Mostrando postagens com marcador holocaust denier. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador holocaust denier. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

One Third of the Holocaust refutado

Em junho de 2006, um anônimo negacionista do Holocausto da área de São Francisco, o qual Sergey Romanov apelidou de "Ugly Voice"(Voz Feia) e que se apelidou de "DenierBud,"(O Negacionista) postou um filme dividido em trinta partes, de quatro horas e quinze minutos, entitulado "One Third of the Holocaust" no YouTube.

Logo em seguida, Jonathan Andersson da Suécia (conhecido como Franz Holtzhäuser, a.k.a k0nsl) hospedou o filme em seu próprio website. Sergey Romanov, Roberto Muehlenkamp e Andrew E. Mathis, do blog Holocaust Controversies decidiram refutar o filme parte a parte. Entretanto "Bud" soube de nosso trabalho ao longo de vários meses e o conectou os vídeos dele ao nosso trabalho. Ele não publicará o trabalho em seu site que, de acordo com suas palavras, não é feito por um professor adjunto ou titular de história em uma universidade.

Três dos membros deste blog são professores universitários, embora não sejam professores titulares (ainda). Um é Ph.D. em história, com uma dissertação cobrindo o período. Os outros dois membros, um tem nacionalidade alemã com formação em direito e um tem nacionalidade russa e vive em Moscou com acesso aos arquivos soviéticos do período em "debate."

Dito isto, acreditamos que somos qualificados para responder os vídeos.

Aqui estão os links para as partes separadas do filme, cada uma seguida por uma refutação. Algumas de nossas postagens são endereçadas a mais de uma parte do filme, então elas às vezes se repetem. Pedimos desculpas por quaisquer iterações, e agradecemos ao nosso quarto parceiro, Nick Terry, por sua ajuda em compôr estes pedaços.

Nossas postagens ordenadas pela data podem ser encontradas aqui.

Episódio 1: Introdução
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 2: Poço d'água
Refutações de Andrew E. Mathis, Roberto Muehlenkamp, Sergey Romanov e Andrew E. Mathis

Episódio 3: Cabelo cortado
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 4: Sistema de escape
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 5: Julgamento de Nuremberg
Refutações de Roberto Muehlenkamp, Andrew E. Mathis e Sergey Romanov

Episódio 6: Construção para Gaseamento
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 7: Abraham Bomba e Episódio 8: Eliyahu Rosenberg
Refutações de Sergey Romanov

Episódio 9: Reader's Digest
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 10: Experimentos ridículos
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 11: Tumbas de Treblinka e Episódio 12: Tumbas de Belzec
Refutações de Roberto Muehlenkamp

Episódio 13: Tumbas de Sobibor
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 14: Steven Spielberg, Pechersky
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 15: Chuva, vento, fogo, gelo
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 16: Túnel de escape
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 17: Crônica de Belzec
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 18: Prova física, parte 1
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 19: Prova física, parte 2
Refutado em duas postagens por Roberto Muehlenkamp aqui e aqui

Episódio 20: Chegada dos soviéticos à Treblinka
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 21: Destruindo provas
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 22: Um doutor testemunha
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 23: Cordeiro
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 24: Demolidor
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 25: Cerca inflamável
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 26: A cerca externa de Treblinka
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 27: Alemães confessores, parte 1 e Episódio 28: Alemães confessores, parte 2
Refutações de Sergey Romanov

Episódio 29: O livro de Alexander Donat
Refutação de Andrew E. Mathis com uma nota de Sergey Romanov

Episódio 30: Conclusão
Refutação de Andrew E. Mathis

Fonte: Holocaust Controversies
http://onethirdoftheholocaust.blogspot.com/2006/12/one-third-of-holocaust-refuted.html
Texto: Andrew E. Mathis
Tradução: Roberto Lucena

Observação: as refutações para os vídeos estão em inglês. Usar o Google Tradutor.

domingo, 24 de abril de 2011

Seis milhões

Em 1905, a população judaica do Império Russo (incluindo a Polônia) foi contada em cerca de 6,060,415. E esta estimativa acabou ainda sendo usada por fontes judaico-americanas em 1917 (AJC Yearbook, 1916-1917, p. 276). Portanto, e logicamente, essas organizações judaico-americanas seguindo na busca por ajuda para seus irmãos naquela região citariam uma estimativa de 6 milhões.

