segunda-feira, 26 de maio de 2014

O Movimento Revolucionário Conservador alemão, precursor do nazismo

Tradução do verbete da Wikipedia sobre Movimento Revolucionário Conservador (na Alemanha), já que não existe o verbete em português. Comento o assunto depois da tradução.

Movimento Revolucionário Conservador

O Movimento Revolucionário Conservador (Konservative Revolution em alemão) foi um movimento do conservadorismo nacionalista alemão nos anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial. A escola de pensamento revolucionário conservador advogou por um conservadorismo e nacionalismo "novo", que fosse especificamente alemão, ou, mais especificamente, prussiano. Igual a outros movimentos conservadores no mesmo período, tratavam de pôr fim à crescente maré do comunismo ou da democracia, propondo sua versão de "socialismo conservador" baseado no "cristianismo aplicado" ou "socialismo de estado" bismarckiano (ver Estado social).

Os revolucionários conservadores basearam suas ideias sobre uma concepção orgânica da sociedade, no lugar da materialista, na qualidade e não na quantidade, sobre o “Volksgemeinschaft” ("comunidade popular”- ver Völkisch) no lugar da luta de classes e da oclocracia. Os ideólogos da escola produziram uma profusão de literatura nacionalista radical que consistiu em diários e obras de ficção de guerra, jornalismo político, manifestos e tratados filosóficos esboçando suas ideias para a transformação da vida cultural e política alemã. Influenciados pelas visões de Oswald Spengler, sentiam-se indignados com o liberalismo; o igualitarismo e a cultura comercial da civilização industrial, urbana, advogando consequentemente pela destruição da democracia e da ordem liberal, pela força se fosse necessário, razão pela qual alguns membros desta escola apoiavam a criação de um Terceiro Reich Alemão - termo que foi, junto a outros da escola, posteriormente utilizado por Hitler, ver Terceiro Reich. O movimento teve grande influência entre muitos dos jovens mais talentosos da Alemanha, setores acadêmicos, da aristocracia e altos setores da classe média (basicamente a classe dos Junkers).

Os revolucionários conservadores, muitos deles nascidos na última década do século XIX, foram basicamente formados por suas experiências da Primeira Guerra Mundial. A guerra e a Revolução alemã de 1918-1919 eram pra eles uma ruptura com o passado, que os deixou muito desiludidos. Primeiramente, a experiência dos horrores da guerra de trincheiras, a suciedad, a fome, a obliteração e o reemplazo do heroísmo com o esforço para se manter com vida em um campo de batalha de mortes pelo azar. Tiveram também - depois da guerra - que se deparar com o desemprego, sentimento de derrota, acusações de atrocidades durante a mesma guerra e a Dolchstoßlegende ("lenda da punhalada pelas costas", de acordo com o qual haviam sido traídos por seus compatriotas). Chegam assim a sentir que não havia sentido nessa guerra, ou mesmo na vida, que eles eram "como uma marionete que têm que dançar para o entretenimento dos espíritos demoníacos do mal". Atraídos por ideias niilistas buscam recriar a "camaradagem de soldados de primeira linha", dando assim um sentido a suas experiências.

O termo "Revolução Conservadora" é anterior à Primeira Guerra mundial, mas a influência de escritores tais como Ernst Von Salomon e Ernst Jünger e os teóricos políticos Carl Schmitt e Edgar Julius Jung foram instrumentais em sua transformação pra um movimento político reconhecido durante a República de Weimar, expressando-se através de figuras do estabelecimento político legal tais como Ernst Forsthoff, Kurt von Schleicher e Franz von Papen.

No âmbito político administrativo, Ernst Forsthoff postula - a partir do começo da República de Weimar - dizia que a solução dos problemas alemães está em uma nova forma de organizar o Estado, no qual os indivíduos esteham subordinados ao "Estado absoluto" ou ao “Volk”, sob a direção de um "Líder" ou Führer.1

Julius Jung - a quem se inspirou no fascismo - promoveu uma versão da nação como uma entidade ecológica singular; atacando o individualismo enquanto promovia o militarismo e a guerra, propondo a "mobilização total" dos recursos humanos e industriais a fim de fomentar a capacidade produtiva da "modernidade" - conceito similar ao "futurismo" o fascismo italiano. Para Julius Jung, o objetivo dos conservadores revolucionários deve ser uma ditadura, com a intenção de "despolitizar as massas e exclui-las da direção do Estado".

