Como prometi no post anterior, irei comentar o post de março em que destaco texto sobre 2 milhões de mortos (e de onde viria a cifra) e sobre os comentários do Átila sobre isso, porque se não viram, o "negócio do negacionismo" (método), a "onda" pegou até na covid, com resultados trágicos (como é de se esperar, estupidez e manipulação matam).
Os 2 milhões presumo que vêm de contabilizar 1% de 210 milhões de habitantes se nada houvesse sido feito na ocasião em que rolou o alerta. Por sorte, os governos de Estado agiram a despeito da inação (proposital, criminosa) do desgoverno federal bolsonarista (governo FHC III, o mandato que FHC não teve pra completar a destruição tucana dos anos noventa, que o povo desmemoriado esqueceu e agora paga a conta, de novo), Bolsonaro conseguiu a proeza de dividir o país em 27 "países" sendo que os estados não se desmembraram, se reuniram e tentaram mitigar o caos, que funcionou devido às restrições feitas por março, abril e maio, mais fortes em alguns estados (no Nordeste, onde há um consórcio regional que furou a insanidade bolsonarista pra adquirir equipamentos que é obrigação do governo federal conseguir e só fez criar problemas, continua criando) e questionáveis em outros, mas mesmo assim mitigando no que pode o alastramento da pandemia, que ficou fora de controle porque o presidente do país (quem ocupa a cadeira), em ato criminoso, fez tudo o que pode desde o começo pra sabotar, atacar qualquer política de contenção do vírus.
Não preservou economia (ao contrário do que prega, porque sem conter pandemia não existe retomada plena de nada, o povo não voltará ao comércio com medo do vírus e sem renda da crise econômica promovida pelo neoliberalismo pinochetista-FHC de Guedes), não preservou vidas, age de forma criminosa e espero que seja julgado e preso por isso assim que sair do poder (todos os envolvidos). É bom as Forças Armadas pararem de delírio, devaneio e desembarcarem o quanto antes (enquanto podem) dessa barca furada, porque pelo conjunto da obra a coisa toda já respinga em vocês e vão ter que lidar com isso pelas próximas décadas, não achem que esse desgoverno durará pra sempre porque não vai.
Sobre o Átila Iamarino, acho a posição de esclarecimento dele sobre o vírus válida, assistia (quando dava)o canal "Nerdologia" dele (canal antigo de divulgação de ciência no Youtube, um dos canais mais conhecidos com esse tema), mas não concordo com o viés político liberal do Átila, algo normal, ninguém tem que concordar em tudo com ninguém e isso não invalida o que ele fala sobre o vírus. Digo isso porque teve "covidiota" atacando a figura com discurso desonesto, como se quem tivesse passado os vídeos dele concordasse com tudo que a pessoa diz, desonestidade e cara-pau fazerem isso.
Mas em suma, os "covidiotas" (termo adaptado do inglês, já rola essa expressão), ou negacionistas da Covid (que chamaram de "gripezinha", que "é só mais uma coisa entre tantas", já não conseguem embalar mais essa asneira pelos contornos dramáticos que a coisa ganha) também repetem baboseira do Steve Bannon propagandeando discurso xenófobo anti-China sobre o 5G (que tem "radiação" e idiotices do tipo), a grosso modo, é como o sujeito voltar ao passado (década passada) começasse a atacar a vinda da "banda larga" em detrimento da "internet discada", é como o sujeito ficar na frente de um trem-bala achando que não será atropelado (o trem tecnológico passará por cima dessa gente sem pena alguma, mesmo com as ações bélicas dos Estados Unidos tentando conter esse avanço pra frear a China, disputa geopolítica, que tem uma "turma ruidosa" na rede que descobriu o termoe só falta se declarar "proprietário" do mesmo).
Dirigindo-me especificamente a esse pessoal, alguns deles "covidiotas" (além de decepções), caso leiam (porque fingem que "não conhecem ninguém" mais mas sabem muito bem das posições discordantes aqui e não vão conseguir censurar nada, não que alguém sinta falta de vocês, pra deixar bem claro, mas faltou esse tipo de resposta a vocês), já que adoram o termo "audiência" e alguns aplicaram censura pro meu lado e pro lado de amigos achando que abafam a gente politicamente, esse blog já foi acessado mais de 1,5 milhão de vezes. Traduzindo em números, esse site aqui tem mais audiência/leitura acumulada (e é lido por um público mais crítico) que vários canais toscos de Youtube e baboseiras do tipo. Vejam que eu não quis usar a ferramenta (blog) discutindo o caso, porque nem vale a pena (vocês falam pra "guetos" de rede, DCEs aloprados curtindo "sarau"), mas quero deixar bem claro que há como revidar qualquer asneira dita por vocês (caso fosse necessário). Da próxima vez que pensarem em "censurar" ou silenciar alguém, tenham certeza de que de fato conseguem pois nunca foi fácil fazer esse tipo de "palhaçada" pro meu lado, escolheram a pessoa errada pra mexer (eu costumo ficar na minha, quieto, desde que não mexam muito). Não pensem que dizem o que querem e não terá contraponto ou discordância sobre essas coisas, "baixem a bola" enquanto ainda é tempo (2020 é o "ano da redenção",ajoelhem-se e peçam perdão "pelos pecados", rs) e parem com o discurso paranoide, apocalíptico, fatalista, sem norte político, como "birutas" de aeroporto.
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quinta-feira, 16 de julho de 2020
Comentário sobre o post de março (2020), pandemia no Brasil segue fora de controle (75 mil mortes, números de hoje)
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
As imagens 3D de Eric Hunt do crematório 1
Num recente texto de Eric Hunt sobre a câmara de gás homicida do crematório 1 no principal campo de Auschwitz, ele afirma que "uma representação 3D da área mais importante do Crematório 1 é utilizada para entender o papel desta farsa (hoax)". O blog de Carolyn Yeager anuncia que as "Imagens 3D de Hunt demonstram o papel da farsa de Auschwitz". Na verdade, as "imagens 3D" de Hunt realmente não ajudam a entender a distribuição de aberturas no telhado da câmara de gás melhor que a imagem 2D. O efeito 3D parece bom, mas é só isso. Ele não acrescenta nada ao problema que não tenha sido já mostrado pelas imagens 2D publicadas por Carlo Mattogno em "Auschwitz: Crematorium I" (Auschwitz: Crematório I), pág. 124 e suas terríveis variantes do RODOH (como uma imagem 3D pode realmente ajudar a entender algo, isso é mostrado aqui, para a câmara de gás do crematório 2 de Birkenau).
Como já apontei previamente, todo o argumento baseia-se fortemente na confiabilidade de um único modelo (planta). Além disso, se qualquer coisa, sugeriria que os poloneses não teriam reconstruído corretamente a câmara de gás e suas aberturas de gás, depois que fora convertida num abrigo antiaéreo pela SS após os gaseamentos serem interrompidas no campo principal de Auschwitz. Na verdade, algumas das testemunhas mais competentes e independentes (Stanislaw Jankowski, Hans Stark e Hans Aumeier com sua estimativa menor) forneceram uma estimativa de 2 para o número de aberturas, e não 4 como foi assumido pela reconstrução polonesa. Além disso, há ainda um possível motivo para a precaução de colocar uma abertura de gás diretamente ao lado da porta, especialmente quando falta experiência com a estabilidade da porta durante o assassinato em massa com gás venenoso: a de matar a vítima próxima da porta primeiro e se proteger das tentativas dela ser violada.
O argumento apresentado por Mattogno levanta algumas dúvidas sobre como a câmara de gás original parecia e porque foi feita assim, mas não demonstra uma farsa (hoax), não que os poloneses tenham feito algo para enganar nem que não tenha ocorrido gaseamentos homicidas no crematório 1.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2015/09/erik-hunts-3d-imagery-of-crematorium-1.html
Texto: Hans
Título original: Eric Hunt's 3D Imagery of Crematorium 1
Tradução: Roberto Lucena
Como já apontei previamente, todo o argumento baseia-se fortemente na confiabilidade de um único modelo (planta). Além disso, se qualquer coisa, sugeriria que os poloneses não teriam reconstruído corretamente a câmara de gás e suas aberturas de gás, depois que fora convertida num abrigo antiaéreo pela SS após os gaseamentos serem interrompidas no campo principal de Auschwitz. Na verdade, algumas das testemunhas mais competentes e independentes (Stanislaw Jankowski, Hans Stark e Hans Aumeier com sua estimativa menor) forneceram uma estimativa de 2 para o número de aberturas, e não 4 como foi assumido pela reconstrução polonesa. Além disso, há ainda um possível motivo para a precaução de colocar uma abertura de gás diretamente ao lado da porta, especialmente quando falta experiência com a estabilidade da porta durante o assassinato em massa com gás venenoso: a de matar a vítima próxima da porta primeiro e se proteger das tentativas dela ser violada.
O argumento apresentado por Mattogno levanta algumas dúvidas sobre como a câmara de gás original parecia e porque foi feita assim, mas não demonstra uma farsa (hoax), não que os poloneses tenham feito algo para enganar nem que não tenha ocorrido gaseamentos homicidas no crematório 1.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2015/09/erik-hunts-3d-imagery-of-crematorium-1.html
Texto: Hans
Título original: Eric Hunt's 3D Imagery of Crematorium 1
Tradução: Roberto Lucena
sábado, 17 de maio de 2014
Os verdadeiros sentimentos de Germar Rudolf sobre os judeus
Isto pode ser lido na página 39 deste relatório, que cita Germar assim:
Se o Holocausto é visto como uma coleção única de mentiras, então o único pilar de sustentação que legitima o Judaísmo Internacional entrará em colapso. O destaque da religião substituta irá se desintegrar. A possibilidade de extorquir mais bilhões da Alemanha por conta de sua suposta obrigação também entrará em colapso. A possibilidade de obrigar os Estados Unidos a salvar eternamente os judeus de novos holocaustos através de doações infinitas de dinheiro também entrará em colapso. A simpatia mundial com os maiores mentirosos e vigaristas da história da humanidade também entrará em colapso. A segunda tentativa da Europa de estabelecer um enclave duradouro na Palestina contra a vontade dos árabes, similar às cruzadas, também entrará em colapso. E, finalmente, a futura Arábia, será unificada e auto governada (por árabes) sem ocupantes judeus, norte-americanos ou europeus e potências coloniais, e se desenvolverá irresistivelmente. Isso explica porque os judeus e a mídia dominada por eles e políticos de todos os lugares defenderem essas mentiras (Holocausto) e reprimir os profetas de verdade com todos os meios possíveis.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2014/05/germar-rudolfs-true-feelings-about-jews.html
Título original: Germar Rudolf's True Feelings about Jews
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
Observação: tem tanta besteira no comentário do G. Rudolf, principalmente a parte sobre Oriente Médio, que se for comentar pedaço por pedaço o post ficará muito espichado. Acho melhor fazer depois um post sobre esse comentário dele e Oriente Médio.
"Futura Arábia"? Esse tá "por dentro" das brigas sectárias do Oriente Médio.