Entretanto, o Arquivo de Jornais do Google nos retorna esses resultados para o período de 1905-1939:

"Cinco milhões de judeus": 42
"Seis milhões de judeus": 44
"Três milhões de judeus": 57
"Milhões de judeus": 1,520

Além disso, histórias relatando a iminente fome, deportação ou aniquilação de 5 milhões (não seis) podem ser encontradas aqui, aqui, aqui e aqui. Histórias similares referindo-se a "três milhões de judeus" encontram-se aqui e aqui. O segundo artigo pede por ajuda "para que três milhões de judeus não desapareçam da face da Terra."

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/04/six-million.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
____________________________________________________

Observação: para quem não entendeu o contexto e o conteúdo do post, favor ler o complemento abaixo com os comentários do Jonathan Harrison (na parte de comentários do blog Holocaust Controversies), sobre o post, refutando mais uma(de tantas) baboseira "revi".

Complemento: comentários do Holocaust Controversies "Six Million"

Ben diz...
Então, você está dizendo que o número de vítimas do Holocausto é menor que seis milhões?

Jonathan Harrison diz...
Não, eu estou refutando a afirmação feita por negadores do Holocausto de que 6 milhões foi um número fabricado baseado em previsões pré-1939. Negacionistas dizem que 6 milhões era a estimativa dominante na cultura judaica antes do Holocausto. Este artigo mostra que, nem de longe, este era o caso em questão, o das citações da imprensa.

Ler mais:
A Teoria do "Holocausto" da Primeira Guerra Mundial (por Jamie McCarthy e Ken McVay)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bispo negacionista Williamson enfrentará novamente a justiça alemã

O bispo negacionista Williamson enfrenta novamente a justiça alemã

O prelado é acusado de incitação ao ódio racial e contratou para sua defesa um advogado de ideias neonazistas
LAURA LUCCHINI - Berlim - 23/03/2011

Um novo processo contra o bispo lefebvriano britânico Richard Williamson terá lugar a partir do próximo mês de julho na cidade de Ratisbona, na Alemanha, segundo deu-se a conhecer hoje a Promotoria. Williamson, que é conhecido por suas teses negacionistas do Holocausto judeu, é acusado na Alemanha de incitação ao ódio racial. O julgamento, inicialmente programado para novembro de 2010, foi adiado porque Williamson quis trocar de advogado.

As acusações contra Williamson se centram em uma entrevista realizada na Alemanha pela televisão sueca na qual o polêmico bispo, de 71 anos, pôs em dúvida o número de vítimas do Holocausto e a existência das câmaras de gás: "Creio que as provas históricas falam fortemente contra o fato de que seis milhões de judeus foram gaseados intencionalmente nas câmaras de gás como estratégia aleivosa de Adolf Hitler. (...) Creio que não houve câmaras de gás". Segundo o bispo, as vítimas judias do regime nazi na Alemanha não superariam a 200 ou 300.000.

Ainda que a entrevista não fosse destinada ao público alemão, foi realizada em Zaitzkofen, próximo de Ratisbona, onde está a sede da Irmandade Pio X a qual pertence Williamson, e por esta razão se considera que a justiça local é a quem deve processar Williamson.

Na Alemanha, negar o Holocausto ou suas fases é considerado um delito de incitação ao ódio racial e é passível de processo de até seis anos de reclusão. Em abril de 2010 o tribunal de Ratisbona condenou a Williamson o pagamento de uma multa de 12.000 euros, a qual a juíza Karin Frahm rebaixou para 10.000 euros. Tanto o bispo como a Promotoria recorreram desta decisão.

As controvertidas declarações, retransmitidas na Suécia em princípios de 2009, provocaram um grande escândalo já que coincidiram com o levantamento por parte do Vaticano da excomunhão que pesava, desde 1988, sobre o bispo britânico e outros três seguidores do cismático francês Marcel Lefebvre, fundador da Irmandade Pio X. O alvoroço que esta história causou na Alemanha obrigou a chanceler democrata-cristã Angela Merkel a confrontar o Papa Benedito XVI: "Se uma decisão do Vaticano chega a causar a impressão de que o Holocausto pode ser negado, esta decisão tem que ser esclarecida. Por parte do Papa e do Vaticano têm que se afirmar muito claramente que não se pode haver negação", condenou então Merkel.

Depois, Ratzinger reconheceu erros no levantamento da excomunhão deste religioso, e disse que se inteirou de suas teses negacionistas só depois de haver revogado sua excomunhão. Tanto a questão do caso Williamson como o escândalo dos abusos sexuais a menores no seio da Igreja Católica estão entre os momentos mais críticos do pontificado de Benedito XVI.

Em novembro passado, a revista Der Spiegel denunciou que Williamson escolheu para dirigir sua defesa, Wolfram Nahrath, notório membro da extrema-direita alemã, filiado ao neonazi Partido Nacional Democrata (NPD) e último chefe da proibida organização juvenil ultradireitista Wiking Jugend (Juventude Viking).

