Quantos judeus morreram aproximadamente nos campos de concentração?
37. Como morreram?
38. O que é o tifo?
39. Que importa se morreram seis milhões de judeus ou 300.000 durante este terrível período?

Cremação

40. Muitos sobeviventes judeus dos "campos da morte" dizem que viram corpos sendo empilhados em valas e queimados. Quanta gasolina deveria ter feito falta para fazer isto?
41. Pode-se queimar cadáveres numa vala?
42. Os escritores sobre o "Holocausto" afirmam que os nazis podiam cremar corpos em uns dez minutos. Quanto tempo leva incinerar um cadáver, segundo diversos operários profissionais de crematórios?
43. Por que os campos de concentração tinham fornos crematórios?
44. Dado um ciclo de trabalho de 100% de todos os crematórios de todos os campos em território controlado por alemães, qual é o número máximo de cadáveres que foi possível incinerar durante todo o período em que os crematórios estiveram em funcionamento?
45. Pode se utilizar um forno crematório em 100% do tempo?
46. Quanta cinza deixa um corpo cremado?
47. Se os nazis incineraram seis milhões de pessoas, que fizeram com as cinzas?
48. Vêem-se cámaras de gás nas fotos aliadas feitas no tempo de guerra de Auschwitz (durante o período no que se supõe que as "câmaras de gás" e os crematórios estavam funcionando cem por cento)?

Trivialização das Leis Anti-judaicas(anti-semitas)

49. Quais eram as princípais disposições das "leis de Nuremberg" alemães de 1935?
50. Houve algum precedente às Leis de Nuremberg na América?
51. 51. Que relatório deu a Cruz Vermelha Internacional sobre a questão do "Holocausto"?
52. Qual foi o papel do Vaticano durante o tempo em que se supõe que seis milhões de judeus foram exterminados?

Generalidades

53. Que provas existem de que Hitler sabia que se estava levando a cabo o extermínio de judeus?
54. Houve colaboração entre os nazis e os sionistas?
55. O que provocou a morte de Anne Frank algumas semanas antes do fim da guerra?
56. É autêntico o Diário de Anne Frank?
57. O que se pode das numerosas fotografias e filmes feitos nos campos de concentração que mostram pilhas de cadáveres esqueléticos? São falsos?
58. Quem criou o termo "genocídio"?
59. Filmes como 'Holocausto' ou 'Ventos da Guerra' são documentários?

Sobre o "Revisionismo"

60. Aproximadamente, quantos livros foram publicados que refutem algum aspecto das afirmações feitas sobre o "Holocausto"?
61. O que ocorreu quando um instituto dedicado à História ofereceu 50.000 dólares a qualquer pessoa que pudesse provar que se gaseou judeus em Auschwitz?
62. O que se pode dizer dessa afirmação segundo a qual os que questionam o "Holocausto" são anti-semitas ou neonazis?
63. O que tem ocorrido aos historiadores que tem questionado o "Holocausto"?
64. O Institute for Historical Review tem sofrido represálias por seu empenho em defender a liberdade de expressão e a liberdade de ensino?
65. Por que se dá tão pouca publicidade a seu ponto de vista?
66. Onde posso conseguir mais informação sobre "a outra versão" da história do "Holocausto", assim como sobre fatos referentes a outras áreas do Revisionismo Histórico da Segunda Guerra Mundial?
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Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/qar/qar00-sp.html
Tradução: Leo Gott; Roberto Lucena

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Panfleto

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto:
Resposta do Nizkor ao Institute for Historical Review e a Ernst Zündel

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O Panfleto

O Institute for Historical Review, o IHR, (Instituto para a Revisão Histórica), publica milhares de pequenos panfletos desenhados para informar erroneamente as pessoas sobre o Holocausto. Um dos mais publicados tem sido um entitulado "66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto", ou simplesmente "66 P&R" (por "Perguntas e Respostas").

Este panfleto resume quase todos os principais argumentos utilizados por aqueles que negam o Holocausto. Refutar estes 66 pontos é um golpe direto à raiz da negação do Holocausto.