Schmitt, por sua parte, chegou a ser percebido como o principal ideólogo político do conservadorismo radical, extremado ou reacionário atual, percepção baseada em uma crítica profunda da democracia, do liberalismo e de concepções igualitárias, critica que é ignorada sob o risco de permitir seu reflorescimento. Schmitt se apresenta como defensor de visões cristãs do corpo político, promovendo uma visão da função do Estado como sendo a identificação e luta contra ou pela repressão do "inimigo", seja externo ou, especialmente, o interno (e afirmando que no caso concreto da Alemanha, o inimigo interno e externo é o judeu). Schmitt e seus admiradores afirmam que ele se manteve alejado do nacional-socialismo. Mas cabe notar que foi membro do Partido Nacional-Socialista a partir de 1932, que em 1934 justificou os assassinatos da noite dos longos punhais como a "forma mais alta do direito administrativo" e que sua crítica ao nacional-socialismo não foi tanto por seu caráter antidemocrático ou imoral, senão de que este era por demais vulgar.

Depois de 1933 alguns dos proponentes do movimento revolucionário conservador foram vigiados, reprimidos e enviados para campos de concentração pelos nacional-socialistas, principalmente pela SS de Himmler, um caso representativo é o de Ernst von Salomon, perseguido por ter uma esposa de origem judia. Alguns conservadores revolucionários apoiaram a ditadura, haviam promovido e estavam contentes com a supressão da democracia, contudo criticavam e se opunham a aspectos mais "progressistas" do nacional-socialismo, outros simplesmente nunca apoiaram o regime nacional-socialista nem seus meios, por exemplo Ernst Niekisch ou Von Salomon. Assim, por exemplo, Julius Jung - a quem escrevia os discursos de von Papen - denunciava o "liberalismo e democratismo" dos nacional-socialistas, e organizou uma conspiração a fim de derrocar o regime de Hitler, pelo qual foi assassinado - junto com von Schleicher - na noite dos longos punhais.

Outros membros e personagens próximos ao movimento revolucionário conservador se hundieron no anonimato, alguns - tais como Schmitt e Konstantin von Neurath - ingressaram no Partido Nacional-Socialista ou - como von Papen e Forsthoff - foram perseguidos por Hitler, outros como Niekisch foram enviados para campos de concentração. Alguns outros - como Junger - permaneceram ou se reintegraram ao Reichswehr e mais tarde à Wehrmacht, onde, posteriormente, conspiraram nos níveis inferiores do fracassado atentado de 20 de julho de 1944, para assassinar Hitler por meio de uma bomba.

Posteriormente, o movimento foi muito criticado por ter sido fundamental para a criação de uma cultura política ou zeitgeist que contribuiu para a difusão das ideias que facilitaram o aparecimento e aceitação das ideias políticas do nacional-socialismo. Contudo, alguns de seus membros e as percepções continuaram tendo influência, não só na Alemanha do pós-guerra,como nos desenvolvimentos políticos inclusive na atualidade em outros países.

Bibliografia:

1. Travers, Martin (2001). Critics of Modernity: The Literature of the Conservative Revolution in Germany, 1890-1933. Peter Lang Publishing. ISBN 0-8204-4927-X.
2. Herf, Jeffrey (2002). Reactionary Modernism: Technology, Culture, and Politics in Weimar and the Third Reich (reprint edition ed.). Cambridge University Press. ISBN 0-521-33833-6.
3. Stern, Fritz (1974). The Politics of Cultural Despair: A Study in the Rise of the Germanic Ideology (New Ed edition ed.). University of California Press. ISBN 0-520-02626-8.
4. Woods, Roger (1996). The Conservative Revolution in the Weimar Republic. St. Martin’s Press. p. 29. ISBN 0-333-65014-X.