Fonte: El País(Espanha)
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/obispo/negacionista/Williamson/enfrenta/nuevamente/justicia/alemana/elpepusoc/20110323elpepusoc_3/Tes
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
El polémico obispo negacionista del Holocausto será juzgado en Alemania (laverdad.es/EFE, Espanha)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

David Irving - Visita de negacionista pró-nazi à Polônia gera polêmica

Visita de "historiador" à Polônia que nega holocausto gera polêmica

Varsóvia, 21 set (EFE).- A presença na Polônia do polêmico "historiador" britânico David Irving, conhecido por negar o Holocausto, como guia de um grupo de turistas por locais emblemáticos da Segunda Guerra Mundial, foi classificada de "escandalosa" por várias organizações locais.

De hoje até o fim do mês, Irving acompanhará vários "amantes da história" britânicos e americanos em uma viagem com visitas previstas ao campo de concentração nazista de Treblinka, os restos do Gueto judeu de Varsóvia e a antiga prisão alemã de Pawiak.

Meios locais confirmam nesta terça que Irving chegou ontem à Polônia, embora não se saiba onde ele está e o número de turistas a quem contará sua visão particular do Holocausto, mas se sabe que cada um pagou cerca de 2 mil euros pelos seus serviços.

A visita de Irving não agrada ao país. ONGs já pediram às autoridades que impeçam sua permanência porque consideram "um insulto às vítimas da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto".

Estima-se que 6 milhões de poloneses morreram no conflito armado. Em 2006, Irving foi detido na Áustria e condenado por fazer apologia ao nazismo em discurso de 1989.

O britânico é autor de mais de 30 livros sobre o Terceiro Reich e é conhecido por suas teorias nas quais questiona a veracidade do Holocausto.

Fonte: EFE
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5iSLlHR_gVYCgjwPBUepJ7tjzJIuQ

domingo, 25 de julho de 2010

Germar Rudolf - "revisionistas" - biografia - 04

Germar Rudolf

Germar Rudolf (nasceu em 29 de outubro de 1964 em Limburg an der Lahn), é um químico alemão e negador do Holocausto. Ele usou o sobrenome de sua primeira esposa, Scheerer, até os dois se divorciarem.

Provisoriamente ele foi membro do Die Republikaner, um partido de extrema-direita alemão.

Depois de terminar sua educação secundária em 1983 em Remscheid, Rudolf estudou Química em Bonn, completando seus estudos em 1989. Como estudante, ele participou da A.V. Tuisconia Königsberg zu Bonn e da K.D.St.V. Nordgau Prag zu Stuttgart. Ambas são fraternidades católicas alemãs pertencentes ao Cartellverband der katholischen deutschen Studentenverbindungen. Ele foi expulso em 1995 por justa causa por ter violado os princípios de fraternidade com suas publicações.

Terminando os estudos de pós-graduação PhD depois do serviço militar, ele ficou temporariamente empregado no Instituto Max Planck para Pesquisa do Estado Sólido em Stuttgart, no começo de outubro de 1990. Durante este tempo ele escreveu um ensaio, com o título de "Relatório sobre a formação e verificabilidade de compostos cianeto nas câmaras de gás de Auschwitz" com a procuração do procurador de Düsseldorf Hajo Herrmann, um ex-piloto da Luftwaffe qualificado na categoria de Oberst(Coronel).

Herrmann usou o ensaio de Rudolf na defesa do general da Wehrmacht e proeminente ativista nazista Otto Ernst Remer, acusado de incitação contra pessoas, por ofensa criminosa da lei alemã. Em seu ensaio, o disputado "Relatório Rudolf", Rudolf afirma ter coletado amostras das construções das câmaras de gás no campo de extermínio de Auschwitz, achando apenas pequenos traços de compostos cianeto no que restou dos muros. O relatório foi contestado desde então por Richard Green e Jamie McCarthy do The Holocaust History Project.

Em 1993, Rudolf foi expulso do Instituto Max Planck por uso não autorizado do nome do instituto para conseguir amostras analisadas que foram tiradas de locais das câmaras de gás em Auschwitz e Birkenau. He apelou sem sucesso da decisão. Desde então, ele tem dado consultoria em processos sobre negação do Holocausto e ofensas relacionadas, recebendo suporte financeiro de patrocinadores e pelo trabalho como editor.