Os leitores do newsgroup alt.revisionism se encontraram com afirmações e argumentos que lhes pareceram familiares. Isto é devido ao fato de que estas informações, e seus derivados, já haverem sido apresentados e discutidos na Usenet muitas vezes. Contudo, estas páginas web contêm respostas mais minuciosas que as que se podem ser lidas no newsgroup, e nos links a outras fontes de informação que aproveitam a tecnologia da Web.

O próprio panfleto tem sido publicado na Web por pelo menos dois negadores do Holocausto: Greg Raven, diretor do IHR, e Ernst Zündel, descrito pelo Comitê de Revisão de Inteligência de Segurança do Canadá como "um negador do Holocausto e um prolífico editor de publicações racistas", e o patrocinador e promotor de uma "conferência neonazi celebrada na Alemanha em 1991". Tanto o IHR como as editoras de Zündel distribuem o P&R no formato impresso.

O que vem na continuação é uma refutação ponto a ponto de meias verdades e mentiras. Incluiu-se o texto completo do panfleto, reproduzindo-se as perguntas e respostas do IHR sem modificação alguma, mas sem querer ver o original, pode-se ver a cópia de Greg Raven em seu website, ou a cópia de Ernst Zündel em seu website.

Tenha em conta que o texto literal das perguntas e "respostas" pode variar ligeiramente das que temos aqui. O panfleto tem sido revisado várias vezes nestes anos, e parece que tanto Raven como Zündel publicam em seus websites ao que chamamos de edição "revisada", em lugar da "original".

A editora de Zündel, Samisdat, distribuiu uma versão anterior a novembro de 1995, a que nos referimos ocasionalmente como versão "Samisdat" na falta de um nome melhor. Agora mesmo só temos a primeira página, e se salta bastante perguntas, assim sendo não sabemos muito a que nos falta. Tampouco estamos seguros de quando foi escrita, mas a resposta a pergunta 22 fala de uma Alemanha unida, o que nos situa nos anos '90. Iremos atualizando esta informação a medida que tenhamos novidades...

Seja como for, as revisões que se tem feito no panfleto raras vezes tem feito com que se fale de verdades. Não é algo surpreendente, já que o objetivo do editor de panfletos não é educar, e sim confundir. Se as revisões são notáveis, comentaremo-nas.



Se nosso documento lhe parece tedioso, considere-se afortunado: em 1983, o IHR publicou 120 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto. Temos uma cópia, mas por hora nos limitaremos a criticar a versão resumida. Recorde ao ler isto que houve outras 54 perguntas e respostas que não foram suficientemente boas para saírem na versão final.

Finalmente, se desejarem ler outros bons antídotos contra as "66 P&R", sugerimo-lhes dois documentos elaborados pelo Centro Simon Wiesenthal disponíveis em seu website: "Responses to Revisionist Arguments," e "36 Q&A" (que só coincidem no formato).

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/qar/pamphlet-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Zündel recusa a cruzar suas informações com as do Nizkor

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto:
Resposta do Nizkor ao Institute for Historical Review e a Ernst Zündel
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Zündel recusa a cruzar suas informações com as do Nizkor

O Nizkor acredita que a verdade não necessita ser secreta. Apresentamos as informações publicadas pelos negadores do Holocausto sem alterar e abertamente, com links para seus websites, para que assim o leitor possa examinar o que dizem. E se elaborarem uma resposta a nosso trabalho, evidentemente poremos links, para que o leitor possa comparar com sua resposta.

Em 5 de janeiro de 1996, Ernst Zündel manifestou estar de acordo em pôr um link deste site em sua página das "66 P&R", e o fez. Zündel também prometeu que "contestaria a refutação do Nizkor com uma refutação do trabalho do Nizkor tão pronto quanto lhe permitisse o tempo". Ainda estamos esperando.

O Nizkor tem empregado muitos esforços em tratar de convencer o Sr. Zündel da importância dos links, e ele tem empregado muitos esforços em dar razões pelas quais prefere não o fazer. Alegra-nos que apesar de tudo, acabara fazendo o que acreditamos que é melhor. Pode ler sobre isto na nossa página de correspondência com o Zündelsite.