Atualização: 18.05.2014
Eis o link com os comentários sobre este post: As visões geopolíticas de Germar Rudolf e sua "Arábia unificada"
Se o Holocausto é visto como uma coleção única de mentiras, então o único pilar de sustentação que legitima o Judaísmo Internacional entrará em colapso. O destaque da religião substituta irá se desintegrar. A possibilidade de extorquir mais bilhões da Alemanha por conta de sua suposta obrigação também entrará em colapso. A possibilidade de obrigar os Estados Unidos a salvar eternamente os judeus de novos holocaustos através de doações infinitas de dinheiro também entrará em colapso. A simpatia mundial com os maiores mentirosos e vigaristas da história da humanidade também entrará em colapso. A segunda tentativa da Europa de estabelecer um enclave duradouro na Palestina contra a vontade dos árabes, similar às cruzadas, também entrará em colapso. E, finalmente, a futura Arábia, será unificada e auto governada (por árabes) sem ocupantes judeus, norte-americanos ou europeus e potências coloniais, e se desenvolverá irresistivelmente. Isso explica porque os judeus e a mídia dominada por eles e políticos de todos os lugares defenderem essas mentiras (Holocausto) e reprimir os profetas de verdade com todos os meios possíveis.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2014/05/germar-rudolfs-true-feelings-about-jews.html
Título original: Germar Rudolf's True Feelings about Jews
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
Observação: tem tanta besteira no comentário do G. Rudolf, principalmente a parte sobre Oriente Médio, que se for comentar pedaço por pedaço o post ficará muito espichado. Acho melhor fazer depois um post sobre esse comentário dele e Oriente Médio.
"Futura Arábia"? Esse tá "por dentro" das brigas sectárias do Oriente Médio.
Atualização: 18.05.2014
Eis o link com os comentários sobre este post: As visões geopolíticas de Germar Rudolf e sua "Arábia unificada"
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Ex-líder da Ku-Klux-Klan, detido por fazer "coisas" com um travesti negro em um carro
Frazier Glenn Miller quis livrar sua cara argumentando que havia contratado o travesti com a intenção de golpeá-lo, mas que no final "uma coisa levou à outra".
Segundo o então promotor federal J. Douglas McCullough, Miller foi detido "fazendo coisas que para o promotor não é cômodo dizer em voz alta".
"Sua detenção foi impactante devido às posturas pessoais que ele sempre teve", acrescentou McCullough sobre o agora confidente do FBI.
Frazier Glenn Miller, antigo líder da Ku-Klux-Klan, acusado de matar três judeus no Kansas no início deste mês, foi detido pela polícia de Raleigh há um ano quando fazia coisas comprometedoras no assento traseiro de um carro com um travesti negro, segundo informou o New York Magazine.
Segundo o então promotor federal J. Douglas McCullough, Miller, que havia fundado o Partido Patriota Branco da Carolina do Norte e atualmente é confidente do FBI, ele foi detido "fazendo coisas que para o promotor não é cômodo dizer em voz alta".
"Sua detenção foi impactante devido às posturas pessoais que ele sempre teve", disse McCullough, que não quis dar mais detalhes sobre o relatório do incidente.
"Os detalhes são bem mais lascivos e preferiria não dizer nada mais. Creio que os fatos falam por si mesmos e as pessoas podem tirar suas próprias conclusões sobre a incongruência de suas ações", acrescentou.
Miller, de 73 anos, quis melhorar sua imagem argumentando que havia contratado o travesti com a intenção de golpeá-lo, mas que no final "uma coisa levou à outra".
O ex-dirigente da Ku-Klux-Klan escreveu uma vez: "Os homens brancos, para não se sentirem rechaçados por suas mulheres, se deitam com as que são negras, acelerando mais rapidamente seu próprio desaparecimento racial. A razão pela qual ninguém vê mais homens brancos e mulheres negras juntos em público é porque os brancos temem os negros".
Fonte: 20minutos.es (Espanha)
http://www.20minutos.es/noticia/2126012/0/exlider-ku-klux-klan/detenido/travesti-negro-coche/
Tradução: Roberto Lucena
Comentário: pra quem "pegou o bonde andando". Esse post está relacionado a este aqui do dia 15 de abril, do atentado cometido por este Frazier Miller um dia antes com vítimas fatais, supremacista branco e ex-membro da Klan, nos EUA.
É curioso que um cara que vive uma neurose constante com discursos e crença de "superioridade racial" tenha essas taras "raciais". O que mostra como são dissimulados.
Como eu havia comentado, eu iria fazer um post mostrando a ligação dele com os negacionistas, mas como não daria pra salvar as páginas antes de colocar os links (pois poderiam apagar), eu resolvi deixar de lado pois havia chances dos "revis" que publicaram coisas junto com ele, apagassem links, mesmo sendo de sites estrangeiros. Inclusive uma "revi", C. Yeager (confiram este link pra ver quem é) tinha um post sobre esse cara no site dela, não sei se ainda está lá mas caso tenha apagado eu cheguei a salvar a página (por via das dúvidas).
Como é citado no link acima sobre o Partido Nazi dos EUA o qual ela fazia parte, o site tece umas loas ao atirador do massacre de Virginia Tech. Resumindo a questão: tudo "gente boa" e bastante "equilibrada" (conteúdo muito irônico pros mais desavisados que não prestarem atenção às aspas).
Pelo que citei acima, é por essa razão que é tão ruim fazer um post sobre o assunto com crime no meio. Os "revis" podem sair apagando rastros do que é publicado embora a polícia daquele país já deva ter visto (e salvo) os rastros desse cara.
Vou tentar fazer o post depois, mas não garanto, pois é bem chato tirar prints de páginas antes pra postar, principalmente de algo bem visível.
Alguns "desavisados" ou gente dando uma de "João-sem-braço" adoram fazer perguntas idiotas do porquê se "associa" neonazistas, supremacistas com negadores do Holocausto. É esta a razão desses posts, mostra como uma coisa anda bem junto da outra porque a maioria deles costuma negar ou "ignorar" estes fatos. Se chegam a negar os crimes dos nazis, negar (cinicamente) essas ligações entre extremistas de direita e negadores chega a ser o de 'menos'.
Segundo o então promotor federal J. Douglas McCullough, Miller foi detido "fazendo coisas que para o promotor não é cômodo dizer em voz alta".
"Sua detenção foi impactante devido às posturas pessoais que ele sempre teve", acrescentou McCullough sobre o agora confidente do FBI.
Frazier Glenn Miller, antigo líder da Ku-Klux-Klan, acusado de matar três judeus no Kansas no início deste mês, foi detido pela polícia de Raleigh há um ano quando fazia coisas comprometedoras no assento traseiro de um carro com um travesti negro, segundo informou o New York Magazine.
Segundo o então promotor federal J. Douglas McCullough, Miller, que havia fundado o Partido Patriota Branco da Carolina do Norte e atualmente é confidente do FBI, ele foi detido "fazendo coisas que para o promotor não é cômodo dizer em voz alta".
"Sua detenção foi impactante devido às posturas pessoais que ele sempre teve", disse McCullough, que não quis dar mais detalhes sobre o relatório do incidente.
"Os detalhes são bem mais lascivos e preferiria não dizer nada mais. Creio que os fatos falam por si mesmos e as pessoas podem tirar suas próprias conclusões sobre a incongruência de suas ações", acrescentou.
Miller, de 73 anos, quis melhorar sua imagem argumentando que havia contratado o travesti com a intenção de golpeá-lo, mas que no final "uma coisa levou à outra".
O ex-dirigente da Ku-Klux-Klan escreveu uma vez: "Os homens brancos, para não se sentirem rechaçados por suas mulheres, se deitam com as que são negras, acelerando mais rapidamente seu próprio desaparecimento racial. A razão pela qual ninguém vê mais homens brancos e mulheres negras juntos em público é porque os brancos temem os negros".
Fonte: 20minutos.es (Espanha)
http://www.20minutos.es/noticia/2126012/0/exlider-ku-klux-klan/detenido/travesti-negro-coche/
Tradução: Roberto Lucena
Comentário: pra quem "pegou o bonde andando". Esse post está relacionado a este aqui do dia 15 de abril, do atentado cometido por este Frazier Miller um dia antes com vítimas fatais, supremacista branco e ex-membro da Klan, nos EUA.
É curioso que um cara que vive uma neurose constante com discursos e crença de "superioridade racial" tenha essas taras "raciais". O que mostra como são dissimulados.
Como eu havia comentado, eu iria fazer um post mostrando a ligação dele com os negacionistas, mas como não daria pra salvar as páginas antes de colocar os links (pois poderiam apagar), eu resolvi deixar de lado pois havia chances dos "revis" que publicaram coisas junto com ele, apagassem links, mesmo sendo de sites estrangeiros. Inclusive uma "revi", C. Yeager (confiram este link pra ver quem é) tinha um post sobre esse cara no site dela, não sei se ainda está lá mas caso tenha apagado eu cheguei a salvar a página (por via das dúvidas).
Como é citado no link acima sobre o Partido Nazi dos EUA o qual ela fazia parte, o site tece umas loas ao atirador do massacre de Virginia Tech. Resumindo a questão: tudo "gente boa" e bastante "equilibrada" (conteúdo muito irônico pros mais desavisados que não prestarem atenção às aspas).
Pelo que citei acima, é por essa razão que é tão ruim fazer um post sobre o assunto com crime no meio. Os "revis" podem sair apagando rastros do que é publicado embora a polícia daquele país já deva ter visto (e salvo) os rastros desse cara.
Vou tentar fazer o post depois, mas não garanto, pois é bem chato tirar prints de páginas antes pra postar, principalmente de algo bem visível.
Alguns "desavisados" ou gente dando uma de "João-sem-braço" adoram fazer perguntas idiotas do porquê se "associa" neonazistas, supremacistas com negadores do Holocausto. É esta a razão desses posts, mostra como uma coisa anda bem junto da outra porque a maioria deles costuma negar ou "ignorar" estes fatos. Se chegam a negar os crimes dos nazis, negar (cinicamente) essas ligações entre extremistas de direita e negadores chega a ser o de 'menos'.
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segunda-feira, 11 de março de 2013
Espanha deverá indenizar livreiro filonazi porque não teve julgamento "justo" (Pedro Varela)
Tribunal declara que o dono da livraria filonazi Europa não teve um julgamento justo
María Peral | Madrid. Atualizado terça-feira, 05/03/2013 - 11:47 horas
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos declarou que a Espanha violou o direito de Pedro Varela, dono da Livraria Europa de Barcelona, a ter um julgamento justo, e por isso ele deverá ser indenizado em 13.000 euros.
A Corte de Estrasburgo considerou por unanimidade que a Espanha não respeitou esse direito porque Varela foi condenado em segunda instância pela Audiência Provincial de Barcelona por um delito - apologia de ideias ou doutrinas que justificam atos de genocídio - que não fora incluído nos escritos da acusação pelos quais foi julgado na primeira instância pelo Tribunal Penal número 3 de Barcelona.