Consequências legais: Fuga, deportação e aprisionamento

Em 1994, Rudolf foi condenado a 14 meses de prisão pela corte do distrito de Tübingen por causa do "Relatório Rudolf". (Negação do Holocausto é crime na Alemanha). Rudolf evitou de ser preso ao fugir para Espanha, Inglaterra e finalmente para Chicago, EUA. Lá, ele soliciou asilo político, mas seu pedido foi negado.

Enquanto isso, a investigação criminal continuou na Alemanha. Em agosto de 2004, a corte do distrito de Mannheim sequestrou uma conta bancária apanhando cerca de €200,000(euros). Rudolf e seus associados tinham ganho esse dinheiro pela venda de publicações de negação do Holocausto.

Em 11 de setembro de 2004, Rudolf casou-se com uma cidadã norte-americana. Porém, seu pedido de asilo foi rejeitado em Novembro daquele ano com base de que o pedido foi "frívolo." Em 19 de outubro de 2005, Rudolf foi preso e deportado para Alemanha em 15 de novembro. Na chegada, ele foi preso pelas autoridades policiais e transferido para prisão em Baden-Württemberg.

Publicações

Depois de Rudolf deixar o Instituto Max Planck, ele começou a publicar vários livros negando o Holocausto. Rudolf encontrou a Castle Hill Publishers em Hastings, Inglaterra. Além disso, ele é muito próximo e associado à organização "revisionista" belga Vrij Historisch Onderzoek (VHO).

Dissecting the Holocaust(Dissecando o Holocausto)

"Dissecting the Holocaust"(Dissecando o Holocausto) foi editado e teve co-autoria de Rudolf sob o nome de Ernst Gauss. A publicação em língua alemã com o título de Grundlagen zur Zeitgeschichte resultou em mais indiciamentos sendo feitos contra Rudolf. Entre os contribuidores do trabalho estão outros "experientes" "revisionistas" como o Professor Robert Faurisson, Jürgen Graf, Carlo Mattogno, Udo Walendy e Friedrich Paul Berg. Incluso como um apêndice consta uma longa resenha do trabalho escrito por um historiador profissional e destacado especialista em história militar e diplomática soviética-alemã, Joachim Hoffmann.

Fonte: antisemitism.org.il
Tradução: Roberto Lucena

Anterior 3<< Carlo Mattogno - "revisionistas" - biografia - 03
Anterior 2<< Roeland Raes - "revisionistas" - biografia - 02
Anterior 1<< Roger Garaudy - "revisionistas" - biografia - 01

domingo, 2 de maio de 2010

S.E. Castan e a Guerra de Inverno na Finlândia

O "jogo dos sete erros"(ou mais precisamente muito mais que sete) dos "revis" parece nunca ter fim. A bíblia do "revisionismo"(negação do Holocausto) no Brasil, o livro "Holocausto: judeu ou alemão?" é uma pérola ilustrativa de como distorcer dados, fatos, etc, isso quando não os cria para compôr uma versão fictícia e "alternativa"(falsa) da História na qual a Alemanha, então sob o regime nazista(ou como os "revis" gostam de chamar, 'nacional-socialista'), foi uma vítima da guerra que encabeçou e não o oposto.

A não ser que se queira considerar que a Alemanha sim foi vítima da guerra, vítima da megalomania de um ditador que a lançou à destruição numa guerra suícida, racista e genocida.

Mas certamente essa não é a visão dos "revis"(negadores do Holocausto), que de uma forma geral costumam idolatrar o genocida megalomaníaco Adolf Hitler.

Indo à edição da bíblia do "revisionismo" brasileiro, na página 76, edição eletrônica em português de "Holocausto: judeu ou alemão" de S.E. Castan, encontramos uma pérola sobre a invasão da União Soviética à Finlândia em novembro de 1939, no episódio que ficou conhecido como a "Guerra de Inverno" em que a União Soviética foi derrotada de forma acachapante:
"A UNIÃO SOVIÉTICA ATACA A FINLÂNDIA
No dia 30 de novembro de 1939, a União Soviética bombardeou a Helsinski e,
sem declaração de guerra, atacou a Finlândia, que se havia recusado a ceder-lhe duas bases. Assinaram a paz em março de 1940, após uma guerra terrível, já que
foi disputada em pleno inverno. Atencão leitores: As duas potências, que em conjunto possuíam terras em redor de 53.000.000 de quilômetros quadrados, a Grã-Bretanha e a França, que lutavam contra a Alemanha de 800.000 quilômetros quadrados de terras, por ter entrado em guerra contra a Polônia, e cujos chefes no início de outubro haviam se declarado os DEFENSORES DA LIBERDADE DA HUMANIDADE, não entortaram nenhum dedo contra a União So-[104] viética, que em setembro invadiu a Polônia e em novembro a Finlândia. Podem ter certeza de que aí tinham coisas !... É só pensar um pouquinho."
Primeiro erro encontrado e observado, não só nesse trecho como no livro inteiro, é que o livro "revisionista" é cheios de erro de português.

