JERUSALÉM — O museu do Holocausto de Israel (Yad Vashem) anunciou nesta terça-feira ter conseguido identificar dois terços dos seis milhões de judeus assassinados no genocídio nazista.
"Na última década, conseguimos acrescentar cerca de 1,5 milhões de nomes de vítimas ao banco de dados", indicou em um comunicado Avner Shalev, presidente do Yad Vashem, destacando que a listagem possui agora 4 milhões de nomes.
"Os alemães buscaram não apenas destruir os judeus, mas também apagar qualquer memória deles", estimou Shalev.
"Uma das principais missões do Yad Vashem desde sua fundação - a recuperação do nome e da história de cada vítima do Holocausto - resultou em esforços incansáveis para resgatar os nomes e identidades dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas e seus cúmplices, tanto quanto possível", destacou.
De acordo com o museu, 2,2 milhões de nomes foram registrados através de depoimentos de amigos e familiares das vítimas, enquanto o resto foi apurado através de arquivos e da pesquisa de historiadores.
Entretanto, mais de dois milhões de nomes continuam perdidos, e encontrá-los é particularmente problemático em países do Leste europeu e da ex-União Soviética, além da Grécia, onde não há registros oficiais das comunidades judaicas ou das deportações.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5idP9B-9XbnajxdlblB-KeswDXl7w?docId=CNG.c1a215e9fdd51fb04e4cdd4bfa1102e2.371
5 comentários:
Que trabalho eles tiveram para documentar 4 milhões de mortos, é muita coisa.
E veja que só por esta notícia o que esses neos, ops, "revisionistas"(hehehehe) alegam fazer já perderia o sentido pois se eles "duvidam" do Holocausto está aí 4 milhões de provas fora o problema de se levantar essas informações.
Eu achei que havia publicado aqui aquele link sobre a notícia de 3 milhões de nomes na base de dados do Yad Vashem mas só havia posto no Orkut(e com o corte do perfil o que havia traduzido foi pelo ralo). Depois vou ver se dá pra colocar aquele texto sobre esse levantamento dos nomes que pelo que diz lá começou ainda na década de '50 do século passado com 800 mil páginas de documentação inicialmente.
Mas pros ditos "revis" do Holocausto, nada disso importa, a obsessão antissemita dos caras e aquelas crenças de que "judeus dominam o mundo" é o que de fato conta pra eles.
Um dia desses tava vendo um revi falando que o Yad Vashem demora tanto que aumentar o numero de mortos por causa da falta de nomes, para evitar repetição. Acho que esse foi o argumento mais engraçado e ignorante que já tinha lido. A falta de argumentos faz a gente ler cada coisa...
feliz natal para você Roberto, todo pessoal do blog e suas familias, e aos leitores.
Daniel, e eu jurava que havia traduzido e postado esse texto aqui que fala justamente sobre o tema, comentando como fizeram o levantamento(começaram ainda na década de 50 do século passado), antes mesmo de sair essa notícia, pra quem quiser checar vale a pena(em inglês):
Yad Vashem Posts Database of 3 Million Shoah Victims’ Names on Internet; Seeking More Names
http://www.claimscon.org/?url=news/yad_vashem
"Um dia desses tava vendo um revi falando que o Yad Vashem demora tanto que aumentar o numero de mortos por causa da falta de nomes, para evitar repetição. Acho que esse foi o argumento mais engraçado e ignorante que já tinha lido. A falta de argumentos faz a gente ler cada coisa..."
Os "revis" 'made in Brazil' estão ficando cada vez mais estúpidos, sempre foram, mas os caras andam se superando nos últimos tempos. E olha que pra superar "revisionista" em matéria de estupidez não é algo fácil, rs.
Essa vontade deles em apelar e dar pitaco só por dar pra negar o fato já beira a confissão de que não têm a mínima noção do que dizem.
Daniel, Feliz Natal igualmente pra você e família.
Eu ia fazer um post só pra deixar as boas festas mas desisti, fiz uma vez e achei uma chatice aquilo pois acaba burocatrizando a coisa, rs.
Desde então eu acho melhor deixar o recado nos comentários pois quem for ler o último post acabará lendo. Fica aqui o desejo de boas festas a todos, Feliz Natal e feliz ano novo pra todo mundo.
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