Greg Raven, ainda que se tenha pedido muitas vezes que intercambie links, só nos respondeu uma vez, dizendo que seria "ilógico" pôr links para todos os sites que têm links para o seu. Observe-se que ao que parece ele considera lógico pôr links em sua página para a dos outros negadores do Holocausto, como Zündel e Bradley Smith.

E falando em Bradley Smith: dado que dirige o Committee for Open Debate on the Holocaust (Comitê por um Debate Aberto sobre o Holocausto), gostaríamos que nos ajudasse em nossos esforços para "debater" estes assuntos, animando o Sr. Raven a pôr um link de nossas páginas em suas "66 P&R". Seus fins e os nossos coincidem neste ponto -"debate aberto"-, assim estamos intentando que nos ajude. Temo-nos posto em contato com ele, mas todavia não tem respondido.

Fonte: Nizkor
http://nizkor.org/features/qar/refusal-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 66

66. Onde posso conseguir mais informação sobre "a outra versão" da história do "Holocausto", assim como sobre fatos referentes a outras áreas do Revisionismo Histórico da Segunda Guerra Mundial?

O IHR diz:

O Institute for Historical Review, P.O. Box 2739, Newport Beach, CA 92659, publica uma ampla variedade de livros, cassetes(audiobooks)e vídeos sobre temas históricos significativos (atualizado 1/95).

Nizkor responde:

Se você acredita que há "duas visões" do tema, só há um site onde se encontrará analizadas ambas: Nizkor.

Acabas de terminar de ler um estudo do Nizkor: um extenso trabalho de propaganda anti-semita, cheio de mentiras, com nossos comentários ponto a ponto. Temos incluído links ao website de Greg Raven e ao website de Ernst Zündel, em todos os momentos que nos era apropiado. Com esses links, você pode examinar as afirmações do IHR em seu contexto completo, e ver sua informação em vez da nossa se assim o desejar.

Também temos posto links para outro site importante sobre a negação do Holocausto, o de Bradley Smith.

De fato, só neste tratado sobre as "66 P&R", o Nizkor tem proporcionado links ao website não oficial do IHR destacado acima: cinco para sua página principal, e nove para páginas relevantes dentro do site. Em outras partes do website do Nizkor há um total de 26 links para esse site (na data de 11 de dezembro de 1995).

Não há uma só página do website de Greg Raven com links para o Nizkor, e Greg Raven tem afirmado que seria "ilógico" esperar que os pusesse.

Além de colocar links para todos os recursos na Internet sobre o Holocausto que podemos achar, arquivamos os envios à Usenet de todos os principais revisionistas. Desejarias ver todos os envios à Usenet feitos por Greg Raven em novembro de 1994? E suas opiniões sobre Hitler? Ou talvez uma sucessão de discussões que ele começou enviando um texto preparado sobre o que é a negação do Holocausto?

Queres ler informação sobre os fornos crematórios de Auschwitz procedente de "ambos os lados"? Está tudo em nossos arquivos. E estamos trabalhando duro para fazer com que todo este material -todo- seja mais acessível.

Fazemos isto porque acreditamos que, dando acesso a toda a informação que há sobre o tema, qualquer pessoa sensata chegará à conclusões sensatas.

O IHR, ao que parece, pretende outra coisa.

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 65

65. Por que se dá tão pouca publicidade a seu ponto de vista?

O IHR diz:

Devido a razões políticas, o poder estabelecido não quer que se discutam em profundidade os fatos concernentes ao mito do "Holocausto Judeu".

Nizkor responde:

A verdadeira razão é o absurdo que supõe a negação do Holocausto. Por exemplo, a Sociedade da Terra Plana tampouco consegue muita publicidade. Ver também a resposta à pergunta 62.

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 64

64. O Institute for Historical Review tem sofrido represálias por seu empenho em defender a liberdade de expressão e a liberdade de ensino?

O IHR diz:

Foram colocadas bombas na sede do IHR três vezes, e ela foi destruída completamente em 4 de julho de 1984 devido a um criminoso ataque incendiário. As ameaças de morte por telefone são praticamente uma constante diária. Todas as menções na imprensa, quando as há, são hostis.