Varela foi condenado em 16 de novembro de 1998 pelo Tribunal Penal a um total de 5 anos de prisão por um delito continuado de negação do genocídio nazi e outro por incitação à discriminação e ódio por motivos racistas e antissemitas.
Em 2008, depois que o Tribunal Constitucional declarara inconstitucional a tipificação delitiva da negação do genocídio, a Audiência de Barcelona condenou Varela a sete meses de prisão (tag Pedro Varela) por um delito de justificação do genocídio e lhe absolveu do resto das acusações.
O TEDH considera que, para poder modificar a qualificação das acusações (de negação do genocídio nazi à justificação do mesmo) a Audiência "devia dar a possibilidade ao acusado de exercer seu direito de defesa sobre esse ponto de uma maneira concreta e efetiva", o que não aconteceu nesse caso.
Fonte: Elmundo.es (Espanha)
http://www.elmundo.es/elmundo/2013/03/05/barcelona/1362480302.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
España deberá indemnizar al librero neonazi Varela con 13.000 euros (El País)
España, condenada a indemnizar al dueño de la librería filonazi Europa (Periodistadigital.com)
El TEDH condena al Estado a pagar 13.000 euros al filonazi Pedro Varela (LavozdeBarcelona.com)
Estrasburgo condena a España a indemnizar al dueño de una librería filonazi de Barcelona (20minutos.es)
El Tribunal de la UE considera que Pedro Varela, condenado por vender material nazi, no fue informado de las acusaciones (elperiodico.com)
España debe indemnizar a un librero nazi porque su juicio no fue justo (elperiodico.com)
España deberá indemnizar a un librero filonazi (lavozdigital.es)
María Peral | Madrid. Atualizado terça-feira, 05/03/2013 - 11:47 horas
Pedro Varela. | Santi Cogolludo |
A Corte de Estrasburgo considerou por unanimidade que a Espanha não respeitou esse direito porque Varela foi condenado em segunda instância pela Audiência Provincial de Barcelona por um delito - apologia de ideias ou doutrinas que justificam atos de genocídio - que não fora incluído nos escritos da acusação pelos quais foi julgado na primeira instância pelo Tribunal Penal número 3 de Barcelona.
Varela foi condenado em 16 de novembro de 1998 pelo Tribunal Penal a um total de 5 anos de prisão por um delito continuado de negação do genocídio nazi e outro por incitação à discriminação e ódio por motivos racistas e antissemitas.
Em 2008, depois que o Tribunal Constitucional declarara inconstitucional a tipificação delitiva da negação do genocídio, a Audiência de Barcelona condenou Varela a sete meses de prisão (tag Pedro Varela) por um delito de justificação do genocídio e lhe absolveu do resto das acusações.
O TEDH considera que, para poder modificar a qualificação das acusações (de negação do genocídio nazi à justificação do mesmo) a Audiência "devia dar a possibilidade ao acusado de exercer seu direito de defesa sobre esse ponto de uma maneira concreta e efetiva", o que não aconteceu nesse caso.
Fonte: Elmundo.es (Espanha)
http://www.elmundo.es/elmundo/2013/03/05/barcelona/1362480302.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
España deberá indemnizar al librero neonazi Varela con 13.000 euros (El País)
España, condenada a indemnizar al dueño de la librería filonazi Europa (Periodistadigital.com)
El TEDH condena al Estado a pagar 13.000 euros al filonazi Pedro Varela (LavozdeBarcelona.com)
Estrasburgo condena a España a indemnizar al dueño de una librería filonazi de Barcelona (20minutos.es)
El Tribunal de la UE considera que Pedro Varela, condenado por vender material nazi, no fue informado de las acusaciones (elperiodico.com)
España debe indemnizar a un librero nazi porque su juicio no fue justo (elperiodico.com)
España deberá indemnizar a un librero filonazi (lavozdigital.es)
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Um Shamir não muito esperto
Um notável moonbat judeu antissemita Israel Shamir recentemente escreveu:
Os fundamentos para bombardear Auschwitz já incluíam informações sobre os gaseamentos (baseado no relatório Vrba-Wetzler e outras fontes), que estava disponível muito antes da guerra acabar.
Shamir é claramente ignorante em história, mas pensa que ele pode discuti-la de qualquer forma. Além disso, ele vergonhosamente regurgita lixo negacionista.
Ele também elogia negacionistas:
Em outra parte, ele escreve:
E claro que neste artigo em seu site, está repleto de habituais banalidades "revisionistas".
Tirem suas próprias conclusões.
Atualização: ver também este artigo, basicamente, do mesmo negacionista idiota, e o comentário de Shamir, repleto do mesmo. Mas especialmente recheado com esta pequena dose de demagogia:
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/shamir-not-very-sharp.html
Tradução: Roberto Lucena
Gilad reiterou: foi a RAF que repetidamente rejeitou a necessidade de bombardeio de AuschwitzClaro, a Cruz Vermelha (CICV) foi deixada inspecionar apenas o principal campo de Auschwitz, não estamos falando de Birkenau
Outro movimento de propaganda sionista. O campo foi uma instalação de internamento, que contou com a Cruz Vermelha (ao contrário do centro de internamento dos EUA em Guantánamo). Se fosse bombardeado, os internos iriam morrer - ou como resultado do bombardeio, ou devido à fome porque os suprimentos não chegariam. Na verdade, Gilad aconselharia bombardear Guantánamo? Esta ideia de "bombardear Auschwitz" só faz sentido apenas se alguém aceita a visão de "complexo industrial de extermínio", a qual foi formada só bem depois da guerra.
Os fundamentos para bombardear Auschwitz já incluíam informações sobre os gaseamentos (baseado no relatório Vrba-Wetzler e outras fontes), que estava disponível muito antes da guerra acabar.
Shamir é claramente ignorante em história, mas pensa que ele pode discuti-la de qualquer forma. Além disso, ele vergonhosamente regurgita lixo negacionista.
Ele também elogia negacionistas:
Da mesma forma, os revisionistas têm tarefas religiosas e metafísicas, mesmo que usem algumas palavras e conceitos científicos. Jurgen Graf deixou isto claro em seu importante livro, mas o mesmo foi relatado por Mahler, Zundel e outros.Livro importante? Desculpe, qual livro importante foi escrito pelo moonbat negacionista Juergen Graf?
Em outra parte, ele escreve:
Os inocentes historiadores revisionistas ficaram tão animados quando se divertiram com a idéia de "finalmente descobrir a verdade". Eles prepararam os seu bem elaborados livros e diagramas de consumo de gás e de calor no corpo.Quais historiadores "revisionistas"?
E claro que neste artigo em seu site, está repleto de habituais banalidades "revisionistas".
Tirem suas próprias conclusões.
Atualização: ver também este artigo, basicamente, do mesmo negacionista idiota, e o comentário de Shamir, repleto do mesmo. Mas especialmente recheado com esta pequena dose de demagogia:
Você então afirma: "Zundel é um odiador de judeus". Ora, ninguém tem que amar os judeus.Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/shamir-not-very-sharp.html
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 6 de outubro de 2012
Bispo católico integrista britânico, multado na Alemanha por negar o Holocausto
O tribunal da cidade alemã de Ratisbona (em alemão "Regensburg") multou o bispo católico Richard Williamson por negar o extermínio dos judeus por parte dos nazis, a imprensa alemã.
O juiz condenou o bispo, de 72 anos de idade, por incitação de ódio racial e lhe impôs uma multa equivalente ao salário de 100 dias de trabalho. O advogado do bispo declarou que apelará da setença.
De 2008 a 2010 Williamson negou a morte de seis milhões de judeus, que qualificou de "gigantesca mentira (...) sobre a qual foi montada uma nova ordem mundial".
Em fevereiro de 2009 o bispo foi expulso da Argentina, onde residia desde 2003 (atualmente vive em Londres). Suas declarações causaram atritos entre a Alemanha e o Vaticano.
Fonte: RT
http://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/55229-obispo-catolico-integrista-britanico-multado-alemania-negar-holocausto
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
German court seeks fine against British bishop Williamson for Holocaust denial (AP/Calgary Herald, Canadá)
O juiz condenou o bispo, de 72 anos de idade, por incitação de ódio racial e lhe impôs uma multa equivalente ao salário de 100 dias de trabalho. O advogado do bispo declarou que apelará da setença.
De 2008 a 2010 Williamson negou a morte de seis milhões de judeus, que qualificou de "gigantesca mentira (...) sobre a qual foi montada uma nova ordem mundial".
Em fevereiro de 2009 o bispo foi expulso da Argentina, onde residia desde 2003 (atualmente vive em Londres). Suas declarações causaram atritos entre a Alemanha e o Vaticano.
Fonte: RT
http://actualidad.rt.com/ultima_hora/view/55229-obispo-catolico-integrista-britanico-multado-alemania-negar-holocausto
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
German court seeks fine against British bishop Williamson for Holocaust denial (AP/Calgary Herald, Canadá)
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Negacionistas do Holocausto ("revisionistas"), quem são
Segue abaixo uma lista(com links) com as biografias dos principais negacionistas(vulgo "revisionistas") do Holocausto, que já foram publicadas no blog.
Este texto é fixo, sem atualização em outro post. À medida que forem sendo traduzidas mais biografias, este post será atualizado. O intuito disto é de não dispersar as biografias no meio de outras centenas de posts, organizando-as num só canto. E mostrar quem são os "gurus" do movimento pró-nazi e/ou racista/antissemita conhecido como negacionismo do Holocausto.
Biografias - Negacionistas ("revisionistas")
1. Roger Garaudy (França)
2. Roeland Raes (Bélgica)
3. Carlo Mattogno (Itália)
4. Germar Rudolf (Alemanha)
5. Mark Weber (Estados Unidos)
6. Fredrick Töben (Austrália)
Este texto é fixo, sem atualização em outro post. À medida que forem sendo traduzidas mais biografias, este post será atualizado. O intuito disto é de não dispersar as biografias no meio de outras centenas de posts, organizando-as num só canto. E mostrar quem são os "gurus" do movimento pró-nazi e/ou racista/antissemita conhecido como negacionismo do Holocausto.
Biografias - Negacionistas ("revisionistas")
1. Roger Garaudy (França)
2. Roeland Raes (Bélgica)
3. Carlo Mattogno (Itália)
4. Germar Rudolf (Alemanha)
5. Mark Weber (Estados Unidos)
6. Fredrick Töben (Austrália)
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Himmler no Distrito de Lublin, fevereiro de 1943
Em 16 de fevereiro de 1943, Himmler ordenou o desmonte do Gueto de Varsóvia com o argumento de que "temos que fazer sumir em definitivo deste espaço cerca de 500.000 sub-humanos (Untermenschen) que sobreviveram até o momento". Esta ordem foi provavelmente emitida enquanto Himmler esteve em Lublin, de acordo com documentados citados por Gerlach em Kalkulierte Morde, pág. 572 nota 430, reproduzido em parte pelo Dr. Nick Terry aqui:
Além disso, MGK fracassam em explicar porque Himmler visitaria um mero campo de trânsito, especialmente porque não oferecem nenhuma prova de que houve um problema no campo que requeriu a atenção de Himmler. A cremação de corpos é therefore a única explicação para a visita de Himmler e que está na tabela, na ausência de qualquer tipo de narrativa coerente (uma vez mais) de negacionistas.