Por ironia faltou uma 'revisão'(sic) pro livro "revisionista". Pode parecer preciosismo ou implicância, mas para um grupo que apresenta a postura de soltar "edições bombásticas" reveladoras da "verdade histórica" negando ou distorcendo a História, de forma pretensiosa, é no mínimo curioso que não tenham sequer feito uma revisão de português no livro.

Em português se costuma escrever nomes próprios estrangeiros(por exemplo, nomes de cidades, países) nas versões aceitas ortograficamente no país(no caso me refiro ao português do Brasil), tanto por costume ou por 'aportuguesamento' do termo. A capital da Finlândia em português(do Brasil) se escreve Helsinque e não 'Helsinki', além do próprio erro do autor do livro na grafia original da palavra, na edição eletrônica consta a palavra escrita como "Helsinski"(marcada em negrito no texto acima).

Segundo erro observado, e mais relevante, é que o autor do livro erra ao (super)dimensionar as áreas dos países citados, 'Grã-Bretanha'(que como país responde como Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Grã-Bretanha é apenas a Ilha formada por Escócia, País de Gales e Inglaterra)e França em relação à Alemanha, para mostrar que os dois países citados possuíam uma enorme disparidade territorial em relação à Alemanha, o que é falso.

Além de que no livro mencionado há diversas afirmações que são opiniões do autor sem qualquer nota ou indicação da fonte de onde foram tiradas as mesmas(ou dados) nos quais ele se apoiou pra fazer as respectivas afirmações, como por exemplo nessa questão da disparidade territorial dos três países. Esse livro é uma verdadeira obra de como não se fazer um livro de História.

Para se ter uma ideia do erro em relação à extensão dos países, usando dados atuais, mas que não ficam muito distantes dos da época do conflito, se não me engano(citando de memória) a Alemanha na época era um pouco maior até, essas são as extensões atuais do Reino Unido, França e Alemanha:

Reino Unido(área):
total: 243.610 km²
terras: 241.930 km²
água: 1.680 km²
nota: inclui Rockall e as Ilhas Shetland

Fonte: The World Factbook Reino Unido

França(área):
total: 643.427 km²; 551.500 km² (França metropolitana)
terra: 640.053 km²; 549.970 km² (França metropolitana)
água: 3.374 km²; 1.530 km² (França metropolitana)
nota: os primeiros números incluem as regiões além-mar da Guiana Francesa, Guadeloupe, Martinica, e Reunião(Réunion)

Fonte: The World Factbook França

Alemanha(área):
total: 357.022 km²
terra: 348,672 km²
água: 8.350 km²

Fonte: The World Factbook Alemanha

O autor do livro "revisionista" "Holocausto: judeu ou alemão?" afirma que as áreas da França e Reino Unido(consideremos acima a extensão relativa ao Reino Unido, como dito antes, Grã-Bretanha corresponde apenas Inglaterra, País de Gales e Escócia) somadas têm "53 milhões de quilômetros quadrados" e que a Alemanha tinha na época "800.000 quilômetros quadrados de terras". Se somarmos as áreas da França e Reino Unido hoje e compararmos com a da Alemanha, dá algo assim:

Somatório das áreas totais do Reino Unido(243.610 km²*) e França(643.427 km²*): 887.037 km²
Área da Alemanha: 357.022 km²*

*Números referem-se à área total de cada país segundo o World Factbook

Ou seja, as áreas atuais de França e Reino Unido juntas dão um pouco mais que o dobro do tamanho da área da Alemanha atual. Nem sequer chega a 1 milhão de quilômetros quadrados. 53 milhões de km² é algo absurdo e não só demonstra a má fé do autor do livro sobre os dados lançados como a manipulação dos mesmos para fazer uso da ideia de disparidade territorial como sinônimo de disparidade bélica.

Só para se ter uma ideia, a área total da União Soviética(quando existia) era de cerca de 22 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, era uma imensidão que não chegava nem à metade do número de 53 milhões de quilômetros quadrados exposto pelo autor do livro "revisionista". O mesmo nem sequer indicar como chegou a esse número de 53 milhões.

Você pode questionar: mas ele não estava se referindo à extensão das áreas sob domínio do Império Britânico e da França na época?