Fonte: verbetes da Wikipedia em inglês e espanhol
http://es.wikipedia.org/wiki/Movimiento_Revolucionario_Conservador
http://en.wikipedia.org/wiki/Conservative_Revolutionary_movement
Tradução: Roberto Lucena

Comentário: no Brasil, acho que quem acompanha política ou esses assuntos (segunda guerra etc) já viu alguma pregação com negação de que conservadores não fazem revolução ou afirmações bizarras sobre "nazismo de esquerda", sem base histórica alguma, com discussões no mínimo pueris (infantis), pra não chamar de discussão idiota.

Os grupos que pregam e defendem essas posições também podem ser rotulados como de extrema-direita, em geral são conhecidos como "libertários" ou radicais de direita liberal, no Brasil costumam ser chamados mais popularmente de "neoliberais", um outro tipo de extrema-direita (a princípio não-fascista), mas que acaba servindo aos propósitos de grupos fascistas em virtude da forte paranoia "anticomunista" (ou do que eles entendem por isso), comportamento autoritário (intolerante com divergências), "absolutista" (só a forma como virem o mundo é correta e sempre impositiva), além de fazerem um forte macartismo e outros radicalismos do tipo, como negação da história, distorções etc.

Quando a gente mostra o porquê da classificação e de certas afirmações desses grupos não terem fundamentos, as respostas quase sempre são agressões, geralmente porque as pessoas que defendem essas bobagens (e se enquadram nestes grupos radicais) o fazem sem senso crítico algum, ou também por estarem fazendo panfletagem política, ou por possuírem um conhecimento precário sobre segunda guerra (e fé cega em textos enviesados). E costumam ficar por aí, na leitura rasa mesmo ou enviesada, não vão muito além disso (não leem outras coisas). Ou se apresentam como as três coisas juntas, daí a fúria quando são "contrariados".

A quem quiser dar uma conferida, chequem os links: Políticas da extrema-direita (economia); The Revival of Right Wing Extremism in the Nineties (sobre o grupo rotulado como "Libertários" de direita, um grupo neoliberal radical que atua fortemente na web, e bastante no espaço brasileiro). Destaque pra figura do libertário (neoliberal radical) Hans-Hermann Hoppe (link2), que anda sempre acompanhado de neonazis (como já apontado no link anterior). São esses grupos que atacam a origem do nazismo (distorcendo) negando que seja uma ideologia de direita (um dos fascismos) pra fazer panfletagem política e demonização de quem se opõem ideologicamente a esse tipo de grupo radical.

Eu sempre digo que se você quiser ver grupos fascistas/nazistas ascenderem politicamente em um país, basta deixar este radicalismo liberal atuar com toda força (Laissez-faire). Isso abrirá fatalmente caminho pros fascistas/nazistas com os efeitos colaterais que as medidas ultraliberais desses grupos provocam na economia. É só olhar pra situação política da Europa atualmente. É fruto disso.

O Brasil já sofreu com esse problema nos anos 90, década que o país atravessou uma crise profunda econômica. A própria ascensão do nazifascismo na Europa no século passado é decorrente deste tipo de política radical liberal e inconsequente desses grupos.

Queria deixar isso registrado pois já me deparei com gente defendendo esse tipo de bobagem no Orkut e até aqui mesmo no blog, mas o que mais me irrita nessas pessoas é o alto grau de desonestidade intelectual debatendo esses assuntos sobre segunda guerra, pois não conseguem deixar o tom de pregação de lado e analisar de forma correta fatos do passado pra tentar compreender o presente. Eu costumo chamá-los de PSTU de direita, pelo radicalismo e total alienação dos efeitos do que eles defendem provocam. Se uma pessoa já parte do princípio que está numa missão de "evangelizar" (doutrinar a ferro e fogo, que eu costumo chamar de "catequizar", pejorativamente), já fica por terra qualquer discussão.