MGK* = sigla para os negacionistas Mattogno, Graf e Kues
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/05/himmler-in-distrikt-lublin-february.html
Tradução: Roberto Lucena
Grothmann Fernschreiben um Globocnik, 11.2.43, Bundesarchiv ZM Hoppegarten Dahlwitz-1457 A.2, Bl. 178
telex inclui Reiseprogramm de 12.2.43:
Vom Flugplatz aus dem sofort zu Fahrt bewussten Ort
[...]
mais: Hauptabteilungsleiter no Generalgouvernement, Naumann, escreveu num Vermerk de 23.2.43 que Himmler estava ca vor. 14 im tagen Distrikt Lublin anwesend (BA R26 IV/33)Essas fontes são fortes provas de que Himmler visitou os campos da Aktion Reinhard em fevereiro de 1943, entre outras tarefas que ele fez enquanto esteve na área de Lublin. Negacionistas ou são desconhecedores destes documentos ou fingem não terem conhecimento deles. Por exemplo, ver Mattogno e Graf, Treblinka, pág.142, onde afirmam:
Por outro lado, a história da visita de Himmler à Treblinka é desprovida de qualquer tipo de base histórica e nem sequer é apoiada por uma vaga referência documental. É uma simples invenção das testemunhas, a fim de tornarem credíveis seus contos sobre as grandes cremações em Treblinka, que por sua vez devem dar credibilidade às suas descrições de uma gigante exterminação em massa no campo. Mas historicamente se vê que é tudo um grande nonsense.Isto é repetido cegamente por nathan aqui:
Eu devo assumir que a visita de Himmler em fevereiro à Treblinka é uma invenção, uma propaganda, muito provavelmente proveniente das memórias férteis "Um ano em Treblinka"(A Year in Treblinka) de Wiernik.Estranhamente, em Sobibor, pág.58, MGK* admitem uma visita de Himmler ao campo de Sobibor em março, mas a prova documental para isto (Globocnik-Herff, 13/4/43) não é tão precisa em sua datação como a documentação de fevereiro, como Globus(apelido de Globocnik) simplesmente diz "em março", e Globus escreveu retrospectivamente. Esta fonte, portanto, não se opõe ao fato de Himmler ter visitado a região em fevereiro e março, e nem exclui a possibilidade de que Globus pudesse ter se enganado sobre o mês. Além disso, MGK se contradizem com esta concessão na página 282, nota de rodapé 855, de Sobibor, negando qualquer visita de Himmler à Treblinka em fevereiro ou março de 1943, apesar de no capítulo anterior (página 58) do livro deles, eles tinham citado uma visita em março às "instalações da Aktion Reinhard" baseando-se em Globus-Herff.
Além disso, MGK fracassam em explicar porque Himmler visitaria um mero campo de trânsito, especialmente porque não oferecem nenhuma prova de que houve um problema no campo que requeriu a atenção de Himmler. A cremação de corpos é therefore a única explicação para a visita de Himmler e que está na tabela, na ausência de qualquer tipo de narrativa coerente (uma vez mais) de negacionistas.
MGK* = sigla para os negacionistas Mattogno, Graf e Kues
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/05/himmler-in-distrikt-lublin-february.html
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 26 de março de 2011
O problema Wiesel e os "revisionistas" - parte 1
O problema sobre o livro do Wiesel A Noite, veio à tona numa discussão com "revis", só que colocarei só o link do IHR, que é de onde eles copiam o texto pra blogs e depois traduzem sem dar o devido "crédito" aos gurus do movimento. É incrível como eles conseguem inclusive passar a perna nos gurus do bando.
De fato, o livro do Wiesel é problemático, e chamar de "problemático" é pra pegar leve nos adjetivos, pois a expressão correta seria: o livro é muito ruim. Esse livro é literalmente "alegria" pra "revisionistas".
Por isso que chega a ser impressionante que, mesmo com um livro ruim em mãos, os "revis" conseguem a proeza de distorcer em cima do que consta no livro quando seria fácil demonstrar o quanto o livro é ruim e tendo trechos escritos em uma linguagem metafórica que em nada ajuda no rigor histórico de uma narrativa.
Numa das alegações que eles fazem, ou mais precisamente o Robert Faurisson ("revi" francês e um dos gurus proeminentes do bando) faz neste texto do IHR, é mencionar que o Wiesel não citou nada sobre câmaras de gás ou gaseamentos no livro "A Noite". Trecho:
Ou seja, pra citar que pessoas estavam sendo gaseadas, ao contrário do que o Faurisson alega no texto porco que escreveu e que as groupies do movimento revinazi repetem, o Wiesel ouviu sim falar em gaseamentos. E sendo redundante novamente, as pessoas eram gaseadas em câmaras de gás.
O livro foi reeditado em 2006, a edição usada acima é a nova, mas eu verifiquei em uma versão anterior do livro o trecho acima pra ver se houve alguma alteração e se encontra igual.
Esta é a primeira parte da série, aguardem que vem mais.
Notas
[1] "A Prominent False Witness: Elie Wiesel", texto do "revisionista" francês Robert Faurisson no site do IHR.
[2] "Night", Elie Wiesel, edição de 2006, versão digital, página 68, em inglês.
De fato, o livro do Wiesel é problemático, e chamar de "problemático" é pra pegar leve nos adjetivos, pois a expressão correta seria: o livro é muito ruim. Esse livro é literalmente "alegria" pra "revisionistas".
Por isso que chega a ser impressionante que, mesmo com um livro ruim em mãos, os "revis" conseguem a proeza de distorcer em cima do que consta no livro quando seria fácil demonstrar o quanto o livro é ruim e tendo trechos escritos em uma linguagem metafórica que em nada ajuda no rigor histórico de uma narrativa.
Numa das alegações que eles fazem, ou mais precisamente o Robert Faurisson ("revi" francês e um dos gurus proeminentes do bando) faz neste texto do IHR, é mencionar que o Wiesel não citou nada sobre câmaras de gás ou gaseamentos no livro "A Noite". Trecho:
Elie Wiesel passes for one of the most celebrated eyewitnesses to the alleged Holocaust. Yet in his supposedly autobiographical book Night, he makes no mention of gas chambers. He claims instead to have witnessed Jews being burned alive, a story now dismissed by all historians. Wiesel gives credence to the most absurd stories of other "eyewitnesses."[1]Tradução:
Elie Wiesel passa por uma das mais celebradas testemunhas oculares do alegado Holocausto. Entretanto, em seu livro supostamente autobiográfico "A Noite", ele não faz nenhuma menção a câmaras de gás. Ele afirma que ao invés disso, ele testemunhou que judeus foram queimados vivos, uma história agora rejeitada por todos historiadores. Wiesel dá credibilidade às mais absurdas histórias de outras "testemunhas".Vistoriando o livro A Noite, ao contrário do que o Faurisson alegou, encontra-se um trecho em que o Wiesel cita gaseamentos, num "diálogo em voz alta" de Wiesel questionando Deus(um trecho pra ser entendido como uma forma de questionamento a uma entidade divina onde envolvem questionamentos de ordem espiritual dele, Wiesel):
The melody choked in his throat. And I, mystic that I bad been, I thought: Yes, man is very strong, greater than God. When You were deceived by Adam and Eve, You drove them out of Paradise. When Noah's generation displeased You, You Brought down the Flood. When Sodom no longer found favor in Your eyes, You made the sky rain down fire and sulfur. But these men here, whom You have betrayed, whom You have allowed to be tortured, butchered, gassed, burned, what do they do? They pray before You! [2]Tradução:
A melodia sufocada em sua garganta. E eu, místico que mal havia sido, pensei: Sim, o homem é muito forte, maior que Deus. Quando você foi enganado por Adão e Eva, Você os expulsou do Paraíso. Quando a geração de Noé desagradou Você, Você trouxe o Dilúvio. Quando Sodoma não agradou mais seus olhos, Você fez o céu chover fogo e enxofre. Mas estes homens aqui, a quem Você traiu, os quais Você permitiu que fossem torturados, gaseados, queimados, o que eles faziram? Eles oram antes para Você!O Wiesel na queixa que faz a Deus sobre as desgraças do campo de concentração, cita que pessoas estão sendo "torturadas, gaseadas, queimadas".
Ou seja, pra citar que pessoas estavam sendo gaseadas, ao contrário do que o Faurisson alega no texto porco que escreveu e que as groupies do movimento revinazi repetem, o Wiesel ouviu sim falar em gaseamentos. E sendo redundante novamente, as pessoas eram gaseadas em câmaras de gás.
O livro foi reeditado em 2006, a edição usada acima é a nova, mas eu verifiquei em uma versão anterior do livro o trecho acima pra ver se houve alguma alteração e se encontra igual.
Esta é a primeira parte da série, aguardem que vem mais.
Notas
[1] "A Prominent False Witness: Elie Wiesel", texto do "revisionista" francês Robert Faurisson no site do IHR.
[2] "Night", Elie Wiesel, edição de 2006, versão digital, página 68, em inglês.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Bispo negacionista Williamson enfrentará novamente a justiça alemã
O bispo negacionista Williamson enfrenta novamente a justiça alemã
O prelado é acusado de incitação ao ódio racial e contratou para sua defesa um advogado de ideias neonazistas
LAURA LUCCHINI - Berlim - 23/03/2011
Um novo processo contra o bispo lefebvriano britânico Richard Williamson terá lugar a partir do próximo mês de julho na cidade de Ratisbona, na Alemanha, segundo deu-se a conhecer hoje a Promotoria. Williamson, que é conhecido por suas teses negacionistas do Holocausto judeu, é acusado na Alemanha de incitação ao ódio racial. O julgamento, inicialmente programado para novembro de 2010, foi adiado porque Williamson quis trocar de advogado.
As acusações contra Williamson se centram em uma entrevista realizada na Alemanha pela televisão sueca na qual o polêmico bispo, de 71 anos, pôs em dúvida o número de vítimas do Holocausto e a existência das câmaras de gás: "Creio que as provas históricas falam fortemente contra o fato de que seis milhões de judeus foram gaseados intencionalmente nas câmaras de gás como estratégia aleivosa de Adolf Hitler. (...) Creio que não houve câmaras de gás". Segundo o bispo, as vítimas judias do regime nazi na Alemanha não superariam a 200 ou 300.000.
Ainda que a entrevista não fosse destinada ao público alemão, foi realizada em Zaitzkofen, próximo de Ratisbona, onde está a sede da Irmandade Pio X a qual pertence Williamson, e por esta razão se considera que a justiça local é a quem deve processar Williamson.
Na Alemanha, negar o Holocausto ou suas fases é considerado um delito de incitação ao ódio racial e é passível de processo de até seis anos de reclusão. Em abril de 2010 o tribunal de Ratisbona condenou a Williamson o pagamento de uma multa de 12.000 euros, a qual a juíza Karin Frahm rebaixou para 10.000 euros. Tanto o bispo como a Promotoria recorreram desta decisão.
