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sábado, 5 de junho de 2010

1952: Criado o Arquivo Nacional Alemão

No dia 3 de junho de 1952, foi fundado na cidade de Koblenz um arquivo central, onde estão guardados, entre outros, importantes documentos do tempo do nazismo.

(Foto) Funcionário do Arquivo Nacional expõe 'Os direitos elementares do povo alemão', de 1848

É enorme a quantidade de documentos guardados no registro nacional da Alemanha, na cidade de Koblenz. Colocadas lado a lado, as estantes do Arquivo Central cobririam uma distância de 250 quilômetros. Na sua inauguração, o arquivo possuía apenas sete funcionários. Hoje em dia, são 260, e mais 580 nas filiais de Aachen, Bayreuth, Frankfurt, Potsdam e Rastatt.

Embora, na época de sua fundação, a escolha de Koblenz para sede tenha sido motivo de controvérsia – pois alguns queriam que fosse Bonn, sede provisória do governo da Alemanha Federal –, com o passar do tempo a polêmica acabou sendo esquecida.

A tarefa primordial do Arquivo Central continua sendo, até hoje, a documentação dos acontecimentos na Alemanha, através do arquivamento dos atos do governo. Com exceção dos documentos do tempo do nazismo e da ex-Alemanha Oriental, os registros do governo são guardados durante 30 anos.

Aberto a consultas particulares

Em 1986, o arquivo ganhou uma sede nova, mas continuou na cidade onde se encontram os rios Reno e Mosela. Mais tarde, com a unificação alemã, enriqueceu seu acervo com documentos históricos da ex-República Democrática Alemã (RDA). Cada uma das filiais é dedicada a um setor específico, como o arquivo militar, que fica em Freiburg, ou o cinematográfico, em Berlim.

A partir de 1987, uma alteração na legislação regulamentou o uso do arquivo central. Cada cidadão alemão pode consultar o acervo, seja para objetivos jornalísticos, científicos ou da administração pública, desde que o faça em pedido oficial, justificando o motivo de seu interesse.

Estão armazenados no arquivo documentos desde 1815, passando pelo Deutsches Reich (o Império Alemão, de 1867/71-1945), pelos tempos da ocupação doa Aliados (1945-1949), pela República Democrática Alemã (1949-1990) e a República Federal da Alemanha (a partir de 1949).

Ernst Meinhardt (rw)

Fonte: Deustsche Welle
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,566097,00.html?maca=bra-rss-br-top-1029-rdf

Ernst Meinhardt (rw)

Site do Arquivo Central da Alemanha
Com informações sobre o centro de documentação e suas filiais (em alemão)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nazistas 'planejaram Holocausto antes do que se pensava'

Plantas do campo de Auschwitz indicam que mortes foram planejadas em 1941.

A descoberta de uma série de diagramas de construção mostrando o campo de concentração de Auschwitz pode indicar que o plano nazista de exterminar em massa os judeus pode ter sido concebido antes do que se imaginava.

O campo de Auschwitz, construído na Polônia, foi o maior campo de concentração nazista. Nesses locais, milhares de judeus e membros de outras minorias foram assassinados durante a Segunda Guerra Mundial.

As plantas, descobertas por um jornalista em Berlim, mostram câmaras de gás e um grande crematório e são datadas de outubro de 1941.

Segundo o repórter da BBC Greg Morsbach, a maioria dos historiadores concorda que a primeira vez que os nazistas criaram um plano sistemático de assassinato em massa de judeus foi em janeiro de 1942.

Naquele ano, os nomes mais importantes do nazismo se reuniram nos arredores de Berlim para planejar a chamada "solução final", que resultou na morte de milhões de pessoas.

Legítimos

Para David Silberklein, historiador do memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, as plantas são uma prova concreta de que os nazistas planejavam exterminar os judeus antes do que se pensava.

"Aqui você tem uma prova concreta e detalhada do início do plano de expansão, do que viria a ser a solução final, e muitos historiadores agora acreditam que a transição de 'muitos assassinatos' para um plano sistemático para assassinar judeus ocorreu naquela época, outubro de 1941", disse.

O Arquivo Nacional da Alemanha afirmou que os desenhos, divulgados pelo tablóide alemão Bildzeitung, são verdadeiros.

Ralf Georg Reuth, o jornalista responsável pela descoberta, afirmou que conseguiu as plantas com uma fonte na capital alemã.

"Alguns destes documentos são tão insignificantes que não faria sentido falsificá-los", disse.

"Pesquisamos e analisamos o que existe. Alguns dos documentos que estão disponíveis estão na Rússia e conseguimos fazer a comparação. Isto nos permite ter certeza de que estes (documentos) são autênticos."

Os mais céticos afirmam que os projetos de Auschwitz descobertos pelo jornalista não significam que a história precisa ser reescrita ou que será alterada a compreensão do Holocausto.

A maioria dos historiadores diz que estes documentos dão a eles apenas uma forma mais precisa de datar o processo de planejamento que levou ao extermínio de judeus.

Fonte: BBC/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL858115-5602,00.html

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