A falácia da prova possível consiste num intento em demonstrar que uma declaração factual é verdadeira ou falsa por estabelecer a possibilidade de sua verdade ou falsidade. "Uma das maiores falácias de evidência," um logicista observou, "é a disposição para enfatizar sobre a possibilidade atual disso ser falso; uma possibilidade a qual deve existir quando não é demonstrativa. O advogado pode desorientar o júri desta forma até ele quase duvidar de seu próprio senso." Esta tática deve certamente provar ser forensicamente efetiva numa corte Anglo-americana, mas nunca prova o ponto em questão. A prova empírica válida requer não meramente o estabelecimento de possibilidade, mas de probabilidade. Além disso, demanda uma estimativa equilibrada de probabilidades pró e contra. Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem de forma igual poderem reconhcer uma dúvida desarrazoada quando eles veem uma.Negadores aplicam esta falácia muito comumente para tortura e falsificação. Hargis forjou muito recentemente nesta discussão, na qual ele também revela sua hipocrisia sobre o testemunho ocular dos perpetradores [de repente dois testemunhos de perpetradores são suficientes para estabelecer uma prova].
A regra aqui é simples. A menos que o reclamante possa mostrar que Hoess esteve provavelmente sendo torturado, ou agiu sob medo de tortura, no momento de suas confissões, a afirmação não tem nenhum mérito. Negadores não chegarão a lugar algum até eles aceitarem que eles têm o ônus da prova para demonstrar probabilidade. Tudo o mais é apenas conjectura, não história.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/torture-and-forgery-fallacy-of-possible.html
Tradução(português): Roberto Lucena
Ver também: técnicas dos negadores do Holocausto
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