As controvertidas declarações, retransmitidas na Suécia em princípios de 2009, provocaram um grande escândalo já que coincidiram com o levantamento por parte do Vaticano da excomunhão que pesava, desde 1988, sobre o bispo britânico e outros três seguidores do cismático francês Marcel Lefebvre, fundador da Irmandade Pio X. O alvoroço que esta história causou na Alemanha obrigou a chanceler democrata-cristã Angela Merkel a confrontar o Papa Benedito XVI: "Se uma decisão do Vaticano chega a causar a impressão de que o Holocausto pode ser negado, esta decisão tem que ser esclarecida. Por parte do Papa e do Vaticano têm que se afirmar muito claramente que não se pode haver negação", condenou então Merkel.
Depois, Ratzinger reconheceu erros no levantamento da excomunhão deste religioso, e disse que se inteirou de suas teses negacionistas só depois de haver revogado sua excomunhão. Tanto a questão do caso Williamson como o escândalo dos abusos sexuais a menores no seio da Igreja Católica estão entre os momentos mais críticos do pontificado de Benedito XVI.
Em novembro passado, a revista Der Spiegel denunciou que Williamson escolheu para dirigir sua defesa, Wolfram Nahrath, notório membro da extrema-direita alemã, filiado ao neonazi Partido Nacional Democrata (NPD) e último chefe da proibida organização juvenil ultradireitista Wiking Jugend (Juventude Viking).
Fonte: El País(Espanha)
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/obispo/negacionista/Williamson/enfrenta/nuevamente/justicia/alemana/elpepusoc/20110323elpepusoc_3/Tes
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais:
El polémico obispo negacionista del Holocausto será juzgado en Alemania (laverdad.es/EFE, Espanha)
O prelado é acusado de incitação ao ódio racial e contratou para sua defesa um advogado de ideias neonazistas
LAURA LUCCHINI - Berlim - 23/03/2011
Um novo processo contra o bispo lefebvriano britânico Richard Williamson terá lugar a partir do próximo mês de julho na cidade de Ratisbona, na Alemanha, segundo deu-se a conhecer hoje a Promotoria. Williamson, que é conhecido por suas teses negacionistas do Holocausto judeu, é acusado na Alemanha de incitação ao ódio racial. O julgamento, inicialmente programado para novembro de 2010, foi adiado porque Williamson quis trocar de advogado.
As acusações contra Williamson se centram em uma entrevista realizada na Alemanha pela televisão sueca na qual o polêmico bispo, de 71 anos, pôs em dúvida o número de vítimas do Holocausto e a existência das câmaras de gás: "Creio que as provas históricas falam fortemente contra o fato de que seis milhões de judeus foram gaseados intencionalmente nas câmaras de gás como estratégia aleivosa de Adolf Hitler. (...) Creio que não houve câmaras de gás". Segundo o bispo, as vítimas judias do regime nazi na Alemanha não superariam a 200 ou 300.000.
Ainda que a entrevista não fosse destinada ao público alemão, foi realizada em Zaitzkofen, próximo de Ratisbona, onde está a sede da Irmandade Pio X a qual pertence Williamson, e por esta razão se considera que a justiça local é a quem deve processar Williamson.
Na Alemanha, negar o Holocausto ou suas fases é considerado um delito de incitação ao ódio racial e é passível de processo de até seis anos de reclusão. Em abril de 2010 o tribunal de Ratisbona condenou a Williamson o pagamento de uma multa de 12.000 euros, a qual a juíza Karin Frahm rebaixou para 10.000 euros. Tanto o bispo como a Promotoria recorreram desta decisão.
As controvertidas declarações, retransmitidas na Suécia em princípios de 2009, provocaram um grande escândalo já que coincidiram com o levantamento por parte do Vaticano da excomunhão que pesava, desde 1988, sobre o bispo britânico e outros três seguidores do cismático francês Marcel Lefebvre, fundador da Irmandade Pio X. O alvoroço que esta história causou na Alemanha obrigou a chanceler democrata-cristã Angela Merkel a confrontar o Papa Benedito XVI: "Se uma decisão do Vaticano chega a causar a impressão de que o Holocausto pode ser negado, esta decisão tem que ser esclarecida. Por parte do Papa e do Vaticano têm que se afirmar muito claramente que não se pode haver negação", condenou então Merkel.
Depois, Ratzinger reconheceu erros no levantamento da excomunhão deste religioso, e disse que se inteirou de suas teses negacionistas só depois de haver revogado sua excomunhão. Tanto a questão do caso Williamson como o escândalo dos abusos sexuais a menores no seio da Igreja Católica estão entre os momentos mais críticos do pontificado de Benedito XVI.
Em novembro passado, a revista Der Spiegel denunciou que Williamson escolheu para dirigir sua defesa, Wolfram Nahrath, notório membro da extrema-direita alemã, filiado ao neonazi Partido Nacional Democrata (NPD) e último chefe da proibida organização juvenil ultradireitista Wiking Jugend (Juventude Viking).
Fonte: El País(Espanha)
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/obispo/negacionista/Williamson/enfrenta/nuevamente/justicia/alemana/elpepusoc/20110323elpepusoc_3/Tes
Tradução: Roberto Lucena
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El polémico obispo negacionista del Holocausto será juzgado en Alemania (laverdad.es/EFE, Espanha)
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
Bispo negacionista será defendido por advogado ligado a neonazistas
Mulher segura laptop com vídeo de bispo Richard Williamson no tribunal de Regensburg, sudeste da Alemanha, em abril |
O movimento fundamentalista Fraternidade São Pio X, do qual Williamson é membro, ameaçou exclui-lo se não renunciar aos serviços do profissional, relacionado ao movimento neonazista alemão.
A justiça de Regensburgo confirmou que Wolfram Nahrath defenderá o bispo na próxima segunda-feira.
Se mudar de advogado, o processo poderá ser adiado para fevereiro ou março de 2011, disse à AFP um porta-voz do tribunal.
Wolfram Nahrath é membro del partido de extrema-direita NPD. Fez parte de associações como Heimattreue Deutsche Jugend (a juventude patriótica alemã), proibida em março de 2009.
A Fraternidade manifestou descontentamento com o bispo em comunicado publicado no site de sua seção alemã.
O superior general Bernard Fellay "pediu com insistência" ao bispo Richard Williamson que não mantivesse "um advogado com um tal passado", para não "se deixar instrumentalizar por teses políticas".
Caso contrário, "se exporá à exclusão da Fraternidade de São Pio X", conclui o comunicado.
O prelado britânico, de 70 anos, destacou em entrevista realizada na Alemanha e divulgada pela televisão sueca em janeiro de 2009 que "entre 200.000 e 300.000 judeus morreram nos campos de concentração, mas nenhum em câmaras de gás" - negando a morte de seis milhões de judeus pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Williamson rejeitou pagar multa de 12.000 euros, proposta pelo tribunal de Regensburgo para evitar o processo.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gOH-M4vdoHYbMuUv7Xy7ROAqvgEQ?docId=CNG.20932c33839fe30f97fbd6c4c8ac83dd.a71
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sábado, 8 de maio de 2010
Neonazi condenado a 26 anos de prisão por assassinato na Espanha - Caso Palomino
Movimento contra a Intolerância celebra que o Supremo "condena de forma contundente o neonazismo" com o caso Palomino
O presidente do Movimento contra a Intolerância, Esteban Ibarra, celebrou nesta quarta-feira que o Supremo Tribunal tenha "condenado de forma contundente a ideologia neonazi" ao ratificar a pena de 26 anos de cárcere imposta pela Audiência Provincial de Madrid a Josué Estébanez pelo assassinato do menor Carlos Palomino que ocorreu no Metrô de Madrid em 11 de novembro de 2007.
Em declarações à Europa Press, Ibarra, cuja Associação compareceu como acusação popular no caso, disse estar "muito satisfeito" com a ratificação da condenação porque "a sentença explicita o agravante de ódio ideológico, de modo que manda uma mensagem inequívoca contra o ódio, a violência e em geral, contra esta espiral tão perigosa que se está se vivenciando em toda Europa com os movimentos neonazis."
Em sua opinião, essa sentença "abre um ciclo novo porque pela primeira vez se considera esse agravante". "Esperamos que seja o ponto final sobre este tipo de agressões, porque ainda que haja julgamentos pendentes por crimes terríveis, acreditamos que a sentença do Supremo vai ajudar e muito a pôr fim a estes crimes de ódio".
Fonte: Europa Press(Madrid, Espanha, 05.05.10)
http://www.que.es/madrid/201005051751-movimiento-contra-intolerancia-celebra-supremo.html
Tradução: Roberto Lucena
Matéria de 21 de setembro de 2009:
Defence argues 'legitimate self-defence' in Madrid Metro murder
O presidente do Movimento contra a Intolerância, Esteban Ibarra, celebrou nesta quarta-feira que o Supremo Tribunal tenha "condenado de forma contundente a ideologia neonazi" ao ratificar a pena de 26 anos de cárcere imposta pela Audiência Provincial de Madrid a Josué Estébanez pelo assassinato do menor Carlos Palomino que ocorreu no Metrô de Madrid em 11 de novembro de 2007.
Em declarações à Europa Press, Ibarra, cuja Associação compareceu como acusação popular no caso, disse estar "muito satisfeito" com a ratificação da condenação porque "a sentença explicita o agravante de ódio ideológico, de modo que manda uma mensagem inequívoca contra o ódio, a violência e em geral, contra esta espiral tão perigosa que se está se vivenciando em toda Europa com os movimentos neonazis."
Em sua opinião, essa sentença "abre um ciclo novo porque pela primeira vez se considera esse agravante". "Esperamos que seja o ponto final sobre este tipo de agressões, porque ainda que haja julgamentos pendentes por crimes terríveis, acreditamos que a sentença do Supremo vai ajudar e muito a pôr fim a estes crimes de ódio".
Fonte: Europa Press(Madrid, Espanha, 05.05.10)
http://www.que.es/madrid/201005051751-movimiento-contra-intolerancia-celebra-supremo.html
Tradução: Roberto Lucena
Matéria de 21 de setembro de 2009:
Defence argues 'legitimate self-defence' in Madrid Metro murder
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domingo, 2 de maio de 2010
S.E. Castan e a Guerra de Inverno na Finlândia
O "jogo dos sete erros"(ou mais precisamente muito mais que sete) dos "revis" parece nunca ter fim. A bíblia do "revisionismo"(negação do Holocausto) no Brasil, o livro "Holocausto: judeu ou alemão?" é uma pérola ilustrativa de como distorcer dados, fatos, etc, isso quando não os cria para compôr uma versão fictícia e "alternativa"(falsa) da História na qual a Alemanha, então sob o regime nazista(ou como os "revis" gostam de chamar, 'nacional-socialista'), foi uma vítima da guerra que encabeçou e não o oposto.
A não ser que se queira considerar que a Alemanha sim foi vítima da guerra, vítima da megalomania de um ditador que a lançou à destruição numa guerra suícida, racista e genocida.