Nizkor responde:

Deve-se condenar totalmente a violência física. Enquanto as "menções hostis", o que esperam os simpatizantes dos nazis?

E quando Ernst Zündel responde à chamada em prol da liberdade de expressão reenviando sua cópia das 66 P&R(Perguntas e Respostas), resulta ser uma ação oca e falsa. Zündel tem ajudado a distribuir um panfleto que convida o leitor a "Unir-se a uma campanha mundial para PROIBIR A LISTA DE SCHINDLER!"

Liberdade de expressão, sim, mas só quando se trata de algo com o que ele está de acordo. Se o IHR é um incondicional defensor da liberdade de expressão, onde está sua denúncia da atitude de Ernst Zündel?

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 63

63. O que tem ocorrido aos historiadores que tem questionado o "Holocausto"?

O IHR diz:

Eles têm sido objeto de campanhas de calúnias, têm perdido seus postos acadêmicos, têm perdido pensões, e têm sofrido destruição de suas propriedades e até violência física.

Nizkor responde:

A violência é uma deplorável resposta à expressão, evidentemente, há que se condená-la.

Mas mais uma vez, de que historiadores estamos falando? Não há nem um só Doutor em História entre a comunidade revisionista. Faurisson era professor de literatura, Zündel se dedicava à fotografia, Butz é professor de Engenharia Elétrica, Stäglich é juiz, O'Keefe não terminou seus estudos em Harvard, e Cole não terminou o secundário. Raven era anteriormente escritor de anedotas para contadores de piada de palco(stand-up comics) e colaborador em revistas de automóveis.

Irving é periodista e escritor especializado em História, e Weber tem um Mestrado em História. Isto é o mais próximo que se pode estar um "revisionista" de ser um historiador.

Ironicamente, um dos outros poucos "revisionistas" que tem uma graduação acadêmica em História é Leuchter, que se apresenta como um engenheiro especialista(expert)! (Tem o grau de Licenciado).

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 62

62. O que se pode dizer dessa afirmação segundo a qual os que questionam o "Holocausto" são anti-semitas ou neonazis?

O IHR diz:

Isto é uma calúnia preparada para desviar a atenção de fatos e argumentos honestos. Os estudiosos que refutam o "Holocausto" pertencem a todo tipo de ideologias e religiões - Democratas, Republicanos, anarquistas, socialistas, cristãos, judeus, etc. Não há nenhuma relação entre a refutação do "Holocausto" e o anti-semitismo ou os movimentos neonazis. De fato, há cada vez um maior número de estudiosos judeus que admitem abertamente que a demonstração do "Holocausto tem graves carências de provas.

Nizkor responde:

Há uma enorme relação entre a negação do Holocausto, o anti-semitismo e o nazismo. Afirmar o contrário é uma mentira tão colossal que é difícil saber por onde começar.

Poderia se citar centenas de exemplos, mas listaremos só uns poucos:

1. O IHR, ou mais estritamente sua corporação-mãe, foram fundados por Willis Carto, que dirige outro grupo chamado "Liberty Lobby" ("Grupo pela Liberdade"). Nada mais nada menos que um juiz federal como Robert Bork declarou que o Liberty Lobby era o "núcleo, literalmente falando" do anti-semitismo.

Isto é o que Willis Carto opina sobre Hitler, os judeus e os negros (ver
National Review, 10 de setembro de 1971, p. 979):

A derrota de Hitler foi a derrota da Europa. E da América. Como podemos ter estado tão cegos? A culpa, o parecer, tem que se imputar ao judaísmo internacional. Foi sua propaganda, suas mentiras e suas demandas que cegaram o Ocidente sobre o que fez a Alemanha...

Os judeus se converteram no primeiro Inimigo Público número 1, e seguem o sendo.

O movimento revolucionário tem visto que só uns poucos americanos estão preocupados com a inevitável "negrificação" da América.

(Nota do tradutor: é de destacar que no original em inglês, a palavra que foi utilizada por Carto para falar de "negrificação" é "niggerfication", utilizando o termo depreciativo "nigger", usado pelos racistas para se referirem as pessoas da raça negra).