Poderia ser referente a isso só que não há indicação alguma no livro que confirme isso, livros têm que mostrar a coisa claramente, não há indicação de notas de onde ele tirou os dados apresentados, quanto mais na afirmação acima transcrita do livro que se mostra completamente errada e distorcida. O trecho é um absurdo total, típica distorção cínica feita por "revisionistas" do Holocausto.
Já foi perguntado o porquê da "implicância" com esse tipo de literatura, os motivos principais são o antissemitismo(racismo) e apologia ao nazismo explícitos ou implícitos, fora que, como material informativo o livro é uma porcaria completa por apresentar uma série de distorções e manipulações, além de falta de notas e referências como o trecho apresentado acima. O livro é inteiro assim. Vejam a chatice de ler e ter catar cada distorção(várias são esdrúxulas e dá pra ver de cara que não tem fundamento) apresentada num livro desse tipo apresentado como "verdade histórica".

Destaco novamente essa parte do trecho escolhido do livro "revi":
"e cujos chefes no início de outubro haviam se declarado os DEFENSORES DA LIBERDADE DA HUMANIDADE, não entortaram nenhum dedo contra a União So-[104] viética, que em setembro invadiu a Polônia e em novembro a Finlândia. Podem ter certeza de que aí tinham coisas !... É só pensar um pouquinho"
Procurei no livro e não achei uma fonte que indicasse a procedência da informação acima apresentada pelo autor. Onde está a afirmação de que Reino Unido e França se declaravam defensores da liberdade? Ainda se levando em conta que a França logo após tombou ante a Alemanha sendo criado governo colaboracionista fascista e a República de Vichy. No Reino Unido a turbulência dos fascistas era bem grande.

Para não passar em branco, resolvi traduzir um trecho sobre a guerra citada pra mostrar a diferença de qualidade entre um texto escrito por um historiador de verdade e um "revisionista", pros leitores do blog terem uma ideia clara da distância intelectual e de informação entre um e outro.

Sobre a Guerra de Inverno na Finlândia entre União Soviética e Finlândia, segue um trecho do livro "Russia's War" do historiador Richard Overy, que mostra a derrota de Stalin e o sacrifício de centenas de vidas de soldados soviéticos na ofensiva esdrúxula dele fruto de sua tirania e porque não megalomania também(tradução minha):
"Poucas semanas depois, em 5 de outubro, um pedido similar foi feito à Finlândia: uma base naval e uma aérea na boca do Báltico em Hanko pegando o istmo da Carélia, norte de Leningrado, para fornecer uma melhor defesa àquela cidade vital. Em troca foi oferecida à Finlândia uma extensa área do território soviético na Carélia. Os finlandeses recusaram e em 13 de novembro as negociações cessaram. Stalin quase que certamente teria preferido uma solução política, mas quando os finlandeses recusaram ser intimidados ele rasgou o tratado de não-agressão Soviético-Filandês e preparou uma campanha militar para trazer a Finlândia inteira para a órbita soviética. Um governo títere comunista, a espera, foi estabelecido para Finlândia, e Stalin redigiu planos de incorporar a Finlândia à União Soviética como a República Soviética Carelo‐Finlandesa. Em 30 de novembro a artilharia soviética iniciou um bombardeio à fronteira finlandesa, e os exércitos soviéticos avançaram, experando uma rápida vitória. Mais tarde Khrushchev recordou o comentário de Stalin que "tudo o que tínhamos que fazer era abrir fogo que em poucas rodadas da artilharia os finlandeses capitulariam". Stalin confiou em prosseguir com as convicções vaidosas de Voroshilov: "Tudo está bem, tudo está em ordem, tudo está pronto." 40

A campanha na Finlândia foi um desastre para o Exército Vermelho. Expôs ao mundo como era fraca a capacidade ofensiva das forças expurgadas e enfatizaram para o exterior o valor do dano do terror que tinha ocorrido. Apesar da vantagem numérica, os exércitos designados para a Guerra de Inverno foram parados por um sólido conjunto de fortificações, a Linha Mannerheim. Soldados soviéticos lutaram obstinadamente mas sofreram baixas excepcionais, um total de 126.875 soldados morreram em quatro meses. Seus cadáveres congelados permaneceram em grotescos amontoados onde tombaram. As tropas foram mal treinadas para defesas fixas na tempestade; havia escassez de armas automáticas e roupas de inverno; o sistema de suprimento de comida rapidamente sucumbiu e o transporte era pobremente organizado. Congelamento e fome se somavam às baixas infligidas pelo rápido movimento das tropas finlandeses em esqui e por atiradores de tocaia. Os comandantes eram controlados de perto por um centro por oficiais políticos que conheciam pouco sobre o campo de batalha.