Mas certamente essa não é a visão dos "revis"(negadores do Holocausto), que de uma forma geral costumam idolatrar o genocida megalomaníaco Adolf Hitler.
Indo à edição da bíblia do "revisionismo" brasileiro, na página 76, edição eletrônica em português de "Holocausto: judeu ou alemão" de S.E. Castan, encontramos uma pérola sobre a invasão da União Soviética à Finlândia em novembro de 1939, no episódio que ficou conhecido como a "Guerra de Inverno" em que a União Soviética foi derrotada de forma acachapante:
Por ironia faltou uma 'revisão'(sic) pro livro "revisionista". Pode parecer preciosismo ou implicância, mas para um grupo que apresenta a postura de soltar "edições bombásticas" reveladoras da "verdade histórica" negando ou distorcendo a História, de forma pretensiosa, é no mínimo curioso que não tenham sequer feito uma revisão de português no livro.
Em português se costuma escrever nomes próprios estrangeiros(por exemplo, nomes de cidades, países) nas versões aceitas ortograficamente no país(no caso me refiro ao português do Brasil), tanto por costume ou por 'aportuguesamento' do termo. A capital da Finlândia em português(do Brasil) se escreve Helsinque e não 'Helsinki', além do próprio erro do autor do livro na grafia original da palavra, na edição eletrônica consta a palavra escrita como "Helsinski"(marcada em negrito no texto acima).
Segundo erro observado, e mais relevante, é que o autor do livro erra ao (super)dimensionar as áreas dos países citados, 'Grã-Bretanha'(que como país responde como Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Grã-Bretanha é apenas a Ilha formada por Escócia, País de Gales e Inglaterra)e França em relação à Alemanha, para mostrar que os dois países citados possuíam uma enorme disparidade territorial em relação à Alemanha, o que é falso.
Além de que no livro mencionado há diversas afirmações que são opiniões do autor sem qualquer nota ou indicação da fonte de onde foram tiradas as mesmas(ou dados) nos quais ele se apoiou pra fazer as respectivas afirmações, como por exemplo nessa questão da disparidade territorial dos três países. Esse livro é uma verdadeira obra de como não se fazer um livro de História.
Para se ter uma ideia do erro em relação à extensão dos países, usando dados atuais, mas que não ficam muito distantes dos da época do conflito, se não me engano(citando de memória) a Alemanha na época era um pouco maior até, essas são as extensões atuais do Reino Unido, França e Alemanha:
Reino Unido(área):
total: 243.610 km²
terras: 241.930 km²
água: 1.680 km²
nota: inclui Rockall e as Ilhas Shetland
Fonte: The World Factbook Reino Unido
França(área):
total: 643.427 km²; 551.500 km² (França metropolitana)
terra: 640.053 km²; 549.970 km² (França metropolitana)
água: 3.374 km²; 1.530 km² (França metropolitana)
nota: os primeiros números incluem as regiões além-mar da Guiana Francesa, Guadeloupe, Martinica, e Reunião(Réunion)
Fonte: The World Factbook França
Alemanha(área):
total: 357.022 km²
terra: 348,672 km²
água: 8.350 km²
Fonte: The World Factbook Alemanha
O autor do livro "revisionista" "Holocausto: judeu ou alemão?" afirma que as áreas da França e Reino Unido(consideremos acima a extensão relativa ao Reino Unido, como dito antes, Grã-Bretanha corresponde apenas Inglaterra, País de Gales e Escócia) somadas têm "53 milhões de quilômetros quadrados" e que a Alemanha tinha na época "800.000 quilômetros quadrados de terras". Se somarmos as áreas da França e Reino Unido hoje e compararmos com a da Alemanha, dá algo assim:
Somatório das áreas totais do Reino Unido(243.610 km²*) e França(643.427 km²*): 887.037 km²
Área da Alemanha: 357.022 km²*
*Números referem-se à área total de cada país segundo o World Factbook
Ou seja, as áreas atuais de França e Reino Unido juntas dão um pouco mais que o dobro do tamanho da área da Alemanha atual. Nem sequer chega a 1 milhão de quilômetros quadrados. 53 milhões de km² é algo absurdo e não só demonstra a má fé do autor do livro sobre os dados lançados como a manipulação dos mesmos para fazer uso da ideia de disparidade territorial como sinônimo de disparidade bélica.
Só para se ter uma ideia, a área total da União Soviética(quando existia) era de cerca de 22 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, era uma imensidão que não chegava nem à metade do número de 53 milhões de quilômetros quadrados exposto pelo autor do livro "revisionista". O mesmo nem sequer indicar como chegou a esse número de 53 milhões.
Você pode questionar: mas ele não estava se referindo à extensão das áreas sob domínio do Império Britânico e da França na época?
Poderia ser referente a isso só que não há indicação alguma no livro que confirme isso, livros têm que mostrar a coisa claramente, não há indicação de notas de onde ele tirou os dados apresentados, quanto mais na afirmação acima transcrita do livro que se mostra completamente errada e distorcida. O trecho é um absurdo total, típica distorção cínica feita por "revisionistas" do Holocausto.
Já foi perguntado o porquê da "implicância" com esse tipo de literatura, os motivos principais são o antissemitismo(racismo) e apologia ao nazismo explícitos ou implícitos, fora que, como material informativo o livro é uma porcaria completa por apresentar uma série de distorções e manipulações, além de falta de notas e referências como o trecho apresentado acima. O livro é inteiro assim. Vejam a chatice de ler e ter catar cada distorção(várias são esdrúxulas e dá pra ver de cara que não tem fundamento) apresentada num livro desse tipo apresentado como "verdade histórica".
Destaco novamente essa parte do trecho escolhido do livro "revi":
Para não passar em branco, resolvi traduzir um trecho sobre a guerra citada pra mostrar a diferença de qualidade entre um texto escrito por um historiador de verdade e um "revisionista", pros leitores do blog terem uma ideia clara da distância intelectual e de informação entre um e outro.
Sobre a Guerra de Inverno na Finlândia entre União Soviética e Finlândia, segue um trecho do livro "Russia's War" do historiador Richard Overy, que mostra a derrota de Stalin e o sacrifício de centenas de vidas de soldados soviéticos na ofensiva esdrúxula dele fruto de sua tirania e porque não megalomania também(tradução minha):
Essa é a diferença(acima) de um texto escrito por um historiador de verdade e um "revionista", vulgo negador do Holocausto, que distorce ou nega a História para justificar seus posicionamentos políticos.
Ver também:
S. E. Castan e suas mentiras – Parte 1 – Pré-Guerra
Castan, atentado em Sarajevo, Gravilo Princip e as velhas distorções "revisionistas"
A não ser que se queira considerar que a Alemanha sim foi vítima da guerra, vítima da megalomania de um ditador que a lançou à destruição numa guerra suícida, racista e genocida.
Mas certamente essa não é a visão dos "revis"(negadores do Holocausto), que de uma forma geral costumam idolatrar o genocida megalomaníaco Adolf Hitler.
Indo à edição da bíblia do "revisionismo" brasileiro, na página 76, edição eletrônica em português de "Holocausto: judeu ou alemão" de S.E. Castan, encontramos uma pérola sobre a invasão da União Soviética à Finlândia em novembro de 1939, no episódio que ficou conhecido como a "Guerra de Inverno" em que a União Soviética foi derrotada de forma acachapante:
"A UNIÃO SOVIÉTICA ATACA A FINLÂNDIAPrimeiro erro encontrado e observado, não só nesse trecho como no livro inteiro, é que o livro "revisionista" é cheios de erro de português.
No dia 30 de novembro de 1939, a União Soviética bombardeou a Helsinski e,
sem declaração de guerra, atacou a Finlândia, que se havia recusado a ceder-lhe duas bases. Assinaram a paz em março de 1940, após uma guerra terrível, já que
foi disputada em pleno inverno. Atencão leitores: As duas potências, que em conjunto possuíam terras em redor de 53.000.000 de quilômetros quadrados, a Grã-Bretanha e a França, que lutavam contra a Alemanha de 800.000 quilômetros quadrados de terras, por ter entrado em guerra contra a Polônia, e cujos chefes no início de outubro haviam se declarado os DEFENSORES DA LIBERDADE DA HUMANIDADE, não entortaram nenhum dedo contra a União So-[104] viética, que em setembro invadiu a Polônia e em novembro a Finlândia. Podem ter certeza de que aí tinham coisas !... É só pensar um pouquinho."
Por ironia faltou uma 'revisão'(sic) pro livro "revisionista". Pode parecer preciosismo ou implicância, mas para um grupo que apresenta a postura de soltar "edições bombásticas" reveladoras da "verdade histórica" negando ou distorcendo a História, de forma pretensiosa, é no mínimo curioso que não tenham sequer feito uma revisão de português no livro.
Em português se costuma escrever nomes próprios estrangeiros(por exemplo, nomes de cidades, países) nas versões aceitas ortograficamente no país(no caso me refiro ao português do Brasil), tanto por costume ou por 'aportuguesamento' do termo. A capital da Finlândia em português(do Brasil) se escreve Helsinque e não 'Helsinki', além do próprio erro do autor do livro na grafia original da palavra, na edição eletrônica consta a palavra escrita como "Helsinski"(marcada em negrito no texto acima).
Segundo erro observado, e mais relevante, é que o autor do livro erra ao (super)dimensionar as áreas dos países citados, 'Grã-Bretanha'(que como país responde como Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Grã-Bretanha é apenas a Ilha formada por Escócia, País de Gales e Inglaterra)e França em relação à Alemanha, para mostrar que os dois países citados possuíam uma enorme disparidade territorial em relação à Alemanha, o que é falso.
Além de que no livro mencionado há diversas afirmações que são opiniões do autor sem qualquer nota ou indicação da fonte de onde foram tiradas as mesmas(ou dados) nos quais ele se apoiou pra fazer as respectivas afirmações, como por exemplo nessa questão da disparidade territorial dos três países. Esse livro é uma verdadeira obra de como não se fazer um livro de História.