2. O IHR é dirigido atualmente por Greg Raven, que em 1992 afirmou publicamente que Hitler foi "um grande homem... certamente muito mais que Churchill e Franklin Roosevelt juntos... talvez o melhor que podia haver ocorrido à Alemanha". O senhor Raven tem preparado uma explicação adicional de sua visão de Hitler em http://www.kaiwan.com/~ihrgreg/misc/smear1.html .

3. Um dos principais revisionistas do mundo, Ernst Zündel, é, segundo suas próprias palavras, um nacional-socialista irredento. Junto com George Dietz, é o co-autor de "The Hitler We Loved and Why", ("O Hitler que amamos, e por quê"), sob o pseudônimo de Friedrich Christhof. Seu nome completo é Ernst Christhof Friedrich Zündel, de acordo com o livro de seu amigo Michael Hoffman "The Great Holocaust Trial", 1985, p. 8. (O Grande Julgamento do Holocausto). Outro material elaborado por Friedrich Christhof é um panfleto sobre a organização de "busca às Bases Antárticas de Ovnis de Hitler".


A respeito de "The Hitler We Loved And Why", Hoffman afirma que Zündel só "proporcionou fotos para o livro... e toda obra foi do senhor Dietz", p. 72.

Também através de Hoffman, na página 74, enteramo-nos de que:

...disse ao tribunal que ele é a primeira pessoa a admitir que os nacional-socialistas cometeram diversas ações despiedosas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas que ele jamais negaria a inegável e fundamental bondade do partido de Hitler.


4. O mesmo Michael Hoffman, descrito como crítico da mídia do periódico Spotlight de Carto, escreveu uma carta a Michael Shermer, editor da revista Skeptic, perguntando-lhe:

Imagine que se fizessem um filme, "A Mijada de Finklestein", sobre Israel e os palestinos...


Mr. Hoffman continuou dizendo ao Dr. Shermer que era "um safado idiota que trata de se fazer passar por um verdadeiro intelectual", e incluiu um adesivo na carta, no que aparecia uma ofensiva caricatura de um judeu, e no que pôs:

RECORDEM DOS SEIS MILHÕES! Durante os Próximos Seis Milhões de Anos!... Previna-se o Delito de Pensamento: Adore e Obedeça os Eleitos


5. Vários famosos "revisionistas" do Holocausto (Irving, Faurisson, Zündel) tem aparecido em encontros e comícios neonazis da Europa, onde falaram ante turmas de valentões que gritavam "Sieg Heil!".

6. O autor de obras negadoras do Holocausto, Friedrich Berg, na vez que promovia o CODOH, fez o seguinte comentário na Usenet:

Mr Kaufman é obviamente judeu, e é um vivo exemplo de porque os nazis trataram de expulsar os judeus da Europa e, ao não conseguir, internaram-nos em campos de concentração enquanto durou a guerra.


Fez outro comentário anti-semita similar, fazendo apologia dos nazis, que não merece a pena ser repetido aqui. De acordo com o índice disponível no website de Greg Raven, ele tem colaborado pelo menos com três artigos com o Journal of Historical Review (e sua esposa trabalhou para o IHR como tradutora até há pouco). Pode-se ler pelo menos um dos artigos no website do IHR.

7. O anti-semitismo pornográfico de Ditlieb Felderer está entre o mais podre, repugnante e odioso que tem já tenha sido escrito (ver a pergunta 56). Contribuiu com cinco artigos nos quatro primeiros Journals que publicou o Institute for Historical Review, incluindo um no primeiro número.

8. O Centro Simon Wiesenthal criou uma falsa "revista" de extrema-direita em 1993 como isca para controlar a extensão do nazismo e dos neonazis na Alemanha. Deu-se o número de telefone da revista a uns poucos nazis da linha-dura que se mantinham no anonimato para poder averiguar seus contatos. Pouco depois, o editor do Journal do IHR, Mark Weber, ligou para o número de telefone e pediu uma assinatura. Assim, estabeleceu-se um claro vínculo entre os piores fascistas alemães e os negadores do Holocausto americanos, especialmente o IHR. Mais detalhes sobre esta história aqui, no livro "In Hitler's Shadow", (À Sombra de Hitler), Svoray et al., 1994, sendo um dos autores do livro o agente encoberto que estabeleceu os contatos.