Os finlandeses apelaram por um armistício, e o Exército Vermelho estava extremamente alvejado para prosseguir na guerra de conquista do país inteiro. Em 12 de março de 1940 a paz foi assinada. A Finlândia foi forçada a ceder os territórios e bases pedidas um ano antes, mas sua independência foi assegurada. A União Soviética foi expulsa da Liga das Nações pelo ato de agressão gratuito.

A Guerra de Inverno foi o maior conflito empreendido pelo Exército Vermelho desde a guerra civil 20 anos antes, maior até que as batalhas de fronteira com os japoneses em Khalkhin‐Gol que lutaram no verão anterior onde o Exército Vermelho envergonhado foi salvo pela intervenção do General Zhukov."
Russia's War(A Guerra da Rússia), autor: Richard Overy, partes extraídas das páginas 63-4
Essa é a diferença(acima) de um texto escrito por um historiador de verdade e um "revionista", vulgo negador do Holocausto, que distorce ou nega a História para justificar seus posicionamentos políticos.

Ver também:
S. E. Castan e suas mentiras – Parte 1 – Pré-Guerra
Castan, atentado em Sarajevo, Gravilo Princip e as velhas distorções "revisionistas"

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Supremacista faz ataque armado ao museu do Holocausto nos EUA. Um guarda morreu

Morre segurança baleado por idoso no Museu do Holocausto de Washington

Ferido, atirador está hospitalizado em estado crítico.
Suspeito é ex-integrante de grupos racistas, diz polícia.

Do G1, com agências internacionais

O segurança baleado por um homem de 89 anos nesta quarta-feira (10) no Museu do Holocausto de Washintgon morreu no hospital, segundo as autoridades.

O atirador, um antissemita e ex-integrante de grupos racistas, está internado em estado grave.

Ele tinha uma arma de grosso calibre, segundo o sargento David Schlosse, porta-voz da polícia. Ele entrou no museu, por volta das 13h locais (14h de Brasília), e atirou contra um dos seguranças. Outros dois seguranças reagiram a tiros, ferindo também o agressor.

A polícia cercou o local, que fica a cerca de 500 metros da Casa Branca.

Ambulância deixa o local do tiroteio nesta quarta-feira (10) em Washington. (Foto: AP)

Uma terceira pessoa teve ferimentos leves, possivelmente provocados por estilhaços de vidro.

O agressor foi identificado como Jame Von Brunn, morador do estado de Maryland, segundo a TV. Ele já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. Ainda não há confirmação oficial de sua identidade nem dos motivos do ataque.

A Embaixada de Israel em Washington condenou o ataque. O prefeito da cidade, Adrian Fenty, disse que se tratou de um "incidente isolado".

O Museu do Holocausto presta homenagem aos cerca de seis milhões de judeus vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1190426-5602,00-MORRE+SEGURANCA+BALEADO+POR+IDOSO+NO+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO+DE+WASHINGTON.html

Ver mais: Los Angeles Times
http://latimesblogs.latimes.com/culturemonster/2009/06/shootings-reported-at-holocaust-museum-in-washington-dc.html
Telegraph.co.uk
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/5499091/Security-guard-in-Washington-museum-shooting-dies.html

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tortura e falsificação: a falácia da prova possível

A falácia da 'prova possível' foi esboçada por David Hackett Fischer em "Historians' Fallacies"(Falácias dos Historiadores), pp.53-55, e é citada por Van Pelt aqui. Pode ser resumida como uma afirmação não comprovada de que uma possibilidade deveria também ser considerada uma probabilidade, ou mesmo uma certeza:
A falácia da prova possível consiste num intento em demonstrar que uma declaração factual é verdadeira ou falsa por estabelecer a possibilidade de sua verdade ou falsidade. "Uma das maiores falácias de evidência," um logicista observou, "é a disposição para enfatizar sobre a possibilidade atual disso ser falso; uma possibilidade a qual deve existir quando não é demonstrativa. O advogado pode desorientar o júri desta forma até ele quase duvidar de seu próprio senso." Esta tática deve certamente provar ser forensicamente efetiva numa corte Anglo-americana, mas nunca prova o ponto em questão. A prova empírica válida requer não meramente o estabelecimento de possibilidade, mas de probabilidade. Além disso, demanda uma estimativa equilibrada de probabilidades pró e contra. Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem de forma igual poderem reconhcer uma dúvida desarrazoada quando eles veem uma.
Negadores aplicam esta falácia muito comumente para tortura e falsificação. Hargis forjou muito recentemente nesta discussão, na qual ele também revela sua hipocrisia sobre o testemunho ocular dos perpetradores [de repente dois testemunhos de perpetradores são suficientes para estabelecer uma prova].