Para se ter uma ideia do erro em relação à extensão dos países, usando dados atuais, mas que não ficam muito distantes dos da época do conflito, se não me engano(citando de memória) a Alemanha na época era um pouco maior até, essas são as extensões atuais do Reino Unido, França e Alemanha:
Reino Unido(área):
total: 243.610 km²
terras: 241.930 km²
água: 1.680 km²
nota: inclui Rockall e as Ilhas Shetland
Fonte: The World Factbook Reino Unido
França(área):
total: 643.427 km²; 551.500 km² (França metropolitana)
terra: 640.053 km²; 549.970 km² (França metropolitana)
água: 3.374 km²; 1.530 km² (França metropolitana)
nota: os primeiros números incluem as regiões além-mar da Guiana Francesa, Guadeloupe, Martinica, e Reunião(Réunion)
Fonte: The World Factbook França
Alemanha(área):
total: 357.022 km²
terra: 348,672 km²
água: 8.350 km²
Fonte: The World Factbook Alemanha
O autor do livro "revisionista" "Holocausto: judeu ou alemão?" afirma que as áreas da França e Reino Unido(consideremos acima a extensão relativa ao Reino Unido, como dito antes, Grã-Bretanha corresponde apenas Inglaterra, País de Gales e Escócia) somadas têm "53 milhões de quilômetros quadrados" e que a Alemanha tinha na época "800.000 quilômetros quadrados de terras". Se somarmos as áreas da França e Reino Unido hoje e compararmos com a da Alemanha, dá algo assim:
Somatório das áreas totais do Reino Unido(243.610 km²*) e França(643.427 km²*): 887.037 km²
Área da Alemanha: 357.022 km²*
*Números referem-se à área total de cada país segundo o World Factbook
Ou seja, as áreas atuais de França e Reino Unido juntas dão um pouco mais que o dobro do tamanho da área da Alemanha atual. Nem sequer chega a 1 milhão de quilômetros quadrados. 53 milhões de km² é algo absurdo e não só demonstra a má fé do autor do livro sobre os dados lançados como a manipulação dos mesmos para fazer uso da ideia de disparidade territorial como sinônimo de disparidade bélica.
Só para se ter uma ideia, a área total da União Soviética(quando existia) era de cerca de 22 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, era uma imensidão que não chegava nem à metade do número de 53 milhões de quilômetros quadrados exposto pelo autor do livro "revisionista". O mesmo nem sequer indicar como chegou a esse número de 53 milhões.
Você pode questionar: mas ele não estava se referindo à extensão das áreas sob domínio do Império Britânico e da França na época?
Poderia ser referente a isso só que não há indicação alguma no livro que confirme isso, livros têm que mostrar a coisa claramente, não há indicação de notas de onde ele tirou os dados apresentados, quanto mais na afirmação acima transcrita do livro que se mostra completamente errada e distorcida. O trecho é um absurdo total, típica distorção cínica feita por "revisionistas" do Holocausto.
Já foi perguntado o porquê da "implicância" com esse tipo de literatura, os motivos principais são o antissemitismo(racismo) e apologia ao nazismo explícitos ou implícitos, fora que, como material informativo o livro é uma porcaria completa por apresentar uma série de distorções e manipulações, além de falta de notas e referências como o trecho apresentado acima. O livro é inteiro assim. Vejam a chatice de ler e ter catar cada distorção(várias são esdrúxulas e dá pra ver de cara que não tem fundamento) apresentada num livro desse tipo apresentado como "verdade histórica".
Destaco novamente essa parte do trecho escolhido do livro "revi":
"e cujos chefes no início de outubro haviam se declarado os DEFENSORES DA LIBERDADE DA HUMANIDADE, não entortaram nenhum dedo contra a União So-[104] viética, que em setembro invadiu a Polônia e em novembro a Finlândia. Podem ter certeza de que aí tinham coisas !... É só pensar um pouquinho"Procurei no livro e não achei uma fonte que indicasse a procedência da informação acima apresentada pelo autor. Onde está a afirmação de que Reino Unido e França se declaravam defensores da liberdade? Ainda se levando em conta que a França logo após tombou ante a Alemanha sendo criado governo colaboracionista fascista e a República de Vichy. No Reino Unido a turbulência dos fascistas era bem grande.
Para não passar em branco, resolvi traduzir um trecho sobre a guerra citada pra mostrar a diferença de qualidade entre um texto escrito por um historiador de verdade e um "revisionista", pros leitores do blog terem uma ideia clara da distância intelectual e de informação entre um e outro.
Sobre a Guerra de Inverno na Finlândia entre União Soviética e Finlândia, segue um trecho do livro "Russia's War" do historiador Richard Overy, que mostra a derrota de Stalin e o sacrifício de centenas de vidas de soldados soviéticos na ofensiva esdrúxula dele fruto de sua tirania e porque não megalomania também(tradução minha):
"Poucas semanas depois, em 5 de outubro, um pedido similar foi feito à Finlândia: uma base naval e uma aérea na boca do Báltico em Hanko pegando o istmo da Carélia, norte de Leningrado, para fornecer uma melhor defesa àquela cidade vital. Em troca foi oferecida à Finlândia uma extensa área do território soviético na Carélia. Os finlandeses recusaram e em 13 de novembro as negociações cessaram. Stalin quase que certamente teria preferido uma solução política, mas quando os finlandeses recusaram ser intimidados ele rasgou o tratado de não-agressão Soviético-Filandês e preparou uma campanha militar para trazer a Finlândia inteira para a órbita soviética. Um governo títere comunista, a espera, foi estabelecido para Finlândia, e Stalin redigiu planos de incorporar a Finlândia à União Soviética como a República Soviética Carelo‐Finlandesa. Em 30 de novembro a artilharia soviética iniciou um bombardeio à fronteira finlandesa, e os exércitos soviéticos avançaram, experando uma rápida vitória. Mais tarde Khrushchev recordou o comentário de Stalin que "tudo o que tínhamos que fazer era abrir fogo que em poucas rodadas da artilharia os finlandeses capitulariam". Stalin confiou em prosseguir com as convicções vaidosas de Voroshilov: "Tudo está bem, tudo está em ordem, tudo está pronto." 40Russia's War(A Guerra da Rússia), autor: Richard Overy, partes extraídas das páginas 63-4
A campanha na Finlândia foi um desastre para o Exército Vermelho. Expôs ao mundo como era fraca a capacidade ofensiva das forças expurgadas e enfatizaram para o exterior o valor do dano do terror que tinha ocorrido. Apesar da vantagem numérica, os exércitos designados para a Guerra de Inverno foram parados por um sólido conjunto de fortificações, a Linha Mannerheim. Soldados soviéticos lutaram obstinadamente mas sofreram baixas excepcionais, um total de 126.875 soldados morreram em quatro meses. Seus cadáveres congelados permaneceram em grotescos amontoados onde tombaram. As tropas foram mal treinadas para defesas fixas na tempestade; havia escassez de armas automáticas e roupas de inverno; o sistema de suprimento de comida rapidamente sucumbiu e o transporte era pobremente organizado. Congelamento e fome se somavam às baixas infligidas pelo rápido movimento das tropas finlandeses em esqui e por atiradores de tocaia. Os comandantes eram controlados de perto por um centro por oficiais políticos que conheciam pouco sobre o campo de batalha.
Os finlandeses apelaram por um armistício, e o Exército Vermelho estava extremamente alvejado para prosseguir na guerra de conquista do país inteiro. Em 12 de março de 1940 a paz foi assinada. A Finlândia foi forçada a ceder os territórios e bases pedidas um ano antes, mas sua independência foi assegurada. A União Soviética foi expulsa da Liga das Nações pelo ato de agressão gratuito.
A Guerra de Inverno foi o maior conflito empreendido pelo Exército Vermelho desde a guerra civil 20 anos antes, maior até que as batalhas de fronteira com os japoneses em Khalkhin‐Gol que lutaram no verão anterior onde o Exército Vermelho envergonhado foi salvo pela intervenção do General Zhukov."
Essa é a diferença(acima) de um texto escrito por um historiador de verdade e um "revionista", vulgo negador do Holocausto, que distorce ou nega a História para justificar seus posicionamentos políticos.
Ver também:
S. E. Castan e suas mentiras – Parte 1 – Pré-Guerra
Castan, atentado em Sarajevo, Gravilo Princip e as velhas distorções "revisionistas"
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domingo, 4 de abril de 2010
Adina Blady Szwajger no Gueto de Varsóvia
Adina Blady Szwajger era uma pediatra no Gueto de Varsóvia. Quando a grande ação para deportação em julho de 1942 chegou ao seu hospital, ela deu aos seus jovens pacientes doses fatais de morfina. Em suas memórias, publicadas em 1988, ela revelou que:
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/03/adina-blady-szwajger-in-warsaw-ghetto.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
"Eu despejei este último remédio dentro daquelas pequenas bocas. . . . e embaixo do prédio havia muita gritaria porque os . . . alemães já estavam lá, levando os doentes das enfermarias para os caminhões de gado."Negacionistas podem querer refletir no porquê dela ter confessado este ato, dado que ela simplesmente poderia ter afirmado que os alemães assassinaram as crianças. Eles também podem querer considerar o contexto no qual ela agiu em 1942. Mas por que ela tinha tanta certeza de que essas crianças iriam sofrer mortes terríveis durante a deportação? A resposta se encontra naqueles eventos que ela já havia presenciado: um hospital contendo muitos cadáveres, atestando o fato de que os judeus já haviam sido mortos alvejados ou por fome. A resposta se encontra também na certeza de que seria improvável seus pacientes sobreviverem a uma longa viagem num caminhão de gado, e que o 'reassentamento' daqueles pacientes naquele contexto significaria apenas morte.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/03/adina-blady-szwajger-in-warsaw-ghetto.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
O negador do Holocausto condenado Zundel será solto
BERLIM — Um promotor alemão disse que o ativista de extrema-direita Ernst Zundel será em breve solto da prisão depois de cumprir seus cinco anos de sentença por negação do Holocausto.
O promotor de Mannheim, Andreas Grossmann, disse que o senhor de 69 anos Zundel será solto no dia 1 de Março.
Zundel esteve em custódia desde que foi deportado do Canadá em 2005 e está conseguindo o crédito pelo tempo que ficou preso antes de seu julgamento. Ele foi condenado em 2007 pela soma de 14 acusações de incitação de ódio por anos de atividades antissemitas, incluindo a contribuição na web de um site devotado à negação do Holocausto - um crime na Alemanha.
Zundel tinha arguido que teve negado seu direito à liberdade de expressão.
Grossmann disse que não está claro onde Zundel irá quando for solto mas que ele tem parentes próximo a Stuttgart(Estugarda).
Fonte: AP
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5io4Yp9wnD1DM1cJ8OaHutNGbBqGQD9DTRD481
Tradução: Roberto Lucena
O promotor de Mannheim, Andreas Grossmann, disse que o senhor de 69 anos Zundel será solto no dia 1 de Março.
Zundel esteve em custódia desde que foi deportado do Canadá em 2005 e está conseguindo o crédito pelo tempo que ficou preso antes de seu julgamento. Ele foi condenado em 2007 pela soma de 14 acusações de incitação de ódio por anos de atividades antissemitas, incluindo a contribuição na web de um site devotado à negação do Holocausto - um crime na Alemanha.
Zundel tinha arguido que teve negado seu direito à liberdade de expressão.
Grossmann disse que não está claro onde Zundel irá quando for solto mas que ele tem parentes próximo a Stuttgart(Estugarda).
Fonte: AP
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5io4Yp9wnD1DM1cJ8OaHutNGbBqGQD9DTRD481
Tradução: Roberto Lucena
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Presidente antissemita do Irã nega novamente o Holocausto
Ahmadinejad chama Holocausto de "grande fraude"
TEERÃ (Reuters) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chamou o Holocausto de grande fraude nesta quarta-feira, reiterando uma visão que já havia sido denunciada por rivais moderados nas eleições presidenciais deste mês.