Mas voltando ao assunto, não deu por exemplo pra fazer um post sobre o René Rémond, historiador francês, que teoriza sobre as três direitas na França (que serve como parâmetro pra países com o mesmo tipo de divisão política europeia), que aborda toda essa questão do fascismo e da direita. Deem uma lida neste link sobre ele, pra ter uma ideia de quem é. E neste outro La thèse des trois droites (A tese das três direitas) do que citei sobre ele. E antes que venha algum maluco mais exaltado encher o saco ("o cara era de esquerda" bla bla bla "por isso que fez essa classificação"), o René Rémond (já falecido) era de direita e conservador. Só que não era lunático e desonesto como certa direita brasileira é (ou setores, aí vai do entendimento de cada um) e que fica distorcendo história pra fazer panfletagem política.

Não seria importante citar estes fatos se eu discutisse (geralmente) com gente moderada, normal, não-fanática, não-paranoica e intelectualmente honesta, mas quem costuma se exaltar com esses esclarecimentos sobre a direita não costuma se enquadrar neste perfil "moderado". E não estou me referindo propriamente aos "revis", o problema é mais amplo (vai além deles). Há muita gente conservadora no Brasil que não é "revi" que tem uma dificuldade ou sectarismo fora do comum pra discutir qualquer assunto político e histórico sem apelar pra essa retórica panfletária ou esse tom de "pregação". Só pra constar, o Joachim Fest, historiador alemão, também era de direita e conservador e tratava esses assuntos da forma como estou citando. E vários outros.

Essas pregações que citei no começo são algo tão raso que chega a ser irritante comentar o assunto, mas a maioria das discussões que travei aqui havia um componente do que citei acima. Esse pessoal só lê bobagem na internet (e pior que ler é sair repetindo como papagaio sem querer ler algo mais sério), principalmente sobre segunda guerra e nazismo. Há muito material panfletário espalhado na web, incluindo obviamente aqueles com negação do Holocausto.

Não seria necessário esclarecer ou comentar essas coisas se o povo lesse mais livros sérios de História sobre segunda guerra, só que a maioria não lê, mas adora encher o saco e se irrita quando é contestado (não sabem discutir). Mas também cabe uma crítica ao pessoal do campo democrático e o de esquerda  nessa questão, pois se fizessem um contraponto sério a esse tipo de pregação, sem apelar praquelas provocações baratas ou discussão infantil que pipocavam principalmente no Orkut, anulariam ou atenuariam esse tipo de pregação idiota. Mas a maioria não o faz, e depois reclamam do crescimento do extremismo no país. Por falar em Orkut (uma rede social do Google), foi de lá que saiu (e/ou se proliferou) esse amontoado de porcaria negacionista de todo tipo e demais bizarrices políticas.

Noutro post veio gente discutir ou negar essas questões como se a direita (o que se entende por esse campo político) nunca tivesse defendido ditaduras, feito ditaduras, regimes autoritários, estatais etc, ignorando o fato de que o que se entende por direita ou esquerda não é um bloco sólido e sim espaços onde se concentram forças políticas de várias tendências (ideologias).

Essa informação parece banal? E é, pra gente com um mínimo de entendimento político e seriedade, mas quando fui comentar esses pontos a resposta, pra variar, foi a pior possível, isso quando não distorcem e partem pro xingamento.

Existe a direita democrática mas também existe a direita autoritária representada em geral por grupos fascistas e outros grupos autoritários profundamente reacionários e contrários, não só ao que entendem como esquerda, como também à democracia e ao liberalismo (este último uma doutrina política mais facilmente associável aos Estados Unidos e Inglaterra). Num país (o Brasil) que passou por duas ditaduras de direita (no século XX) com duração total de 36 anos (somando as duas), com uma cultura democrática frágil, há que se ter cuidado redobrado com o problema.

