A polêmica sobre a readmissão na Igreja de um bispo que nega o Holocausto pelo papa
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Na semana passada, o papa revogou a excomunhão do bispo inglês Richard Williamson, que em suas aparições costuma afirmar que as câmaras de gás não existiram e que os judeus não foram vítimas dos nazistas. "O papa e o Vaticano devem esclarecer sem ambiguidade que não pode haver negação do Holocausto", disse Merkel. Horas depois, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, respondeu à chanceler. Ele disse que a Igreja não tolera a negação do Holocausto e que a readmissão de Williamson foi um "gesto de misericórdia paterna".
Merkel e Bento 16 - ou Joseph Alois Ratzinger - são compatriotas. O papa nasceu na Baviera em 1927. Em 2005 admitiu que, como todas as crianças na década de 30, foi obrigado a entrar na juventude hitlerista. Mas segundo biógrafos, sua família se opunha aos nazistas.
Fonte: Destak(04/02/2009)
http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=10,32643