9. O negador do Holocausto Jack Wikoff organiza marchas para a White Power (Poder Blanco) no norte do estado de Nova York. Fala da festa do Dia do Aniversário de Martin Luther King como "A Festa da Marcha dos Saqueadores Negros", e distribui posters com caricaturas cruas de negros e judeus nas quais pergunta "Onde está tua Indignação, América Branca?". Tem escrito pelo menos sete críticas de livros e um artigo para o Journal do IHR, e de acordo com o calendário do Holocausto do IHR, tem dado conferências a estudantes sobre o revisionismo do Holocausto.

10. Um dos principais temas de organizações como a National Association for the Advancement of White People (NAAWP), (Associação Nacional pelo Fomento da Raça Branca), que advoga pela "relocação" de negros, judeus, asiáticos e outras minorias, é a negação do Holocausto.

11. Um jovem skinhead chamado Reuben Logsdon criou um website, com páginas como um no qual o Klaliff Imperial da Ku-Klux-Klan proporciona respostas à perguntas sobre a KKK. Também incluiu umas tantas páginas que negam o Holocausto. Além disso, admitiu publicamente que na realidade ele não duvida de que o Holocausto ocorrera - ele só tem publicado informação sobre a negação do Holocausto para atrair racistas. Como não há nenhuma relação? É só perguntar ao Sr. Logsdon!

12. Um jovem chamado Marc Lemire anunciou em sua BBS destacando os arquivos de som que vai colocar na Rede: discursos de "revisionistas" como Ernst Zündel, David Irving, e Fred Leuchter; discursos de Adolf Hitler, do líder da White Aryan Resistance (Resistência Ariana Branca), Tom Metzger, e de George Lincoln Rockwell; e "música e discursos nacional-socialistas".

13. Outro jovem, Milton Kleim, não só apenas é um negador do Holocausto, como que se descreve a si mesmo como nacional-socialista. É o autor do que é chamado de "FAQ Nacional-socialista", e afirma que seguiria admirando Hitler ainda que este houvesse assassinado seis milhões de judeus.


Quantos mais exemplos ainda falta?

Não afirmamos que todos os negadores do Holocausto sejam anti-semitas e/ou racistas, mas afirmar que não há uma relação óbvia e significativa entre ambos é falso.

O mais importante -e não se pode insistir mais nisto-: não afirmamos que porque estas pessoas são racistas e anti-semitas, não estejam com razão. Não estão com razão no tema do Holocausto sem se importar com suas opiniões sobre as raças.

A expressão "há cada vez mais um maior número de estudiosos judeus" que supostamente apóiam a negação do Holocausto é provavelmente uma referência ao professor Noam Chomsky do MIT. Tendem a afirmar que Chomsky apóia suas absurdas teorias, mas é mentira. Chomsky simplesmente tem defendido o direito do "revisionista" francês Faurisson de se expresar livremente, mas rechaça completamente o revisionismo do Holocausto.

Isto é o que ele escreveu sobre o tema:

Minha opinião ficou estabelecida claramente: o Holocausto foi a maior atrocidade da História da Humanidade, e perdemos nossa humanidade sem sequer tratarmos de começar a debater com os que buscam negar ou minimizar os crimes nazis.


E quando lhe foi perguntado sua opinião sobre os escritos de Faurisson e outros "revisionistas", respondeu:

Não tenho visto nenhuma razão para duvidar das conclusões dos verdadeiros historiadores especializados no Holocausto (Hilberg, Bauer, etc.) sobre este tema.


Hilberg e Bauer são dois conhecidos historiadores especializados no Holocausto. Cada um deles tem escrito numerosos livros e artigos. Não há o que dizer de que nenhum deles não duvida de que tivera lugar o assassinato de milhões de pessoas em câmaras de gás.

Fonte: Nizkor
Tradução: Roberto Lucena

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