Só pra constar, a Revolução Iraniana de 1979 é uma revolução conservadora, de direita. O que torna essa questão bizarra quando alguns grupos de esquerda (por falta de leitura e informação) no Brasil exaltam esse tipo de regime sem levar em conta a natureza política do mesmo pois houve 'expurgos' na revolução iraniana de grupos de esquerda. A quem quiser checar deixo até alguns links pra facilitar (não vou me aprofundar no assunto, isto é só uma informação pra mostrar o grau de desconhecimento do brasileiro em geral, mesmo os ditos politizados, sobre essas questões):
Opposition groups and organizations
Tudeh Party of Iran Link2
Islamism and the left in the Iranian revolution
Iran: The Rise and Fall of the Tudeh Party

Pode haver aproximação de governos politicamente contraditórios por algum interesse externo em comum, é o que ocorre com algumas alianças do Irã, mas não confundir essas alianças externas com maquear o reacionarismo religioso do regime iraniano, que tanto a direita e esquerda brasileiras adoram deixar de lado. O termo exaltar que empreguei é diferente de, por exemplo, ser contrário a ataques militares (eu sou contra) a esse país por outras "razões", geralmente difundidas (defendidas) na mídia. Indo direto ao assunto, refiro-me ao atrito Israel-Irã no Oriente Médio.

Por encerrar o comentário, cheguei a esse assunto do Movimento Revolucionário Conservador alemão procurando questões referentes a tal Terceira Posição (que eu chamo de "fascismo por outro nome"), Nazbol e o Dugin que ainda serão citados aqui, embora lembre vagamente do assunto relativo a esse movimento conservador alemão. São questões pouco abordadas, o período político na Alemanha que vai de 1917 até a ascensão do nazismo (quando Hitler sobe ao poder), principalmente a turbulenta e cambaleante República de Weimar.

9 comentários:

Anônimo disse...

revolução conservadora, conservador não tem ideologia vive princípios naturais do mundo, outra maioria dos conservadora são monarquista alguns poucos liberais, pouco se envolve com a política, a democracia liberal e movimento revolucionário, e a monarquia parlamentar, outra Hitler sempre foi bom conhecedor do marxismo, coisa conservado nem liga, a maioria do de pessoal do partido NSDAP, era ex comunista, com robert ley frente alemã para trabalho e otto strausser, entre outos, não havia conservador, existia nacionalista, que são revolucionário, então vc estuda movimento e depois, pode palpitar wikipedia não fonte de nada leia o minha luta de hitler ao mesmo tempo odia comunista aceitou todos desertores e disse que eles tinha mais afinidade do que distancia...

Roberto disse...

Cara olavete, quem falou em Wikipedia? Você além de escrever um monte de besteira, ainda escreve errado e manda os outros estudarem? Larga do pedantismo e para de ler besteira em site olavete de internet. Essa sua definição de conservadores não passa de panfletagem, não tem amparo em lugar algum exceto na panfletagem ultraliberal. Só falta você rotular os autores desses livros como marxistas.

Sério mesmo, uma coisa é eu discutir com quem tem pondo divergente, discorda etc, outra coisa é discutir com gente ignorante que acha que está fazendo pregação religiosa prum bando de ignorantes. Poderia ter passado sem essa ou esse comentário idiota. "Leia o Mein Kampf", tem o Manifesto Comunista nele? Se alguém ler sobre marxista vira marxista? Até teu senso de lógica é uma coisa ridícula.

E antes que alguém chie achando que estou sendo duro respondendo, alguém tem obrigação de aturar essa leva de olavetes ignorantes que só leem besteira em internet e vem encher o saco repetindo besteira? Deem um tempo ou não comentem nada, e vão ler, pois até erro de ortografia primário você comete.

Lúcio disse...

