Mais uma obra do jornalista Roberto Lopes promete polêmica e discussão em torno de um dos temas mais temidos, o nazismo. Ele acaba de lançar “Diplomatas e Espiões”, que desvenda a infiltração hitlerista na democracia brasileira. Considerado um livro-bomba, ele traz as influências nazistas sobre dezenas de personalidades brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945).
Os materiais que resultaram no livro foram emitidos pelo FBI e pelo Departamento de Estado americano, descobertos pelo jornalista, e autor da obra, em Washington. Os documentos contêm advertências dos militantes brasileiros às autoridades norte-americanas em relação ao encantamento dos oficiais sul-americanos com a máquina hitlerista. Havia também uma manobra de emergência dos militantes americanos no Rio para evitar que grande parte do exército brasileiro passasse para o lado alemão.
A obra também revela servidores do Itamaraty fascinados com o nazismo, defensores públicos e até colaboradores do nazismo. Também há um cônsul que se ofereceu para espionar Berlim de seu apartamento no Rio de Janeiro, porém o governo americano interceptou as negociações. O livro também revela que o general Euclides Gaspar Dutra também não escondia sua simpatia pelo nazismo.
Um fato inacreditável é narrado no livro. Um diplomata, descoberto pelo staff do Palácio do Catete como informante alemão, em vez de ser demitido por Getúlio Vargas, fora promovido e sua nomeação para um período de “descanso” em algum lugar longe da zona de guerra.
Lopes reúne fatos e documentos sobre a realidade e os bastidores da real história no início dos anos de 1940. Ele não só destrói a ideia “Panamericanismo” imposto por Roosevelt, ex-presidente dos EUA, como também afirma de Hitler foi considerado a grande ameaça sobre a Democracia nas Américas.
“Diplomatas e Espiões” contém 160 páginas e custa em torno de R$ 29,90.
Fonte: O Regional
http://www.oregional.com.br/portal/detalhe-noticia.asp?Not=291180
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