De acordo com a televisão estatal Irib, o conservador Ahmadinejad fez as declarações durante discurso contendo seu último ataque verbal a Israel, país não reconhecido pela República Islâmica.
Descrevendo Israel como "o regime mais criminoso na história humana", ele continuou para se referir a "grande fraude do Holocausto".
Os críticos de Ahmadinejad, incluindo reformistas e até mesmo alguns conservadores, dizem que seus veementes discursos antiocidente e seu questionamento do Holocausto isolaram o Irã, que enfrenta o Ocidente por suas ambições nucleares.
Teerã diz que seu trabalho nuclear tem apenas fins pacíficos mas países ocidentais temem que se trata de um programa militar secreto.
Ahmadinejad tem contra-atacado seus oponentes, que incluem o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, acusando-os de tentar enfraquecer o Estado Islâmico por quererem uma política de afrouxamento com o Ocidente.
O presidente, que busca reeleição no pleito de 12 de junho, enfrenta dois candidatos moderados: além de Mousavi, o ex-presidente do Parlamento Mehdi Karoubi e o conservador ex-diretor da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai.
Ahmadinejad assumiu o poder em 2005 com a promessa de divisão mais justa dos recursos do petróleo e retorno à valores revolucionários islâmicos. Neste mesmo ano, ele causou indignação no Ocidente ao dizer que o Estado de Israel deveria ser riscado do mapa.
(Reportagem de Hossein Jaseb e Zahra Hosseinian)
Fonte: Reuters/Brasil Online
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/06/03/ahmadinejad-chama-holocausto-de-grande-fraude-756179478.asp
TEERÃ (Reuters) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chamou o Holocausto de grande fraude nesta quarta-feira, reiterando uma visão que já havia sido denunciada por rivais moderados nas eleições presidenciais deste mês.
De acordo com a televisão estatal Irib, o conservador Ahmadinejad fez as declarações durante discurso contendo seu último ataque verbal a Israel, país não reconhecido pela República Islâmica.
Descrevendo Israel como "o regime mais criminoso na história humana", ele continuou para se referir a "grande fraude do Holocausto".
Os críticos de Ahmadinejad, incluindo reformistas e até mesmo alguns conservadores, dizem que seus veementes discursos antiocidente e seu questionamento do Holocausto isolaram o Irã, que enfrenta o Ocidente por suas ambições nucleares.
Teerã diz que seu trabalho nuclear tem apenas fins pacíficos mas países ocidentais temem que se trata de um programa militar secreto.
Ahmadinejad tem contra-atacado seus oponentes, que incluem o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, acusando-os de tentar enfraquecer o Estado Islâmico por quererem uma política de afrouxamento com o Ocidente.
O presidente, que busca reeleição no pleito de 12 de junho, enfrenta dois candidatos moderados: além de Mousavi, o ex-presidente do Parlamento Mehdi Karoubi e o conservador ex-diretor da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai.
Ahmadinejad assumiu o poder em 2005 com a promessa de divisão mais justa dos recursos do petróleo e retorno à valores revolucionários islâmicos. Neste mesmo ano, ele causou indignação no Ocidente ao dizer que o Estado de Israel deveria ser riscado do mapa.
(Reportagem de Hossein Jaseb e Zahra Hosseinian)
Fonte: Reuters/Brasil Online
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/06/03/ahmadinejad-chama-holocausto-de-grande-fraude-756179478.asp
sexta-feira, 1 de maio de 2009
PL do Holocausto - "Revisionistas"(negadores) na berlinda no Brasil
Em virtude da visita do Presidente(do Irã), que nega o Holocausto(o negacionista com o maior cargo de destaque no mundo), ao Brasil, o Projeto de Lei que criminaliza a negação do Holocausto e genocídios poderá ser votado ainda na próxima semana.
Recado para Ahmadinejad
De Lauro Jardim:
Os líderes dos principais partidos do país (PMDB, PT, PSDB, DEM, PPS, PV) assinaram na quinta-feira passada um requerimento para que seja votado em regime de "urgência urgentíssima" o projeto de Marcelo Itagiba criminalizando aquele que negar o holocausto. É uma espécie de gesto político da Câmara às vésperas da visita oficial do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o celerado que nega o holocausto e prega o extermínio de Israel. Há chance de que o projeto seja votado nos próximos dias, durante a permanência de Ahmadinejad no Brasil.
Fonte: Blog do Noblat/O Globo
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/05/01/recado-para-ahmadinejad-182319.asp
Comentário: acho que os "revis"(Made in Brazil) não irão gostar dessa notícia...
Recado para Ahmadinejad
De Lauro Jardim:
Os líderes dos principais partidos do país (PMDB, PT, PSDB, DEM, PPS, PV) assinaram na quinta-feira passada um requerimento para que seja votado em regime de "urgência urgentíssima" o projeto de Marcelo Itagiba criminalizando aquele que negar o holocausto. É uma espécie de gesto político da Câmara às vésperas da visita oficial do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o celerado que nega o holocausto e prega o extermínio de Israel. Há chance de que o projeto seja votado nos próximos dias, durante a permanência de Ahmadinejad no Brasil.
Fonte: Blog do Noblat/O Globo
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/05/01/recado-para-ahmadinejad-182319.asp
Comentário: acho que os "revis"(Made in Brazil) não irão gostar dessa notícia...
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Joãozinho não gostará desta notícia - Áustria condena negacionista a 5 anos de prisão
Viena, 27 abr (EFE).- Um tribunal de Viena condenou hoje a cinco anos de prisão o austríaco Gerd Honsik, que nega que tenha existido o Holocausto nazista e havia sido detido em agosto de 2007 na Espanha.
O júri considerou de forma unânime que o acusado era culpado do delito de negação do genocídio judeu durante a Segunda Guerra Mundial e de questionar a existência das câmaras de gás, um fato constitutivo de delito na Áustria, informou a rádio pública local "ORF".
O austríaco já havia sido condenado por acusações similares em 1992, mas conseguiu escapar da justiça e se radicar na Espanha, onde o delito pelo qual era perseguido na Áustria não existia.
Após ter sido expedida uma ordem de captura internacional, ele acabou detido em 23 agosto de 2007 na Espanha e extraditado à Áustria.
"É um dos líderes ideológicos da cena neonazista", assegurou o promotor Stefan Apostol.
A Áustria fez parte do III Reich entre 1938-45 e vários líderes nazistas, incluindo o próprio Adolf Hitler, eram austríacos.
Fonte: EFE/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/27/austria+condena+a+5+anos+de+prisao+homem+que+nega+holocausto+5797917.html
Ver também: Joãozinho gostará desta notícia - aumento da extrema-direita em Portugal
O júri considerou de forma unânime que o acusado era culpado do delito de negação do genocídio judeu durante a Segunda Guerra Mundial e de questionar a existência das câmaras de gás, um fato constitutivo de delito na Áustria, informou a rádio pública local "ORF".
O austríaco já havia sido condenado por acusações similares em 1992, mas conseguiu escapar da justiça e se radicar na Espanha, onde o delito pelo qual era perseguido na Áustria não existia.
Após ter sido expedida uma ordem de captura internacional, ele acabou detido em 23 agosto de 2007 na Espanha e extraditado à Áustria.
"É um dos líderes ideológicos da cena neonazista", assegurou o promotor Stefan Apostol.
A Áustria fez parte do III Reich entre 1938-45 e vários líderes nazistas, incluindo o próprio Adolf Hitler, eram austríacos.
Fonte: EFE/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/27/austria+condena+a+5+anos+de+prisao+homem+que+nega+holocausto+5797917.html
Ver também: Joãozinho gostará desta notícia - aumento da extrema-direita em Portugal
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Merkel pressiona Papa sobre questão do Holocausto
Merkel pressiona Papa Bento XVI
A chanceler alemã, Angela Merkel, quebrou o silêncio que geralmente mantém sobre questões religiosas e exigiu ontem ao Papa Bento XVI que esclareça, de uma vez por todas, que o Vaticano não pactua com a negação do Holocausto.
04 Fevereiro 2009
Por:F. J. Gonçalves com agências
A intervenção da chefe de governo acontece enquanto alastram as críticas ao Papa por ter reabilitado quatro bispos excomungados, um dos quais, o britânico Richard Williams, nega que milhões de judeus tenham sido assassinados pela Alemanha nazi.
Filha de um pastor protestante, Merkel explicou o porquê de comentar assuntos da Igreja Católica: "Penso que se trata de uma questão fundamental, que é saber se, graças a uma decisão do Vaticano, alastra a sensação de que o Holocausto pode ser negado." Por isso exigiu ao Papa "que torne claro que não pode ser assim e que deve haver relações positivas com o judaísmo".
Em resposta, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse apenas que sobre a negação do Holocausto a posição do Papa "não podia ser mais clara".
Na semana passada o Conselho Central Judaico alemão cortou relações com a Igreja Católica, e a polémica alastra na própria Igreja.
Na segunda-feira, o cardeal Walter Kasper, responsável pelas relações com os judeus, criticou Bento XVI por não o ter alertado para o perdão aos bispos excomungados. Antes dele, o bispo de Hamburgo, Werner Thissen, considerou que a decisão do Vaticano compromete a confiança na Igreja, e o cardeal Karl Lehman, antigo presidente da Conferência Episcopal alemã, considera o caso uma catástrofe.
Fonte: Correio da Manhã(Portugal)
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/merkel-pressiona-papa-bento-xvi?nPagina=3
A chanceler alemã, Angela Merkel, quebrou o silêncio que geralmente mantém sobre questões religiosas e exigiu ontem ao Papa Bento XVI que esclareça, de uma vez por todas, que o Vaticano não pactua com a negação do Holocausto.
04 Fevereiro 2009
Por:F. J. Gonçalves com agências
A intervenção da chefe de governo acontece enquanto alastram as críticas ao Papa por ter reabilitado quatro bispos excomungados, um dos quais, o britânico Richard Williams, nega que milhões de judeus tenham sido assassinados pela Alemanha nazi.
Filha de um pastor protestante, Merkel explicou o porquê de comentar assuntos da Igreja Católica: "Penso que se trata de uma questão fundamental, que é saber se, graças a uma decisão do Vaticano, alastra a sensação de que o Holocausto pode ser negado." Por isso exigiu ao Papa "que torne claro que não pode ser assim e que deve haver relações positivas com o judaísmo".
Em resposta, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse apenas que sobre a negação do Holocausto a posição do Papa "não podia ser mais clara".
Na semana passada o Conselho Central Judaico alemão cortou relações com a Igreja Católica, e a polémica alastra na própria Igreja.
Na segunda-feira, o cardeal Walter Kasper, responsável pelas relações com os judeus, criticou Bento XVI por não o ter alertado para o perdão aos bispos excomungados. Antes dele, o bispo de Hamburgo, Werner Thissen, considerou que a decisão do Vaticano compromete a confiança na Igreja, e o cardeal Karl Lehman, antigo presidente da Conferência Episcopal alemã, considera o caso uma catástrofe.
Fonte: Correio da Manhã(Portugal)
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/merkel-pressiona-papa-bento-xvi?nPagina=3
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