Fazem de tudo para jogarem o Nazismo no colo de uma direita que só existe na cabeça oca de marxista retardado. O Conservadorismo jamais foi uma ideologia, muito menos uma ideologia "revolucionária"."Conservadorismo revolucionário" é uma contradição em si mesmo, pois o caráter revolucionário de um movimento político-ideológico é na direção da mudança/aperfeiçoamento de algo,não na direção da conservação das coisas atemporais, dos valores imutáveis. Toda e qualquer revolução aponta na direção de uma ruptura de alguma coisa, e jamais se coaduna com Conservadorismo. Muito menos tem caráter coletivista como o tal "conservadorismo revolucionário", embora o verdadeiro Conservadorismo seja crítico do individualismo extremado pregado por libertários.
Ninguém vai ver qualquer concepção de um "conservadorismo revolucionário" nem no Conservadorismo de ordem anglo-saxã capitaneado por Edmund Burke, nem muito menos no Conservadorismo ibérico, de natureza católica.
Os aludidos autores citados no texto não tem nada a ver com o verdadeiro conservadorismo, da mesma forma com a direita hegeliana também não, por acreditar no Estado prussiano gigante e controlador/Estado prestacional.
O texto todo não passa de pura falácia, e incorre no erro de considerar o Conservadorismo uma ideologia com uma série de dogmas prontos.
Patético.

Roberto disse...

"Fazem de tudo para jogarem o Nazismo no colo de uma direita que só existe na cabeça oca de marxista retardado."

Cara olavete sem cérebro, o nazismo é de direita, e gente como você se parece com nazis, não sei porque essa cruzada pra negar as semelhanças da ideologia do bigodinho austríaco com essa histeria ridícula de semianalfabetos que vocês repetem há anos importada dos EUA, da ultradireita liberal daquele país (Tea Party e afins). Um bando de filhotes da Klan querendo negar nazismo e Hitler, e o pior, um bando de vira-latas do Brasil repetindo essas baboseiras achando que "vencem" no grito. Não sei se deu pra notar, mas eu nunca me intimidei com alteração de gente como você e não será (de novo) dessa vez que isso vai acontecer.

"O Conservadorismo jamais foi uma ideologia, muito menos uma ideologia "revolucionária"."Conservadorismo revolucionário" é uma contradição em si mesmo"

Procure um dicionário porque seu problema além de tudo é básico, nem procurar um mísero dicionário pras palavras "ideologia" e "revolução" você leu e vem repetir asneira de Olavo de Carvalho sobre isso (já sei decorado teu discurso). A revolução iraniana é profundamente conservadora e é uma revolução, que é uma mudança rápida, bruta que altera profundamente uma sociedade, região, país etc.

Roberto disse...

"pois o caráter revolucionário de um movimento político-ideológico é na direção da mudança/aperfeiçoamento de algo,não na direção da conservação das coisas atemporais, dos valores imutáveis."

Então uma revolução aperfeiçoa as coisas? Então não deve ser algo tão ruim assim, rs. Em todo caso, uma revolução, vide a do Irã, também pode fazer um país, sociedade resgatar algo do passado, o caráter religioso, fundamentalista em um país etc. Ou seja, conservadores podem fazer uma revolução, que os marxistas chamam de "contra-revolução" (por ser de caráter conservador, de direita). Ironicamente você está carregado de termos e ideias marxistas e vem usar o rótulo aqui pra atacar.

"Toda e qualquer revolução aponta na direção de uma ruptura de alguma coisa, e jamais se coaduna com Conservadorismo."

Conservadores, aqueles que são adeptos do conservadorismo, podem empreender uma revolução tentando retornar a um período ou idealização do passado em um país, a ditadura de Salazar era conservadora, o Franquismo e cia. Ou seja, o que você diz não tem nem pé nem cabeça, porque não significa que conservadores não empenhem luta armada e façam uma ruptura num pais ou provoquem uma revolução, aos moldes deles, vide o retrocesso atual do Brasil causado por vocês, saudades do período escravocrata ou da República Velha.

"Muito menos tem caráter coletivista como o tal "conservadorismo revolucionário", embora o verdadeiro Conservadorismo seja crítico do individualismo extremado pregado por libertários."

Vá atacar o autor alemão e toda historiografia alemã sobre nazismo e cia. Não existe isso de "verdadeiro" conservadorismo só porque as coisas não se encaixam no teu discurso ideológica seletivo e sem lastro. Primeiro que você não consegue nem pensar no contexto do que houve, você parte de uma "divisão" política atual dos EUA (que nem todo mundo leva a sério) pra avaliar movimento conservador do século passado. Eu só tou te respondendo porque tem gente que lê e precisa de esclarecimento, mas responder olavete é como falar com uma porta.