A regra aqui é simples. A menos que o reclamante possa mostrar que Hoess esteve provavelmente sendo torturado, ou agiu sob medo de tortura, no momento de suas confissões, a afirmação não tem nenhum mérito. Negadores não chegarão a lugar algum até eles aceitarem que eles têm o ônus da prova para demonstrar probabilidade. Tudo o mais é apenas conjectura, não história.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/torture-and-forgery-fallacy-of-possible.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: técnicas dos negadores do Holocausto

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Hipocrisia e investigação de crimes (Parte 2)

A hipocrisia dos negadores apontada na Parte 1 também pode ser encontrada no trabalho de seu guru, Germar Rudolf.

No capítulo 8 do 'The Rudolf Report'(Relatório Rudolf), ele faz esta afirmação:
Alguém pode depois de tudo entender que esses autores poloneses fizeram suas carreiras na Polônia comunista, e que, poloneses patriotas não podem, sob quaisquer circunstâncias, permitir o questionamento de 'Auschwitz' como uma justificação moral para a limpeza étnica pelos poloneses dos prussianos do Leste, pomeranos do Leste e silesianos depois do fim da Segunda Guerra Mundial como um resultado da morte de uns três milhões de alemães, como também em sendo o maior roubo de terra da história moderna.
Rudolf não dá nenhuma fonte para a estimativa de "três milhões". Alguém pode então perguntar por que Hargis e Gerdes não estão exigindo que ele forneca ao menos uma prova física? "Apenas um dente...uma única bala usada".

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/hypocrisy-and-forensics-part-2.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: técnicas dos negadores do Holocausto

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

David Irving - O embaixador "revisionista" de Hitler

"Historiador" diz que Hitler era "uma pessoa muito humana"

MADRI - O historiador britânico David Irving, conhecido por negar a existência do Holocausto, disse que Hitler era "uma pessoa muito humana" e que o campo de concentração de Auschiwitz, na Polônia, é hoje uma "espécie de Disneylândia".

As declarações foram dadas em Madri, Espanha, onde Irving esteve no último domingo para participar de uma conferência, informou o jornal local El Mundo.

O britânico, de 70 anos, diz que o líder nazista não tinha conhecimento dos massacres cometidos durante o regime, cujas responsabilidades devem cair sobre seus funcionários. "Considero-me um embaixador de Hitler para o futuro. Ele não pode se defender", afirmou o historiador.

Sobre os campos de concentração nazistas, Irving questiona o número real de pessoas mortas e a existência das câmaras de gás, além de afirmar que Auschwitz é hoje uma "espécie de Disneylândia para turistas".

A conferência, que primeiramente seria realizada em um hotel no bairro de Salamanca, foi transferida de última hora para um outro hotel localizado nas proximidades da estação de Chamartin, a fim de evitar o encontro entre manifestantes de extrema-direita e de esquerda.

O historiador já teve diversos problemas com a justiça devido às suas teorias, tendo sido condenado a um ano de prisão na Áustria, além de ser considerado persona non grata na Austrália e na Nova Zelândia.

Fonte: ANSA/Panorama Brasil
http://www.panoramabrasil.com.br/Noticia.aspx?idNot=265645
--------------------------------------------------------------------------------------

Comentário: com bastante freqüência, negadores do Holocausto tentam a todo custo negar até suas afinidades ou filiações idológicas acerca do nazismo, no caso, de que não seria nazistas, proto-nazistas, simpatizantes do nazismo/fascismo ou coisa do tipo e que seriam apenas meros "estudiosos" ou "revisadores" do Holocausto.

Está aí mais uma declaração do principal negador do Holocausto(o que tem mais peso pois foi o único que conseguiu algum eco fora do meio 'outsider' negacionista), ou "guru" dos negadores(pois os seguidores do dito "revisionismo" mais parecem filiados a alguma seita religiosa fanática), deixando claro sua defesa da figura de Adolf Hitler e conseqüentemente do nazi-fascismo(extrema-direita).

As ligações entre "revisionismo"(negação do Holocausto)com o anti-semitismo/racismo e o nazismo são incontestes, por mais que os negadores que se aglomeram pela rede(internet)tentem negar tudo cinicamente(não só o Holocausto como principalmente suas afinidades ideológicas pra não chamar a atenção daqueles que não tem noção ao certo do que se trate o negacionismo do Holocausto e de seus ideólogos pró-nazismo).

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...