"Ninguém vai ver qualquer concepção de um "conservadorismo revolucionário" nem no Conservadorismo de ordem anglo-saxã capitaneado por Edmund Burke, nem muito menos no Conservadorismo ibérico, de natureza católica."

O mundo não é católico e o post trata de conservadorismo alemão, de um país que na época era majoritariamente protestante. E desde quando algo anglo-saxão é a explicação pra tudo no mundo? Em vez de você, cheio de empáfia, vir chamar alguém de retardado, deveria ler algo que preste sobre o assunto em vez de repetir tanta besteira.

Roberto disse...

"Os aludidos autores citados no texto não tem nada a ver com o verdadeiro conservadorismo"

Procure uma igreja pra pregar o "verdadeiro", porque seu discurso é sem nexo, algo que beira à idiotice, estupidez, você é anacrônico, não consegue entender um conceito ou mesmo o sentido de um termo, a não ser repetir coisas decoradas de sites olavetes. O "verdadeiro" conservadorismo não é algo estático e nem o que você está alegando, porque isso não existe. Cada país tinha suas divisões conservadoras e isso vem do legado da Revolução francesa que alterou a concepção dessas coisas no mundo. Ou seja, a Alemanha tinha seus conservadores e sua forma de pensar, agir etc, o fato de você achar lindo o "conservadorismo" supostamente anglo-saxão não quer dizer absolutamente nada a não ser preferência pessoal por algo (ideologicamente). E eu tenho mais do "mundo britânico" na minha cabeça (influência) que vocês, olavetes, é vexatório ver o discurso de vocês.

"da mesma forma com a direita hegeliana também não, por acreditar no Estado prussiano gigante e controlador/Estado prestacional."

Isso é opinião, sobre o que você acha certo ou não politicamente, o que se discute no post é um período histórico e quem atuava nele.

"O texto todo não passa de pura falácia, e incorre no erro de considerar o Conservadorismo uma ideologia com uma série de dogmas prontos."

Procure um dicionário e pela palavra "ideologia" pra entender o que significa antes de soltar essas pérolas. (https://en.wikipedia.org/wiki/Ideology).

"Patético."

De fato, perder tempo respondendo esse monte de besteira (de gente bitolada) é algo patético mesmo.

Roberto disse...

Não leem nada que preste, só panfleto ordinário de internet e repetir como papagaios essas besteiras. E também não sabem discutir nada.

Unknown disse...

Parabéns pelo texto.
Uma das características do fascismo é que ele produz muito barulho... Essa barulheira é a única maneira de justificar o irracionalismo da fatasmagoria fascista e a barbárie. Por isso, na imensa maioria da vezes, não compensa tentar dialogar com o proto-fascistinhas tropicais.
Apesar da truculência alheia... Continua com seu esforço de pensamento. Sempre a alguém interessante para se ter um debate construtivo.

Roberto disse...

Michel, em parte a presença dessas figuras esdrúxulas pregando sandices acaba por servir pra desmontar esse discurso obtuso deles. Mas é um novo tipo de direita não muito alinhada com o que se poderia rotular de "fascismo", essa turma é infinitamente pior até que os integralistas ou o pessoal que se denominava de extrema-direita que circulava no Orkut, porque aqueles ao menos (uma parte) lia alguma coisa e tentava argumentar algo, discutir, alguns deles estavam tendo o primeiro contato com esse "mundo" ou tendo uma enxurrada (de forma tortuosa) de informação que aos poucos iam processando, assimilando e filtrando algo.

Essa "direita olavete" (bolsonarete) neoliberal é a coisa mais obtusa, atrasada, ignorante, arcaica que já surgiu no país. Pelo menos nos últimos 100 anos. Nada, absolutamente nada deles se aproveita.

Agradeço pela consideração, é sempre bem-vinda porque muito pouca gente deixa alguma nota positiva nesse espaço, como pode ver mais acima.

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